É hora de refletir
O que sempre sobrou nas campanhas petistas, especialmente nas quatro primeiras eleições à Presidência da República disputadas pelo ex-presidente Lula, está em falta no PSDB: emoção.
Esta foi uma das constatações feitas pelo cientista político Antônio Lavareda durante a apresentação das pesquisas qualitativas e quantitativas apresentadas na última terça-feira à cúpula tucana.
Diante disso, não resta ao partido se não correr atrás do prejuízo e tentar resgatar o idealismo que motivou não só a criação do PSDB, que nasceu de uma dissidência do PMDB que o ex-governador Orestes Quércia havia tomado conta em São Paulo, como também, porque não dizer, do PT.
De lá para cá muita coisa mudou. Dos dois lados. Não há como negar. Algumas mudanças para o bem outras para o mal.
Aliás, está na hora da classe política parar para fazer uma reflexão e perceber que o atual sistema político faliu e está prestes a perder sua representatividade e, consequente, legitimidade.
É preciso prestar atenção nos recados vindos das ruas.
A começar pelos movimentos cada vez mais espontâneos da população civil, organizados com a ajuda das redes sociais _ um fenômeno novo, que deverá ter uma influência crescente na vida da população mundial.
A verdade é que uma parte desta população decidiu ir à luta e mostrar pessoalmente seus pontos de vista e cobrar mudanças.
Por isso, todo cuidado é pouco, especialmente ao entrar em empreitadas como a que se meteu nesta quarta-feira o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para garantir a indicação de sua mãe, a deputada Ana Arraes (PSB-PE), para a vaga de ministro aberta no Tribunal de Contas da União pela aposentadoria de Ubiratan Aguiar.
Campos garantiu a vitória da mãe, mas talvez a um custo bem salgado.
Pegou mal, o governador usar toda sua força política e de aliados influentes como ex-presidente Lula para garantir a eleição da mãe para o TCU.
Além disso, essa vitória esmagadora sobre um antigo aliado, como o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), poderá ter um gosto, no mínimo, amargo.
Ao reforçar a aliança preferencial com Campos, Lula reforça as suspeitas de que o governador de Pernambuco estaria negociando com o PT a a possibilidade de ocupar a vaga de vice na chapa petista, que hoje pertence ao PMDB.
Embora essa seja uma ameaça ainda distante, poderá colocar o governador de Pernambuco, desde já, sob a artilharia de vários partidos da base governista, a começar pelos peemedebistas.
O que sempre sobrou nas campanhas petistas, especialmente nas quatro primeiras eleições à Presidência da República disputadas pelo ex-presidente Lula, está em falta no PSDB: emoção.
Esta foi uma das constatações feitas pelo cientista político Antônio Lavareda durante a apresentação das pesquisas qualitativas e quantitativas apresentadas na última terça-feira à cúpula tucana.
Diante disso, não resta ao partido se não correr atrás do prejuízo e tentar resgatar o idealismo que motivou não só a criação do PSDB, que nasceu de uma dissidência do PMDB que o ex-governador Orestes Quércia havia tomado conta em São Paulo, como também, porque não dizer, do PT.
De lá para cá muita coisa mudou. Dos dois lados. Não há como negar. Algumas mudanças para o bem outras para o mal.
Aliás, está na hora da classe política parar para fazer uma reflexão e perceber que o atual sistema político faliu e está prestes a perder sua representatividade e, consequente, legitimidade.
É preciso prestar atenção nos recados vindos das ruas.
A começar pelos movimentos cada vez mais espontâneos da população civil, organizados com a ajuda das redes sociais _ um fenômeno novo, que deverá ter uma influência crescente na vida da população mundial.
A verdade é que uma parte desta população decidiu ir à luta e mostrar pessoalmente seus pontos de vista e cobrar mudanças.
Por isso, todo cuidado é pouco, especialmente ao entrar em empreitadas como a que se meteu nesta quarta-feira o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para garantir a indicação de sua mãe, a deputada Ana Arraes (PSB-PE), para a vaga de ministro aberta no Tribunal de Contas da União pela aposentadoria de Ubiratan Aguiar.
Campos garantiu a vitória da mãe, mas talvez a um custo bem salgado.
Pegou mal, o governador usar toda sua força política e de aliados influentes como ex-presidente Lula para garantir a eleição da mãe para o TCU.
Além disso, essa vitória esmagadora sobre um antigo aliado, como o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), poderá ter um gosto, no mínimo, amargo.
Ao reforçar a aliança preferencial com Campos, Lula reforça as suspeitas de que o governador de Pernambuco estaria negociando com o PT a a possibilidade de ocupar a vaga de vice na chapa petista, que hoje pertence ao PMDB.
Embora essa seja uma ameaça ainda distante, poderá colocar o governador de Pernambuco, desde já, sob a artilharia de vários partidos da base governista, a começar pelos peemedebistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário