Velhos truques para novas sujeiras
Por que Collor levou Miriam ao ar em 1989? Foram dois os motivos. Mesmo contra a orientação de seus assessores diletos (Beliza Ribeiro e Renan Calheiros à frente da resistência), Collor andava puto com a exploração pelo PT do episódio em que acidentalmente seu pai matou dentro do Senado Federal o senador acreano José Kairala. E motivo dois: o marqueteiro Chico Santa Rita defendeu o uso do vídeo com base em modernas técnicas de manipulação psicológica do adversário. Mais do que tirar votos, o depoimento de Miriam abalou profundamente o candidato Luís Inácio Lula da Silva, que teve um desempenho patético no último debate, muito abaixo da média dos desempenhos que vinha tendo naquela eleição.
Na Folha de São Paulo de hoje, curiosamente véspera de debate (promovido pela mesma Folha em parceria com a RedeTV!), a jornalista Mônica Bergamo se prestou ao papelzinho ordinário de terceirizar a mesmíssima operação feita por Collor em 1989. Uma ex-aluna da esposa do candidato José Serra (PSDB), Mônica Serra, veio a público para dizer que Mônica teria confessado naqueles idos e distantes anos a prática de um aborto. Falso como nota de três, como qualquer foca de redação notaria. Primeiro: pessoas que fazem abortos saem por aí contando pra alunas sobre o ato? A troco de quê? Ainda mais com o marido já tendo uma sólida e brilhante carreira política.
O objetivo parece ser o mesmo. Desestabilizar Serra. Que se cair no truque, parte pra cima de uma inocente Dilma, que dirá nada ter a ver com a tal matéria e ainda explorará juntamente com os braços do petismo na imprensa, o ataque destemperado do candidato da oposição.
Truque sujo, nojento, podre, velho. Para mais uma nova sujeira petralha.
Não sei o que Serra deveria fazer. A minha primeira opção seria não comparecer ao debate enviando carta explicando a atitude pela matéria nojenta do jornal, que deve ser acionado judicialmente. A segunda seria tentar manter a serenidade, o que considero quase impossível com um ataque tão baixo quanto este a esposa do candidato.
Oremos para que o truque baixo petralha não funcione. Mas mais uma vez fica claro: esta gente não tem absolutamente nenhum limite.
Eduardo Bisotto
Por que Collor levou Miriam ao ar em 1989? Foram dois os motivos. Mesmo contra a orientação de seus assessores diletos (Beliza Ribeiro e Renan Calheiros à frente da resistência), Collor andava puto com a exploração pelo PT do episódio em que acidentalmente seu pai matou dentro do Senado Federal o senador acreano José Kairala. E motivo dois: o marqueteiro Chico Santa Rita defendeu o uso do vídeo com base em modernas técnicas de manipulação psicológica do adversário. Mais do que tirar votos, o depoimento de Miriam abalou profundamente o candidato Luís Inácio Lula da Silva, que teve um desempenho patético no último debate, muito abaixo da média dos desempenhos que vinha tendo naquela eleição.
Na Folha de São Paulo de hoje, curiosamente véspera de debate (promovido pela mesma Folha em parceria com a RedeTV!), a jornalista Mônica Bergamo se prestou ao papelzinho ordinário de terceirizar a mesmíssima operação feita por Collor em 1989. Uma ex-aluna da esposa do candidato José Serra (PSDB), Mônica Serra, veio a público para dizer que Mônica teria confessado naqueles idos e distantes anos a prática de um aborto. Falso como nota de três, como qualquer foca de redação notaria. Primeiro: pessoas que fazem abortos saem por aí contando pra alunas sobre o ato? A troco de quê? Ainda mais com o marido já tendo uma sólida e brilhante carreira política.
O objetivo parece ser o mesmo. Desestabilizar Serra. Que se cair no truque, parte pra cima de uma inocente Dilma, que dirá nada ter a ver com a tal matéria e ainda explorará juntamente com os braços do petismo na imprensa, o ataque destemperado do candidato da oposição.
Truque sujo, nojento, podre, velho. Para mais uma nova sujeira petralha.
Não sei o que Serra deveria fazer. A minha primeira opção seria não comparecer ao debate enviando carta explicando a atitude pela matéria nojenta do jornal, que deve ser acionado judicialmente. A segunda seria tentar manter a serenidade, o que considero quase impossível com um ataque tão baixo quanto este a esposa do candidato.
Oremos para que o truque baixo petralha não funcione. Mas mais uma vez fica claro: esta gente não tem absolutamente nenhum limite.
Eduardo Bisotto
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