Carbono 14: Entrou aqui, virou História:
"Pena de morte: o último que foi para forca
No dia 6 de abr. de 2008 a Folha de S. Paulo divulgou uma pesquisa sobre a adoção da pena de morte no Brasil. 47% dos entrevistados manifestaram-se favoráveis à pena de morte e 46% contrários a ela. Há um ano os números eram: 55% a favor e 40% contra. A conclusão é que a opinião das pessoas sobre este tema é condicionada a eventos com crimes extremamente violentos que causam grande impacto e indignação (como a morte do menino João Hélio no ano passado). Então, se a pesquisa fosse feita depois caso da morte de Isabella o resultado seria outro. Um crime bárbaro faz com que as pessoas exijam punição extrema e exemplar. Os críticos desta realidade afirmam que a pena de morte só é discutida quando a classe média-alta é cruelmente vitimada. Diariamente, nas periferias das grandes cidades jovens e adolescentes pobres são brutalmente executados e isso não comove e nem gera indignação em ninguém. São lembrados apenas nas estatísticas.
A pena de morte vigorou no Brasil até o Império e foi banida com a primeira constituição republicana de 1891. Um dos últimos enforcamentos ocorreu em 7 de mar. de 1855, quando Motta Coqueiro - fazendeiro de Macabu - recebeu a pena capital. Seu crime: ser mandante do cruel assassinato de Francisco Benedito, camponês que vivia em suas terras, sua esposa e seus cinco filhos. Três assassinos invadiram a casa de Benedito à noite e mataram as 7 pessoas a facadas. Depois, atearam fogo. O crime chocou toda a região. A população em seguidas manifestações exigia o enforcamento do acusado, pressionando a Justiça. Motta Coqueiro depois de um m"
sábado, 10 de maio de 2008
Pena de morte
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