"Ninguém entende até onde Chávez quer chegar com sua beligerância verbal, com seu projeto continuísta e com seu armamento. Na visão do Planalto e do Itamaraty, ele apenas quer demonstrar força e poder, até para se defender da ganância dos EUA. Mas na visão de setores militares e de inteligência do Brasil, Chávez pretende dominar o continente e enfrentar os EUA. Se for assim, o que o Brasil deverá fazer?
Se o Planalto e o Itamaraty estão sempre passando panos quentes e minimizando a questão, é bom pelo menos raciocinar com cenários, desde o melhor até o pior. Para não ser pego de surpresa depois, num continente manipulado por Chávez e em chamas."
Eliane Cantanhêde é colunista da Folha.
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