Cornelius Castoriadis
(1922 - 1997)
Filósofo, crítico social e psicanalista grego naturalizado francês nascido em Atenas, considerado um dos intelectuais mais capazes e criativos da segunda metade do século XX. Filiou-se (1942) ao partido trotskista, conjunto dos métodos políticos, econômicos e sociais defendidos por Lev Davidovitch Bronstein (1879-1940), dito Trotski, dirigido por Spiro Stinas e, depois da guerra, mudou-se para Paris (1945), integrando-se ao PCI de Claude Lefort. Depois de fundar o grupo esquerdista Socialismo ou Barbárie (1948) rompeu com o PCI francês e fundou (1949) e dirigiu a revista do grupo (1949-1965), que se transformou num espaço de reflexão sobre o autoritarismo para a esquerda. Destacou-se pelo estudo das formas autoritárias do Estado e por uma análise crítica do regime burocrático vigente durante a maior parte do século na ex-União Soviética. Trabalhou como economista para a OECD (1960-1970) e tornou-se psicanalista prático (1974) e diretor de estudos da Ecole des Hautes Etudes en Sociales Sciences (1979). Sua obra maior foi L'institution imaginaire de la société (1975-1989) com sucessivas edições revisadas e ampliadas, mas também destacaram-se Les carrefours du labyrinthe (1978-1997), obra em 5 volumes sucessivos, Capitalisme moderne et révolution (1979), De l'écologie à l'autonomie (1981), entre outros, além de muitos artigos publicados. Em vida uma de suas idéias básicas foi a da autogestão, e morreu de problemas cardíacos, na França.
(1922 - 1997)
Filósofo, crítico social e psicanalista grego naturalizado francês nascido em Atenas, considerado um dos intelectuais mais capazes e criativos da segunda metade do século XX. Filiou-se (1942) ao partido trotskista, conjunto dos métodos políticos, econômicos e sociais defendidos por Lev Davidovitch Bronstein (1879-1940), dito Trotski, dirigido por Spiro Stinas e, depois da guerra, mudou-se para Paris (1945), integrando-se ao PCI de Claude Lefort. Depois de fundar o grupo esquerdista Socialismo ou Barbárie (1948) rompeu com o PCI francês e fundou (1949) e dirigiu a revista do grupo (1949-1965), que se transformou num espaço de reflexão sobre o autoritarismo para a esquerda. Destacou-se pelo estudo das formas autoritárias do Estado e por uma análise crítica do regime burocrático vigente durante a maior parte do século na ex-União Soviética. Trabalhou como economista para a OECD (1960-1970) e tornou-se psicanalista prático (1974) e diretor de estudos da Ecole des Hautes Etudes en Sociales Sciences (1979). Sua obra maior foi L'institution imaginaire de la société (1975-1989) com sucessivas edições revisadas e ampliadas, mas também destacaram-se Les carrefours du labyrinthe (1978-1997), obra em 5 volumes sucessivos, Capitalisme moderne et révolution (1979), De l'écologie à l'autonomie (1981), entre outros, além de muitos artigos publicados. Em vida uma de suas idéias básicas foi a da autogestão, e morreu de problemas cardíacos, na França.
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