Lupi na linha de tiro: agonia por quantos dias?
Balaio do Kotscho
Nos gabinetes de Brasília, nas arquibancadas do futebol de domingo, nos pontos de ônibus, nas feiras e nas filas dos cinemas, todo mundo já sabia: o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é o próximo da lista. É verdade que alguns tomaram a sua frente entre os seis caídos até agora no governo de Dilma Rousseff, mas parece que chegou a sua vez.
Se não era novidade para ninguém, nem para o governo, a lista de "malfeitos" da turma de Lupi nos contratos de convênios do Ministério do Trabalho com as ONGs, há tempos sendo investigados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a grande surpresa não é ele cair, mas se segurar por tanto tempo na cadeira.
Por que é preciso esperar pela denúncia da semana na revista "Veja" para recomeçar o ritual de fritura de sempre, que a gente já sabe como acaba? Por que o próprio governo já não afastou antes o ministro do Trabalho, contestado pelo seu próprio partido, o PDT, e pelas centrais sindicais?
"A gente fez um alerta de que era preciso cuidado porque não era possível continuar com essa política de convênios", revelou à "Folha" o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, hoje o principal articulador político do governo.
Segundo Carvalho, a advertência foi feita há três meses, mas Carlos Lupi se limitou a demitir seu chefe de gabinete, Marcelo Panella, também tesoureiro do PDT.
No sábado, quando circulou a edição de "Veja" com a denúncia de que o Ministério do Trabalho estava cobrando propina de ONGs, Lupi demitiu o coordenador-geral de qualificação, Anderson Alexadre dos Santos.
Como aconteceu nos outros casos, primeiro o ministro afasta assessores, depois abre "rigorosos inquéritos" e, por fim, entrega sua carta de demissão.
Balaio do Kotscho
Nos gabinetes de Brasília, nas arquibancadas do futebol de domingo, nos pontos de ônibus, nas feiras e nas filas dos cinemas, todo mundo já sabia: o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é o próximo da lista. É verdade que alguns tomaram a sua frente entre os seis caídos até agora no governo de Dilma Rousseff, mas parece que chegou a sua vez.
Se não era novidade para ninguém, nem para o governo, a lista de "malfeitos" da turma de Lupi nos contratos de convênios do Ministério do Trabalho com as ONGs, há tempos sendo investigados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a grande surpresa não é ele cair, mas se segurar por tanto tempo na cadeira.
Por que é preciso esperar pela denúncia da semana na revista "Veja" para recomeçar o ritual de fritura de sempre, que a gente já sabe como acaba? Por que o próprio governo já não afastou antes o ministro do Trabalho, contestado pelo seu próprio partido, o PDT, e pelas centrais sindicais?
"A gente fez um alerta de que era preciso cuidado porque não era possível continuar com essa política de convênios", revelou à "Folha" o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, hoje o principal articulador político do governo.
Segundo Carvalho, a advertência foi feita há três meses, mas Carlos Lupi se limitou a demitir seu chefe de gabinete, Marcelo Panella, também tesoureiro do PDT.
No sábado, quando circulou a edição de "Veja" com a denúncia de que o Ministério do Trabalho estava cobrando propina de ONGs, Lupi demitiu o coordenador-geral de qualificação, Anderson Alexadre dos Santos.
Como aconteceu nos outros casos, primeiro o ministro afasta assessores, depois abre "rigorosos inquéritos" e, por fim, entrega sua carta de demissão.
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