Michel Temer e LHS trabalham para levar Raimundo Colombo para o PMDB
Vice-presidente da República e senador, em lados rivais na eleição, trabalham pela filiação do governador catarinense
Natália Viana natalia.viana@diario.com.br
Em lados opostos na eleição presidencial, o vice-presidente da República Michel Temer e o senador Luiz Henrique da Silveira trabalham por um projeto comum: trazer o governador Raimundo Colombo (DEM) para as fileiras do PMDB.
O namoro de Colombo com o PMDB não é recente. Desde sua eleição para o Senado, em 2006, o governador não economiza elogios ao partido e à sua militância. O assunto teria sido retomado durante a campanha do ano passado e acabou ganhando força com a situação interna do DEM, em crise depois da terceira derrota eleitoral consecutiva para o grupo comandado por petistas.
Para algumas lideranças demistas, o partido está rumando para a extinção, já que, mesmo crescendo em Santa Catarina, definha no restante do país. Temer confirmou as negociações à colunista do Grupo RBS em Brasília, Carolina Bahia.
As conversas, antes mantidas nos bastidores, vieram à tona com as especulações de que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), estaria de malas prontas para o PMDB. Kassab levaria junto parte dos deputados estaduais e herdaria o espólio político deixado pelo ex-governador paulista Orestes Quércia, que morreu no final do ano passado.
O prefeito não se manifesta sobre o assunto. Segundo assessores, ao ser questionado sobre a mudança de partido, ele tem dito que sua prioridade é a administração da capital paulista e que uma definição só será tomada depois da convenção.
Colombo adota o mesmo discurso, afirmando que toda sua atenção está voltada para o governo. Mas, na terça-feira, o catarinense esteve em Brasília em um almoço oferecido por LHS e, à noite, teve uma longa conversa reservada com Kassab. O governador vem repetindo que não tem motivos para deixar o DEM, embora admita que o partido enfrenta desgastes internos.
— Não estou me dedicando muito a esta questão política, há outras pessoas envolvidas neste processo — afirmou Colombo durante sua visita à Assembleia, na quarta-feira.
Segundo o deputado federal Paulo Bornhausen (DEM), o futuro do partido vem sendo discutido por um grupo que reúne lideranças como o ex-senador Marco Maciel, o senador Agripino Maia, o ex-deputado federal Indio da Costa e até o ex-governador José Serra (PSDB).
Bornhausen confirma que existe uma pressão interna do partido, mas que todo o processo deve ser feito com cautela e que nenhuma hipótese pode ser descartada, nem mesmo a permanência de todos na sigla. Para o deputado, o divisor de águas será a convenção nacional demista, marcada para15 de março.
Vice-presidente da República e senador, em lados rivais na eleição, trabalham pela filiação do governador catarinense
Natália Viana natalia.viana@diario.com.br
Em lados opostos na eleição presidencial, o vice-presidente da República Michel Temer e o senador Luiz Henrique da Silveira trabalham por um projeto comum: trazer o governador Raimundo Colombo (DEM) para as fileiras do PMDB.
O namoro de Colombo com o PMDB não é recente. Desde sua eleição para o Senado, em 2006, o governador não economiza elogios ao partido e à sua militância. O assunto teria sido retomado durante a campanha do ano passado e acabou ganhando força com a situação interna do DEM, em crise depois da terceira derrota eleitoral consecutiva para o grupo comandado por petistas.
Para algumas lideranças demistas, o partido está rumando para a extinção, já que, mesmo crescendo em Santa Catarina, definha no restante do país. Temer confirmou as negociações à colunista do Grupo RBS em Brasília, Carolina Bahia.
As conversas, antes mantidas nos bastidores, vieram à tona com as especulações de que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), estaria de malas prontas para o PMDB. Kassab levaria junto parte dos deputados estaduais e herdaria o espólio político deixado pelo ex-governador paulista Orestes Quércia, que morreu no final do ano passado.
O prefeito não se manifesta sobre o assunto. Segundo assessores, ao ser questionado sobre a mudança de partido, ele tem dito que sua prioridade é a administração da capital paulista e que uma definição só será tomada depois da convenção.
Colombo adota o mesmo discurso, afirmando que toda sua atenção está voltada para o governo. Mas, na terça-feira, o catarinense esteve em Brasília em um almoço oferecido por LHS e, à noite, teve uma longa conversa reservada com Kassab. O governador vem repetindo que não tem motivos para deixar o DEM, embora admita que o partido enfrenta desgastes internos.
— Não estou me dedicando muito a esta questão política, há outras pessoas envolvidas neste processo — afirmou Colombo durante sua visita à Assembleia, na quarta-feira.
Segundo o deputado federal Paulo Bornhausen (DEM), o futuro do partido vem sendo discutido por um grupo que reúne lideranças como o ex-senador Marco Maciel, o senador Agripino Maia, o ex-deputado federal Indio da Costa e até o ex-governador José Serra (PSDB).
Bornhausen confirma que existe uma pressão interna do partido, mas que todo o processo deve ser feito com cautela e que nenhuma hipótese pode ser descartada, nem mesmo a permanência de todos na sigla. Para o deputado, o divisor de águas será a convenção nacional demista, marcada para15 de março.
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