sábado, 22 de julho de 2006
O caldo é mais embaixo!
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Data de Inauguração
A obra ainda não começou mas a data de inaguração do novo Paulo Schieffler já está marcada é primeiro de abril de 2007
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Reunião do secretário regional, Valdir Cobalchini, com pais e professores da Escola Estadual Paulo Schieffler em Caçador, resultou na decisão em demolir o atual prédio da instituição e construir uma nova escola no mesmo local
Caçador
Data Publicação: 20/12/2005 15:47:38
- TODO MUNDO LEMBRA DA REUNIÃO NA ESCOLA E DAS NOTÍCIAS ATÉ AGORA NÃO SE SABE NADA, POR ENQUANTO É MAIS UM PROMESSA.
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domingo, 16 de julho de 2006
Entrevista
Edição 1963 . 5 de julho de 2006
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sábado, 15 de julho de 2006
Entrevista
Tucanos e petistas preparam-se para o confronto nas urnas com planos de fazer da campanha deste ano um festival de retrospectivas. Enquanto o presidente Luiz Inácio da Silva se vale de um emaranhado de números para provar que os quatro anos do PT superaram os oito anos de Fernando Henrique, a oposição prepara um resumo dos piores momentos do escândalo que atingiu o governo.
Sem aprofundar o debate político, PSDB e PT continuam com uma inimizade que, na avaliação da cientista política Maria Lúcia Werneck Vianna, não passa de um artifício para marcar terreno nos latifúndios eleitorais.
Maria Lúcia observa que os partidos “primos” têm de se agarrar às críticas do comportamento ético-político dos integrantes de cada sigla, porque, na apresentação de propostas, não apresentam diferenças.
O mensalão seria o único ponto vulnerável a ser explorado pelo PSDB. Como o presidente Lula herdou de FH o programa de governo, os tucanos correm o risco de bradar olhando para um espelho. (Josie Jerônimo)
Admitir a estratégia de ataque mostra que o PSDB e o PT não têm projetos a serem confrontados. O PSDB não tem proposta alternativa a Luiz Inácio Lula da Silva porque o presidente deu continuidade ao governo Fernando Henrique Cardoso. Bater é a estratégia mais racional que o PSDB tem agora. Apresentar projeto alternativo ao PT é renegar o PSDB de FH.
Em parte porque Lula não esgotou a capacidade de sedução em relação a alguns segmentos do eleitorado. Por outro lado, a alternativa da oposição não encanta. Mas por que não escolheram candidato melhor? Ou não existia outro nome, ou podem ter escolhido o Geraldo Alckmin só para fazer figuração. Podem ter adiado o projeto de governo. Alguns líderes do PSDB se beneficiam com a reeleição de Lula, como o governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
Os tucanos não podem descartar a presença de um presidente eleito para dois mandatos. Mas Fernando Henrique atrapalha um pouco. Menos pelo fato de ter sido presidente do que por ser vaidoso. O ex-presidente é muito autocentrado, passa por cima dos outros, é cheio de si. Os estrategistas da campanha não querem isso.
A atitude do presidente em desafiar o TSE ao conceder aumento a 1,5 milhão servidores revela fragilidade do Judiciário?
O presidente não está desafiando à toa. Não poderia perder uma base eleitoral forte que é o funcionalismo, adiando o aumento. Mas Lula está jogando um pouco com as interpretações dúbias do tribunal. O Judiciário está fraco, dividido, não tem clareza a respeito das regras. O presidente pode estar apostando nisso. É um confronto que não tende a se alargar. Ou o Judiciário recua, ou Lula recua. Não é interessante entrar em confronto com o TSE às vésperas da eleição e a Justiça não quer mostrar fragilidade.
É inevitável. O estatuto da reeleição tem a idéia de permitir que o governo se prolongue. Esse instituto pressupõe que o candidato vai mobilizar o governo. Mecanismos de controle podem ser criados. Não poder inaugurar obras é uma regra. Então, o presidente vai vistoriar, o que dizer? Sendo presidente, não pode deixar de vistoriar obras. Precisaríamos de uma regra dizendo que é preciso licenciar-se do cargo. Mas isso contraria a característica da reeleição que é o prolongamento do governo.
Não vejo nenhuma diferença substantiva. Olhando os dois partidos na origem, são legendas ditas da socialdemocracia domesticada. Até mesmo os dois candidatos. A única diferença é a trajetória pessoal de cada um. Enquanto Alckmin frisa a profissão de médico, dizendo subliminarmente que o Lula não é coisa nenhuma, o presidente quer se diferenciar pelo social.
Não. O PT começa como um partido antipolítica. Constituía-se muito mais para negar os canais tradicionais da política. Participou da Assembléia Constituinte e não assinou a Constituição. Quando chegou ao poder, demonstrou que nunca teve projeto e incorporou o partido primo, o PSDB.
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Maria Lúcia Werneck Vianna é professora da Pós-Graduação de Ciência Política da UFRJ e Diretora de Graduação do Instituto de Economia – IE/UFRJ.
Fonte: Jornal do Brasil, 2 jul. 2006.
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Conheça um pouquinho da Senadora Heloísa Helena
A senadora do PSOL, Heloísa Helena, participou da seção "De visual novo" de CLAUDIA e concedeu uma entrevista à editora Patrícia Zaidan. Na conversa descontraída, ela reviveu episódios da vida e revelou o que pensa sobre casamento, vaidade, mulheres na política e outros temas. Leia as opiniões da senadora e relembre frases marcantes que ela disse nos principais momentos da carreira.
Frases da senadora (que têm a cara dela)
"A frase não é minha, cito porque é ótima e verdadeira:
"O poder não corrompe, mas revela o caráter das pessoas."(Janeiro 2006)
"Foi estranhíssimo para mim ser expulsa. Trata-se do primeiro caso de expulsão por fidelidade partidária." (Dezembro de 2003)
"Aquilo tomou um porre de uísque com o Delúbio na festa em que eles fizeram para comemorar a minha expulsão do PT e depois vem querer dar uma de amiga. Odeio gente falsa, cínica."(Sobre a senadora petista, Ideli Salvatti, em julho de 2005)
"Só tenho paciência para agüentar briga de criança com menos de 35 anos."(Sobre o embate entre os senadores Antônio Carlos Magalhães, o ACM, e Jader Barbalho. Outubro de 2000)
"Luiz Estevão não faz o meu tipo. Homem riquinho e ordinário eu vomito em cima."(Em resposta a ACM que espalhou que ela havia votado contra a cassação do senador Luiz Estevão por ter um caso com ele. Maio de 2001)
"É conversa de vadios em mesa de bar."(Referindo-se aos inimigos que disseram que ela protegera Luiz Estevão para honrar um acordo político com o senador Renan Calheiros. Maio de 2001)
"ACM sofre da síndrome de capitão-do-mato. Acha que pode arrastar as pessoas pela orelha como se fossem escravos. Comigo isso não funciona."(Junho de 2001)
"Prefiro ganhar inimigos pela franqueza do que conquistar amigos pela hipocrisia e pelos subterfúgios."(Junho de 2001)
"Tratei os boatos sobre mim como comportamento de homenzinhos desqualificados, sem coragem de fazer o debate franco na presença dos envolvidos."(Junho 2001)
"Sou agressiva e intolerante em alguns momentos, mas foi assim que cheguei aonde cheguei."(Julho de 2001)
"Os homens são muito bobos. Nós, mulheres, enxergamos uma celulite a quilômetros de distância. Eles são ludibriados com uma boa meia fina."(Dezembro de 2001)
"Isto aqui serve para cortar o pescoço de homem fofoqueiro, que não trabalha e vive falando da vida dos outros."(Empunhando um abridor de cartas em forma de espada ao então candidato à Presidência, José Serra, depois de saber que o tucano falara mal dela para FHC. Abril de 2002)
"Soube que o Serra disse que os homens do Congresso ficam intimidados quando eu falo, porque todos querem me namorar. Fiquei muito brava, com vontade de cortar a língua dele."(Explicando a fúria contra Serra. Abril de 2002)
"Em Alagoas, o PL é representado por colloridos, moleques de usineiros e indiciados na CPI do Narcotráfico."(Recusando-se a apoiar a aliança do PT com o PL, partido do então candidato a vice-presidente na chapa de Lula. Julho de 2002)
"A democracia sem justiça social não é democracia. É uma porcaria, uma farsa."(Agosto de 2002)
"Botar a bruxa na fogueira atenua as tensões internas do partido."(Dizendo-se bode expiatório na crise do governo com os radicais do PT, fevereiro de 2003)
"O camarada Jesus Cristo dizia: ou quente ou frio, o morno se vomita."(Prometendo um embate entre radicais e moderados do PT, em abril de 2003)
"Estou cansada de saber: o que ocorre é um vergonhoso balcão de negócios sujos, em que eles encham a pança de cargos, riqueza e poder."(Sobre os arranjos que o governo Lula teria feito para garantir a aprovação do relatório da reforma da Previdência Social. Agosto de 2003)
"Não somos a senzala do Planalto."(Reagindo à ameaça de expulsão do PT, em maio de 2003)
"Não posso aceitar que alguns delinqüentes da política nacional sejam aceitos no partido para garantir a base parlamentar, enquanto somos expulsos."(Prometendo lutar na comissão de ética do partido contra a sua expulsão. Maio de 2003)
"A reforma da Previdência só é aplaudida pelos gigolôs do FMI."(Junho de 2003)
"Me sinto supersenadora do PT. Não quero ser expulsa. Agora, o silêncio não dá bons frutos."(Julho de 2003)
"Olhe, eu só sou de briga lá. Aqui sou ternura."(Para um garçom que disse ser fã da fúria que ela encarna no Congresso)
"Grito mesmo, só assim para ser respeitada." (Agosto de 2005)
"Não compartilho da concepção preconceituosa e nojentinha que diz que o Lula é despreparado. Não tem nada a ver. Ele é competente. Só que mudou de lado, traiu."(Agosto de 2005)
"Eu não seria capaz, não. Eu sou capaz! Se tocar em um filho meu, pode ser senador, presidente da República, eu viro uma onça."(Novembro de 2005)
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domingo, 9 de julho de 2006
Colhendo o que plantou
Para reverter rejeição, governo anunciou redução de tarifas telefônicas e vai rever MP dos Domésticos
Marcelo de Moraes
Apontado como um dos fatores decisivos para a derrota do PT em capitais importantes, como São Paulo e Porto Alegre, nas eleições municipais de 2004, o fantasma da perda do voto da classe média volta a assombrar a campanha petista.
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sábado, 8 de julho de 2006
A reposição das aulas começaram a da vergonha ainda está longe
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Pergunta que não quer calar!
Quando vão iniciar as obras do Paulo Schieffler?
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quinta-feira, 6 de julho de 2006
Ficou excelente a frente do novo Paulo Schieffler!
TODO MUNDO LEMBRA DA REUNIÃO NA ESCOLA E DAS NOTÍCIAS ATÉ AGORA NÃO SE SABE NADA, POR ENQUANTO É MAIS UM PROMESSA, HAJA PACIÊNCIA!
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segunda-feira, 3 de julho de 2006
Artigo
Marco Antônio Tavares Coelho - Maio 2006
Nesta antevéspera das eleições de outubro, os brasileiros que batalham por mudanças em favor da maioria de nosso povo estão diante de um quadro eleitoral inaceitável. Isto porque os grandes partidos - PT, PSDB e PFL -, com a possibilidade virtual de serem vitoriosos no pleito, de forma algum merecem o voto dos eleitores.
Desde o fim da ditadura a questão primordial para o país, além do vital interesse em consolidar e aperfeiçoar o regime democrático, reside na necessidade de superar uma política econômica que privilegia a minoria que se enriquece a cada momento, em detrimento da imensa maioria, à qual apenas chegam os restos do banquete do “progresso” nacional.
Face a essa questão básica como se colocam esses grandes partidos políticos? De um lado, temos o PT, uma agremiação que sempre alardeava seu empenho em modificar a realidade nacional. Todavia, ao assumir o governo federal, limitou-se a distribuir migalhas para os mais pobres, enquanto beneficia sobretudo as empresas financeiras, nacionais e estrangeiras, e os que vivem de rendas no Brasil. Ademais, implantou um sistema colossal de corrupção nos órgãos públicos, conforme assinalou o procurador-geral da República, além de não enfrentar o gravíssimo problema da segurança pública.
O PSDB e o PFL, que se apresentam como oposição a Lula e ao PT, sequer acenam como uma alteração essencial nos destinos do Brasil. Ao lado disso, a cúpula do PSDB curvou-se diante da exigência de Geraldo Alckmin de ser o candidato da “oposição”, quando o setor mais esclarecido dessa corrente pleiteava que José Serra fosse o porta-bandeira de novos tempos para o Brasil. Assim, sem realizar qualquer consulta a seus partidários, lançaram um candidato divorciado das causas populares e que carrega nas costas o fardo de ser um dos responsáveis pela crise na segurança pública em São Paulo, mesmo porque colocou à frente desse desafio uma personalidade conhecida pelo seu vezo arbitrário e seu empenho em desrespeitar os direitos humanos.
Por que estamos, até agora, diante de uma disputa eleitoral em que não se vislumbra a possibilidade de um avanço na causa democrática e progressista? Não existem outras agremiações disputando as eleições? Sim, e penso que elas poderão ter um papel significativo em outubro, como mostraremos mais adiante.
Nas próximas eleições pode-se dar um passo efetivo para corrigir erros calamitosos que vêm sendo cometidos pelos governantes desde a derrocada do regime militar. Entretanto, as normas que regem esse pleito criaram enormes dificuldades para uma ação positiva da cidadania. Entre elas, destaca-se o fato de que, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, foram proibidas alianças entre forças políticas que em diversos estados desejam marchar unidas para eleger bons candidatos, independente de sua ligação com essa ou aquela sigla partidária.
Ao mesmo tempo, vão usar as votações em outubro a fim de introduzir barreiras aos pequenos partidos, porque querem acabar com a possibilidade de a população criar e manter livremente agremiações que expressem seus anseios. Em outras palavras, pretendem montar uma oligarquia reacionária, com camarilhas que até podem se revezar no poder, a fim de manter intocáveis os grupos que dominam o Brasil.
Mas podemos e devemos reagir contra isso. Temos nas mãos uma arma contra esse conluio a fim de iniciarmos uma mudança substancial na realidade política. Essa arma é o apoio a um movimento que vem surgindo em diversos setores da população, que conflui para a seguinte atitude: repúdio das candidaturas de Lula e Alckmin, votando em qualquer candidato dos outros partidos ou manifestando esse protesto pelo voto em branco ou pelo voto nulo.
Enfim, devemos aplicar um choque cívico nas cúpulas dos grandes partidos políticos. Esse é o caminho que devemos trilhar, aqui e agora, para que o Congresso Nacional, a ser eleito em outubro, não seja surdo e mudo diante de um clamor popular que exprima a vontade irrefreável da cidadania.
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Marco Antônio Tavares Coelho é jornalista e foi deputado federal, cassado em 1964. Escreveu, entre outros, Herança de um sonho. As memórias de um comunista (2000), O Rio das Velhas - memória e desafios (2002) e Os descaminhos do São Francisco (2005). Este texto também foi publicado em La Insignia.
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Artigo
Alberto Aggio - Julho 2006
A perspectiva de esperanças do início do governo Lula não é a mesma que o finaliza. Por todos os fatos e desdobramentos, e apesar do bom desempenho da economia e de sua posição de liderança nas pesquisas, uma possível vitória nas próximas eleições talvez se configure como mais problemática ou mesmo temerária do que a primeira.
É um consenso básico entre os analistas a avaliação de que o governo Lula é parte constituinte do novo ciclo político que se abriu com o governo Collor e teve continuidade nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso. Lula não alterou a reorientação mais geral que se estabeleceu desde então: da centralidade do papel do Estado no processo do desenvolvimento para a liberalização quase integral da dimensão econômica. Com Lula, a economia não sofreria quaisquer constrangimentos vindos de outras dimensões da vida social. Essa identidade na política se explica em função das origens similares entre PT e PSDB. Como afirma Luiz Werneck Vianna, “a linguagem comum dos dois grandes partidos que surgem em São Paulo a partir da redemocratização do país é a da sociedade civil. Para o primeiro, dominada pela gramática do social, e pela do mercado, a do segundo”. Por essa razão, segundo o mesmo estudioso, PT e PSDB sempre foram partidos que procuraram afirmar suas identidades na critica à história da modernização brasileira, cujo eixo de referência e valores se assentavam na idéia de “Nação, da precedência do público sobre o privado e de uma concepção do Estado como lugar da representação da comunidade nacional”(Esquerda brasileira e tradição republicana. Rio de Janeiro: Revan, 2006, p. 9).
Essa identidade não era tão evidente a olhos desatentos. Mesmo porque o PT não apenas guardava (e ainda guarda) dentro de si os setores mais radicalizados do velho e do novo revolucionarismo latino-americanista, como havia sido um dos maiores críticos do programa de privatizações empreendido nos governos FHC. Expressão vital do “liberalismo dos de baixo” no Brasil da transição democrática, o PT fez o seu caminho não pelas torrentes do discurso ideológico, mas sim pela extraordinária sagacidade em se projetar como ganhador de eleições. A retórica e a política do custo/benefício orientaram o caminho da conquista dos poderes da República até se alcançar a vitória maior.
Na reta final da campanha de 2002, pragmatismo, senso de poder e controle partidário orientaram a decisão do PT pela continuidade da política macroeconômica do governo anterior. Estaria selada aí a aliança com os setores do grande capital nacional e internacional, o que garantiria condições de governabilidade não apenas para o início do governo como para a sua continuidade. Tais condições não seriam abaladas em momento algum, nem mesmo na crise que viria se abater sobre o governo em função das denúncias de corrupção.
O comportamento dúbio e vacilante da oposição explica-se, uma vez que PSDB e PFL, principalmente, não poderiam contestar integralmente o governo Lula em razão de uma identidade programática explícita. Por outro lado, a opção do PT em governar a partir dessa “aliança surda” – que lhe garantia o apoio das elites econômicas – e da compra de parlamentares no Congresso – que lhe mantinha a diferenciação operativa em relação ao PSDB, principalmente – não lhe pareceu um risco fatal em nenhum momento, já que o essencial não poderia ser quebrado a não ser em circunstâncias dramáticas.
Nesse contexto, o governo Lula não é senão o governo de um partido de esquerda envolto num paradoxo sem fim. É o governo de uma esquerda que vendeu sua alma e não pode olhar nem para trás nem para si mesma. Sua opção política ao buscar governabilidade e consolidar-se no poder foi letal para a relação entre esquerda e democracia. Mas pode-se suspeitar que o estrago tenha sido maior. Essa opção atingiu os frágeis alicerces da fidelidade do povo brasileiro às instituições democráticas construídas com tanto sacrifício depois da ditadura: roubar para se manter no poder é estilhaçar por inteiro as instituições da República e trabalhar contra a possibilidade de a cultura política brasileira se conjugar em definitivo com a democracia.
Em meio à aguda crise que viveu o governo Lula, um dos seus mais importantes intelectuais/dirigentes, o atual ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, havia afirmado que, naquele momento, “não via muita razão em alguém votar no PT”, tais eram as evidências de corrupção no até então maior partido de esquerda do Ocidente. Na oportunidade, Tarso Genro chegou a defender uma “refundação do PT” e teria sido afastado da presidência interina do partido, entre outras coisas, por essa postura.
Agora, com Lula à frente das pesquisas de intenção de voto e sem realizar o tal processo de refundação (o que foi feito não passou de um “ajuste burocrático”), o PT parece avançar em direção à estabilização da cultura política de escolha racional, que tão bem lhe serviu em sua ascensão, para estabelecer novas alianças e apoios à reeleição do presidente Lula, entre eles o do luminar ex-ministro e deputado Delfim Netto (PMDB), com sua estratégia de “déficit nominal zero” como condição para a retomada do crescimento econômico. Quem poderia imaginar uma “ampliação” das alianças petistas a esse nível!
Parece claro assim que Lula e o PT conseguiram emergir da crise de forma mais racional e pragmática do que antes. A aliança político-social montada não sofreu abalos significativos e o assistencialismo oficial responde por todo o resto. Quem sonhava ou ainda sonha com o “petismo” (seja lá o que isso signifique), é bom que desperte. Em todo caso, se a afirmação de que o governo Lula foi o primeiro governo de esquerda na história do país já era algo questionável, o segundo certamente não será.
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Alberto Aggio é professor livre-docente da Unesp/Franca, autor e organizador de Gramsci: a vitalidade de um pensamento. São Paulo: Unesp, 1998, e Pensar o século XX: problemas políticos e história nacional na América Latina. São Paulo: Unesp, 2003 (com Milton Lahuerta). Este texto também foi publicado em La Insignia.
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Artigo
Alberto Aggio - Julho 2006
A perspectiva de esperanças do início do governo Lula não é a mesma que o finaliza. Por todos os fatos e desdobramentos, e apesar do bom desempenho da economia e de sua posição de liderança nas pesquisas, uma possível vitória nas próximas eleições talvez se configure como mais problemática ou mesmo temerária do que a primeira.
É um consenso básico entre os analistas a avaliação de que o governo Lula é parte constituinte do novo ciclo político que se abriu com o governo Collor e teve continuidade nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso. Lula não alterou a reorientação mais geral que se estabeleceu desde então: da centralidade do papel do Estado no processo do desenvolvimento para a liberalização quase integral da dimensão econômica. Com Lula, a economia não sofreria quaisquer constrangimentos vindos de outras dimensões da vida social. Essa identidade na política se explica em função das origens similares entre PT e PSDB. Como afirma Luiz Werneck Vianna, “a linguagem comum dos dois grandes partidos que surgem em São Paulo a partir da redemocratização do país é a da sociedade civil. Para o primeiro, dominada pela gramática do social, e pela do mercado, a do segundo”. Por essa razão, segundo o mesmo estudioso, PT e PSDB sempre foram partidos que procuraram afirmar suas identidades na critica à história da modernização brasileira, cujo eixo de referência e valores se assentavam na idéia de “Nação, da precedência do público sobre o privado e de uma concepção do Estado como lugar da representação da comunidade nacional”(Esquerda brasileira e tradição republicana. Rio de Janeiro: Revan, 2006, p. 9).
Essa identidade não era tão evidente a olhos desatentos. Mesmo porque o PT não apenas guardava (e ainda guarda) dentro de si os setores mais radicalizados do velho e do novo revolucionarismo latino-americanista, como havia sido um dos maiores críticos do programa de privatizações empreendido nos governos FHC. Expressão vital do “liberalismo dos de baixo” no Brasil da transição democrática, o PT fez o seu caminho não pelas torrentes do discurso ideológico, mas sim pela extraordinária sagacidade em se projetar como ganhador de eleições. A retórica e a política do custo/benefício orientaram o caminho da conquista dos poderes da República até se alcançar a vitória maior.
Na reta final da campanha de 2002, pragmatismo, senso de poder e controle partidário orientaram a decisão do PT pela continuidade da política macroeconômica do governo anterior. Estaria selada aí a aliança com os setores do grande capital nacional e internacional, o que garantiria condições de governabilidade não apenas para o início do governo como para a sua continuidade. Tais condições não seriam abaladas em momento algum, nem mesmo na crise que viria se abater sobre o governo em função das denúncias de corrupção.
O comportamento dúbio e vacilante da oposição explica-se, uma vez que PSDB e PFL, principalmente, não poderiam contestar integralmente o governo Lula em razão de uma identidade programática explícita. Por outro lado, a opção do PT em governar a partir dessa “aliança surda” – que lhe garantia o apoio das elites econômicas – e da compra de parlamentares no Congresso – que lhe mantinha a diferenciação operativa em relação ao PSDB, principalmente – não lhe pareceu um risco fatal em nenhum momento, já que o essencial não poderia ser quebrado a não ser em circunstâncias dramáticas.
Nesse contexto, o governo Lula não é senão o governo de um partido de esquerda envolto num paradoxo sem fim. É o governo de uma esquerda que vendeu sua alma e não pode olhar nem para trás nem para si mesma. Sua opção política ao buscar governabilidade e consolidar-se no poder foi letal para a relação entre esquerda e democracia. Mas pode-se suspeitar que o estrago tenha sido maior. Essa opção atingiu os frágeis alicerces da fidelidade do povo brasileiro às instituições democráticas construídas com tanto sacrifício depois da ditadura: roubar para se manter no poder é estilhaçar por inteiro as instituições da República e trabalhar contra a possibilidade de a cultura política brasileira se conjugar em definitivo com a democracia.
Em meio à aguda crise que viveu o governo Lula, um dos seus mais importantes intelectuais/dirigentes, o atual ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, havia afirmado que, naquele momento, “não via muita razão em alguém votar no PT”, tais eram as evidências de corrupção no até então maior partido de esquerda do Ocidente. Na oportunidade, Tarso Genro chegou a defender uma “refundação do PT” e teria sido afastado da presidência interina do partido, entre outras coisas, por essa postura.
Agora, com Lula à frente das pesquisas de intenção de voto e sem realizar o tal processo de refundação (o que foi feito não passou de um “ajuste burocrático”), o PT parece avançar em direção à estabilização da cultura política de escolha racional, que tão bem lhe serviu em sua ascensão, para estabelecer novas alianças e apoios à reeleição do presidente Lula, entre eles o do luminar ex-ministro e deputado Delfim Netto (PMDB), com sua estratégia de “déficit nominal zero” como condição para a retomada do crescimento econômico. Quem poderia imaginar uma “ampliação” das alianças petistas a esse nível!
Parece claro assim que Lula e o PT conseguiram emergir da crise de forma mais racional e pragmática do que antes. A aliança político-social montada não sofreu abalos significativos e o assistencialismo oficial responde por todo o resto. Quem sonhava ou ainda sonha com o “petismo” (seja lá o que isso signifique), é bom que desperte. Em todo caso, se a afirmação de que o governo Lula foi o primeiro governo de esquerda na história do país já era algo questionável, o segundo certamente não será.
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Alberto Aggio é professor livre-docente da Unesp/Franca, autor e organizador de Gramsci: a vitalidade de um pensamento. São Paulo: Unesp, 1998, e Pensar o século XX: problemas políticos e história nacional na América Latina. São Paulo: Unesp, 2003 (com Milton Lahuerta). Este texto também foi publicado em La Insignia.
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domingo, 2 de julho de 2006
Entrevista
"A atual administração de Caçador tem sorte e pouca competência"
02/07/2006 12:45 - Caçador Online
A partir de hoje, todos os domingos o Portal Caçador Online traz ao público uma entrevista com alguma personalidade do município. Para começar, entramos no campo da política e entrevistamos o presidente da Câmara dos Vereadores, Marcos da Silva Creminácio.
Natural de Caçador, Creminácio completa 30 anos no dia 1º de agosto deste ano. Ele nasceu e mora até hoje no bairro Berger, é casado há quatro anos e ingressou ainda muito jovem na política, disputando sua primeira eleição com 22 anos. Dedica seu tempo a duas profissões, pela parte da manhã dá aulas de Geografia, à tarde e à noite coordena os trabalhos do Legislativo Municipal.
Marcos da Silva Creminácio
Filiado ao PT desde 1998, ele se diz um grande admirador do presidente Lula, prevê uma eleição bastante disputada, mas com vitória em segundo turno do petista. Na Câmara, ele não tem vergonha de assumir que faz oposição ao plano de governo da administração municipal.
"Governo de sorte e pouca competência" é como ele define a atual administração do prefeito Saulo Sperotto (PSDB). Defensor do concurso público fiscalizado pela população, ele afirma que Caçador precisa antes de tudo moralizar o serviço público para mudar o rumo. E ainda: suas pretensões profissionais para o futuro.
Caçador Online: Quando você ingressou na política, como surgiu seu interesse por essa área?
Marcos da Silva Creminácio: Eu sempre tive interesse nessa área, sempre acompanhei os acontecimentos políticos. Em 1995 eu entrei na Universidade de Geografia, na UDESC de Florianópolis, e tive contato com o movimento estudantil. Em 1997 eu me filiei ao PT Estadual e em 1998 eu ingressei na campanha do candidato do partido a prefeito de Caçador, Eduardo Góes, nas eleições de 2000. Foi aí que eu me candidatei a vereador pela primeira vez com 22 anos de idade. Fiz 344 votos e fiquei como primeiro suplente do PT, mas não cheguei a fazer nenhuma atuação na ocasião. Em 2001 eu me tornei coordenador presidente do Sindicato dos Professores da região. Em 2004 então eu fui eleito com 991 votos.
Como você chegou a Presidência do Legislativo Municipal?
A princípio a administração municipal tinha decidido por nomear um vereador de um partido da base aliada ao prefeito para ser presidente da Câmara. Porém, nós da oposição (PT, PPS e PMDB) nos reunimos e propusemos um acordo político exclusivamente para a eleição da mesa diretora, uma vez que nós entendíamos que se o povo escolheu o Saulo para prefeito nada mais justo que nós da oposição termos a presidência do Legislativo para fiscalizar. Então num primeiro momento foi eleito o vereador Deoclides Sabedot (PMDB), que ficou até dezembro de 2005, e em seguida eu que fico até dezembro de 2006 quando deve assumir o vereador Gilberto Gonçalves (sem partido) de acordo com combinado.
Qual é o seu papel como presidente da Câmara?
O presidente do Legislativo tem que conduzir os trabalhos da Câmara, colocar os projetos em votação, coordenar o debate entre os vereadores. Quando você sai da bancada que é um momento no qual você pode criticar com mais veemência, quando você assume a presidência você tem que agir com outra postura. No meu caso específico ainda eu peguei um caso ímpar na história da Câmara Municipal de Caçador. Junto com os demais vereadores nós estamos procedendo a compra do equipamento da nova sede, da mobília. Então nós vamos movimentar um valor que nunca foi movimentado aqui. É um trabalho que exige muita cautela para fazer tudo com a maior transparência.
Você é a favor do aumento do número de vereadores em Caçador?
Eu creio que houve uma injustiça com o número de vereadores. O município de Macieira, por exemplo, tem nove vereadores enquanto Caçador tem 10. Há uma desproporção muito grande. Se você pega municípios como Lages, Chapecó e Concórdia, de médio a grande porte, que tem entre 14, 15 ou 16 vereadores fica evidente a desproporcionalidade. Então eu sou a favor que se rediscuta, mas não para este mandato. Para Caçador 10 eu acho pouco, mas 15 já é demais.
Como você vê a participação do jovem na política?
Alguns políticos tradicionais em Caçador acabam trabalhando com o jovem oferecendo emprego, jantares, promoções, entre outros. Então o jovem vê a política com um pouco de descrença. Ele vota em deputados, prefeito, vereadores e acaba não vendo nada sendo feito a seu favor. Eu sou um crítico desta postura e procuro trabalhar de outra forma com projetos que venham realmente beneficiar a vida desses jovens como qualificação profissional, professores preparados, transporte público eficiente, incentivo no esporte, cultura. Então a juventude vê a política como a maioria da sociedade, com falta de transparência, de honestidade, de respeito.
Como você vê a cidade de Caçador?
Caçador é uma cidade que eu gosto muito, sou daqui, conheço a cidade e não saio daqui por proposta alguma. Caçador é uma cidade que precisa se preparar para o futuro. Precisa de um político arrojado que pare de olhar cargos, parentes e antigos oligarcas que estão mandando na cidade desde 1934 e que dê um novo rumo. Tem que atender a população mais carente e Caçador precisa ser planejada.
Quais os principais problemas da cidade?
Por exemplo, você pega trânsito, saúde, educação, para o que tem ai ou se for comparar com outros municípios próximos que são miseráveis, Caçador está bom. Mas se for comparar com outras cidades de Santa Catarina e do Brasil você vai ver que a nossa educação está atrasada, por exemplo. Talvez para a população o que falte seja pavimentação de uma rua, algumas opções de lazer para a juventude, opção cultural diferenciada, criar um novo município. Tem que melhorar o presente para se preparar para o futuro.
O que você acha da atual administração até agora?
Eu sou oposição da administração municipal. Já recebi muitas críticas, sofri ameaça, mas eu fui eleito para fazer oposição ao plano de governo do prefeito Saulo Sperotto e vou continuar fazendo. Uma crítica ácida que eu faço é que hoje em Caçador só se olha os acordos políticos e conchaves que foram feitos como o emprego daquelas pessoas que ajudaram o prefeito A ou B. Por isso que eu defendo radicalmente o concurso público fiscalizado pela população. E não acredito 100% nas empresas que realizam concurso público em Caçador. Então a população vai ter que entender, quem estaria esperando uma vaga de um padrinho no serviço público, vai ter que entender que ou Caçador moraliza o serviço público e muda o ritmo de contratação de pessoal, de pessoas capacitadas e técnicas, ou a nossa cidade vai continuar nesse nível. Tem exemplos claros de corrupção de mal trato do dinheiro público, não somente desta administração mas na outra também, que são feitos por pessoas despreparadas.
E do prefeito Saulo Sperotto?
Costumo dizer que ele está fazendo um governo de sorte, porque de competência muito pouco. O quadro administrativo do prefeito, apesar de ter algumas poucas pessoas preparadas ali dentro, tem uma base, um segundo e terceiro escalão de nomeados que não tem capacidade de administrar Caçador. É impossível comprometer tantos deslizes que as CPIs estão comprovando e ninguém toma uma atitude mais séria. Então é uma administração de sorte, a receita do município está aumentando, o Governo Federal e Estadual tem repassado bastante dinheiro e se tivéssemos uma Prefeitura um pouco mais preparada talvez Caçador tivesse dado um salto nos últimos anos.
Como você vê o PT depois dos acontecimentos do ano passado envolvendo membros do partido em esquemas de corrupção?
O Brasil tem 500 anos de história e sempre foi um grupo pequeno que mandou no Brasil e ainda controla boa parte do país. Então quando o PT foi para uma disputa com o Lula, que é uma figura que eu sempre defendi e vou defender sempre, para mudar isso. Quando você defende o PT você não defende pessoas e sim a bandeira que é da ética e de uma política contra a corrupção. As acusações mais pesadas contra o PT saem de quem não tem moral alguma para fazê-las que são pessoas públicas como o Bornhausen, Antônio Carlos Magalhães, que são oligarcas. Até o próprio Geraldo Alkimin que vem da ala mais extrema direita de São Paulo que defende a privatização do país como o FHC fez. O PT como opção deixou a desejar em alguns aspectos, mas também não privatizou nada, não vendeu nada, dando uma outra dinâmica para o Brasil. Quanto à questão e corrupção eu sempre defendi, todo mundo pode acompanhar na nossa prática, quem meteu a mão em dinheiro público e for comprovado tem que devolver e ir para a cadeia. Agora as acusações do suposto mensalão, do suposto desvio de dinheiro público as próprias pesquisas mostram que isso não chegou ao presidente Lula senão ele não estaria com 60% de aprovação e 48% das intenções de voto.
Você acha que o Lula vai se reeleger?
A política é muito dinâmica. Quando você fala em eleição no Brasil você não está falando em eleição apenas no Brasil, tem outros interesses que estão em jogo. Por exemplo, o interesse da América Latina que os EUA e a Europa sempre controlaram. Hoje a América Latina está dando uma guinada para a esquerda impulsionada pelo PT no Brasil, o que sugere que com certeza haverá influência internacional e nacional nos financiamentos das campanhas para derrubar o Governo Lula. Eu acredito que o jogo vai ser pesado, mas acredito que o Lula se reeleja num segundo turno um tanto quanto apertado.
Quais são suas pretensões para o futuro?
Eu quero ajudar a eleger o Assis Pereira (PT) para prefeito, que foi nosso candidato na última eleição e quero me manter mais um mandato na Câmara de Vereadores se a população assim quiser. Para um futuro mais distante, quem sabe num segundo mandato do PT em Caçador, eu possa vir a disputar a deputado estadual ou prefeito.
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A TRAGÉDIA!
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