A crise vivida nos Estados Unidos e na Europa desde 2008 não vem mexendo apenas com a economia mundial. Até então fornecedor tradicional de imigrantes para diversos países no mundo, o Brasil passou a ser o “el dorado” de haitianos, bolivianos, africanos, e até mesmo de espanhóis e portugueses. Com tanta gente querendo sentir o calor dos trópicos e ainda aproveitar o bom momento de um Real valorizado, o Brasil começou a sentir necessidade de criar barreiras contra essa invasão estrangeira.
Doce ironia. Até bem pouco tempo, os brasileiros eram perseguidos nas aduanas estrangeiras por serem imigrantes ilegais em potencial. Não faz muito tempo, Brasil e Espanha entraram em duelo internacional pela grande leva de brasileiros que estava sendo barrada pela dura e, muitas vezes injusta, imigração espanhola. Com os Estados Unidos não foi muito diferente e só mudou por causa da enxurrada de dólares que os brasileiros vêm despejando na combalida economia norte-americana.
A nova realidade não tem sido irônica apenas com europeus e norte-americanos. Até então críticos ferrenhos das políticas alfandegárias, o Brasil está se sentindo forçado a levantar algumas barreiras aos imigrantes que querem vir para o País. No caso mais recente, quase 4 mil haitianos entraram sem visto no Brasil, fazendo com que cidades como Brasiléia (AC) e Tabatinga (AM) se transformassem na filial de Porto Príncipe.
Com tanto haitiano no País e a possibilidade de esse número aumentar, o governo brasileiro resolveu endurecer o tratamento dado aos haitianos que querem, mas ainda não chegaram ao Brasil. A intenção é condicionar a entrada de novos imigrantes à obtenção prévia de emprego e moradia no País. Além disso, o Brasil pretende limitar em 100 o número de vistos concedidos pela embaixada brasileira em Porto Príncipe. Embora necessária, a medida vem recebendo críticas daqueles que consideram que o Brasil está sendo xenófobo e discriminador.
Brasil, a terra dos imigrantes
Ainda que pareça contraditória em relação ao seu passado, a medida tomada pelo governo brasileiro vem se mostrando necessária mediante às ondas migratórias que estão acontecendo e podem crescer em um futuro próximo. Não se pode dar as costas às milhares de pessoas que sofrem pelo mundo, mas o Brasil não é a Grande Mãe. Até porque, ele mesmo não vem conseguindo cuidar direito dos seus próprios filhos (vide as milhares de pessoas que ainda sofrem de fome e desnutrição nessa nova “potência” econômica).
Doce ironia. Até bem pouco tempo, os brasileiros eram perseguidos nas aduanas estrangeiras por serem imigrantes ilegais em potencial. Não faz muito tempo, Brasil e Espanha entraram em duelo internacional pela grande leva de brasileiros que estava sendo barrada pela dura e, muitas vezes injusta, imigração espanhola. Com os Estados Unidos não foi muito diferente e só mudou por causa da enxurrada de dólares que os brasileiros vêm despejando na combalida economia norte-americana.
A nova realidade não tem sido irônica apenas com europeus e norte-americanos. Até então críticos ferrenhos das políticas alfandegárias, o Brasil está se sentindo forçado a levantar algumas barreiras aos imigrantes que querem vir para o País. No caso mais recente, quase 4 mil haitianos entraram sem visto no Brasil, fazendo com que cidades como Brasiléia (AC) e Tabatinga (AM) se transformassem na filial de Porto Príncipe.
Com tanto haitiano no País e a possibilidade de esse número aumentar, o governo brasileiro resolveu endurecer o tratamento dado aos haitianos que querem, mas ainda não chegaram ao Brasil. A intenção é condicionar a entrada de novos imigrantes à obtenção prévia de emprego e moradia no País. Além disso, o Brasil pretende limitar em 100 o número de vistos concedidos pela embaixada brasileira em Porto Príncipe. Embora necessária, a medida vem recebendo críticas daqueles que consideram que o Brasil está sendo xenófobo e discriminador.
Brasil, a terra dos imigrantes
Ainda que pareça contraditória em relação ao seu passado, a medida tomada pelo governo brasileiro vem se mostrando necessária mediante às ondas migratórias que estão acontecendo e podem crescer em um futuro próximo. Não se pode dar as costas às milhares de pessoas que sofrem pelo mundo, mas o Brasil não é a Grande Mãe. Até porque, ele mesmo não vem conseguindo cuidar direito dos seus próprios filhos (vide as milhares de pessoas que ainda sofrem de fome e desnutrição nessa nova “potência” econômica).
Ainda que alguns acusem o governo brasileiro de xenofobia contra os haitianos, o Brasil, em momento algum, mandou de volta para o Haiti quem chegou ao País sem visto. Ao contrário. O governo vem garantindo que todos os 4 mil que aqui chegaram tenham sua situação regularizada e possam viver legalmente no País. Inclusive, já tem uma grande leva com visto e trabalhando em obras como a da hidrelétrica de Belo Monte. Essa situação é muito diferente da que se vê na Europa, que tem o costume de mandar de volta aos respectivos países barcos repletos de imigrantes ilegais que tentam diariamente entrar no continente.
Nesse mundo politicamente correto em que se vive, palavras como xenofobia e racismo viraram argumento contra qualquer proibição imposta pelo estado de direito. Entretanto, são as leis que servem como base para que um país cresça como nação e possa permitir aos seus cidadãos, e até mesmo a quem vem de fora, viver de forma digna. O Brasil, tradicionalmente, sempre recebeu bem os imigrantes e isso não está sendo diferente e nem vai ser diferente no futuro.
Nesse mundo politicamente correto em que se vive, palavras como xenofobia e racismo viraram argumento contra qualquer proibição imposta pelo estado de direito. Entretanto, são as leis que servem como base para que um país cresça como nação e possa permitir aos seus cidadãos, e até mesmo a quem vem de fora, viver de forma digna. O Brasil, tradicionalmente, sempre recebeu bem os imigrantes e isso não está sendo diferente e nem vai ser diferente no futuro.
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