Georges Jacques Danton
(1759 - 1794)
Advogado e estadista francês nascido em Arcis-sur-Aube, uma das principais personalidades da Revolução Francesa. Filho de família burguesa, foi estudar em direito em Paris (1780) e tornou-se advogado do Conselho do Rei. Membro destacado da Sociedade dos Amigos dos Direitos do Homem, juntamente com Robespierre, foi um dos fundadores (1790) do Clube dos Cordeliers (franciscanos), do qual foi presidente, e, mais tarde, do partido jacobino. Orador talentoso, tornou-se grande amigo de Jean-Paul Marat, e destacou-se na Assembléia Constituinte e na Convenção em defesa dos interesses dos pequenos burgueses e dos sans-culottes (artesãos e operários). Nomeado Ministro da Justiça, membro do Comitê de Salvação Nacional e do Conselho Executivo provisório (1792), renunciou para tornar-se deputado na Convenção alguns meses depois. A Convenção decidiu, então, acabar com a monarquia e implantar uma República, após a queda de Luis XVI . Participou da criação em abril (1793) e gestão inicial do Comitê de Salvação Pública, mas, adotando posições moderadas, embora tenha votado pela condenação do rei, foi acusado de enriquecimento ilícito, sobretudo no rumoroso escândalo da Companhia das Índias, no qual ocorreu o desaparecimento de reservas em ouro, no período em que foi Ministro da Justiça, e de conspirar contra o regime no Período do Terror, por ter liderado os chamados indulgentes, ao lado de Desmoullins, e exigido do governo o fim do terror e da descristianização. Essas acusações obrigam Robespierre, seu antigo correligionário e principal figura do Comitê de Salvação Pública, a enquadrá-lo como contra-revolucionário. Foi preso, julgado e, sem direito a defesa, condenado à morte (1793). Foi executado em 5 de abril (1794), em Paris, e conta-se que na hora de ser guilhotinado pediu ao carrasco que mostrasse sua cabeça ao povo
(1759 - 1794)
Advogado e estadista francês nascido em Arcis-sur-Aube, uma das principais personalidades da Revolução Francesa. Filho de família burguesa, foi estudar em direito em Paris (1780) e tornou-se advogado do Conselho do Rei. Membro destacado da Sociedade dos Amigos dos Direitos do Homem, juntamente com Robespierre, foi um dos fundadores (1790) do Clube dos Cordeliers (franciscanos), do qual foi presidente, e, mais tarde, do partido jacobino. Orador talentoso, tornou-se grande amigo de Jean-Paul Marat, e destacou-se na Assembléia Constituinte e na Convenção em defesa dos interesses dos pequenos burgueses e dos sans-culottes (artesãos e operários). Nomeado Ministro da Justiça, membro do Comitê de Salvação Nacional e do Conselho Executivo provisório (1792), renunciou para tornar-se deputado na Convenção alguns meses depois. A Convenção decidiu, então, acabar com a monarquia e implantar uma República, após a queda de Luis XVI . Participou da criação em abril (1793) e gestão inicial do Comitê de Salvação Pública, mas, adotando posições moderadas, embora tenha votado pela condenação do rei, foi acusado de enriquecimento ilícito, sobretudo no rumoroso escândalo da Companhia das Índias, no qual ocorreu o desaparecimento de reservas em ouro, no período em que foi Ministro da Justiça, e de conspirar contra o regime no Período do Terror, por ter liderado os chamados indulgentes, ao lado de Desmoullins, e exigido do governo o fim do terror e da descristianização. Essas acusações obrigam Robespierre, seu antigo correligionário e principal figura do Comitê de Salvação Pública, a enquadrá-lo como contra-revolucionário. Foi preso, julgado e, sem direito a defesa, condenado à morte (1793). Foi executado em 5 de abril (1794), em Paris, e conta-se que na hora de ser guilhotinado pediu ao carrasco que mostrasse sua cabeça ao povo
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