Camille Desmoulins
(1760 - 1794)
Político francês e jurista de profissão nascido em Guise, um dos oradores mais exaltados em 12 de julho (1789) na defesa da Tomada da Bastilha e que contribuiu veementemente para o clima pré-revolucionario com textos como A filosofía do povo francês (1788) e La France Libre (1789). Estudou leis em Paris, foi eleito deputado do parlamento, casou-se (1790) com Lucile e, no ano seguinte, após a prisão do rei em Varennes, tornou-se um dos maiores defensores de um governo republicano. Inicialmente colega de Robespierre, aos poucos foi-se afastando deste e aproximando-se e tornando-se amigo de Danton. Jacobino, atacou os hebertistas e a descristianização, o que desagradava os girondinos. Fundou o diário Les Revolutions de France et de Brabant no qual tecia criticas rudes à intervenção do Estado na economia e aos comitês. Mobilizou o distrito dos Cordeliers para promover a revolução e foi nomeado secretário geral do ministério de Justiça (1792). Com o início do Regime de Terror, suas ações levaram a entrar em conflito com Robespierre, advogando uma política de desaprovação dos excessos do regime e a criação de um comitê de clemência. Robespierre publicou em seu jornal Le Vieux Cordelier, lançado em dezembro (1793), que não toleraria ações isoladas, e avisava que o Primeiro Terror era oficial e cabia ao governo controlá-lo. Mas ele continuou publicando violentos panfletos, discordando das ações do governo. Sob ordens de Robespierre, foi preso sob acusação de contra-revolucionário, selando assim o rompimento da amizade com o antigo colega revolucionário. Processado e condenado, seguiu o destino do seu líder Danton, guilhotinado em Paris. Por criticar ferrenhamente o destino do esposo, sua esposa Lucile também foi encarcerada e, sob acusação de conspiração, 9 dias depois também foi executada.
(1760 - 1794)
Político francês e jurista de profissão nascido em Guise, um dos oradores mais exaltados em 12 de julho (1789) na defesa da Tomada da Bastilha e que contribuiu veementemente para o clima pré-revolucionario com textos como A filosofía do povo francês (1788) e La France Libre (1789). Estudou leis em Paris, foi eleito deputado do parlamento, casou-se (1790) com Lucile e, no ano seguinte, após a prisão do rei em Varennes, tornou-se um dos maiores defensores de um governo republicano. Inicialmente colega de Robespierre, aos poucos foi-se afastando deste e aproximando-se e tornando-se amigo de Danton. Jacobino, atacou os hebertistas e a descristianização, o que desagradava os girondinos. Fundou o diário Les Revolutions de France et de Brabant no qual tecia criticas rudes à intervenção do Estado na economia e aos comitês. Mobilizou o distrito dos Cordeliers para promover a revolução e foi nomeado secretário geral do ministério de Justiça (1792). Com o início do Regime de Terror, suas ações levaram a entrar em conflito com Robespierre, advogando uma política de desaprovação dos excessos do regime e a criação de um comitê de clemência. Robespierre publicou em seu jornal Le Vieux Cordelier, lançado em dezembro (1793), que não toleraria ações isoladas, e avisava que o Primeiro Terror era oficial e cabia ao governo controlá-lo. Mas ele continuou publicando violentos panfletos, discordando das ações do governo. Sob ordens de Robespierre, foi preso sob acusação de contra-revolucionário, selando assim o rompimento da amizade com o antigo colega revolucionário. Processado e condenado, seguiu o destino do seu líder Danton, guilhotinado em Paris. Por criticar ferrenhamente o destino do esposo, sua esposa Lucile também foi encarcerada e, sob acusação de conspiração, 9 dias depois também foi executada.
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