terça-feira, 24 de setembro de 2013

O fascismo do PT contra os médicos

LUIZ FELIPE PONDÉ

O fascismo do PT contra os médicos

Os judeus foram o bode expiatório dos nazistas. Nossos médicos são os "judeus do PT"

O PT está usando uma tática de difamação contra os médicos brasileiros igual à usada pelos nazistas contra os judeus: colando neles a imagem de interesseiros e insensíveis ao sofrimento do povo e, com isso, fazendo com que as pessoas acreditem que a reação dos médicos brasileiros é fruto de reserva de mercado. Os médicos brasileiros viraram os "judeus do PT".

Uma pergunta que não quer calar é por que justamente agora o governo "descobriu" que existem áreas do Brasil que precisam de médicos? Seria porque o governo quer aproveitar a instabilidade das manifestações para criar um bode expiatório? Pura retórica fascista e comunista.

E por que os médicos brasileiros "não querem ir"?

A resposta é outra pergunta: por que o governo do PT não investiu numa medicina no interior do país com sustentação técnica e de pessoal necessária, à semelhança do investimento no poder jurídico (mais barato)?

O PT não está nem aí para quem morre de dor de barriga, só quer ganhar eleição. E, para isso, quer "contrapor" os bons cidadãos médicos comunistas (como a gente do PT) que não querem dinheiro (risadas?) aos médicos brasileiros playboys. Difamação descarada de uma classe inteira.

A população já é desinformada sobre a vida dos médicos, achando que são todos uns milionários, quando a maioria esmagadora trabalha sob forte pressão e desvalorização salarial. A ideia de que médicos ganham muito é uma mentira. A formação é cara, longa, competitiva, incerta, violenta, difícil, estressante, e a oferta de emprego descente está aquém do investimento na formação.

Ganha-se menos do que a profissão exige em termos de responsabilidade prática e do desgaste que a formação implica, para não falar do desgaste do cotidiano. Os médicos são obrigados a ter vários empregos e a trabalhar correndo para poder pagar suas contas e as das suas famílias.

Trabalha-se muito, sob o olhar duro da população. As pessoas pensam que os médicos são os culpados de a saúde ser um lixo.

Assim como os judeus foram o bode expiatório dos nazistas, os médicos brasileiros estão sendo oferecidos como causa do sofrimento da população. Um escândalo.

É um erro achar que "um médico só faz o verão", como se uma "andorinha só fizesse o verão". Um médico não pode curar dor de barriga quando faltam gaze, equipamento, pessoal capacitado da área médica, como enfermeiras, assistentes de enfermagem, assistentes sociais, ambulâncias, estradas, leitos, remédios.

Só o senso comum que nada entende do cotidiano médico pode pensar que a presença de um médico no meio do nada "salva vidas". Isso é coisa de cinema barato.

E tem mais. Além do fato de os médicos cubanos serem mal formados, aliás, como tudo que é cubano, com exceção dos charutos, esses coitados vão pagar o pato pelo vazio técnico e procedimental em que serão jogados. Sem falar no fato de que não vão ganhar salário e estarão fora dos direitos trabalhistas. Tudo isso porque nosso governo é comunista como o de Cuba. Negócios entre "camaradas". Trabalho escravo a céu aberto e na cara de todo mundo.

Quando um paciente morre numa cadeira porque o médico não tem o que fazer com ele (falta tudo a sua volta para realizar o atendimento prático), a família, a mídia e o poder jurídico não vão cobrar do Ministério da Saúde a morte daquele infeliz.

É o médico (Dr. Fulano, Dra. Sicrana) quem paga o pato. Muitas vezes a solidão do médico é enorme, e o governo nunca esteve nem aí para isso. Agora, "arregaça as mangas" e resolve "salvar o povo".

A difamação vai piorar quando a culpa for jogada nos órgãos profissionais da categoria, dizendo que os médicos brasileiros não querem ir para locais difíceis, mas tampouco aceitam que o governo "salvador da pátria" importe seus escravos cubanos para salvar o povo. Mais uma vez, vemos uma medida retórica tomar o lugar de um problema de infraestrutura nunca enfrentado.

Ninguém é contra médicos estrangeiros, mas por que esses cubanos não devem passar pelas provas de validação dos diplomas como quaisquer outros? Porque vivemos sob um governo autoritário e populista.

sábado, 21 de setembro de 2013

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013

A CULTURA DO ISOLAMENTO

A CULTURA DO ISOLAMENTO

Robson Kindermann Sombrio - Psicólogo CRP 12/05587 - robsonsombrio@matrix.com.br

Vivemos em uma sociedade que está com pro-blemas. Em que sentidos são esses problemas? Penso que as pessoas andam preocupadas demais com seu status social, querem chamar a atenção pelo carro que andam, pelas roupas de grifes que vestem, ou seja, estão preocupadas em mostrar coisas, objetos que não são tão importantes assim (isso é o que está valendo nessa sociedade de hoje). Não vejo mais pai e mãe preocupados em reunir a família aos domingos, em sentar a mesa juntos para falarem cada um sobre sua vida. Vivemos a era do isolamento, cada um na sua.
Hoje as pessoas estão se privando de conhecer uns aos outros por culpa da cultura do isolamento. Todos parecem desconfiar de tudo e de todos, isso é muito ruim. Sempre escrevi, agora vou repetir, o encontro com as pessoas e muito bom, falar, trocar risadas, desabar, chorar para o outro se for necessário são situações vividas que se nos permitirmos vale muito a pena. Outro dia conversando com um conhecido, ele estava com problemas no seu relacionamento que ele mesmo disse que sente falta de ter um amigo para que possa contar as suas angústias, dizia ele estar com o coração muito apertado. 
Comentava esse conhecido que amigos para conversar sobre o novo carro que saiu ele tinha, que se o assunto fosse futebol ele tinha, mas para dialogar assuntos mais íntimos, não tinha ninguém. Como tudo e como sempre, evoluções e involuções, fazem parte do mesmo pacote. Entretanto, temos que abrir um parêntese, será também que ele quer ouvir alguém que está passando por dificuldades? Será que sabemos ouvir sem querer colocar nossa opinião na conversa? Tudo isso nós temos que pensar. 
Por fim, toda essa tecnologia que podemos utilizar hoje pode aumentar nosso prazerindividual, mas reduz nosso prazer coletivo. Você pode não querer falar com ninguém, mas em troca também não escuta ninguém. E sem escutar, não se inicia uma nova amizade. Aliás, sem escutar uma amizade não existe, nem mesmo as amizades mais antigas, estáveis e longas. Sem querer escutar, só o silêncio vai viver ao nosso redor, e só a solidão nos entra pelos ouvidos.

sábado, 14 de setembro de 2013

Boa notícia!

O presidente dos EUA, Obama deu declarações de que possui mais o que fazer do que bombardear a Síria. Boa notícia!

Maria Melilo é nomeada secretária especial das gostosonas pela presidenta

Dilma em seu pronunciamento

Gustavo Mendes de Dilma no Altas Horas.

DILMA - MARCO FELICIANO

Detrás de la noticia (playlist)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Os Estados Unidos da América e a paranoia americana

Os Estados Unidos da América e a paranoia americana


O que faz com que os Estados Unidos da América, a maior potência do mundo atual e de todos os outros tempos, tenham tanto receio, não apenas das possíveis ameaças vindas do exterior como dos seus próprios cidadãos? Como explicar a manutenção da supercentral de espionagem telefônica e eletrônica, como a NSA (National Security Agency), instalada perto de Washington, atuando como um deus pagão oriental, vigiando e escrutando com seus milhões de olhos e ouvidos o que passa pelo planeta?

Um estilo nacional

Richard Hofstadter, um brilhante acadêmico americano, professor da Universidade de Columbia, NY, publicou um ano após o assassinato do Presidente John Kennedy um artigo-ensaio na Harper's Magazine que o tornou nacionalmente famoso. Intitulou-o The Paranoid Style in American Politics (O estilo paranoico da política americana, 1964). É um resumo erudito e bem detalhado da retórica paranoica que se faz presente nos discursos e pronunciamentos de inúmeros homens públicos norte-americanos. Entre os selecionados estão presidentes, governadores, senadores, deputados, pastores, teólogos, líderes de todas as procedências, professores, acadêmicos, juristas e tantos outros mais.

O ponto em comum dos que compõem a elite política e intelectual norte-americana, particularmente os conservadores e direitistas, é a convicta crença na existência de uma sinistra e incansável conspiração externa antiamericana. Uma "gigantesca e sutil maquinaria de influência" que tem como meta a "destruição do modo de vida americano" (The Paranoid, p.29).

Conspiração esta que tem com toda a certeza suas ramificações camufladas nas instituições públicas ou privadas como na sociedade em geral, especialmente nos sindicatos, mídia, cultura e educação. Para enfrentar esta dupla frente de solertes "inimigos da América" é que foram criados os dois pilares da Segurança Nacional: primeiro a CIA (Agência Central de Inteligência), voltada para espionagem e contraespionagem, criada no começo da Guerra Fria, mas sem autorização para agir em solo americano. E depois a NSA (National Security Agency), que tem a função de patrulhar o mundo das comunicações em geral (telegramas, telefonemas e, mais recentemente, os e-mails dos que recorrem à Internet).

O ex-presidente George W. Bush, o mais recente exponencial do "estilo paranoico", o explicitou claramente num discurso pronunciado no Congresso, em 2002, quando apontou o Iraque, a Coreia do Norte e o Irã, potências perigosíssimas como se sabe, como um Axis Evil ("Eixo do Mal"). Uma atualização da expressão usada 20 anos antes, em 1982, pelo falecido presidente Ronald Reagan quando afirmou que a URSS era um Evil Empire ("O Império do Mal").

Observe-se que ambos, Reagan e Bush, políticos republicanos e ultraconservadores, recorreram às expressões comuns aos sermões satanizantes dos pastores e dos padres em todos os tempos. Somente substituem o desacreditado "demônio" pelo "mal". Nada a estranhar. O cristianismo sempre alertou ao longo da sua história para a existência dos poderes infernais (hereges, apostatas, islâmicos, agentes do demônio etc.), cabalando contra a paz e o sossego dos que seguem Jesus.

Evidentemente que o comportamento paranoico não é exclusivo dos Estados Unidos. Ele se faz presente na maioria das potências e dos grandes impérios do passado. Os romanos, por exemplo, se mantinham sempre alertas contra as possíveis razias dos bárbaros nas suas fronteiras. E a paranoia americana é pouco expressiva se comparada com a da URSS na Era Stalinista (1924-1953) ou com a da Alemanha Nazista (1933-1945), sempre acusando o "judaísmo internacional" de querer destruí-la.

A origem moderna da paranoia política

É tida por todos como a pedra filosofal das teorias da conspiração que circulam entre nós a obra do abade Augustin Barruel, um jesuíta fundamentalista que se exilou na Inglaterra durante a Revolução Francesa, em 1792. Deixou um livro que causou impacto entre o pensamento contrarrevolucionário e os que eram inimigos acérrimos dos acontecimentos revolucionários que se processavam em Paris e nas demais cidades da França.

Seu título era Mémoires pour servir à l'Histoire du Jacobinisme (Memória para servir à História do Jacobinismo, 1797), no qual defendeu a certeza de que a derrocada dos Bourbons e tudo que a seguiu resultou de um complô de sociedades secretas (formadas pelos filósofos franceses, os illuminati da Bavária e os da Maçonaria). Elas foram o principal esteio ideológico dos jacobinos, a quem fizeram de seu instrumento para destruir a monarquia, o poder da igreja e da ordem social: "aquelas foram as seitas quem moveram uma guerra clandestina da ilusão e do erro".

O assalto à Bastilha, a marcha das mulheres à Versalhes, a tomada do palácio das Tulherias, que pôs fim à autoridade de Luís XVI, para Barruel, foram engendrados pela Grande Conspiração que tornou o povo francês num bando de marionetes.

As conspirações, segundo o jesuíta, eram de três tipos:
1ª) a da impiedade voltada para desmerecer Deus e o cristianismo;
2ª) a da rebelião, que instigava o povo a revoltar-se contra monarcas e príncipes;
3ª) a da anarquia que propunha a completa abolição da hierarquia social visando à destruição da sociedade como um todo.

Os seus vilões preferidos eram Voltaire, Montesquieu e Jean Jacques Rousseau. Na época, a teoria da conspiração de Barruel foi um sucesso, sendo o seu livro traduzido para diversas línguas europeias, servindo como arma na luta ideológica dos contrarrevolucionários contra a República da França.

A paranoia anticomunista

Hofstadter lembra que nos Estados Unidos o furor paranoico tomou corpo a partir dos anos 1930, particularmente contra a política do New Deal (Novo Trato) levada a efeito pelo presidente Franklin Delano Roosevelt (1933-1945). Os conservadores e os direitistas do Partido Republicano a entenderam como um escancarar de portas ao intervencionismo econômico, o que certamente conduziria o país ao socialismo senão que ao comunismo. O mesmo argumento foi usado mais tarde pelo neoliberal Friedrich Hayek no seu livro The Road to Serfdom (A caminho da servidão, de 1944), um libelo contra a política de Bem-Estar social a ser adotada pelo Partido Trabalhista na Grã-Bretanha.

O momento máximo desta mania de perseguição na história americana contemporânea deu-se durante o funcionamento do House Un-American Activities Committee - HUAC ("Comitê de Atividades antiamericanas"), que tomou corpo nos anos iniciais da Guerra Fria (1946-1989). Tendo como inquisidor-chefe e figura central o senador Joe McCarthy. O doloroso episódio de histeria persecutória que maculou a democracia – popularmente chamada pela mídia americana como "caça às bruxas" – recorreu a inúmeros tipos de vilania para excluir das atividades profissionais os apontados como comunistas ou simpatizantes de Moscou. Um mar de denúncias e delações lotou os birôs do Comitê.

O alvo principal da chamada Red Scare (Perigo Vermelho) liderada por Joe McCarthy eram os altos funcionários públicos (mais de 200 foram denunciados, ainda que estivesse em prática o Programa de Fidelidade do Funcionário Federal, desde 1947, destinado a investigar qualquer um que assumisse um novo emprego no serviço público), seguidos dos artistas e diretores de Hollywood.

A rede dos grandes estúdios da Califórnia foi apontada como uma espécie de usina de mensagens subliminares de simpatia para com o ideário "vermelho" - na verdade, se desconhece que algum estúdio tenha feito algum dia um filme comunista.

Astros, estrelas, cantores, dramaturgos, regentes, escritores e roteiristas que lá trabalhavam foram colocados sob suspeição e proibidos de exercer seu oficio. Entre eles Dashiell Hammett, Waldo Salt, Lillian Hellman, Lena Horne, Paul Robeson, Arthur Miller, Aaron Copland, Leonard Bernstein, Hanns Eisler, Charlie Chaplin, Clifford Odets, Elia Kazan, Stella Adler W. Wyler, J. Houston, A. Litvak, H. Bogart, K. Hepburn, J. Losey, Mort Sahl, Edward R. Murrow, e tantos outros mais. Quem tinha seu nome colocado na "Lista Negra" jamais conseguiria exercer seu trabalho novamente.

Ocorreu que o clima internacional era favorável àquele desatino. Em 29 de agosto de 1949, a URSS havia conseguido romper com o monopólio nuclear dos Estados Unidos ao explodir sua primeira bomba atômica. Naquele mesmo ano, em 1º de outubro, os guerrilheiros de Mao Tse Tung entraram em Pequim, expulsando o marechal Chang Kai-shek, aliado dos americanos. E, como que aproveitando o embalo do sucesso da revolução comunista na China, em 25 de junho de 1950, o líder norte-coreano Kim II-sung mobilizou as forças militares da Coreia do Norte para ocupar a parte sul da península controlada pelos norte-americanos.

Atrás dos maus americanos

Para a mentalidade paranoica, nada do que ocorrera para os lados da Ásia poderia ter tido sucesso sem haver algum tipo de colaboração interna dos "quinta-colunas", de falsos americanos colocados em posições-chave. Os "vermelhos", aproveitando-se do curto período em que a URSS fora aliada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, entre 1941 e 1945, tinham conseguido se infiltrar nas mais diversas instituições do país, agindo como cupins, corroendo as energias nacionais.

Manipulavam a imprensa, o rádio, a televisão, os sindicatos, as escolas, as cortes, parte substancial dos Legislativos dos Estados e, pasmem, até o púlpito. Urgia assim um expurgo liderado pelo Comitê que afastasse para sempre a influência perversa e antipatriota que exerciam sobre a opinião pública, "amolecendo-a" frente ao enorme desafio comunista.

A situação somente começou a aliviar com a morte do grande satã Joseph Stalin, em 8 de março de 1953, e as negociações que suspenderam a Guerra da Coreia por meio do armistício em 27 de julho daquele ano. Em 1954 o terrorismo irresponsável de Joe McCarthy ficou exposto quando ele tentou denunciar infiltração comunista no Exército Americano. Morreu alcoólatra três anos depois.

Mesmo assim, com todo o estrago que a caça às bruxas fez na vida política, cultural e intelectual dos Estados Unidos, Robert H. Welsch Jr, herdeiro ideológico de McCarthy e fundador da reacionária John Birch Society, em 1958, foi enfático em dizer que "agora a influência comunista esta por bem pouco no mais completo controle do nosso Governo Federal". E isto em pleno governo de um herói de guerra, General Eisenhower.

Num levantamento realizado, constatou-se que o comitê inquiriu 2.735 cidadãos e cidadãs, 400 deles foram para a prisão. Além disto, 9,5 mil indivíduos perderam seus empregos públicos, 16 mil renunciaram e uns 600 professores foram afastados do magistério. Qualquer um que mostrasse simpatia pelos pobres ou pelos operários era colocado sob suspeição, viam-no como "potencial comunista". Até a história de Robin Hood, o aventureiro da floresta de Sherwood, foi proibida às crianças americanas porque o personagem, como se sabe, roubava dos ricos e dava aos pobres. Era um protocomunista!

A Central da Espionagem Universal

Para diversos jornalistas que cobriam e que cobrem o setor de espionagem e inteligência norte-americano, nunca restou dúvida alguma da posição hegemônica exercida pela NSA, criada por decreto presidencial em 1952. Dispõe de um orçamento aproximado a US$ 10 bilhões e tem de 20 mil a 30 mil funcionários. Foi a CIA, porém, que atraiu mais a atenção da mídia - inúmeros filmes a transformaram na mais conhecida agência de espionagem e contraespionagem do planeta; com o tempo, ficou muito mais famosa do que a GESTAPO dos nazistas, o MI-5/SIS dos britânicos ou a KGB dos soviéticos.

Quem realmente é o sabe-tudo do que se passa no mundo é a NSA. E o motivo disto é muito simples. Ela é responsável pelo controle das comunicações e do sistema de satélites-espiões que rondam o mundo sem cessar. Aparelhos fantásticos que são não só capazes de fotografar uma placa de automóvel em qualquer cidade conhecida como auscultar os meios de comunicação de qualquer país que interesse. A justificativa das operações é "a segurança de vidas e propriedades americanas".

Aldous Huxley, o famoso autor de Admirável Mundo Novo já observara que o avanço célere da tecnologia provocaria de modo irreversível uma concentração espantosa de informações cada vez mais aperfeiçoada e centralizada. Os países patrulhados, principalmente os europeus, suspeitam que nos dias que correm, com o término da Guerra Fria, a NSA tenha se voltado para colher dados sobre as atividades econômicas, farejando oportunidades e prevendo operações nas mais diversas áreas que poderão ser úteis às empresas americanas.

A "Guerra ao Terrorismo", desencadeada pelo presidente George W. Bush, em 2001, teria servido como cortina de fumaça para o que realmente importa ao Império, bons negócios! Um dano que poderá ser irreparável devido à obediência à atitude paranoica dos sucessivos governos norte-americanos – afinal, são 60 anos de espionagem – é o que atingirá a credibilidade das empresas que atuam na Internet, como a Google, YouTube, Microsoft e a Facebook.

Elas e outras tantas ligadas à telefonia se mostraram ativas colaboradoras ao permitir o acesso as suas fontes por parte da NSA. Milhões de usuários espalhados pelo mundo certamente não irão mais ter a tranquilidade em confiar seus dados pessoais ou em enviar mensagens recorrendo a elas sabendo que a águia imperial está lá nas alturas extremas atenta ao que se passa.

Em 1949, o escritor inglês George Orwell, um ex-esquerdista, denunciara o regime stalinista por meio de uma ficção política denominada 1984. Descreveu, com notável precisão, um organismo social inteiramente controlado pelos meios de comunicação e técnicas behavioristas e pavlovianas de comportamento. Recorria basicamente à televisão, onde aparecia ininterruptamente a imagem do Big Brother, o Grande Irmão, que espreitava os cidadãos em qualquer instante do cotidiano deles. O livro de Orwell foi largamente utilizado no Ocidente durante a Guerra Fria como uma prova funesta do totalitarismo soviético e da cruel opressão com que tratava o homem comum.

Certamente bem poucos poderiam prever, naqueles tempos iniciantes da Guerra Fria, que o posto de Big Brother viria algum dia a ser ocupado pela Presidência dos Estados Unidos da América. Justo a chefia da nação que mais se orgulha da preservação dos direitos individuais e tanto exaltou a pouca intervenção do Estado na vida dos seus concidadãos. Como supor que nos dias correntes a versão americana do Big Brother estaria a policiar não somente seus próprios cidadãos, mas parte considerável da humanidade como um todo?

Especial para Terra

#AtaqueASiria (playlist)

Boa notícia!

O presidente dos EUA, Obama deu declarações de que possui mais o que fazer do que bombardear a Síria. Boa notícia!

SC: Fala Deputado - Joares Ponticelli - 08/02/13

Gols da rodada do Brasileirão -

É só o que os petistas querem saber

É só o que os petistas querem saber: por que até hoje não entrou na pauta do STF o julgamento do mensalão tucano, também chamado de "mensalão mineiro" pela imprensa, que é de 1998, ano da reeleição de Fernando Henrique Cardoso?

O PROBLEMA


ONU acusa governo sírio de impedir atendimento de feridos em zonas rebeldes

ONU acusa governo sírio de impedir atendimento de feridos em zonas rebeldes
Profissionais da saúde também seriam vítimas, tanto do regime como dos rebeldes
 

A ONU denunciou nesta sexta-feira (13) que o governo da Síria impede de maneira sistemática e como "política" de Estado que os feridos procedentes de zonas controladas pela oposição, ou próximas, sejam atendidos com o uso de ações como ataques contra instalações médicas, hospitais e profissionais do setor.

As acusações foram feitas pela comissão investigadora da ONU para a Síria em um relatório sobre ataques a instalações médicas no contexto da guerra civil no país.

Segundo o documento, as forças governamentais atacaram "estrategicamente" hospitais, como, por exemplo, o fechamento do hospital Mouadamieh, em Damasco, "por atender opositores feridos".

Ações ainda mais graves, no entanto, foram cometidas em Homs e Aleppo. Homs foi alvo de vários bombardeios de helicópteros entre fevereiro e março de 2012, que atingiram três hospitais de campanha situados nos arredores da cidade, próximos a zonas rurais, onde era feito atendimento de emergência. A sala de operações de um deles ficou completamente destruída.

Destruir armas químicas não vai encerrar conflito na Síria, dizem analistas

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Em Aleppo, o hospital público Dar Al Shifa sofreu ataques aéreos semelhantes em agosto de 2012 e foi atingido por um projétil em novembro desse ano. Os ataques deixaram vários mortos e feridos e destruíram grande parte da infraestrutura do hospital.

O novo relatório da comissão investigadora também denunciou que as forças rebeldes praticaram atos semelhantes, como o ataque, em abril de 2012, ao hospital Juret Al Shayah, A ação fez parte da ofensiva sobre Homs do grupo rebelde Al Farouk, que "não tomou nenhuma precaução para evitar vítimas civis nem para proteger os doentes e feridos durante o ataque".

Em maio deste ano, a brigada rebelde FSA atacou o hospital de Daraa sob a suspeita de que ali se encontravam 50 pacientes leais ao governo. A ONU também advertiu que profissionais da saúde estão sendo alvos de violência, tanto do regime como dos rebeldes, o que "transgride as leis internacionais".

Entre abril e junho de 2011, as forças governamentais realizaram uma onda de detenções entre equipes médicas em Damasco; enquanto em 2012 e 2013, profissionais que atuavam nos hospitais de campanha dos arredores de Homs foram perseguidos pelas forças governamentais por "colaborar com a oposição".

O relatório também afirmou que desde o início do conflito, pelo menos 20 voluntários do Crescente Vermelho da Síria foram assassinados, em sua maioria por franco-atiradores, enquanto dezenas foram detidos enquanto distribuíam material médico.

A comissão documentou um caso no qual um grupo armado da oposição atacou deliberadamente uma ambulância do Crescente Vermelho curdo, em 16 de agosto de 2013, matando paciente, motorista e equipe médica.

Além disso, o documento denunciou que as forças do governo detiveram sistematicamente pacientes que se encontravam em centros médicos, alegando que os ferimentos à bala ou de estilhaços eram uma prova de sua colaboração com a oposição.

A comissão também relatou vários casos em que equipes médicas se recusaram a atender feridos por medo de serem detidos ou sofrer represálias. Como resultado destas ações, 32 dos 88 hospitais públicos do país tiveram que fechar, 26 dos quais ficavam nas zonas mais afetadas pelo conflito armado (Aleppo, Damasco, Homs e Dayr az Zawr).

Além disso, entre 10% e 15% dos médicos fugiram da Síria. O relatório indicou que em quase todo o país o sistema de saúde está totalmente destruído e foi substituído por um sistema paralelo, "improvisado e inadequado, sob ameaça permanente de ser atacado pelo governo".

"Os hospitais ainda operacionais sob controle governamental não são imparciais na hora de atender pacientes", disse o relatório. A comissão divulgou na quarta-feira (11) seu último relatório completo sobre a Síria, no qual acusa forças governamentais e oposição armada por crimes de guerra.

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Crise na educação do Brasil: desvalorização dos professores

A presidenta acusou

A presidenta, em nota oficial, acusou diretamente os EUA de praticarem espionagem com intuitos comerciais. 

Chico Buarque de Holanda

"Apoio a candidatura da Dilma porque sei que seu governo não falará grosso com a Bolívia e fino com Washington." 
Chico Buarque de Holanda

Vassalos

Ao tirar o sapato para pisar em solo americano, o então chanceler de FHC, Celso Laffer, apenas se mostrou coerente com a cultura de vassalagem que tanto no Brasil adoram.


Sempre eles!

Chega a emocionar a preocupação dos EUA com os Sírios, vitimados pela guerra civil naquela nação. Se não conhecêssemos os norte-americanos nos emocionaríamos com eles. São os maiores semeadores de guerra do planeta, e estão preparando mais uma. A cada cinco anos fazem uma.

Íntegra - SBT Manhã - 12 de setembro - Bloco 2

Senado Federal | Pedro Taques fala sobre corrupção

Discurso histórico do senador Pedro Simon sobre o governo federal

Manifestações | Pedro Taques comenta pronunciamento da presidente Dilma

Conexão TVCOM 27/08/13

RIC Notícias 03/09/13

RIC Notícias 04/09/13

RIC Notícias 05/09/13

Cultura das transgressões no Brasil: as lições da História-Parte 3-Jose ...

José Murilo de Carvalho e as transgressões no Brasil

CAUSAR CONSTRANGIMENTO AO DEVEDOR É CRIME

CAUSAR CONSTRANGIMENTO AO DEVEDOR É CRIME

Ricardo Martins Limongi - Advogado. Especializado em Direito Empresarial, Administrativo e Societário. Atuante, também, nas áreas de Direito Público, Civil e Constitucional

O credor tem todo o direito de protestar o título não pago, cadastrar o nome do devedor em órgãos de restrição ao crédito, como SPC, SERASA, etc, além, é claro, de ajuizar ação judicial para cobrar o valor devido.
Também é direito do credor de cobrar a dívida através de cartas, telefonemas e até cobradores.
Todavia, este direito de cobrança do credor vai até o limite do direito do devedor de não se sentir importunado desproporcionalmente ou constrangido.
Ligações a toda a hora, em qualquer lugar, com ameaças e linguajar deselegante são um abuso ao direito do devedor.
O credor também não pode ameaçar, coagir ou constranger o consumidor na cobrança de uma dívida, entrando em contato com vizinhos, parentes, amigos ou diretamente com o traba-lho do devedor, falando com seus colegas ou chefe.

Este tipo de atitude é considerado crime
pelo Código de Defesa do Consumidor:
"Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça."
"Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer: Pena Detenção de três meses a um ano e multa."
É comum os credores contratarem empresas de cobrança para ficarem "infernizando" a vida do devedor, sem piedade, pois esta "técnica" é muito mais eficaz e barata do que entrar com processo na justiça cobrando a dívida.
Estas empresas de cobrança fazem ligações telefônicas várias vezes por dia, seja para o telefone residencial, celular, de vizinhos, de amigos, do trabalho.
Eles não têm o mínimo de respeito. Para eles não interessa a hora ou o dia. As ligações são feitas até na hora do almoço, na parte da noite ou nos fins de semana, perturbando o momento de descanso ou lazer do consumidor.

O consumidor não deve aceitar
esse tipo de abuso
Primeiramente, deve fazer uma ocorrência policial, informando os fatos ocorridos e os autores dos fatos, no caso a empresa de cobrança e o credor.
O Código de Defesa do Consumidor prevê a responsabilidade de ambos, do credor e da empresa de cobrança, pelos danos causados ao consumidor. Mesmo assim, é importante fazer a ocorrência em nome das duas empresas.
Depois, com a ocorrência em mãos, deve procurar uma associação de defesa de consumidores ou um advogado de sua confiança para entrar com uma ação na justiça, na qual deverá ser informado os fatos ocorridos, sendo feito o pedido para que o juiz fixe uma multa diária acaso o credor ou a empresa de cobrança contratada por ele continue efetuando este tipo de cobranças abusivas e causando-lhe constrangimentos, bem como deve fazer o pedido de in-denização pelos danos morais e materiais causados, se for o caso.
Nos casos de ligações para parentes, vizinhos, amigos e trabalho, é importante levar testemunhas que tenham atendido tais ligações para testemunharem sobre os fatos ocorridos e como a cobrança foi feita.
Nos casos de cobrança através de cobradores contratados que ao efetuarem a cobrança causaram constrangimento ao devedor, fazendo a cobrança através de "recados" deixados para vizinhos, amigos, parentes ou colegas de traba-lho, no estilo "Avisa o fulano que estive aqui para cobrar aquele valor que ele deve pro beltrano" ou "Fala para aquele caloteiro do teu vi-zinho que se ele não pagar a dívida com o fulano...", ou que fazem a cobrança de forma pública, na frente de outras pessoas, usando de coação, de ameaças, de palavras humilhantes ou de baixo calão, no intuito de fazer o devedor passar vexame, é importante ter testemunhas dos fatos ocorridos, para poder prová-los na frente do juiz.
Há casos em que o devedor acaba tendo pro-blemas no trabalho e até mesmo perdendo o emprego por causa de cobranças indevidas. Nestes casos, é importante ter provas das li-gações (faturas que poderão ser pedidas no processo para a companhia telefônica e testemunhas que atenderam os telefonemas), bem como prova de que os problemas no trabalho e a eventual perda do emprego se deram por causa das cobranças efetuadas.
No caso de perda de emprego, pode ser pedida indenização por dano material, ou seja, por todos os prejuízos econômicos que o devedor teve, bem como pelo dano moral causado em decorrência desta perda.
A empresa também não pode enviar ao consumidor nenhuma carta que demonstre, de forma explicita, que o documento se trata de cobrança de dívida. Nem mesmo no envelope pode constar o logotipo da empresa de cobrança.
As empresas cometem abusos porque os consumidores aceitam calados, não tomam ne-nhum tipo de atitude.
O consumidor deve conhecer e exigir seus direitos, assim estará também ajudando a combater os abusos cometidos diariamente por estas empresas.
Não fique calado, exerça seus direitos!

Paulinho Mixaria no senado (parte do DVD) - Video Oficial

domingo, 8 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

domingo, 1 de setembro de 2013

Filosofia do Orkut

Discurso de 1º dia de aula

Meu nome é Prof. Domingos e estou aqui para ensinar você a viver nesse mundo cruel e cheio de vagabundos!
Eu não tenho preconceitos,para mim todas as pessoas são iguais !
Pretos, brancos, índios, latinos nojentos são todos a mesma merda!
Fui treinado para ensinar diversas disciplinas e é para isso que eu existo nesse mundo ordinário!
Para mim você é um lixo e eu estou aqui para reciclar você!
Com o tempo você vai passar a me odiar, mas isso será muito bom, pois quanto mais me odiar,mais vai aprender!
O lugar em que você vive pode ser uma porcaria, mas fica bem pior se você não faz nada para mudar!
No mundo em que vivemos todas as pessoas nascem retardadas e somente o estudo e a dedicação aos cálculos e a leitura podem tornar você um homo sapiens sapiens legítimo!
Se você não gostou de mim, problema seu, torne -se mais um ignorante na face da Terra a clamar lamúrias, e a professar injúrias a respeito daquele que só vive para lhe ajudar,torne-se mais um pérfido ingrato!
Nossa missão é estudar!
Nossa profissão é o estudo!
Se você não se dedicar aos estudos você terá se tornado o mais vil de todos os covardes!
Se você não estuda vc é um fraco,vai ser pisado pelos fortes!
Se você não aprender você deverá se esforçar mais, pois os fortes farão sua raça sucumbir!
Se seu professor não ensina direito ele merece morte lenta e dolorosa, assim como aquele que não ajudar os próprios companheiros de estudo!
Espero ver todos vocês um dia formados, diplomados, orgulhosos e vencedores, mas por enquanto você é um reles mísero filho de raça hipócrita, um pedaço de merda boiando num oceano de caos e imperfeições. Estude, aprenda, seja forte e perseverante, pois caso contrário você fará parte da escória que polui esse belo lugar em que vivemos!
Autor: Domingos Raymundo de Abreu Neto
RETIREI ESSA PÉROLA DO ORKUT

Sandra Jatahy Pesavento - Cada povo com seu mito