quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Charge



segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

domingo, 27 de dezembro de 2009

Celibato, Padre Alberto A Debate (FRENTE A FRENTE TV AZTECA) 4/5

Celibato, Padre Alberto A Debate (FRENTE A FRENTE TV AZTECA) 3/5

Aristegui - Bases Militares De USA En Colombia (¿Violentar La Region Por Energeticos?) 1/2

Celibato, Padre Alberto A Debate (FRENTE A FRENTE TV AZTECA) 2/5

Aristegui - Elecciones En Chile 2/2

Aristegui - Elecciones En Chile 1/2

Aquecimento Global

A história das coisas

AQUECIMENTO GLOBAL

Aquecimento global. Causas, Consequências e Soluções

AQUECIMENTO GLOBAL O NOSSO PLANETA AGONIZA

Amazônia: Cap. 1 - Parte 2

Amazônia: Cap. 1 - Parte 1

Amazônia vendida!

Amazônia, uma região de poucos

Nós sabíamos

Seja um grileiro

Afif propõe projeto político de longo prazo

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

EUA

EUA aumentam a segurança nos aeroportos, em razão do temor de um novo atentado terrorista.

Corría el año: Guerra de Secesión norteamericana, 2ª parte

Corría el año: Guerra de Secesión norteamericana, 1ª parte

Corría el año: 'El fascismo italiano'

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

COMPETÊNCIA

Dilma Roussef aquela que segundo muitos é competente em parecer competente.

FROUXOS

Existe quem diga e não há como discordar que o PSDB é um partido frouxo, não existe outra explicação para a moleza que deram para o governo Lula por oito anos.

Mágoa é um péssimo combustível

Parece que até hoje certos petistas não deglutiram bem o fato de FHC ter derrotado Lula em duas eleições seguidas. Mágoa é um péssimo combustível.

ASSUSTANDO AS ELITES

E tinha gente preocupada há 7 anos com o fato do presidente Lula assustar as elites, que por ora encontram-se absolutamente satisfeitas com o andar da carruagem. Que preocupação desnecessária.

OS FILHOS DE JESUS?

Recentemente cresceu as especulações sobre a suposta paternidade de Jesus. Teria ele casado tido filhos e tudo o mais. Talvez só em muitos anos teremos alguma novidade conclusiva sobre tal assunto.

CREPÚSCULO

Quando a Era Lula vai se encaminhanhado para o seu crepúsculo caberá muitas avaliações, os historiadores terão um intenso trabalho, os jornalistas vão perdendo interesse e vai entrando em campo os interessados no passado. O que dirão os historiadores ficarão presos a propaganda oficial, a superfície como fazem com outros polêmicos períodos históricos ou buscarão um conhecimento mais profundo. Certamente terão que responder a pergunta de porque Lula foi rejeitado em três oportunidades e só venceu na quarta tentativa.

RETROSPECTIVA

PARA RELEMBRAR O MOMENTO QUE O PRESIDENTE CHAMOU OS SENADORES PETISTAS DE OTÁRIOS E TODOS BATERAM PALMA.

RETROSPECTIVA


O Rio pronto para os Jogos Olimpicos


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As teorias e os Grandes Pensadores

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Se achando

O presidente Lula está se achando com a bola toda, escolheu a candidata do governo, quer escolher o vice da mesma, e dá sinal de quer escolher os candidatos da oposição. Avisem o homem que o mandato dele tá acabando.

SOCIALISMO BANANEIRO

SOCIALISMO BANANEIRO
Maria Lucia Victor Barbosa
20/04/2009

O socialista latino-americano é antes de tudo um chato. Hipócrita por excelência, falso até a medula, intrinsecamente autoritário, cultivador da mentalidade do atraso, ele bate no peito para se dizer defensor dos pobres e oprimidos, mas no fundo sonha com as delícias da burguesia que sabe apreciar como ninguém quando alcança o poder.
A 5ª Cúpula das Américas, realizada em Trinidad e Tobago, nos dias 18 e 19 deste, provou a chatice congênita do esquerdista latino-americano e seu insuperável vezo bananeiro. Apesar da fila do beija-mão que se formou diante de Barack Obama, não esteve de todo ausente o doentio antiamericanismo, resultado da inveja mórbida que os reiterados fracassos da América Latina provocam em seus povos diante dos êxitos e do progresso norte-americano.
A previsão para a Cúpula era a de que Hugo Chávez e seus seguidores do exótico socialismo do século 21 dariam o show costumeiro contra o “Grande Satã Branco”, destilando retórica plena de insultos e ataques aos Estados Unidos. Se tal não aconteceu foi porque o presidente Barack Obama já tinha comido o bolo quando vieram com o fubá. Isto porque, se o grande assunto da Cúpula foi centralizado no embargo cubano, Obama previamente dera um passo importante ao eliminar as restrições às viagens e remessas de fundos dos cubanos-americanos à ilha. Em resposta Raúl Castro declarou que: “estamos dispostos a discutir tudo – direitos humanos, liberdade de imprensa e presos políticos”. Algo a se duvidar partindo de quem partiu, pois o regime comunista cubano acumulou em quase meio século, sob o tacão de Fidel Castro, horrores que vão da perda da liberdade à execução de dissidentes e o total desrespeito aos direitos humanos. Enfim, esses tormentos próprios dos sistemas comunistas que, se perpetrados por companheiros, são louvados e admirados pelos socialistas bananeiros, inclusive, por Lula da Silva e seus petistas que consideram Fidel Castro um modelo de líder democrático.
Engrossando o coro do fim do embargo, a presidente da Argentina, Cristina Kirchiner, choveu no molhado ao exortar o presidente norte-americano a “construir uma nova relação entre as Américas”, tema sobre o qual Obama expôs com êxito, conforme os altos elogios que recebeu em Trinidad e Tobago.
Evo Morales, mais gordo ainda depois de uma hipotética greve de fome, bateu de frente com o companheiro Lula no tocante aos biocombustíveis, cobrou do Obama pronunciamento sobre um fictício atentado que teria sofrido, mas sucumbindo também ao carisma do norte-americano disse que iria pensar se readmitia o embaixador dos Estados Unidos, por ele expulso numa imitação grotesca de seu mentor Hugo Chávez.
Chávez, que em qualquer evento só falta dar cambalhotas para aparecer, apresentou seu filho a Obama e presenteou o presidente com a bíblia ultrapassada do anti-imperialistas, “As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano. Célebre por seus constantes insultos aos Estados Unidos e tendo recentemente chamado Obama de “pobre ignorante”, Chávez resolveu reclassificá-lo de inteligente e disse querer ser amigo do presidente norte-americano que, naturalmente, deverá se precaver diante desse tipo de amizade.
O comunista e revolucionário Daniel Ortega, hoje de novo no poder na Nicarágua, e que deixara como herança a seu povo uma dívida de milhões de dólares, discursou durante longo e entediante tempo exaltando as virtudes da esquerda, cujos adeptos adoram como ele morar em mansões.
O Brasil não poderia deixar de aparecer, preferencialmente com destaque. Mas o “cara” desta vez não brilhou como queria. No seu estilo de metamorfose ambulante, Lula da Silva, também deslumbrado com a presença do companheiro Obama, primeiramente foi todo elogios. Provavelmente repetindo o chiste de algum assessor, disse que o norte-americano tomara um banho de América Latina, quando tudo indica que foi o contrário, os latino-americanos tomaram um banho de Estados Unidos. Mas para dar aquele inevitável toque de esquerda bananeira, Lula da Silva fez sua crítica. Disse que ajuda de US$ 100 milhões dos Estados Unidos para pequenas empresas da América Latina, é esmola. E olha que de esmola Lula entende com suas bolsas-cata-votos. A crítica, porém, deve ter agradado ao PT que se reunirá em 22 de novembro para discutir várias diretrizes, entre elas, “virar à esquerda, reatar com o socialismo”.
Sobre o embargo é bom esclarecer que a rigor não existe. Sua origem foi o confisco de propriedades norte-americanas por Fidel Castro. Mas produtos dos Estados Unidos entram na ilha via Canadá, Panamá, Venezuela, sendo que Cuba pode comprar de qualquer país. O problema é que os cubanos, que vivem na mais desgrenhada miséria, não têm acesso aos cativantes objetos de desejo da burguesia.
Apesar do clima amistoso criado por Obama, prevaleceu o socialismo bananeiro e apenas Trinidad e Tobago assinou a declaração final da Cúpula. Como disse o cubano Carlos Alberto Montaner, no “Manual do perfeito idiota latino-americano”: “A relação sentimental mais íntima e duradoura do idiota latino-americano é com a revolução cubana. E um velho amor não se esquece nem se deixa”. Nem a mentalidade do atraso, acrescento.

General Leônidas: Castello Branco

LONDRES

Adolf Eichmann - Documentário - Parte 01

Charge

NÃO É UM DESEJO PARA 2010

Resolução 2.878: Filas Bancárias

BOA ALIANÇA


Jornalista fala a VERDADE e... é demitida da TV CULTURA

Pedido tucano

Tucanos só querem um presente do Papai Noél. Que Aécio Neves aceito ser candidato a vice de José Serra. Isso que é pedido.

Pérola da Internet

Pena que os trabalhadores e os empresários não possam pagar suas contas usando os discursos de Lula como moeda.

Coladinha

A ministra Dilma inaugura tudo ao lado do presidente da república, a ordem é a candidata colar no presidente, literalmente. Em breve ela vai começar a passar os finais de semana em São Bernardo. Exagero, ou não.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Atraso Político

Nesta semana, o mundo se reuniu em Copenhague para pensar os problemas do século XXI.

Mas os políticos presentes estavam presos aos problemas do século XX, e até mais atrás.

A ideia era pensar soluções para a vida no planeta nos próximos cem anos, mas cada político representava seus eleitores, não as gerações futuras, e pensava somente nas próximas eleições.

As catástrofes que ameaçam a humanidade adiante não cabem dentro de país nenhum, nem se manifestarão antes das próximas eleições.

Prisioneiros de cada país e do horizonte da próxima eleição, a política e nós, políticos, estamos despreparados para enfrentarmos as tragédias adiante.

Os problemas ficaram globais, mas a política ficou provinciana. O horizonte de tempo ficou centenário, mas a política continua limitada aos quatro anos à frente.

Lamentavelmente, a globalização apequenou os políticos.

Há até algumas décadas, eles faziam discursos internacionais – pelo socialismo, capitalismo, independência, desenvolvimento –, falavam para o mundo defendendo suas ideias.

Agora, falam apenas para seus eleitores, conforme a orientação dos marqueteiros, baseados nas pesquisas de opinião.

Na verdade, a globalização transformou os líderes mundiais do passado em gerentes comerciais de seus respectivos países.

Para encontrarmos caminhos para cada país, precisaremos encontrar caminhos para o mundo inteiro. E, para tanto, precisaremos de um tipo de político que ainda não temos.

Pelo menos cinco desafios deverão ser enfrentados pela política e pelos políticos nos próximos anos e décadas, para que eles estejam em condições de conduzir os destinos de seus países e da humanidade.

O primeiro desafio é espacial: ser nacional e global, ser capaz de atender às aspirações locais de seus eleitores, sem perder de vista a necessidade de sacrifícios locais em benefício de um planeta equilibrado no futuro.

Esse é um desafio para o qual a geração sentada em Copenhague não parece preparada.

O segundo desafio é temporal: ganhar votos de eleitores imediatistas e ao mesmo tempo olhar para o longo prazo.

Combinar o horizonte de décadas adiante, com o horizonte dos meses até as eleições seguintes.

O terceiro desafio é atravessar a fronteira civilizatória: ir além do debate entre o social e o econômico, e formular uma proposta alternativa para a próxima civilização.

Em vez de apenas propor como produzir mais e distribuir melhor, pensar no que produzir e em como produzir.

Formular novos propósitos: mais tempo livre, mais produtos públicos, nova composição do produto, nova matriz de energia.

Isso vai exigir trocar a busca pelo crescimento pela busca de outro tipo de objetivo, que pode implicar inclusive um decrescimento econômico que traga aumento na qualidade de vida.

O quarto desafio é implícito à atividade política: como se relacionar com o eleitor.

O político das próximas décadas não deve ser apenas o boneco ventrículo dos marqueteiros e da opinião pública.

Terá de se arriscar a propor o novo, mesmo sabendo que diminuem suas chances de ganhar eleições.

Voltou o tempo do Estadista, mas desta vez com sentimento planetário. Além disso, o político não pode se dar ao luxo de ouvir os eleitores apenas por meio da mídia.

A comunicação tem que ser a cada minuto, pelos novos meios de comunicação instantânea.

Finalmente, o quinto desafio é de mentalidade.

O político do futuro deve ser um construtor da mentalidade que permitirá um salto: da atual civilização do consumo depredador privado para a mentalidade do equilíbrio ecológico, da satisfação com o uso de bens públicos; da substituição da divindade do consumo pelo reino do bem-estar.

E o caminho para mudar a mentalidade é uma revolução educacional em escala global.

Todos na escola, mas em uma nova escola.

Pena que não haja muitas chances de que esses e outros desafios sejam enfrentados, diante da mediocridade ideológica provocada pela globalização atual.

Por isso, não dá para sermos otimistas em Copenhague. Nossos líderes ainda não entenderam o que lá estava em jogo.

Cristovam Buarque é senador pelo PDT-DF

Hugo Chávez denuncia aviões espiões na Venezuela

Hugo Chávez denuncia aviões espiões na Venezuela

Ele ordenou que os equipamentos não tripulados sejam abatidos. Aparelhos podem até lançar bombas, alertou presidente venezuelano.

Da EFE, no G1:


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou neste domingo (20) que aviões não tripulados colombianos entraram em território de seu país para fazer espionagem e ordenou que sejam derrubados.

"É um pequeno avião, de 2 ou 3 metros, controlado por controle remoto. Mas eles filmam tudo e até atiram bombas. Essa é a tecnologia ianque. Ontem à noite ordenei: Se um aviãozinho desses aparecer, derrubem-no!", disse Chávez no seu programa de rádio e televisão tradicional dos domingos, "Alô Presidente".

Quando acabar a adulação vem a baixaria

Diversão predileta dos blogueiros petista é bater na senadora Marina Silva, Ciro Gomes que espere a sua hora, quando acabar a adulação vem a baixaria.

O senador Aécio

Aécio Neves continua dizendo que não quer ser vice, até parece birra por não terem deixado o cara concorrer a presidente. O negócio é o cara ser Senador mesmo, aí o senado deslancha.

Doces Mensagens de Natal

Prezado usuário,
Até a presente data não consta o registro em nosso sistema referente ao pagamento de sua fatura.

Queira por gentileza efetuar o pagamento o mais breve possível, pois o sistema bloqueará automaticamente o serviço após 05 dias de atraso.

Caso a fatura já tenha sido paga, favor desconsiderar este aviso.

domingo, 20 de dezembro de 2009

A baixaria

A baixaria vai rolando solta na Internet em torno dos candidatos a presidente. A turma acha que com isso ganha votos. Os pulhas vão acabar destruindo até a Internet.

Ele não descansa

"O mensalão do DEM não faz do PT o paladino da ética da reforma política. Ninguém vira santo por causa dos pecados alheios."

Roberto Jefferson

Sublegenda do PT

Do deputado e presidenciável Ciro Gomes (PSB), em "O Globo".

"Sou um aliado fiel e fraterno do governo Lula. Mas nem eu nem o PSB seremos uma sublegenda do PT."

Não parece ter o tutano do avô

E o neto do Tancredo, Aécio, acabou abandonando a disputa presidencial. Não parece ter o tutano do avô.

Praça Vermelha-Moscou


PORQUE NÃO ME UFANO DO MEU PAÍS

Maria Lucia Victor Barbosa
12/10/2009

O presidente da República, tomado de transbordante euforia por conta da escolha do Brasil para sediar a Olimpíada de 2016, disse no encerramento do Seminário Empresarial Brasil/União Européia que: “depois de décadas de auto-estima jogada para baixo, os brasileiros aprenderam gostar de ser brasileiros”.
Apesar de seu alto cargo o senhor Lula da Silva não pode falar por mim, não está autorizado a tanto. Exatamente por conta dele e de seu mandarinato formado pelos companheiros de governo, hoje em dia não gosto de ser brasileira.
É inegável que progredimos em vários aspectos. Muito mais pela iniciativa particular do que pelo avassalador, incompetente e corrupto Estado. Mas não evoluímos tanto quanto poderíamos. Isto está provado pelo crescimento pífio mesmo nos tempos de bonança da economia mundial. Continuamos em vergonhoso 75º lugar no índice de Desenvolvimento Humano e ocupamos a 81ª colocação no índice de expectativa de vida.
Temos tudo para ser o país do futuro, mas nossa mentalidade nos deixa muito aquém do lema de nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Aliás, a desordem vem se acentuando se levarmos em conta a violência urbana. Se houvesse modalidade olímpica de mortes em acidentes de trânsito ganharíamos fácil medalha de ouro, pois já somos recordistas mundiais nesse “esporte” onde a maioria que faz do seu carro uma arma parece estar sempre bêbada. Quanto ao terrorismo do MST faz lembrar o “estado de natureza” onde “não há meu nem seu, mas o que eu puder tomar, pelo tempo que puder conservar”. O último espetáculo do “pacífico movimento social” na Fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, no interior de São Paulo, ocorrida em 28 de setembro, redundou na destruição de milhares de pés de laranja, de 28 tratores, da sede da fazenda, além de furto de equipamentos, defensivos e pertences de famílias de colonos que foram expulsas da propriedade pelos “coitadinhos” dos chamados sem-terra. Devido à má repercussão o presidente da República chegou a falar em vandalismo dos companheiros do MST. Quanto cinismo! O governo financia os baderneiros com milhões de reais e o paternal Lula já envergou o boné do movimento que age com requintes de bandidos.
Para piorar, pode-se dizer que a mais alta instância do Poder Judiciário, o STF, acabou quando Lula da Silva emplacou seu oitavo ministro com a complacência do subserviente Senado. E o jovem Toffoli, ao que tudo indica uma nulidade jurídica, cujo currículo tem como ponto alto a amizade do poderosíssimo José Dirceu, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo (04/10/2009) algo que no mínimo dá o que pensar. Interpretando as palavras de Jesus sobre o sábado ser feito para o homem e não o homem para o sábado, concluiu que “a lei é o parâmetro, mas ela leva em conta ao ser aplicada, o homem, o ser, a vida”. Para regozijo do terrorista Cesare Battisti, seria o companheiro ministro adepto do Direito Alternativo? O tempo dirá.
Nem Copa do Mundo, nem Olimpíada, vão fazer de mim uma ufanista enquanto a Educação, que leva em conta a quantidade e não a qualidade, fabricar analfabetos funcionais, despreparados para o mercado de trabalho, iludidos do faz-de-conta educacional das escolas que emburrecem em vez de ensinar. A continuar assim estaremos longe de ser a “quinta ou sexta economia do mundo”, como profetizou num lance de propaganda, o presidente da República. Tampouco vou me orgulhar do Brasil enquanto a Saúde não sair do caos em que se encontra para a grande massa de eleitores do pai Lula, justamente os que não podem pagar um plano para se tratar adequadamente.
Morro também de vergonha de ser brasileira ao observar nossa política externa, omissa quando se trata de países que desrespeitam direitos humanos, bajuladora de ditadores da pior espécie, que aceitou a interferência militar de Evo Morales nas instalações da Petrobrás e a expropriação da empresa em terras bolivianas, que se sujeitou ao bispo Lugo ao aceitar pagar mais pelo excedente de energia produzido pela Hidrelétrica de Itaipu, que exalta os déspotas Fidel Castro e Hugo Chávez como democratas, mas que intervém vergonhosa e covardemente em Honduras para respaldar mais um agente de Chávez, transformando nossa embaixada em comitê do falastrão Manuel Zelaya.
Li que tendo morrido em Gaza um casal de zebras, o dono do zoológico, para se ressarcir do prejuízo, resolveu pintar dois burros de branco com listas negras. Foi um sucesso de público. Pois bem, Lula dá ao povo as falsas zebras da Copa e da Olimpíada, enquanto os sérios problemas da Saúde, da Educação, da infra-estrutura, da violência, da impunidade nos mantém no ilusionismo cínico da propaganda governamental. É certo que como ocorre com Berlusconi, nada abalará o prestígio de Lula da Silva. O povo adora falsas zebras. Mas, por essas e por outras, estou bem longe de me ufanar pelo meu país.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

TEMPOS PERIGOSOS

Maria Lucia Victor Barbosa
11/12/2009

Em tempos de campanha adversários se transformam em inimigos e a política pode se tornar literalmente caso de vida ou de morte. Porém, as “armas” mais brandidas são as que funcionam para mudar o comportamento dos eleitores porque, se a política consiste em traçar de forma racional metas para alcançar o poder, o povo faz política a partir de emoções devidamente manejadas por hábeis prestidigitadores de ilusões. Estes se revezam, sobretudo, nos palanques eletrônicos das TVs onde é fácil enganar mentes sequiosas de serem enganadas. Para tanto são utilizados o cinismo, a mentira, a hipocrisia que, se são empregados por todos os grupos sociais aparecem de forma mais nítida no palco iluminado da política.
Entre inimigos, que amanhã poderão trocar beijos e abraços, não cessam os combates visando à destruição mútua. Vale tudo para se alcançar ao alvo mais cobiçado: o poder. Mesmo porque, o poder político e o econômico caminham juntos e ambos agregam a sensação de pairar sobre as pessoas comuns, o inebriante sentimento de satisfazer o ego, a deliciosa impressão de imunidade, a encantadora vassalagem dos sabujos palacianos, a adoração das massas maravilhadas diante do salvador da pátria. E, assim sendo, funcionam especialmente quando campanhas esquentam: a traição, a vilania, a corrupção, a intriga, a difamação. É imprescindível abater o inimigo, tirá-lo do caminho custe o que custar.
Tempos de campanha são tempos perigosos onde os poucos escrúpulos que possam existir se esvaem completamente. Pululam mercenários que se oferecem a quem der mais. Traidores espreitam com a desenvoltura que caracteriza os chantagistas.
Ao mesmo tempo, máscaras são afiveladas para simular bondade, moralidade, integridade, religiosidade. O que é falso deve parecer verdadeiro. Erros, falcatruas, crimes cometidos devem ser atribuídos aos outros.
Na podridão moral em que o Brasil mergulhou, a próxima campanha deve ser uma das mais pesadas já existidas porque o partido que ora ocupa poder não consentirá em perdê-lo. Tudo foi cuidadosamente preparado para a permanência da máquina petista, pois na degradação política em que nos encontramos vemos partidos ditos de oposição que não fazem oposição, instituições que desvirtuaram seus objetivos, entidades que como a maioria se venderam ao governo Lula da Silva. Para piorar, temos o Legislativo e o Judiciário submetidos ao Executivo, enquanto a propaganda asfixiante entorpece as mentes, tolda o entendimento da maioria, rende pobres e ricos a certas bondades governamentais.
Nesta época em que valores se perderam, a maioria concorda e mesmo louva condutas corruptas de seus governantes. Os escândalos que se sucedem vertiginosamente na esfera política são aceitos com naturalidade ou indiferença. Para a plebe basta futebol, enquanto torcidas movidas a puro barbarismo são amostra da violência que grassa impunemente por todo país.
Estranhamente, na era das comunicações campeia a desinformação. O paradoxo que pode ser explicado ao se entender que informações são selecionadas conforme motivações individuais. Se interesses se concentram em esporte, colunas sociais, novelas ou assuntos mais amenos, pessoas que, inclusive, possuem razoável nível cultural, podem surpreender por sua ignorância acerca do que se passa na esfera política.
Tanto faz se os dólares na cueca, os reais nas meias foram surrupiados por políticos do PT, do DEM, do PMDB, do PSDB ou de qualquer outro partido. Partidos políticos no Brasil são apenas clubes de interesse, sem a característica clássica de serem os elos entre povo e governo e, por isso, conta apenas o poder pessoal concentrado em figuras do Executivo, sendo a mais notada a do presidente da República.
Qualquer pessoa é fruto de sua época e de sua circunstância e o atual presidente da República não foge á regra. Ele se enquadra nesses tempos de mediocridade, de vulgaridade, de superficialidade. Isso nada tem a ver com sua origem humilde, com o fato de continuar por vontade própria semi-analfabeto. Muitos o comparam e ele também o faz, a Getúlio Vargas. Mas a diferença é que o culto da personalidade de Vargas foi construído por ele a partir de suas obras e de seu populismo, o que o tornou popular. Lula da Silva teve um culto de personalidade construído para ele com base no populismo, o que o fez popular. Getúlio era sagaz. Lula é apenas esperto. Getúlio era carismático com base na sua personalidade. Lula tem personalidade atraente para o povo com base na boçalidade cuidadosamente cultivada. Getúlio falava aos sindicalistas. Lula é sindicalista e disso não passou ao se tornar presidente. Getúlio escreveu em sua carta testamento que “saia da vida para entrar na história”. Gabeira disse com muito acerto que “Lula saiu da história para entrar no marketing”. Em termos de América Latina, Getúlio foi algo aproximado a Perón. Lula que quer comandar a América Latina é algo que se aproxima de Hugo Chávez. Getúlio foi explicitamente um ditador, portanto, não queria deixar o poder. Lula tem estofo de ditador e o PT não permitirá que o poder adquirido com tanta dificuldade seja perdido. Isso significa que teremos as eleições mais truculentas de nossa história. Os adversários do PT que se cuidem, pois, sem dúvida, vivemos tempos perigosos.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com

domingo, 13 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

A IDADE DO CINISMO

Maria Lucia Victor Barbosa
27/10/2009

Muito já se falou sobre a idade da razão. Conforme opiniões ela pode chegar aos sete, aos 18, aos 21 anos. Talvez, nunca chegue plenamente, já que o ser humano não é feito só de razão, mas também de emoção. Nunca ouvi falar, porém, na idade do cinismo. No entanto, ao ver o presidente da República soprando alegremente as velinhas de seus 64 anos tentei imaginar em que época de sua vida ele atingiu a idade do cinismo.
Lula da Silva era um animador de greves. Desse trampolim pulou para a política, o palco mais visível do cinismo humano, mas, claro, não o único. Hoje o endeusado Lula, se comparado com suas pregações anteriores, se tornou irreconhecível.
Alguns disseram que Lula, um dos artífices do impeachment de Fernando Collor para se vingar da peça que este lhe pregou ao levar na TV Globo, na sua primeira campanha, a mãe de Lurian, é hoje “amicíssimo” do senador, assim como de José Sarney, de Renan Calheiros, de Paulo Maluf, de tantos outros que outrora o ex-partido da ética abominava. Mas o presidente justifica qualquer amoralismo falando em nome de Cristo, pois afirmou que no Brasil Jesus se aliaria a Judas. O gracejo desrespeitoso deve ter lhe rendido muitas palmas e risos cínicos de seus correligionários e bajuladores.
Lula também apela para o célebre “o que tem demais se todo mundo faz”. Isso foi dito em uma entrevista em Paris quando perguntado sobre o caixa dois de seu partido. Já o prestativo Delúbio Soares rebatizou cinicamente a prática de “recursos não contabilizados”.
Altas doses de cinismo presidencial também vêm a público quando ele diz que não vê nada, não sabe nada sobre as “travessuras” de seus companheiros “aloprados”. No “mensalão” ou compra da base aliada foi assim e assim tem sido quando convém. E sua candidata Dilma deve ter chegado à idade do cinismo, pois repete exemplarmente as lições do chefe. Ela nega o “mensalão”, o encontro com Lina Vieira, o dossiê sobre o casal FHC, etc. Por isso dizem que, se Dilma ganhar teremos o terceiro mandato de Lula da Silva, pois é impressionante o mimetismo dos dois. Alegremente eles seguem em acelerada campanha dizendo que não é campanha.
Os extremados e ardorosos petistas dirão que não citei outros políticos. Arrolar todos aqui seria impossível, precisaria escrever um “Tratado sobre o Cinismo” que englobasse a postura de muitos governadores, deputados federais e estaduais, senadores, membros do Judiciário e demais instituições, políticos nacionais e estrangeiros, figuras eminentes do mundo dos negócios, gente não comum e comum.
Porém, se os grandes cínicos da política fazem tanto sucesso, sendo eleitos e reeleitos, é de se perguntar se a sociedade brasileira já nasceu cínica ou se em algum nebuloso momento atingiu a idade do cinismo. Em todo caso, diante da exacerbação da violência no Rio de Janeiro resta a triste constatação de que padecemos de um cinismo brutal que agrega incompetência galopante, indiferença à dor alheia, banalização da morte, vulgarização da vida, irrelevância da ordem, aceitação do tráfico de drogas, tanto da parte das autoridades quanto dos próprios cariocas e dos brasileiros em geral.
O prefeito Eduardo Paes, ex-ardoroso tucano e hoje conveniente peemedebista, afirmou de volta da Europa, na Folha de S. Paulo de 25/12/09, que: “2014 e 2016 é fácil de resolver; enche de polícia na rua e fica tudo certo”. Para não ficar o dito muito cínico o prefeito carioca acrescentou: “Estou preocupado é com a população que vive agora este dia a dia”. Será que alguém está mesmo preocupado?
Ricardo Noblat mostrou no seu site dados interessantes que vale a pena repetir: “1 - O número de favelas no Rio cresceu de 750, em 2004, para 1.020 neste ano. Cerca de 500 são controladas pelo tráfico. A venda de cocaína rende algo como R$ 300 milhões por ano aos bandidos. 2 – Compete a Polícia Federal combater o tráfico. Quantas vezes este ano ela foi vista escalando morros? 3 – Compete ao governo federal vigiar as fronteiras do país. É ridículo o número de militares ocupados com a tarefa. Faltam equipamentos e gente para fiscalizar o desembarque de cargas nos portos. 4 – Até agosto, para modernizar sua polícia o Rio só havia recebido R$ 12 milhões dos quase R$ 100 milhões prometidos pelo governo federal – 5 Em três anos de governo Sérgio Cabral, o total de investimentos em segurança está orçado em R$ 804.818,00. De fato não mais do que 40% desse dinheiro já foram aplicados”.
No dia 21 deste uma foto macabra estampada em jornais simbolizava a barbárie do tráfico de drogas. Num carrinho de supermercado atirado na calçada jazia o corpo de um homem com marcas de tiros, de tortura, sem um dos olhos. Uma aglomeração composta na maioria por jovens olhava com curiosidade para o que restara do trucidado. Alguns exibiam sorrisos de cínica indiferença. Deviam estar mentalmente culpando a polícia. Sempre se culpa a polícia. Mas, se na polícia como em qualquer instituição há corrupção, existem também policiais dignos, capazes de gestos heróicos.
Deixo, então, aqui uma homenagem aos três policiais que morreram no helicóptero atingido por bandidos, e aos seus colegas de farda que também perderam a vida na guerra do tráfico cinicamente ignorada pelas autoridades.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

Charge


Pertinente

Não está na hora dos deputados e senadores e outros políticos de Brasília irem visitar o Pitta no inferno?

O BRASILEIRO

BRASIL


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

PMDB

E o PMDB ainda fala em candidatura própria. Esperemos por mais uma novela.

David Beckham

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

Constituinte não cura corrupção

O escândalo político de Brasília propiciou a Lula recolocar em pauta uma tese polêmica: a da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte.

Seria, segundo ele, o meio mais eficaz de combater a corrupção, por meio de uma reforma política profunda, tida sempre como prioritária e, no entanto, sempre protelada.

Não é a primeira vez que o presidente formula tal proposta.

Em 2006, ao receber uma comissão de juristas – entre eles, ex-presidentes da OAB, aos quais havia encomendado estudo sobre CPIs -, perguntou-lhes o que achavam da idéia. Não houve acolhida.

Mesmo assim, à saída da audiência, o Planalto informou que o tema havia sido debatido, insinuando que a iniciativa coubera aos visitantes.

No dia seguinte, os jornais mencionaram que a OAB cogitava de propor uma Constituinte, para as reformas política e tributária. Ocorre que a OAB, um ano antes, havia rechaçado essa idéia, por maioria absoluta de seu Conselho Federal.

A notícia provocou desmentido imediato e o tema saiu de cena. Voltou agora, a propósito do escândalo do governo Arruda. Constituinte, porém, só se justifica em caso de ruptura da ordem institucional, o que, obviamente, não há.

Suspeitou-se, na vez anterior, que o presidente pretendesse, com a Constituinte, obter, tal como seus aliados Hugo Chavez e Evo Morales, a reeleição ilimitada.

Fazia sentido – e por isso mesmo a comunidade jurídica a rejeitava. A nova defesa da tese, feita esta semana, quando o presidente visitava Kiev, intrigou o meio político.

O que a motivaria agora, quando já não há espaço para a reeleição?

A Constituição de 1988 prevê mudanças em seu texto por meio de emendas – e, quanto a isso, tem sido uma das constituições mais emendadas do planeta. Mas o processo de emendas é penoso – e caro.

São votações em dois turnos, em cada casa legislativa – Câmara e Senado -, por três quintos em cada qual.

Numa Constituinte, é mais simples: a votação é unicameral e por maioria absoluta. Bastaria, pois, em tese, uma base governista como a atual para escrever a nova Carta.

Não há chances no presente nem sequer de discutir a matéria, mas, num hipotético governo Dilma, quem sabe?

Lula, afinal, luta pela continuidade de sua administração, por meio da eleição de sua ministra.

Inclusive, nas solenidades públicas em que a leva consigo (e que são quase todas), é saudado pelo slogan “Dilma é Lula de novo”.

Numa Constituinte, além de questões eleitorais e partidárias, outros temas controversos, que, no processo convencional de emendas, não obtêm consenso – caso da limitação da liberdade de imprensa - poderiam ser resolvidos pela óptica governista.

Lula já disse que, para ele, jornalista não deve opinar, só noticiar.

O que se sabe é que Constituinte nunca foi antídoto para a corrupção. Se o fosse, o Brasil seria um país purificado.

Enquanto os EUA têm, desde sua fundação, uma única Constituição, aqui estamos na sétima: 1824, 1891, 1934, 1937, 1946 e 1988 – sem contar a emenda nº 1, de 1969, que, por sua abrangência, equivale a uma nova Carta.

Corrupção se combate com a politização da sociedade, que requer como premissa taxas mais expressivas de educação.

O que pretendeu, então, o presidente ao ressuscitar tese tão polêmica, a propósito de tema que não lhe é estranho? Eis aí a pulga que coloca atrás da orelha dos políticos – e da nação.



Ruy Fabiano é jornalista

CODIGO DAVINCI PARTE 3

CODIGO DAVINCI PARTE 2

DICA DE CINEMA: Código Da Vinci. parte 1

Grêmio vai com time misto

Grêmio vai com time misto contra o Flamengo. Se isso se confirmar é lamentável.

Se liga Flamengo

Se liga Flamengo

Uma ''tomada da Bastilha'' à brasileira

Blog do Noblat:

Uma ''tomada da Bastilha'' à brasileira

Lewandowski, do STF, se impressiona com invasão da Câmara Legislativa

Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), comparou a ocupação da Câmara Legislativa - cidadela dos parlamentares mergulhados no "mensalão do DEM" - à tomada da Bastilha, capítulo crucial da Revolução Francesa. "Fiquei muito impressionado com a invasão da Câmara de Brasília. Eu até comentei com alguns amigos, equivale à invasão da Bastilha."

A queda da fortaleza medieval utilizada como prisão se deu a 14 de julho de 1789 e provocou uma sucessão de reações por toda a França no reinado de Luís XVI.

Ontem, Lewandowski participou de evento na Associação dos Advogados de São Paulo. Fez conferência cerimoniosa, como manda o figurino, discorreu sobre jurisprudências, súmulas vinculantes e repercussão geral - de resto, temas afetos à augusta corte.

Depois, ao Estado, "como cidadão" ele desabafou toda a sua indignação ao abordar o desaforo de políticos do Distrito Federal. Sem citar nomes, porque a condição de magistrado não lhe permite, ele alertou para o que chama de "reação popular".

Não aconselha o exemplo francês como via adequada. "O caminho deve ser o institucional. As instituições vigentes estão funcionando. O Brasil, apesar das crises políticas, tem resistido incólume. Vamos encontrar soluções. Temos uma imprensa vigilante, um Ministério Público ativo e um Judiciário que responde efetivamente, ainda que haja demora."

Nem toda sua experiência - e são tantos anos de toga, tantos feitos intrincados no currículo -, o livram da perplexidade. As cenas que o Brasil acompanha há dias pela TV, ora um estoca dinheiro nas meias, ora outro estufa as cuecas, merecem o repúdio da cidadania, prega Lewandowski:

- O que choca é essa reiteração de comportamentos. Isso é uma coisa absolutamente antirrepublicana e deve ser combatida a todo custo, não apenas pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público, mas por toda a cidadania brasileira.

O ministro se diz enojado: "É inadmissível, sobretudo quando este comportamento funciona como caixa 2 para as eleições. É fraude direta à vontade do eleitor e vulnera profundamente a própria democracia. Como juiz, com prudência terei que examinar caso a caso que eventualmente chegar ao meu tribunal. Como cidadão eu estou enojado."

Ele não crê que o País tenha se habituado aos abusos. "A reação é grande, as mazelas fazem com que a população se indigne." O impacto deve chegar à sua mesa neste Natal. "Nem quero comer panetone."

Democratas

Democratas prometem punição rigorosa para Arruda: A expulsão. Aguardemos pelo desenrolar dos fatos

sábado, 5 de dezembro de 2009

Ver milhares de colorados torcendo para o Grêmio não tem preço

Ver um colorado torcendo para o Grêmio não tem preço. Ver milhares de colorados torcendo para o Grêmio é uma realização. Agora falando sério quem pensa que o Grêmio vai entregar o jogo fácil, pode ter uma desagradável surpresa. Num nação recheada de politicos e empresário corruptos, seria de bom tamanho que o Grêmio jogasse a sério, e se perder que perca com dignidade. De minha parte como um gremista meio afastado, ficarei feliz em ver o Inter ser campeão brasileiro. Mas que ver um colorado torcendo para o Grêmio é uma realização, isso é.

Los Evangelios Gnosticos del Nag Hammadi - 05

Los Evangelios Gnosticos del Nag Hammadi - 04

Los Evangelios Gnosticos del Nag Hammadi - 03

Los Evangelios Gnosticos del Nag Hammadi - 02

Los Evangelios Gnosticos del Nag Hammadi - 01

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

DESESPERO COLORADO: Obrigado, Grêmio

Pai, perdoai-lhes, não sabem o que dizem. Pai, eles não conhecem a história do Grêmio, eles não conhecem o peso da camisa tricolor gaúcha, eles não conhecem a alma castelhana do Grêmio, eles não conhecem a fúria gremista quando joga pela dignidade mais do que por pontos de um campeonato.

São apoucadas e pobres almas humanas as que estão apostando que o Grêmio vai jogar com o Flamengo apenas por jogar, sem a garra nem o histórico ímpeto de vencer. O Grêmio nunca vai escalar um grupo de perdedores para manchar a sua história. A história do Grêmio se escreve com suor, luta pampeana, gritos de vitória e bolas na rede. Vitórias admiráveis a se confundir com o melhor da bravura dos velhos mosqueteiros.

Nunca uma vitória gremista foi tão antecipadamente celebrada. O Grêmio vai ignorar o Flamengo, esquecer dos desencontros com o Internacional, o Grêmio vai silenciar o Maracanã e fazer explodir as gargantas e os corações colorados. E estes juntarão as mãos em oração, agradecendo a Deus o título que lhe será dado pelos pés vencedores do Grêmio.

O jogo de domingo, no Maracanã, é o melhor dos palcos para a vitória gremista. Fora de casa, sem torcida, a tabela não mais lhe interessa, mas jogando para honrar as cores rio-grandenses, como sempre jogou. Ah, que jogo! Ah, que saudade das narrações, esse jogo eu tinha que gritá-lo no microfone da Gaúcha, gritar a vitória do Grêmio, que será a vitória do Internacional e de todo o Rio Grande.

Quando se é grande não se apequena a vontade diante de um resultado que pode favorecer o adversário. Ando ouvindo que o Grêmio vai mandar os reservas para jogar com o Flamengo, fragilizando o time para favorecer a vitória rubro-negra. Que descaro dos que pensam assim, que pequenez dos que veem o Grêmio pequeno.

E que bom ser campeão com a ajuda do grande adversário. E que dignidade desse adversário servir ao "inimigo" o prato mais cobiçado do banquete do futebol: o título. Se eu não conhecesse a alma brava e castelhana do Grêmio eu estaria pensando no campeonato do ano que vem. Mas estou, isto sim, preparando a festa para beber o mais gostoso dos vinhos: o vinho da vitória, oferecido pelo mais formidável dos adversários. Um adversário que, podendo perder para diminuir o conterrâneo rival, ganha para dar-lhe a vitória. E ganhando, orgulha o Rio Grande e faz feliz os adversários. Que magnificência!

Obrigado, Grêmio, nunca lhe esquecerei. Tenho certeza divina de sua vitória, ó imortal tricolor!
Luiz Carlos Prates

As crianças gostam de Ler?

Como as crianças gostarão de ler, se nós professores não dermos a oportunidade das mesmas lerem? Senão falarmos para elas do que lemos, bom e se não lemos comecemos agora, mesmo que seja tarde.
Dar o exemplo parece ser o melhor caminho, só comecei a ler porque a minha irmã me forneceu livros, deu o exemplo, depois do primeiro a curiosidade foi buscar novos livros, sempre os encontrei, onde?
Nas bibliotecas, são elas que mereceriam a nossa mais carinhosa atenção e em geral encontram-se abandonadas.
Hoje é possível, ainda copiar livro gratuitamente da internet, imprimi-los e oferecer as crianças, tão importnate quanto todas as crianças na escola, é todas as crianças sendo incentivadas a ler.

domingo, 29 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Comunismo Lulista

Parte da direita brasileira continua convencido que Lula seja perigoso comunista.. Sete anos de governo bem ao gosto da elite foram insuficientes para convencer certos pensadores da nossa direita, um tanto quanto assombrada com o suposto comunismo Lulista.

sábado, 21 de novembro de 2009

Debates en Libertad: Aló Populismo 6/11/07

O sistema elétrico do Brasil é confiável

O sistema elétrico do Brasil é confiável. É o que as autoridades do setor afirmam todo dia. Então rezemos.

Voto do ministro Joaquim Barbosa no caso Battisti (14/20)

Advogado diz que Battisti é bode expiatório (4/20)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tucanos

Tucanos prometem treinar gente e disputar as ruas com a candidata do governo. É o que veremos nos dois últimos pleitos tentaram ganhar a eleição fazendo teleconferência.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Do Blog do Noblat

Do Blog do Noblat :
Vannuchi e Jobim disputam Comissão da Verdade

Ministros não chegam a acordo sobre parte do Plano Nacional de Direitos Humanos que Lula deve anunciar dia 9

De Roldão Arruda:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende anunciar no dia 9 de dezembro, véspera do aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o novo Plano Nacional de Direitos Humanos, com a definição de políticas federais para essa área nos próximos anos. Ele quer fazer o anúncio com o apoio de todos os ministérios.

Mas, faltando pouco mais de 20 dias para o evento, ainda existe uma pedra no meio do caminho: dois ministros de Lula não conseguem chegar a um acordo sobre uma importante e delicada parte do plano, que trata da instalação de uma comissão nacional com amplos poderes para apurar crimes da ditadura militar e responsabilizar culpados. A exemplo de outros países que já apuraram os crimes de regimes de exceção, ela teria o nome de Comissão da Verdade e Justiça.

De um lado da disputa está o ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, defensor da comissão. Do outro aparece seu colega Nelson Jobim, da Defesa, avesso à ideia.

Vannuchi argumenta que a comissão seria uma resposta aos anseios das famílias de pessoas torturadas e mortas nos anos da ditadura. Muitas não conseguiram até hoje localizar os corpos dos parentes. Na visão de Jobim, porém, ela traria o risco de animar espíritos revanchistas e criar atritos desnecessários com as Forças Armadas.

As divergências vão além. Vannuchi acredita que uma comissão com amplos poderes pode recuperar arquivos em poder de militares e elucidar casos de desaparecimentos. Jobim aceita as declarações de chefes militares de que esses arquivos não existem mais. Teriam sido todos destruídos. Leia mais em: Vannuchi e Jobim travam disputa de bastidor por Comissão da Verdade



Ex-secretário da Receita é investigado

Procuradoria-Geral da República apura se Everardo Maciel, que comandou o fisco nos dois governos FHC, beneficiou AmBev

Advogados de Everardo negam envolvimento e entraram com habeas corpus contra o inquérito policial; Justiça ainda não decidiu

O ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel virou alvo de uma investigação criminal determinada pela Procuradoria-Geral da República. Paira sobre Everardo a suspeita de ter agido ilegalmente para beneficiar a fabricante de bebidas AmBev.

No centro da discussão está um contrato com a cervejaria assinado pelo ex-secretário cinco meses após ter deixado a Receita, no final de 2002. Ele se tornou consultor da AmBev em maio de 2003, tendo recebido R$ 1,314 milhão somente naquele ano.

O caso gerou um embate incomum entre a Procuradoria da República de primeira instância e a PGR, alçada máxima do Ministério Público Federal. O primeiro procurador sorteado para cuidar do assunto, Luiz Fernando Vianna, entendeu não haver elementos para denunciar Everardo e propôs o arquivamento. Mas a PGR discordou e ordenou que as investigações fossem retomadas.

O episódio tem sua origem num trabalho da Corregedoria-Geral da Receita, iniciado em 2003, contra suposta "venda de legislação" no fisco na gestão de Everardo. Os alvos centrais da corregedoria eram dois assessores diretos do ex-secretário da Receita. Everardo comandou o fisco durante os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 2005, os integrantes da comissão de inquérito da corregedoria receberam a informação do contrato entre Everardo e AmBev.

Levantaram então a suspeita de que o vínculo do ex-secretário com a fabricante de bebidas pudesse ter relação com duas instruções normativas editadas pela Receita no começo de 2004, já no governo do presidente Lula.

As instruções foram assinadas pelo sucessor de Everardo no comando do fisco e seu homem de confiança, Jorge Rachid. As medidas foram amplamente favoráveis à AmBev em comparação a seus concorrentes, segundo analistas especializados no setor de bebidas.

A corregedoria acreditou tratar-se de mais um exemplo de "venda de legislação". Daquela vez, porém, tendo Everardo como possível beneficiário do esquema. Os auditores fizeram então uma representação contra o ex-secretário no Ministério Público Federal no Distrito Federal. Assinante do jornal leia mais em: Ex-secretário da Receita é investigado


PF investiga elo das Farc com milícias de indígenas no AM

Ticunas dizem ter 1.500 voluntários, com cassetetes e espingardas, para combater consumo de álcool e tráfico de drogas nas aldeias

A maioria dos índios aprova as milícias, mas há conflitos; no dia 2, milicianos foram apedrejados e reagiram a tiros; 11 pessoas se feriram

A Polícia Federal investiga dois assassinatos e abusos supostamente cometidos por milícias de índios brasileiros na fronteira com a Colômbia e o Peru e o treinamento delas por membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Essas milícias foram criadas neste ano para combater o consumo de álcool e o tráfico de drogas nas aldeias.

Os integrantes rejeitam o rótulo de milícias e afirmam ser uma "polícia indígena". Dizem que a organização, chamada de Piasol (Polícia Indígena do Alto Solimões) ou SPI (Serviço de Proteção ao Índio), foi criada porque PF e Funai não impediam a alta incidência de crimes na região do Alto Solimões. Entre os 36 mil ticunas, dizem ter 1.500 voluntários (3% são mulheres), muitos recrutados entre egressos do Exército. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) monitora as milícias.

A PF suspeita que elas recebem treinamento das Farc, mas se nega a comentar o tema. Os indícios da relação das milícias com a guerrilha surgiram na comunidade de Campo Alegre, em São Paulo de Olivença, onde há 300 milicianos. Uma hipótese é um possível interesse das Farc no fortalecimento de um grupo paramilitar aliado; a outra, a de que guerrilheiros se solidarizam porque há ticunas nas fileiras das Farc.

O antropólogo João Pacheco de Oliveira Filho, especialista em ticunas do Museu Nacional da UFRJ, diz que os índios podem estar sendo atingidos "de raspão" pela disputa por drogas na região. Para ele, as milícias são "cópias do sistema do branco" e podem estar sendo usadas contra o interesse dos índios. A Folha visitou três comunidades onde há milícias.

Elas têm hierarquia definida (delegados, soldados) e usam cassetetes de madeira e espingardas de caça. Dizem que não ganham salário. Vestem uniformes pretos e coturno. A PF abriu inquérito para investigar homicídio, tortura e extorsão.

A rede não é privada.

Na Internet a campanha presidencial já vai longe e promete ser um festival de baixaria. E a turma acha que ganha voto com isso. A rede não é privada.

domingo, 15 de novembro de 2009

Ser professor é ...

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

sábado, 14 de novembro de 2009

O negócio é torcer

Segundo o Lobão que manda nas Minas e Energia o negócio é torcer para que não venha outro apagão. Vamos torcer também para que o presidente tire o pessoal do Sarney do comando do sistema elétrico. Inclusive o dito Lobão.

De apagão eles entendem

Bastou um corte de energia de algumas horas e o pessoal dos Democratas, o partido, já ficou empolgado, vira aí a chance de eles voltarem a administrar o sistema que deixaram, aliás que chegasse ao colapso em 2001. De apagão eles entendem.

Por temermos parecer estranhos

Por temermos parecer estranhos, insistimos em repetir velhos procedimentos, velhas formas de ver o mesmo mundo, pelo mesmo visor, pelos mesmo ângulo, pelo mesmo metro medimos um mundo que vai mudando e nos maltratando.

Jacob Pinheiro para o Documentário Irreal (parte 2 de 3)

Jacob Pinheiro para o Documentário Irreal (parte 3 de 3)

Jacob Pinheiro para o Documentário Irreal (parte 1 de 3)

JORNAL DA GAZETA - Especial União Soviética 3/4

JORNAL DA GAZETA - Especial União Soviética 2/4

JORNAL DA GAZETA - Especial União Soviética 1/4

Apagão Blecaute Rio de Janeiro Transtornos Energia Trânsito Engarrafamentos 11/11/2009

Breve História das Capitas Brasileiras - Porto Alegre

Dezoito estados sofrem com maior apagão da história brasileira 12/11/09

Breve História das Capitas Brasileiras - São Paulo

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tudo está indo por água abaixo

Quando você acha que tudo está indo por água abaixo, melhor refazer certos procedimentos que serão capazes de recomporem a sua vida.

Só Deus

Só Deus nos proteje de um novo blecaute. Palavras do presidente Lula.

Fazenda II

Record copia a globo, inclusive nas porcarias. Vem aí a Fazenda II.

Filmes Da Segunda Guerra Mundial

Amazônia - Ocupação e Degradação

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

"Professor: profissão em risco".

O falecimento da professora Suely Portes Zaperlão, ocorrido no último dia 17 de setembro deste ano, chamou a atenção da sociedade, em especial dos milhares de professores e funcionários da região de Londrina. Além do sentimento de tristeza e condolências, a atenção se deu pelas circunstâncias ocorridas anteriores ao triste fato. Após um desentendimento com uma mãe de aluna da escola em que atuava (a professora havia recolhido um vidro de álcool gel da estudante), a mesma foi convocada para uma reunião no Núcleo Regional de Educação. Voltou para casa e, no dia seguinte, amanheceu morta.

A partir daí várias especulações foram feitas: a professora teria se suicidado, desistido da vida em virtude da pressão do trabalho, entre outras. Os médicos declararam morte natural. No entanto, a resposta médica não calou a alma machucada e preocupada de milhares de educadores. Isto porque muitos de nós vimos na professora nossa imagem refletida no espelho.

Neste momento, seria leviano apontar responsáveis pela morte da professora. Culpar pessoas, procedimentos ou atitudes é envolver a situação com o véu apressado da ignorância. Porém, é preciso que se diga em alto e bom tom: A professora é mais uma vítima de um sistema de organização social que privilegia a competição, o individualismo, o lucro em detrimento da valorização do humano. É a lei do salve-se quem puder! Quem sabe nossos filhos possam viver no amanhã em uma sociedade organizada através da lógica da solidariedade, da valorização do humano, da partilha.

Repetimos, seria leviano apontar culpados. Pelo que se sabe, ela enfrentava um quadro antigo de depressão. A morte da filha foi um duro castigo. No entanto, não há como negar que a tensão vivida cotidianamente no exercício da profissão de educar de alguma maneira contribui para o agravamento do quadro de saúde da professora.

É assustador o número de professores afastados da sala de aula em virtude da exaustão profissional. Vários estudos apontam para um quadro de adoecimento dos educadores do país. As doenças de origem psicológica são as que mais afetam a categoria. O número de professores com depressão, com síndrome de burnout e com síndrome de pânico aumenta a cada dia. O trabalho do educador, embora importante e gratificante, se tornou por demais penoso. Infelizmente, a tensão passou a ser um dos componentes presentes no ato educativo. A exaustão emocional que anda de mãos dadas com o professor vai aos poucos destruindo o que de melhor nós temos: a esperança, através da educação, de construir um mundo melhor.

Algo precisa ser feito para alterar este quadro.

A sociedade e o poder público precisam olhar com mais atenção a situação em que vivem nossos educadores. Nossos mestres precisam ser respeitados. Vejamos o que está acontecendo em várias regiões do Estado no processo de reposição das aulas suspensas em virtude da gripe A. Mesmo após o Conselho Estadual de Educação ter dispensado a reposição dos dias mediante o cumprimento das 800 horas de aula exigidas pela LDB (o que garante o direito do aluno aos conteúdos), em muitas escolas a reposição se transformou em um castigo para o educador. Estes, já cansados pelos trabalhos que levam da escola para casa nos finais de semana, têm agora de trabalhar aos sábados até quase o final do ano, no nosso entendimento sem necessidade. Preocupada com a situação, a APP-Sindicato lançou, no mês de agosto deste ano, uma campanha estadual em defesa da saúde dos educadores. No próximo dia 15 de outubro, dia do professor, uma audiência pública na Assembleia Legislativa vai ser realizada para debater o tema.

Concluímos estas considerações lembrando um trecho de uma música do Chico Buarque: "Deixe em paz meu coração que ele é um poço até aqui de mágoa, e qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d'água".

Talvez a tensão do exercício profissional da professora Suely Portes Zaperlão tenha sido a gota d'água para o triste episódio. Nós, educadores, não queremos muito. Apenas que a escola seja um templo sagrado do conhecimento. Isto não é possível sem a valorização dos nossos mestres educadores.

Antonio Marcos Gonçalves - professor da rede estadual e presidente do núcleo sindical da APP de Londrina
Luiz Carlos Paixão da Rocha - professor da rede estadual, mestre em Educação e diretor estadual de Imprensa da APP-Sindicato

Para onde vamos?

A enxurrada de decisões governamentais esdrúxulas, frases presidenciais aparentemente sem sentido e muita propaganda talvez levem as pessoas de bom senso a se perguntarem: afinal, para onde vamos? Coloco o advérbio "talvez" porque alguns estão de tal modo inebriados com "o maior espetáculo da Terra", de riqueza fácil que beneficia poucos, que tenho dúvidas.

Parece mais confortável fazer de conta que tudo vai bem e esquecer as transgressões cotidianas, o discricionarismo das decisões, o atropelo, se não da lei, dos bons costumes. Tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior e ainda por cima melhorou muita coisa. Então, por que e para que questionar os pequenos desvios de conduta ou pequenos arranhões na lei?

Só que cada pequena transgressão, cada desvio vai se acumulando até desfigurar o original. Como dizia o famoso príncipe tresloucado, nesta loucura há método. Método que provavelmente não advém do nosso príncipe, apenas vítima, quem sabe, de apoteose verbal. Mas tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o País, devagarzinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade que pouco têm que ver com nossos ideais democráticos.

É possível escolher ao acaso os exemplos de "pequenos assassinatos". Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal-ajambrada? Mudança que nem sequer pode ser apresentada como uma bandeira "nacionalista", pois, se o sistema atual, de concessões, fosse "entreguista", deveria ter sido banido, e não foi. Apenas se juntou a ele o sistema de partilha, sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública.

Por que anunciar quem venceu a concorrência para a compra de aviões militares, se o processo de seleção não terminou? Por que tanto ruído e tanta ingerência governamental numa companhia (a Vale) que, se não é totalmente privada, possui capital misto regido pelo estatuto das empresas privadas? Por que antecipar a campanha eleitoral e, sem nenhum pudor, passear pelo Brasil à custa do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante? Por que, na política externa, esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos?

Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do "autoritarismo popular" vai minando o espírito da democracia constitucional. Esta supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os "projetos de impacto" (alguns dos quais viraram "esqueletos", quer dizer, obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: "Brasil, ame-o ou deixe-o."

Em pauta temos a Transnordestina, o trem-bala, a Norte-Sul, a transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC, que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no Orçamento e mínguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo Tribunal de Contas da União. Não importa, no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: "Minha Casa, Minha Vida"; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos.

Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo "Brasil potência".

Até mesmo a apologia da bomba atômica como instrumento para que cheguemos ao Conselho de Segurança da ONU - contra a letra expressa da Constituição - vez por outra é defendida por altos funcionários, sem que se pergunte à cidadania qual o melhor rumo para o Brasil. Até porque o presidente já declarou que em matéria de objetivos estratégicos (como a compra dos caças) ele resolve sozinho. Pena que se tenha esquecido de acrescentar: "L"État c"est moi." Mas não se esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica: viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender o "nosso pré-sal". Está bem, tudo muito lógico.

Pode ser grave, mas, dirão os realistas, o tempo passa e o que fica são os resultados. Entre estes, contudo, há alguns preocupantes. Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites. Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo. Este último tem método. Estado e sindicatos, Estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos altos-fornos do Tesouro.

Os partidos estão desmoralizados. Foi no "dedaço" que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI. Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são "estrelas novas". Surgiram no firmamento, mudaram de trajetória e nossos vorazes, mas ingênuos capitalistas recebem deles o abraço da morte. Com uma ajudinha do BNDES, então, tudo fica perfeito: temos a aliança entre o Estado, os sindicatos, os fundos de pensão e os felizardos de grandes empresas que a eles se associam.

Ora, dirão (já que falei de estrelas), os fundos de pensão constituem a mola da economia moderna. É certo. Só que os nossos pertencem a funcionários de empresas públicas. Ora, nessas, o PT, que já dominava a representação dos empregados, domina agora a dos empregadores (governo). Com isso os fundos se tornaram instrumentos de poder político, não propriamente de um partido, mas do segmento sindical-corporativo que o domina.

No Brasil os fundos de pensão não são apenas acionistas - com a liberdade de vender e comprar em bolsas -, mas gestores: participam dos blocos de controle ou dos conselhos de empresas privadas ou "privatizadas". Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados, eis o bloco sobre o qual o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições. Comecei com para onde vamos? Termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo, antes que seja tarde.



Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, foi presidente da República