domingo, 29 de dezembro de 2013

O Advogado dos 5 crimes [Dublado]

CAP - Capitalismo Selvagem! (FILME)

Entrevista com Celso Furtado em Paris. Parte II

Entrevista com Celso Furtado em Paris. Parte I.

O Longo Amanhecer

Réveillon deve reunir 1,3 milhão de pessoas em duas cidades de SC

Festas públicas são oferecidas em Florianópolis e Balneário Camboriú.
Estrutura está pronta na Capital e será terminada segunda na outra cidade.

Politica do filho único

Chineses anunciam que estão a acabar com a tal politica do filho único. Polêmica politica, ao ser revogado vai significar, provavelmente um crescimento da população da nação de maior população do planeta que pode ser ultrapassada pela Índia em população em breve.

Ao menos é o que desejam PT e PMDB

A aliança que está sendo montada para reeleger Dilma promete ser mais ampla daquela que vem sustentando o seu governo. Ao menos é o que desejam PT e PMDB, os dois partidos dominantes na aliança aparentemente.

Entenda a Ditadura no Brasil e a intervenção dos Estados Unidos

sábado, 28 de dezembro de 2013

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O partido secreto

É inverídica a afirmação de que o pensamento conservador não possua muitos adeptos na universidade pública. Existe uma verdadeira guerra de posições entre os professores, alunos e funcionários mais integrados e os descontentes com a hegemonia da ignorância e do reacionarismo.
Luís Carlos Lopes

O ataque político-ideológico de setores das direitas do Brasil às universidades públicas é curioso. Ele consegue unir jornalistas pequeno-burgueses que militam na imprensa mais conservadora do país a alunos de origem pobre, vindos de famílias que jamais alcançaram o ensino superior. Estes, quase sempre, são residentes em domicílios onde a palavra escrita mais conhecida é a Bíblia e/ou a mídia mais consumida é a TV aberta. O reacionarismo é uma erva da daninha, não sendo somente uma crença das elites. O conservadorismo popular, quase sempre negado ou negligenciado, é um problema grave que precisa ser atacado.

Não raro, os professores de biologia são admoestados por seus alunos ao tentar ensinar a teoria da evolução. Estes resistem bravamente, e, coléricos, reafirmam o velho criacionismo derrotado por Darwin no século XIX. Existem os que falam e defendem seus pontos de vista publicamente e os mais covardes que calam, com medo do vexame, manifestando-se em âmbito privado e na Internet. A polêmica entre criacionistas e evolucionistas, guardando-se as devidas proporções, se repete em sala de aula de todos os ramos do saber, quando alunos mais limitados são apresentados às teorias consagradas das ciências de qualquer cepa. O preconceito secreto contra o conhecimento, de origem medieval, tem livre curso entre parcelas substantivas dos jovens e nem tão jovens do Brasil.

Os sites e blogs deste mesmo movimento reproduzem matérias jornalísticas que acusam os professores de ‘doutrinadores’, de ‘esquerdistas’, de mentirosos e outras bobagens a mais. No mesmo lugar, são encontráveis depoimentos de alunos, familiares, militantes, bem como, vídeos gravados de modo secreto e ilegal de aulas que incriminariam os perigosos professores de esquerda. A idéia é juntar ‘provas’ de que as universidades públicas, os cursinhos pré-vestibulares e, até mesmo, os concursos públicos estariam povoados por ‘comunistas’ que comem ‘criancinhas’. Eles querem uma ‘escola sem-partido’. Não querem saber que, até em silêncio, sempre se escolhe e se defende uma posição. Obviamente, os partidários destas idéias respondem a estas críticas, negando tudo. Não passam recibo do que realmente acreditam. Esquecem que o homem é um animal político, tal como ensinou Aristóteles.

É necessário sublinhar que o mesmo ataque dirige-se contra as escolas públicas e contra qualquer tipo forte ou frágil de difusão de posturas e de conhecimentos anti-hegemônicos ou a simples difusão do saber científico e artístico universal. Nenhuma palavra é escrita sobre os cursos universitários da área privada. Deve-se presumir que esses críticos e, ao mesmo tempo, usuários do ensino público devem achar que o melhor seria que todas as escolas fossem privadas e que o ‘mercado’ fosse o rei vazio do saber ensinado.

Afinal, para que falar em política, história, ciência, literatura e outras formas de arte? De que adiantaria incrementar o debate com idéias que discordariam dos sensos comuns e das tradições? A quem serviria discordar das religiões dominantes ou paralelas, da televisão de todo dia, do cinema comercial etc? As escolas, fundamentalmente as de nível superior, deveriam apenas certificar seus alunos, distribuindo os diplomas tão almejados. Não deveriam cobrar nada de mais sério deles, bem como, nada exigir além do ritual burocrático-acadêmico e nem checar se eles estão de fato preparados para as carreiras que escolheram. É o que parece que os defensores dessas idéias pensam.

Eles construíram um universo bastante afastado da realidade do que realmente se passa no ensino público universitário. É verdade, que neste ainda há espaço para discussão crítica e para a atualização dos saberes humanos. Fora dele, pouquíssimos espaços brasileiros discutem algo de mais substantivo. A tendência é de fazer o que os mestres midiáticos e conservadores mandam e recomendam. Essa janela, que insiste em interpretar o mundo, deve irritar bastante os mais tradicionalistas e conservadores, tal como sempre aconteceu.

É inverídica a afirmação de que o pensamento conservador não possua muitos adeptos na universidade pública. De fato, existe uma verdadeira guerra de posições entre os professores, alunos e funcionários mais integrados e os descontentes com a hegemonia da ignorância e do reacionarismo. Nesta mesma universidade, existe espaço para as mais diferentes correntes políticas e do saber e estas não são, necessariamente, inimigas da ordem. Há um exagero calculado e a tentativa de desqualificar o que não compreendem e rejeitam a priori. Lá, existe um pouco de tudo, como em qualquer outro ambiente humano de grandes proporções. Fazem parte dessas escolas santos e demônios, oportunistas e altruístas e muita gente que não se coloca em nenhum dos extremos conhecidos.

Por que eles tanto atacam estas instituições? Na visão de mundo deles, tudo que possa atrapalhar a dominação ideológica sufocante que almejam deve ser sumariamente destruído. Não há perdão. Eles têm saudade da época da ditadura militar e de todos os regimes autoritários do mundo afora. Desejam que o Brasil caminhe na direção de uma sociedade com uma só voz, com as pessoas controladas e sem capacidade crítica. Odeiam a ciência, a arte e se pudessem mandariam para fogueira os livros mais importantes da história da humanidade. Muitos dos seus seguidores detestam a palavra escrita, adoram a imagem e têm enorme aversão ao ato de pensar. Os que aceitam o que apreendem nos livros selecionam autores e idéias que defendam os mesmos pontos de vista ou possam ser usados nesta direção. Obviamente, isto não faz parte da superfície dos seus discursos. Pode ser depreendido, mergulhando-se nos conteúdos.

A velha técnica da manipulação implica inverter significados, cortar frases e dar interpretações truncadas. O que se quer é transformar as audiências em bonecos de ventríloquos, impedir que pensem e que decidam em sã consciência. Isto funciona. Existem mil e um exemplos da história humana da construção de versões para esconder a verdade, de se manipular grande quantidade de seres humanos e de usá-los como instrumentos do poder de uma pequena minoria.




Luís Carlos Lopes é professor e escritor.

Veja Cinema: Inimigos Públicos

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Megaciudades - Paris (+playlist)

Esquerdas e direitas, hoje!

Os inúmeros problemas da esquerda ajudaram as direitas a se camuflarem melhor e se postarem como única e verdadeira solução. O atual contexto internacional é bastante favorável às posições conservadoras e ao mito de que não existe mais espaço para o pensamento de esquerda.

Luís Carlos Lopes

Mais de duzentos anos se passaram da revolução francesa, entretanto, a distinção entre direita e esquerda permanece viva e útil para a compreensão do espectro político atual. Na origem, estes termos de uso político nasceram por designar os lados onde se sentavam os membros da Assembléia de 1791. Os da esquerda queriam a afirmação e o aprofundamento dos princípios dos direitos do homem e os referentes à legítima luta contra a opressão. Os da direita queriam os suprimir ou dar um jeito de contorná-los. Desde lá, havia gradações à esquerda e à direita e não faltaram os que se afirmavam numa posição, na verdade desejando a outra. Os disfarces e os artifícios retóricos existiam há séculos. Não foram inventados pela modernidade dos acontecimentos de 1789.

Nos últimos dois séculos, a mesma distinção, com todos os seus problemas, foi e continua sendo usada por toda parte. Continua sendo possível medir o arco que leva da direita à esquerda com todas suas inflexões. Nem sempre é fácil perceber os disfarces, bem como, o exagero do discurso que escamoteia os propósitos efetivos de quem se postula de esquerda ou é reconhecido como de direita. Lembrando-se sempre que é mais fácil o auto-reconhecimento à esquerda. Poucos desejam ser considerados membros do outro campo ideológico.

Escondem, enquanto podem, o que realmente acreditam. Atualmente, quem é de direita costuma dizer que a distinção não é mais válida, remete a um outro tempo etc. Quem foi de esquerda e traiu suas convicções tem imenso interesse em confundir sua audiência, desejando que se esqueça do passado, como se fosse possível renascer das cinzas.

O olhar de quem é realmente de esquerda não compactua com a exploração do homem pelo homem, nas suas imensas variações. Não aceita que as pessoas sejam manipuladas e a elas sejam negados os seus direitos mais essenciais. Não concorda com a disseminação da ignorância e com o impedimento do acesso às informações políticas e científico-culturais fundamentais. Não pode assentir com direitos e tratamentos desiguais, independentemente do sexo, da idade, das características raciais e das posições ocupadas no tecido social por qualquer pessoa. Acredita que as ordens socioculturais e políticas não são naturais e que podem ser modificadas, no interesse coletivo.

Como fazer valer tudo isto sempre foi muito difícil, ser de esquerda foi confundido com viver fora da realidade, não ter juízo e acreditar no impossível. No século XX, as coisas se complicaram ainda mais, porque, em nome da esquerda foram cometidas atrocidades típicas das direitas, cultivaram-se idéias, práticas e comportamentos muito próximos aos que as direitas sempre defenderam. O filme alemão, em cartaz, A Vida dos Outros, dá uma boa idéia do problema.

A história hoje conhecida do chamado socialismo real de Estado ajudou a confundir as opiniões e facilitou o trabalho das direitas. Por causa disto, é bom identificar a que tipo de esquerda se pertence. Tal como na velha revolução francesa, razões de Estado podem suplantar e, mesmo, destruir os ideais que deram início ao processo.

Os inúmeros problemas da esquerda ajudaram as direitas a se camuflarem melhor e se postarem como única e verdadeira solução. O atual contexto internacional é bastante favorável às posições conservadoras e ao mito de que não existe mais espaço para o pensamento de esquerda. As grandes mídias alardeiam a todo tempo o fim da possibilidade de criação de sociedades mais justas. Difundem, com o apoio de inúmeros intelectuais, a idéia de que não se pode compreender o mundo objetivamente e se lutar contra as iniqüidades atuais. Tentam dominar as consciências por meio da intriga, da mentira e de modos de pensar imunes a quaisquer saídas mais racionais. Apelam para um excesso de emoções alienadas e escondem a existência das ciências e das artes eruditas e populares autênticas, as substituindo pelo pastiche grotesco, o obscurantismo e o misticismo. No interior destas mídias, alguns tentam heroicamente evitar que a luz desapareça completamente. Isto significaria o fim de tudo, o apocalipse para quem ainda pensa e deseja fazer um trabalho decente. Para as direitas, não há problema. Elas estão acostumadas a viver com os entes dos infernos.

Ser de direita é bem mais fácil. Significa estar de acordo, mesmo que a razão indique que não se está dizendo a verdade ou que a causa defendida pode dar prejuízos até mesmo a quem a defende. Existem os que são de direita por estar defendendo seus interesses, por serem poderosos e desejarem ainda mais poder. Infelizmente, há os que defendem idéias de direita contra si próprios. Advogam crenças que os penalizam. Deixam de usar da razão e mentem para si mesmo.

Uma das velhas discussões sobre o mesmo problema é a de saber porque alguns aceitam, na grande imprensa, por exemplo, ter posições tão claramente de direita, mesmo não sendo donos dos jornais e revistas onde escrevem. O falso enigma por vezes aparece, quando se descobre, em alguns casos conhecidos, que os mais aguerridos são também os que recebem de várias fontes. A notícia e a opinião são mercadorias que podem ser oferecidas e vendidas por telefone ou em reuniões privadas. Basta consultar as janelas do noticiário existentes, sobretudo nas mídias alternativas, e ver as pontas dos icebergs, deste velho problema.

Luís Carlos Lopes é professor.

Celtic Woman - Shenandoah - The Pacific Slope (Máiréad Nesbitt)

CARGOS E COMPETÊNCIAS

Você já viu , alguém ocupar um cargo, para o qual, não tem as condições para exercê-lo. Milhares de órgãos públicos,vivem essa abjeta realidade. Inúmeros ocupantes de cargos de chefia, lá estão exclusivamente, por suas relações com os partidos do governo, não gozando de outras credenciais, e o tempo vai passando e nova eleição, e novos apadrinhados.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

primeira Guerra.Mundial o fim de uma era dublado

Aula de 1ª Guerra Mundial e Revolução Russa, Parte 2/2 (+playlist)

Aula de Regimes Totalitários, Parte 1/2 (+playlist)

Aula de Regimes Totalitários, Parte 1/2 (+playlist)

GUERRA FRIA - URSS X EUA

O “Processo Imbecilizador” da Educação em SP (2)

04-Fev-2010


2. Uma insana metástase

"Não há outro inferno para o homem além da estupidez ou da maldade dos seus semelhantes." (Marquês de Sade)

O "Processo Imbecilizador" na rede oficial de educação pública de São Paulo constitui-se numa das políticas mais cretinas e eficientes por parte de um poder público irresponsável e fascista.

Num primeiro momento, o objetivo é fragmentar e pulverizar a categoria docente atribuindo-lhe uma política salarial de "bônus" individuais (até hoje não existe sequer um regra minimamente racional para se entender o misterioso processo de sua concessão!). A política de bônus serve apenas como um "cala boca", fragmentadora da mobilização dos docentes. Como sua concessão é aleatória, quem "ganha" o bônus acaba, por sua vez, sendo cooptado na ilusão de ampliação financeira em seus proventos. Mais uma vez, a Secretaria de Educação do Estado (SEE-SP) se aproveita do narcisismo primário dos professores e consolida sua política de desestabilização do funcionalismo público.

No segundo momento, busca-se responsabilizar os professores pelo caos na rede pública e deixar cada vez mais difíceis as condições de trabalho e sobrevivência dos docentes. É importante frisar os sistemáticos processos de humilhação dos professores contratados (os chamados OFA/ACT) que a cada ano convivem com a insegurança de sua vida funcional. Para piorar, agora precisam passar por "provinhas" anuais estapafúrdias para conseguirem algumas aulas. Outra humilhação de início de cada ano letivo é também o processo de distribuição/atribuição de aulas para estes professores. Além de conviverem com o fantasma do desemprego sob a ameaça de não poderem obter aulas se não "passarem" nas provinhas.

O terceiro momento é terceirizar ou diluir as atribuições dos professores dentro de uma unidade escolar com projetos completamente alienados no interior escolar. Um exemplo é o midiático e perdulário projeto "Escola da Família", onde a SEE-SP assume um papel lamentável de "cafetina educacional" para angariar jovens universitários da rede privada sem o menor preparo, motivação ou compromisso com a Educação para "atuarem na escola pública". Naturalmente, o resultado é o mais ridículo, alienado e inútil processo de ilusão educacional à custa do dinheiro público, além de contribuir para ampliar a desvalorização do quadro docente.

A humilhação continua no quarto momento, que consiste na oficialização do arrocho salarial da categoria docente e imposição sistemática de provinhas para conquistar um ilusório aumento de salário. Destaca-se que nenhuma categoria de servidores públicos do Brasil passa por vexame humilhante e coube à alienação franciscana e beneditina do quadro docente assumir a serviçal postura de conceder aval às loucuras irresponsáveis dos gestores tucanos da SEE-SP. Como sucesso da campanha fascista da gestão tucana, a humilhação e a falta de amor-próprio por parte dos docentes é tamanha que não raro tais professores acham ser "importante passar por este tipo de avaliação"!

Merece breve menção outra maldição que impregna o inconsciente da classe docente: a tarefa sacerdotal da profissão ser vista como uma dádiva divina, tal como o processo de construção do heroísmo messiânico descrito na Bíblia sobre o martírio de Jesus Cristo, que percorreu a ferro, escárnio e seguidas humilhações a via crúcis (perfazendo as catorze estações) desde o Pretório de Pilatos até ser crucificado no Monte Calvário. Dentro dos limites do imaginário docente, cada professor carrega consigo a ambivalência do narcisismo docente e o sacerdócio divino. Nesta psicanálise metafísica do ofício docente, o professor se sente incapaz de sublevar com maior tenacidade as agruras que sobrecarregam suas costas no inimaginável submundo de seu pequeno campo de concentração educacional.

Escolas públicas depauperadas, arquitetura carcerária, política do silêncio, desqualificação docente, administração primitiva (operadas por diretores incompetentes, omissos ou corruptos, salvo algumas exceções) e aliando-se as condições subumanas de trabalho. Devido a uma variabilidade assimétrica originada pelo caos que é a rede pública estadual, cada unidade escolar poderá ter suas especificidades, porém as condições de precariedade são um fator comum a praticamente todas as escolas. Com uma política da "promoção automática" dos alunos imposta nos anos iniciais ainda na gestão tucana de Mario Covas, a ridicularização do trabalho docente ganhou maior desenvoltura ao ponto surreal de um aluno do final da Educação Básica, ou seja, o terceiro ano do Ensino Médio, sair com um diploma debaixo do braço e continuar sendo apenas um analfabeto funcional!

Clique aqui para ler a primeira parte deste artigo.

Wellington Fontes Menezes é professor da rede pública.

sábado, 14 de dezembro de 2013

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

sábado, 7 de dezembro de 2013

domingo, 1 de dezembro de 2013