quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Caçador, SC


Casa colonial, Caçador/SC


Arkansas

O Arcansas[2] ou Arkansas (em inglês: Arkansas) é um dos 50 estados dos Estados Unidos, localizado na região sudeste do país. Limita-se ao norte com o Missuri, ao sul com a Luisiana, a leste com o Tennessee, a oeste com Oklahoma, a sudeste com o Mississípi e a sudoeste com o Texas. Com quase 138 mil quilômetros quadrados[1], é o 29º maior estado americano em área do país.

Dilma pede cautela ao Congresso


Dilma pede cautela ao Congresso na análise de 3 mil vetos 13:43 BRST

BRASÍLIA, 27 Dez (Reuters) - O governo tem agido com "cautela" e negocia uma saída "ponderada" com lideranças do Congresso sobre a possibilidade de votação e derrubada de mais de três mil vetos, afirmou a presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira.  Artigo Completo

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

SEM COMENTÁRIOS!



BELAS DO VERÃO

Juliane Camargo



Patrão despede assistente por ser "irresistível"

A previsão para o próximo ano

 A previsão para o próximo ano é que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte de recursos das prefeituras, seja ainda mais reduzido. 

O Islamismo

HD | EP01 - EP02 | Vietnã: Os Arquivos Perdidos | Dublado

Paola Oliveira


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Chegamos ao final do ano

É necessário coragem para continuarmos a nossa jornada nesse mundo.

Hora da Refeição

Juliana Job



Flores

2013 precisa ser melhor




Chegamos ao natal


Flores

Castelo de Neuchwanstein - Alemanha


Flores


Beleza

Flores


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Arquitetura - Catedral de São Basílio



A Catedral de São Basílio (1554-1561) está localizada na Praça Vermelha da cidade de Moscou, Rússia. É conhecida mundialmente por suas características cúpulas em forma de bulbo. Pertencente a Igreja Ortodoxa Russa, a catedral teve sua construção ordenada pelo Czar Ivan, o Terrível.
(Com colaboração de Catharina Mafra)

Blog do Noblat

Novas territorialidades - Rogério Haesbaert da Costa[1].mp4

Flores


O ex-presidente ideal

O ex-presidente ideal

Não se pode esperar de um homem público, instado a falar de improviso quase todos os dias, sob a pressão dos acontecimentos, que não cometa uma ou outra contradição, um ou outro deslize.

Mas quando a exceção vira regra e estabelece um padrão, o quadro é mais complexo. É o caso do presidente Lula.

Ao longo de seus dois mandatos, conceituou diversas vezes a respeito do que considera o papel ideal de um ex-presidente. Ao fazê-lo, antecipava o seu próprio comportamento futuro, afirmando que, a partir de então, não mais interviria na política, acrescendo sempre insinuações a Fernando Henrique, que estaria fazendo o contrário.

O perfil ideal de um ex-presidente, na óptica de Lula, pode ser resumido assim: um conselheiro discreto, ciente de que já não é a bola da vez, mas, consciente de sua responsabilidade, pronto a contribuir quando solicitado, independentemente de divergências partidárias. A palavra-chave parece ser esta: solicitado.

Resta decifrá-la. FHC tem sido personagem obsessivo de Lula, em suas manifestações públicas. Vira e mexe, o presidente o cita, sempre de maneira crítica, quer para mostrá-lo como exemplo a não ser seguido, quer para atribuir erros a seu governo (que ele, Lula, obviamente, estaria corrigindo), quer para apossar-se de méritos que, como a estabilidade econômica, cabem à administração anterior.

Essas manifestações, que chegam ao ponto de querer transformar a presente campanha eleitoral em plebiscito, para que o eleitor decida qual foi o governo melhor – se o dele, se o de FHC –, impedem que o ex-presidente cumpra o papel ideal que o atual lhe atribui. Se há, pois, alguém que não deixa FHC sair de cena, que o “solicita” obstinadamente, esse alguém é exatamente Lula.

Como mantê-lo fora do jogo se ele, quase oito anos depois de passar o cetro ao sucessor, continua a ser invocado como paradigma negativo do atual presidente e de sua candidata, que não fazem outra coisa, em seus comícios antecipados, senão chamá-lo ao jogo?

Anteontem à noite, em evento que marcou a adesão do PCdoB à candidatura Dilma, Lula desfez o seu arquétipo de ex-presidente ideal, antecipando o que fará quando vestir o pijamão.

É o contrário do que gostaria que FHC fizesse. Disse ele: “Quando eu estiver fora (do governo), vou ter força para evitar que se faça com a Dilma o que fizeram comigo em 2005 (Mensalão). Vou gritar mais, vou ter mais liberdade. Não vou ser instituição. Vou arregaçar as mangas para fazer a reforma política, porque não podemos ficar subordinados ao que um juiz diz que podemos ou não fazer. Vou poder gritar mais, perturbar mais”.

Onde fica então o ex-presidente conselheiro discreto, ciente de seu papel contributivo? E há um detalhe, nada irrelevante: Lula falava partindo da premissa de que Dilma será a vencedora. Mesmo nessa hipótese, promete “perturbar mais”. Mas, e se o vencedor for um adversário, Serra por exemplo? Vai se limitar a “gritar mais, perturbar mais”? Deixou a dúvida (e a inquietação) no ar.

Quanto à reforma política, não explicou como a obterá na condição de ex-presidente, já que não a obteve como presidente. Comete aí o mesmo equívoco que o levou, em outra oportunidade, a dizer que, somente quando se tornar ex-presidente, vai procurar saber o que houve no episódio do mensalão.

Ora, é como presidente que ele terá os meios – além de dever institucional – de saber o que houve.

Ao que parece, ele já sabe, pois anteontem, no mesmo evento do PCdoB, fez menção oblíqua ao episódio, ao queixar-se “do que fizeram comigo em 2005”. Repetiu, em outros termos, o que já dissera em entrevista à TV Bandeirantes, há uns dois meses, quando classificou o mensalão de “tentativa de golpe”.

Golpe, sim, mas contra o erário, conforme está expresso em ação no STF, patrocinada pelo Ministério Público. Nela, o procurador geral da República, Luiz Fernando de Souza, acusa a existência de uma “organização criminosa”, sob o comando do então ministro-chefe da Casa Civil – e portanto principal auxiliar do Presidente da República -, José Dirceu, que, segundo ele, tomara de assalto o Estado. O STF aceitou a ação. Ou seja, viu fundamentos nela.

Lula, porém, não parece ter grande apreço pelo papel do Judiciário. É o que dá a entender quando faz recorrentes menções críticas a sua conduta, sempre que alguma decisão o contraria – quer ao multá-lo por antecipar (como anteontem) a campanha eleitoral, quer ao impugnar obras irregulares.

Anteontem, Lula disse com todas as letras: “Não podemos ficar subordinados ao que um juiz diz que podemos ou não fazer”. Ora, mas esse é o papel do Judiciário no Estado democrático de Direito, como guardião das leis. São as leis que dizem “o que podemos ou não fazer”. E é o juiz quem as aplica. Fora disso, é a tirania.

Ruy Fabiano é jornalista

Novas Territorialidades - Rogério Haesbaert da Costa[3].mp4

Salário minimo

O governo divulgou o aumento do salário, só no dia 24, certamente, para não faltar mercadorias no comércio natalino.

O dia em que a Terra quase parou

O Brasil precisa ser passado a limpo



Juremir
 em 13 de dezembro de 2012 - Política

A corrupção é um dos maiores problemas brasileiros. Esse é um clichê que se mostra tão irrefutável quanto certa loucura dos argentinos. Só eles ainda são capazes de não voltar para o segundo tempo de uma decisão. São uns Tigres, uns monstros, uns românticos, o legítimo bando de loucos. Chega a ser admirável. Há neles algo que os brasileiros não conseguem mais fazer.

Argentinos julgam seus ditadores e os colocam na cadeia.

Hoje, aniversário do AI-5, é um ótimo dia para se lembrar disso.

Nossos torturadores jamais foram julgados e punidos.

Já os que se opuseram ao regime militar foram presos, torturados, cassados, mortos, obrigados a viver no exílio, julgados e condenados.

Dois pesos, duas medidas.

A corrupção segue o mesmo caminho.

Eu, que jamais tive partido, posso falar tranquilamente: a corrupção serve, acima de tudo, para a luta política das oposições contra o poder e para abastecer a mídia de manchetes que provocam muito alvoroço.

Era assim quanto o PT estava na oposição e o PSDB mandava no Brasil.

É assim agora, com as posições invertidas. Ainda mais que, neste momento, a mídia extremamente conservadora, que odeia as reformas sociais dos governos Lula e Dima, sente-se mais à vontade para atacar e cobrar.

Mas o faz, apesar das más intenções, com razão.

Lula precisa ser investigado.

As denúncias de Marcos Valério são graves e devem ser levantadas pelo Ministério Público, que não pode se omitir por razões políticas.

É fundamental que provas sejam apresentadas. E, se forem, as punições devem acontecer. Assim é que se faz em democracias consolidadas.

O Brasil precisa ser passado a limpo desde a redemocratização.

O período Collor foi objeto de muita investigação e pouca condenação.

Os governos de FHC ainda não foram realmente investigados.

Por que não?

Já ouço o coro: argumento petista!

Eu me lixo para o PT.

Mas li “A privataria tucana”.

É uma lama interminável.

E a compra da emenda da reeleição por FHC?

Quando entrará em julgamento o mensalão mineiro?

Lula precisa ter a sua vida devassada. Essa história da morte do prefeito Celso Daniel não pode continuar mal resolvida. A denúncia de que o Banco do Brasil cobrava pedágio de contratos publicitários para o PT é escabrosa. Freud, esse do PT, não o da psicanálise, tem de cair do divã e explicar mais o recimento de dinheiro do mensalão para pagar dívidas pessoais do presidente Lula.

Está na hora de o Brasil sair da luta política e entrar na busca de esclarecimento. Há uma turma que só quer sangrar o PT. Outra, só quer retaliar o PSDB. É pouco. Todo mundo sabe que há muito de podre sob os tapetes dos reinados de FHC e Lula. Acontece que só a era Lula tem preocupado o STF, a mídia tucana e uma parte da população que não consegue esconder, nem faz questão, o seu ideologismo escatológico e incomensurável.

Eu proponho um pacto: todos contra a corrupção. Investigação completa e imediata de todas os casos duvidosos deixados para trás. Um mutirão do Ministério Público, da Polícia Federal e do STF para esclarecer tudo.

Não podemos mais criticar Hugo Chávez por suas reeleições e não tirar a limpo se, de fato, FHC deu um golpe branco e comprou a emenda que lhe garantiu a sua reeleição, fazendo do doutor um caudilho elegante.

Se Lula e FHC cometeram crimes, devem ser julgados e, quem sabe, se condenados, dividir cela. Getúlio Vargas botou na cadeia o seu guru, Borges de Medeiros, e o ex-presidente brasileiro Arthur Bernardes. Mandou os dois para a Ilha do Rijo para que pudessem colocar seus assuntos em dia.

Há matéria na mídia suficiente para enquadrar FHC e Lula.

Seria interessante aplicar a Teoria do Domínio do Fato aos dois.

É claro que Lula sabia de tudo sobre a compra de votos da direita.

É claro que FHC sabia de tudo sobre a compra da emenda da reeleição e sobre os negócios da privataria. As evidências são acachapantes e fétidas.

Eu torço para que Joaquim Barbosa encarne ainda mais o seu papel e resolva ir além da encenação fácil. Ele percebeu que o seu momento de glória tinha chegado. Eu faria o mesmo. Chama para si tudo o que possa aumentar a sensação de que entendeu o clamor do povo.  Indica que vai faxinar o Brasil.

Está na sua mão pressionar para que o país seja passado a limpo.

No Congresso Nacional, deveria acontecer uma CPMI do FHC e do Lula.

Ou se investiga tudo e todos, ou é só luta política e jogo de mídia.

Estou com os argentinos.

É tudo ou nada.

Eu começaria a grande limpeza anulando a Lei da Anistia, que fere o direito internacional, para que torturadores possam ser julgados.

O nosso problema é a falta de visão de conjunto.

Desde 1989 que quadrilhas se sucedem no poder. Sai uma, entra outra.

Collor foi julgado por pressão do PT.

O PT está sendo julgado por pressão do PSDB e da mídia.

Quem julgará o PSDB e quando?

Isso nada tem a ver com simpatia partidária, que sou imune a todas, mas com isonomia, equilíbrio, justiça, clareza, igualdade de tratamento e seriedade.

Quem diz o contrário, o faz por ideologia antipetista.

É o cara que fala: o PT encheu o saco de todo mundo, agora está pagando.

Tradução: atrapalhou os nossos negócios, precisa ser trucidado. Se não o tivesse feito, poderia ser perdoado. É o discurso do olho por olho.

Quem está de fora, não pode entrar no jogo. Investigação para todos.

Já!

Ou é melhor ficar no vestiário e não voltar para o segundo tempo.

Onde estão os críticos do neoliberalismo?

 onde estão os críticos do neoliberalismo? Tão ativos no tempo do governo de FHC, hoje parecem aposentados, curtindo a beira da praia.

Bom espaço para o debate

Porque os estudantes liberais não disputam o movimento estudantil? Seria um bom espaço para o debate.

A Vida desconhecida de Jesus (1 DE 6)

Alcorão - [1 de 10] - Islamismo

domingo, 23 de dezembro de 2012

BELAS DO VERÃO: Isis Valverde


Perguntando e ofendendo

O que os cariocas fazem com os Royaltes do Petróleo? A se considerar as constantes ajudas federais para combater o crime, e a crise da saúde naquele estado, o dinheiro do Petróleo deve ir para os bolsos dos corruptos e de uma elite sedenta de privilégios.

Vitórias do ano

Ao final do ano, costumamos faze uma espécie de contabilidade das vitória do ano. O que fazer quando as ditas vitórias, quando existem, são insignificantes?

Mais um natal

Continuamos a vida, e mais um natal chega, passaremos mais este momento em que a humanidade, convencionalmente, se dedica a coisa nobres, como a família, e onde se instaura um decreto absoluto de felicidade.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Hortências

A solução perfeita e a melhor solução

Quando andamos procurando a solução perfeita. podemos deixar de encontrar a melhor solução. Não sei onde eu li isso, mas não tenho como discordar de algo que parece ser absolutamente recomendável.

LER É A MELHOR VIAGEM

A leitura é a melhor viagem que podemos fazer. Dito isto, é de lamentarmos que no Brasil milhões de pessoas estejam longe dos livros, pelas razões as mais diversas. Caberia perguntar o que se faz para incentivar a leitura?

Virando o Relógio

Chega o final de semana e nós mesmo que imaginariamente viramos o relógio, para que ao menos por 2 dias, não estejamos sujeitos, a ditadura cronológica, desse instrumento diabólico chamado relógio. Em um futuro, próximo, esse maquiavélico instrumento pode ser acusado dos mais hediondo crimes. Quero eu estar lá para testemunhar contra esse tirano infame que tanto nos tortura.

O mundo não acabou!

O mundo não acabou como muitos impressionáveis temiam, portanto continuamos sobrevivendo com os mesmos problemas de sempre.

Saiba o que são os royalties do Petróleo.flv

Perguntando e ofendendo

Algum mensaleiro vai ser preso?

Doc: Revolução Francesa (Completo e Dublado) // The History Channel

Sob O Domínio de Napoleão - Parte2

Trens do Brasil

Diabetes si se cura +58412-7862954 o 0412-7862954

Sob O Domínio de Napoleão - Parte1

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Biografia de Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela
(1918 -
)
Advogado e líder político sul-africano nascido em Transkei, África do Sul, considerado um guerreiro em luta pela liberdade e Prêmio Nobel da Paz (1993) pelo seu esforço conjunto para acabar de forma pacífica com o apartheid, dividido com Frederik Willem de Klerk (1936 - ). Filho de o Henry Mandela, chefe da uma tribo de Thembu, passou a infância na região da sua tribo onde foi educado. Ainda um jovem estudante do direito na University College de Fort Har, envolveu-se na luta de oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros direitos políticos, sociais e econômicos, embora estes fossem maioria na população. Na Universidade de Witwatersrand diplomou-se em leis (1942) e uniu-se ao Congresso Nacional Africano (1944) e como membro do CNA destacou-se como ativista político. Então, juntamente com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, o Umkhonto we Sizwe ou Lança da Nação, um braço armado do CNA, e se tornou seu comandante (1944). Depois da eleição (1948) dar a vitória aos afrikaners do Partido Nacional, que defendiam uma política de segregação racial e preconceitos raciais, tornou-se seu mais ativo opositor e passou a atuar diretamente contra as políticas de apartheid do National Party. Participou do Congresso do Povo (1955) em que divulgou a Carta da Liberdade, um documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid. Assim, foi acusado de traição e sofreu um longo processo (1956-1961) do qual finalmente seria absolvido (1961). Neste período, após o massacre de Sharpeville (1960), quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, desarmados, matando 69 pessoas e ferindo 180, passou a defender a resistência armada e coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo. Acusado de sabotador e guerrilheiro, o Congresso Nacional Africano avaliou a proposta do uso da força para combater a segregação racial e concordou que seus membros que desejassem se envolver na luta armada não seriam punidos. O governo decretou a ilegalidade do CNA e outros grupos anti-apartheid, e passou a caçar o líder negro como um terrorista. No ano seguinte foi preso e condenado a cinco anos prisão com trabalhos forçados, por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Depois (1964), em novo julgamento pela sua ativisade terrorista, foi sentenciado à prisão perpétua, escapando de uma pena de morte por enforcamento. Cumpriu pena na Robben Island Prison, longe de Cape Town (1964-1982), e depois em Pollsmoor Prison. Porém durante os anos de prisão, cresceu a reputação internacional cresceu continuamente e tornou-se o mais importante líder negro da África do Sul e um poderoso símbolo de resistência do movimento de anti-apartheid. Recusou um acordo condicional proposto pelo governo em troca de sua liberdade permanente. Pressionado pela opinião internacional, o governo deu-lhe finalmente a liberdade no dia 11 de fevereiro (1990), por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk, depois de quase três décadas de reclusão. O CNA também foi tirado da ilegalidade e depois da liberação, mergulhou fundo em sua luta e realizou (1991) à primeira conferência nacional do CNA na África do Sul e foi eleito seu presidente (1991-1997). Nas eleições presidenciais seguintes, as primeiras como os votos multirraciais, foi eleito como o primeiro presidente negro da África do Sul e exerceu o mandato de cinco anos (1994-1999), comandando a transição do regime de minoria, o apartheid. Reconhecidamente não fez um governo brilhante, mas ganhou respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa. Após o fim do mandato de presidente (1999), afastou-se da política partidária e voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Figura dotada de um inesgotável prestígio no país e no estrangeiro, provavelmente o político com maior autoridade moral no continente africano, o que lhe permitiu desempenhar o papel de conciliador em vários conflitos políticos no seu continente, anunciou sua aposentadoria da vida pública aos 85 anos, por causa das suas condições de saúde (2004). Além do Nobel, recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Elisabete II, e a Medalha presidencial da Liberdade do presidente estadunidense George Bush, e uma das duas únicas pessoas de origem não-indiana a receber o Bharat Ratna, a mais alta distinção da Índia (1990). Também se tornou cidadão honorário do Canadá e um dos poucos líderes estrangeiros a receber a Ordem do Canadá (2001). Também foi premiado pela Anistia Internacional com o prêmio Embaixador de Consciência (2006) em reconhecimento à liderança na luta pela proteção e promoção dos direitos humanos. Particularmente se casou três vezes, sendo a primeira com Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou (1957) ainda na prisão, após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se (1996) por causa de divergências políticas entre o casal. No seu 80º aniversário, casou-se então com Graça Machel, viúva de Samora Machel, ex-presidente de Moçambique e aliado do CNA. Publicou The Struggle Is My Life (1986), Forging a Democratic, Nonracial South Africa (1993) e Long Walk to Freedom (1994), entre outros.

John Kenneth Galbraith

John Kenneth Galbraith
15/10/1908, Ontário, Canadá
29/04/2006, Cambridge, EUA

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Divulgação/Harvard


John Kenneth Galbraith escreveu mais de 40 livros sobre uma ampla gama de assuntos


John Kenneth Galbraith foi professor, diplomata e um dos mais respeitados economistas, seguidor das idéias de John Maynard Keynes.

Galbraith licenciou-se pelo Colégio de Agricultura de Ontário, hoje Universidade de Guelph, e posteriormente fez o mestrado e o doutorado na Universidade da Califórmia em Berkeley. Foi um dos primeiros economistas a tornar-se um "best-seller", com obras voltadas ao público, e não restritas ao mundo acadêmico.

Em 1929, Galbraith assistiu a quebra da bolsa de Nova York, que provocou a grande depressão dos anos 30 e considerou que a atitude pública que antecedeu a crise e a busca de informações confidenciais que levassem a um rápido enriquecimento foram as principais causas do desastre financeiro.

Em 1937, Galbraith naturalizou-se norte-americano. Como consultor do presidente Franklin Roosevelt (1933-1945) participou da política para reativar a economia americana. Durante a Segunda Guerra Mundial, Galbraith foi vice-diretor de administração de preços do governo. Após a guerra, tornou-se conselheiro da administração na Alemanha e no Japão.

Galbraith foi nomeado professor de economia na Universidade de Harvard em 1949 e tornou-se também editor da revista "Fortune".

Conselheiro e amigo do presidente John F. Kennedy, Galbraith foi embaixador na Índia entre 1961 e 1963. Além do apoio econômico ao governo indiano e ao desenvolvimento do país, ele ajudou a estabelecer uma das primeiras faculdades de ciências de computação no Instituto Indiano de Tecnologia em Kanpur, no Estado indiano de Uttar Pradesh. Presidiu a American Economic Association, em 1972. Indicado para o Nobel de economia em 2003, não conquistou o prêmio.

Galbraith escreveu mais de 40 livros sobre uma ampla gama de assuntos. Suas principais obras são: "O Capitalismo Americano" (1952), "A Sociedade Afluente" (1958) e "O Novo Estado Industrial" (1967), no qual ele afirma que poucas industrias nos EUA se enquadram no modelo da concorrência perfeita.

O economista criou sua própria linha de pensamento dentro da academia norte-americana. Era cético diante das extravagâncias da teoria econômica quando não justificadas pelos dados empíricos. Ao defender o gasto em bens públicos e atacar o poder excessivo das grandes corporações, diversas vezes foi associado à esquerda e à oposição a teoria neoclássica.

Galbraith morreu aos 97 anos, de causas naturais, no Hospital Mount Auburn em Cambridge, Massachusetts, EUA.

A CRIAÇÃO DE UM MITO CHAMADO JOSÉ DIRCEU

Zé Dirceu, muito mais do que um competente dirigente partidário, foi uma criação da imprensa e dos velhos e acomadados dirigentes do PT, que fecharam o Partido para a sociedade e para a juventude. Pensem no líder do PT que tem menos de 40 anos hoje. São os mesmos que fundaram e afundaram o Partido.

As 100 maiores descobertas da história da Genética - Dublado

José Bento Monteiro Lobato

José Bento Monteiro Lobato
(1882 - 1948)

Escritor brasileiro nascido em Taubaté, SP, expressão máxima da literatura infantil brasileira. Filho do fazendeiro José Bento Marcondes Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro Lobato, além de inventor e maior escritor da literatura infanto-juvenil brasileira, tornar-se-ia um dos personagens mais interessantes da história recente desse país. Seus primeiros estudos foram feitos em Taubaté, transferiu-se para São Paulo matriculando-se na Faculdade de Direito pela qual se bacharelou (1904). Depois residiu durante sete anos em Areias, SP, onde trabalhou como promotor público. Abandonou o cargo e, por algum tempo, viveu na fazenda que herdara do avô. Nessa época começou a publicar os primeiros contos em O Estado de S. Paulo. Comprou a Revista do Brasil (1917), da qual já era colunista e nela editou sua primeira coletânea de contos, Urupês (1917), criando o personagem Jeca Tatu. O livro trouxe-lhe finalmente a fama, e algum tempo depois, o grande autor passou a se dedicar a à literatura infantil (1921), onde escreveu obras de grande imaginação, em que se valeu de recursos ficcionais como veículos didáticos da matemática, da geografia, da história e das ciências, entre eles Reinações de Narizinho (1921), O saci (1921), O marquês de Rabicó (1922), A caçada da onça (1924), Viagem ao céu (1932), Novas reinações de Narizinho (1933) e O Pica-Pau Amarelo (1939), que fizeram a alegria e paixão de muitas gerações de crianças no Brasil. Essas histórias desenvolviam-se em um local imaginário, o sítio do Pica-Pau Amarelo, habitado por uma encantadora galeria de tipos como a irreverente Emília, o sentencioso visconde de Sabugosa, a bondosa e disciplinadora Dona Benta, o marquês de Rabicó, envolvidos com muitos personagens do folclore e lendas brasileiras. Na política foi caracterizado como um intelectual engajado na causa do nacionalismo. Adido comercial nos Estados Unidos (1926-1931), de volta ao Brasil, publicou América (1932) e deu início a uma campanha nacionalista pela produção de aço e petróleo. Simpatizante comunista, publicou também O escândalo do petróleo e do ferro (1936) e tentou, sem êxito, organizar uma companhia petrolífera mediante subscrições populares, o que lhe valeu uma condenação pelo Tribunal de Segurança Nacional a seis meses de prisão. Após cumprida a metade da pena, foi libertado e mudou-se para a Argentina, mas logo voltou a morar no Brasil. Crítico de costumes, no qual não falta a nota do sarcasmo e da caricatura, em sua obra há livros de ficção e outros sobre questões sociais, políticas e econômicas, mas todos apresentam caráter nacionalista e interesse pelos problemas do país e pela construção de seu futuro. Esta luta pelo petróleo acabaria por deixá-lo pobre, doente e desgostoso. Morreu na madrugada de 5 de julho (1948) na capital de São Paulo, de um acidente vascular, e sob forte comoção nacional, seu corpo é velado na Biblioteca Municipal e o sepultamento realizado no Cemitério da Consolação. Além de Urupês, destacam-se Cidades mortas (1919), Negrinha (1920), A onda verde (1921) e O macaco que se fez homem (1923).

Biografia de Aristóteles

Aristóteles
(384 - 322 a.C.)
Escritor, biógrafo, matemático, biólogo e essencialmente filósofo das ciências grego, nascido em Estagira (donde ser dito o Estagirita), uma cidade da Macedônia, cerca de 320 quilômetros ao norte de Atenas, autor do mais antigo conjunto de trabalhos científicos que resistiu fisicamente até nosso tempo e, também, considerado o homem mais erudito de todos os tempos. Se com Platão a filosofia já havia alcançado extraordinário nível conceitual, pode-se afirmar que Aristóteles, pelo rigor de sua metodologia, pela amplitude dos campos em que atuou e por seu empenho em considerar todas as manifestações do conhecimento humano como ramos de um mesmo tronco, foi o primeiro pesquisador científico no sentido atual do termo. Filho de um físico amigo de Amyntas, rei macedônico e avô de Alexandre, inicialmente praticou medicina em Estagira antes de ir para Atenas, onde passou a estudar filosofia durante vinte anos como discípulo de Platão e, posteriormente, como Menaecmus. Chegou a Atenas (367 a. C.) e, com a morte do mestre Platão, instalou-se em Asso, na Eólida, e depois em Lesbos, até ser chamado à corte de Filipe da Macedônia para encarregar-se da educação de seu filho (343 a. C.), que passaria à história como Alexandre o Grande, quando este tinha treze anos de idade. Voltou a Atenas (337 a. C.) e, durante 13 anos seguintes, dedicou-se ao ensino e à elaboração da maior parte de suas obras. Infelismente perderam-se todos os originais das obras publicadas por ele, com exceção da Constituição de Atenas, descoberta no fim do século XIX (1890). As obras conhecidas resultaram de notas para cursos e conferências do filósofo, ordenadas de início por alguns discípulos e depois, de forma mais sistemática, por Adronico de Rodes (c. 60 a. C.). Fundador, juntamente com Teofrasto e outros, do Liceu Aristotélico (334 a. C.), Escola Peripatética de Atenas, onde se ensinava a quase totalidade das ciências, notadamente biologia e ciências naturais. Embora matemática não fosse uma matéria prioritária de ensino no Liceu, promoveu discussões sobre o infinito potencial e a atual aritmética e geometria e escreveu Sobre retas indivisíveis, onde questionava a doutrina dos indivisíveis defendida por Xenócrates, um sucessor de Platão na Academia. Tornou-se o criador das doutrinas do aristotelismo, publicadas em oito volumes com escritos sobre física, matemática, biologia, metafísica, psicologia, política, lógica e ética, uma volumosa obra especulativa e não matemática por excelência. Propôs as qualidades elementares - calor e umidade para o ar; calor e secura para o fogo; frio e umidade para a água e frio e secura para a terra. Além deste tratado escreveu centenas de trabalhos (para alguns historiadores, mais de mil), aparentemente primeiro sobre lógica (Categorias, Tópicos, Analítica, Proposições, etc.), depois trabalhos científicos (A física, Sobre o céu, Sobre a alma, Meteorologia, História natural, As partes dos animais, A geração dos animais, etc), em terceiro sobre estética (Retórica e Poética) e por último os estritamente filosóficos (Ética, Política e Metafísica). Elaborou os primeiros argumentos sobre a teoria ondulatória de propagação da luz, que muito tempo depois prosseguiria com Da Vince e Galileu. Com a morte repentina de Alexandre, tornou-se impopular em virtude de sua ligação com conquistador morto. Tratado então como estrangeiro, deixou Atenas fugindo para Calsis, onde morreu no ano seguinte. No Liceu foi sucedido por Teofrasto.

Royalties do petróleo não se traduzem em benefícios para a sociedade

Os royalties do petróleo são pauta do Canal Livre, com Renato Casagrande...

Biografia de Castro Alves

Biografia: Por Manoel Bandeira
Aos quatorze dias do mês de março, no ano de 1847, nasceu Antônio de Castro Alves, na fazenda Cabaceiras, a sete léguas da vila de Curralinho, hoje cidade de Castro Alves. Era filho do Dr. Antônio José Alves e D. Clélia Brasília da Silva Castro.
Passou a infância no sertão natal, e em 54 iniciou os estudos na capital baiana. Aos dezesseis anos foi mandado para o Recife. Ia completar os preparatórios para se habilitar à matrícula na Academia de Direito. A liberdade aos 16 anos é coisa perigosa. O poeta achou a cidade insípida. Como ocupava os seus dias? Disse-o em carta a um amigo da Bahia: "Minha vida passo-a aqui numa rede olhando o telhado, lendo pouco fumando muito. O meu ‘cinismo’ passa a misantropia. Acho-me bastante afetado do peito, tenho sofrido muito. Esta apatia mata-me. De vez em quando vou à Soledade." Que era a Soledade? Um bairro do Recife, onde o poeta tinha uma namorada. O resultado dessa vadiagem foi a reprovação no exame de geometria. Mas em 64 consegue o adolescente matricular-se no Curso Jurídico.
Se era tido por mau estudante, já começava a ser notado como poeta. Em 62 escrevera o poema "A Destruição de Jerusalém", em 63 "Pesadelo", "Meu Segredo", já inspirado pela atriz Eugênia Câmara, "Cansaço", "Noite de Amor", "A Canção do Africano" e outros. Tudo isso era, verdade seja, poesia muito ruim ainda. O menino atirava alto. "A poesia", dizia, "é um sacerdócio — seu Deus, o belo — seu tributário, o Poeta." O Poeta derramando sempre uma lágrima sobre as dores do mundo. "É que", acrescentava, "para chorar as dores pequenas, Deus criou a afeição, para chorar a humanidade — a poesia."
Mas, no dia 9 de novembro de 1864, ao toque da meia-noite, na sotéia em que morava, o poeta, que sem dúvida se balançava na rede, fumando muito, sentiu doer-lhe o peito, e um pressentimento sinistro passou-lhe na alma. Pela primeira vez ia beber inspiração nas fontes da grande poesia: essa a importância do poema "Mocidade e Morte" na obra de Castro Alves. Uma dor individual, dessas para as quais "Deus criou a afeição", despertou no poeta os acentos supremos, que ele depois saberá estender às dores da humanidade, aos sofrimentos dos negros escravos (O Navio Negreiro), ao martírio de todo um continente (Vozes d'África). Não era mais o menino que brincava de poesia, era já o poeta-condor, que iniciava os seus vôos nos céus da verdadeira poesia. Naquela mesma noite escreve o poema, tema pessoal, logo alargado na antítese mocidade-morte, a mocidade borbulhante de gênio, sedenta de justiça, de amor e de glória, dolorosamente frustrada pela morte sete anos depois.
A versão primitiva do Poema foi conservada em autógrafo, documento precioso porque revela duas coisas: o poeta não se contentava com a forma em que lhe saíam os versos no primeiro momento da inspiração; na tarefa de os corrigir e completar procedia com segura intuição e fino gosto. Cotejada a primeira versão com a que foi publicada pelo poeta em São Paulo, por volta de 68-69, verifica-se que todas as emendas foram para melhor. Baste um exemplo: o sexto verso da segunda oitava era na primeira versão "Adornada" com os prantos do arrebol, substituído na definitiva por "Que" banharam de prantos as alvoradas, verso que forma com o anterior um dístico de raro sortilégio verbal.
"vem! formosa mulher — camélia pálida,Que banharam de pranto as alvoradas".
Quase a meio do curso, em 67, o poeta, apaixonado pela portuguesa Eugênia Câmara, parte com ela para a Bahia, onde faz representar um mau drama em prosa — "Gonzaga" ou a "Revolução de Minas". Era sua intenção concluir o bacharelato em São Paulo, aonde chegou no ano seguinte. A sua passagem pelo Rio assinalou-se pelos mesmos triunfos já alcançados em Pernambuco. Em São Paulo, nos fins de 68, feriu-se num pé com um tiro acidental por ocasião de uma caçada, do que resultou longa enfermidade, em que teve o poeta que se submeter a várias intervenções cirúrgicas e finalmente à amputação do pé. O depauperamento das forças conduziu-o à tuberculose pulmonar, a que sucumbiu em 71 no sertão de sua província natal. Antes de regressar a ela, publicara, em 70, o livro "Espumas Flutuantes", cantos por ele definidos como rebentando por vezes, ao estalar fatídico do látego da desgraça", refletindo por vezes "o prisma fantástico da ventura ou do entusiasmo".
Vulgarmente melodramático na desgraça, simples e gracioso na ventura, o que constituía o genuíno clima poético de Castro Alves era o entusiasmo da mocidade apaixonada pelas grandes causas da liberdade e da justiça — as lutas da Independência na Bahia, a insurreição dos negros de Palmares, o papel civilizador da imprensa, e acima de todas a campanha contra a escravidão. Mas este último tema não figurava nas "Espumas Flutuantes". As composições em que o tratava deveriam formar o poema "Os Escravos", o qual teria como remate "A Cachoeira de Paulo Afonso", publicada postumamente. Deixava ainda o poeta outras poesias avulsas, que era seu propósito reunir em outro livro intitulado "Hinos do Equador".
Ao livro "Os Escravos" pertenceriam "Vozes d'África" e "O Navio Negreiro", os dois poemas em que o poeta atingiu a maior altura de seu estro. O primeiro é uma soberba apóstrofe do continente escravizado, a implorar justiça de Deus. O que indignava o poeta era ver que o Novo Mundo, "talhado para as grandezas, pra crescer, criar, subir", a América, que conquistara a liberdade com formidável heroísmo, se manchava no mesmo crime da Europa.
No "O Navio Negreiro" evocava o poeta os sofrimentos dos negros na travessia da África para o Brasil. Sabe-se que os infelizes vinham amontoados no porão e só subiam ao convés uma vez ao dia para o exercício higiênico, a dança forçada sob o chicote dos capatazes.
Em Castro Alves cumpre distinguir o lírico amoroso, que se exprimia quase sempre sem ênfase e às vezes com exemplar simplicidade, como no formoso quadro do poema "Adormecida", o poeta descritivo, pintando com admirável verdade e poesia a nossa paisagem, tal em "O Crepúsculo Sertanejo", cumpre distingui-lo do épico social desmedindo-se em violentas antíteses, em retumbantes onomatopéias. A este último aspecto há que levar em conta a intenção pragmática dos seus cantos, escritos para serem declamados na praça pública, em teatros ou grandes salas —, verdadeiros discursos de poeta-tribuno. E há que reconhecer nele, mau grado os excessos e o mau-gosto ocasional, a maior força verbal e a inspiração mais generosa de toda a poesia brasileira.
Manuel Bandeira
OBRAS:
Espumas Flutuantes
Hinos do Equador
Os Escravos
A Cachoeira de Paulo Afonso
Avulsos

Espirito Rebelde!

Manter o espírito rebelde, eis uma coisa importante nos momentos históricos em que muito desencanto contamina a tantos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

SISPIT -- sistema de produção integrada de tomate - parte 2

Perguntando e ofendendo

Alguém já descobriu porque concedem prestigiosos espaços para uma besta, como o deputado carioca Jair bolsonaro destilar o seu racismo e as suas costumeiras besteiras.

Quien mato a Stalin?

Quien mato a Stalin?

El comunismo al descubierto (la URSS a la luz de la historia)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Carta-testamento de Getúlio Vargas

"Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio.
Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da
vida para entrar na História.

Pancho Villa 90 min

Las mil caras de la oposición siria

Visión 7: Bolivia y Ecuador piden ingresar al Mercosur

Celso Maldaner no Palavra Aberta: FUNAI versus Chapecó

Dep. Celso Maldaner defende aprovação da Emenda Ibsen/Humberto Souto

Getúlio do Brasil (Parte 1 de 5) - TV Senado

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Os números

Como se sabe, as únicas pesquisas de opinião confiáveis são as que nos favorecem. Todas as outras são discutíveis, imprecisas e provavelmente manipuladas. Mas mesmo que — como sugeriu o Fernando Henrique quando, comentando os últimos índices de popularidade do Lula, disse que nada mais o surpreendia no Brasil — sejam só uma prova da nossa esquisitice, as pesquisas são dados políticos ponderáveis. Como se explica que o Lula suba nas pesquisas em proporção direta ao que baixam de lenha no seu governo? Eu prefiro pensar que, além dos programas sociais que estão dando um pouco a quem não tinha nada, a explicação é que a maioria dos pesquisados não acompanha debate político, não lê a grande imprensa e ainda gosta do jeitão do Lula, para não falar nas suas covinhas. Porque as alternativas a isto são desanimadoras. Uma é concluir que a política se tornou irrelevante. Outra é concluir que as pessoas acompanham, sim, as $úncias e as CPIs, lêem os jornais e as revistas - e não ligam, ou desconfiam dos seus motivos. Outra é concluir que o que conta mesmo é o jeitão do homem. O fato é que os números das pesquisas são hoje o grande argumento, o grande cala-crítica do governo. Mas os números podem mudar e as pesquisas podem virar de um dia para o outro. Nesse caso, claro, deixarão de ser confiáveis para o governo e se tornarão indiscutíveis para a oposição.
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Os números, os números. Foi Isaac Newton quem disse que a Natureza fala matemática? Fosse quem fosse, queria dizer que a matemática é a linguagem das coisas, o oposto da linguagem humana. Na língua dos números não existe retórica, nem duplo sentido — e nem discussão. Você pode contestar certos números com outros números, ou interpretá-los ao seu gosto e conveniência, e tentar politizá-los. Os números atuais da economia brasileira são entusiasmantes ou são ilusórios, de acordo com a sua vontade. Os números da popularidade do Lula são justificáveis ou inexplicáveis. Mas com outros números não há conversa ou arranjo. São números que para a sociedade brasileira têm o sentido terrível de crítica irrespondível de um interlocutor implacável. Um interlocutor que não pode ser ridicularizado, desprezado, desmentido ou acusado de má vontade ou má-fé, e para o nenhum tipo de explicação é possível. Porque ele simplesmente fala outra língua, incompatível com a língua da desconversa.
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Os números da dengue e de outras epidemias produzidas pelo descaso e a miséria, por exemplo, desafiam para o diálogo estes governos e todos os que os antecederam, entre os mais e os menos engajados numa solução para a vergonha. A tragédia social brasileira se resume nessa separação entre a língua dos bons sentimentos e das abstrações bem-intencionadas e a dura língua de uma realidade que nunca muda.
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A miséria fala matemática, e repete sempre a mesma coisa degradante. Faltam intérpretes conseqüentes, para que uma língua afete a outra.
Luiz Fernando Veríssimo

JORNAL DA CULTURA 04/12/2012 1º BLOCO

CONEXÃO CIÊNCIA E CULTURA-Márcia Tiburi-29/05/2012

CONEXÃO CIÊNCIA E CULTURA-Márcia Tiburi-29/05/2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Como é bom ser odiado – manifesto



 Juremir Machado da Silva

Escrever é muito divertido. As reações dos leitores são incríveis. Alguns leem exatamente o que desejam num texto mesmo se o texto não contém uma só linha do que desejam ler. É uma leitura automática, condicionada, seletiva.

Este meu blogue é sensacional. Atrai pessoas que me detestam e que se encarnam em mim como carrapatos grudados num animal de sangue nutritivo. Alguns dão pena por serem casos nitidamente psiquiátricos.

Tem os lacerdinhas, que odeiam o PT, a esquerda, políticas compensatórias e tudo o que não for conservadorismo puro. Sentem saudades da ditadura, sobre a qual sabem pouco, contentando-se com as lendas. São fiéis. Todo santo dia, mentem, deturpam, vociferam, tentam intimidar, repetem seus mantras.

São intelectualmente pobres, praticam insultos primitivos, quanto menos sabem sobre um assunto mais disparam frases do tipo  “não fale de assunto que não conhece”, etc. Revoltam-se sempre que há desconstrução dos seus clichês. Vivem do falso como verdade definitiva e tranquilizadora.

Há os que, embora eu os desconheça, simulam uma intimidade total, dando-me conselhos, puxando-me a orelha, avisando-me para “não pisar na bola” ou, escondidos atrás dos seus fakes”, alertam-me de que “pisei na bola”.

A regra não escrita manda que um cronista seja altivo, fleumático, distante, impassível e pratique a filosofia da frase repetida por Roberto Jefferson: “não se queixe, não justifique, não se explique”, não comente, não dê trela, não discuta, ignore, deixe os cães ladrarem, não se rebaixe, seja imortal.

Eu gosto de quebrar regras.

Quanto mais mesquinha a pessoa, mais seu comentário ataca a mesquinharia.

Sempre que um comentário fala em inveja, o autor é invejoso.

Quanto mais condena atitudes ideológica, mas pinga ideologia.

Há insultos recorrentes: medíocre, comunista, reacionário, chato.

Tudo e o contrário.

Eu rio.

Sou tudo isso e um pouco mais.

Sou o medíocre mais medíocre do reino da mediocridade.

Há fãs que, em nome dos seus ídolos, fingem um conhecimento do passado que não possuem e ficam furiosos pelo fato de que eu sei sobre o passado o que eles nunca saberão. Quanto mais sei, mais sou chamado de ignorante.

Escrevi ontem sobre Luis Fernando Verissimo.

Desejo sinceramente que se recupere e escreva muitos textos detonando a direita nojenta que defende a ditadura e outras coisinhas do gênero.

Alguns trataram de ver nisso um pedido desculpas ou um reconhecimento da qualidade literária da obra de LFV de minha parte. Procedimento infantil, primário, hilariante, típico de quem tem cérebro de ervilha.

Outros, ou os mesmos, viram oportunismo, covardia, vontade de aparecer, esses lugares-comuns que povoam o imaginário dos pobres de espírito.

É muito mais do que isso. E muito menos.

Um reconhecimento do acerto de Verissimo quanto à sua leitura política dos fatos em 1995. Ele estava certo em ser pragmaticamente de esquerda. É engraçado ver gente de extrema direita fingindo indignação por causa disso, como se defendessem os mesmos pontos de vista. Tudo encenação.

Por favor, chamem-me de medíocre, de invejoso e de mesquinho até cansar. Eu não me importo, estou acostumado, tenho o couro duro: os insultos da direita me fortalecem. Os insultos dos ignorantes me divertem.

Eu sou o que sou com muito orgulho.

Continuarei defendendo cadeia para terroristas fardados, a anulação da Lei da Anistia, cotas, bolsa-família, ProUni e qualquer política, por mais limitada que seja, capaz de reformar a hegemonia branca e conservadora no Brasil.

Somos um país racista, hipócrita e profundamente desigual.

Temos uma mídia ignorante e conservadora, que, por não ler o que se produz na universidade, continua vomitando idiotices ultrapassadas e defendendo práticas anacrônicas em educação, segurança, drogas, sexualidade.

Eis o meu manifesto.

Insultem-me todos os dias ou vão plantar batatas.

Ou vou colher avencas, lírios, rosas, dálias.

E batatas!

O Homem Bicentenário - Filme Completo 1999 ( Dublado )

domingo, 2 de dezembro de 2012

Relaxation Piano Music I - Chopin, Schubert, Handel, Brahms & Others

O Menino de Pijama Listrado - Filme Completo 2008 ( Dublado )

SOM DOS PASSAROS (2 HORAS) - PARA DORMIR E RELAXAR

Leitura

Caridade Natalícia

Caridade NatalíciaVéspera de Natal.

A turma do correio já se preparava para a festa de confraternização quando alguém chega trazendo um envelope endereçado ao Papai Noel. A carta era de um garotinho, muito pobre, cuja mãe estava doente, o pai desempregado, não tinham nada que comer, o dono do barraco onde moravam estava ameaçando-os de despejo porque o aluguel estava atrasado há mais de seis meses e mais um infindável rosário de desgraceiras de arrancar lágrimas dos mais empedernidos corações. No final ele terminava a carta pedindo R$ 50,00 para comprar um remédio para a mãe.Comovidos, o pessoal do correio resolveu fazer uma vaquinha para arrecadar o dinheiro e enviá-lo ao menino. Conseguiram R$ 48,00. Colocaram o dinheiro num envelope e mandaram ao menino, felizes por terem feito uma boa ação.Uma semana depois, um outro envelope, com a mesma letrinha pequenina, endereçada ao Papai Noel. Ansiosos pelas palavras de agradecimento do menino, todos se juntaram em torno de um dos funcionários que leu em voz alta: "Querido Papai Noel, muito obrigado pelo dinheiro que você mandou. Da próxima vez, seria melhor que trouxesse pessoalmente, pois os filhos da puta do correio me roubaram dois reais."
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Sinceridade Absoluta
O pesquisador pergunta à dona-de-casa:


- A senhora costuma ter relações durante o dia?


- Sim, pelo menos três vezes por semana.


- E, durante o ato, fala com seu marido?


- De jeito nenhum. Ele não gosta que eu fique ligando para o escritório dele.