terça-feira, 31 de julho de 2012

Psssiu… PSOL! – Aqui vou eu…


Psssiu… PSOL! – Aqui vou eu…
Vou tornar-me eleitor de um desses partidos “nanicos” de esquerda, portadores de uma mensagem tão generosa quanto sonhadora.

por Luciano Oliveira (23/07/2012)

Semanas atrás, num pequeno texto indignado, citei a famosa frase de Saramago – “Até aqui cheguei!” – para informar aos meus cinco leitores que tinha desistido de apoiar Lula como político e o “lulismo” como política depois da vergonhosa cerimônia de beija-mão na mansão de Paulo Maluf, protagonizada por “Lula nine-fingers”, como diz um amigo meu que abandonou o barco há um bocado de tempo, assim que os primeiros roedores começaram a surgir no porão…

Em seguida à publicação do texto, fui merecedor de algumas reações. Houve quem justificasse a “malufada”, como houve quem perguntasse se eu “tucanei” ou sugerisse que eu “tucanasse”. A um deles respondi, meio de brincadeira, que iria ler A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr., antes de tomar uma posição. Terminei lendo o livro, que achei bem ruinzinho, por sinal, mas no qual o leitor que tenha a paciência de atravessar o pântano interminável de certidões de cartório ali reproduzidas encontra razões suficientes para lembrar aquela velha anedota do sujeito que tem os bigodes untados de gosma de ovo podre e que quanto mais infla as narinas em busca de ar fresco, mais sente podridão. E, atarantado, exclama: “mas é o mundo todo!”

Que fazer? Nessas ocasiões, uma reação primeira que costuma ocorrer ao cidadão bem intencionado enojado de tudo isso é afirmar peremptório que não vota mais em f.d.p. nenhum. Normalmente a ameaça não é cumprida. Também não a cumprirei. Vou continuar votando. Afinal, passado o primeiro impulso, uma reflexão mais detida e responsável é capaz de lembrar a velha observação de Churchill de que a democracia é o pior dos regimes, com exceção de todos os demais… Na verdade não existe o “bom regime”, como não existe a “boa sociedade”, como lembrava insistentemente um filósofo francês contemporâneo hoje meio esquecido, Claude Lefort, um autor que foi fundamental para minha própria visão da política. O único remédio para as mazelas da democracia é mais democracia! E, no fim das contas, um parlamento ruim aberto é preferível ao melhor parlamento fechado!

Mas em quem votar? De minha parte, informo aos meus cinco leitores (talvez agora nem isso…) que vou voltar à postura purista de trinta anos atrás, quando eu e muitos de nós vimos com grande esperança o surgimento do PT, algo realmente inédito na vida política brasileira. No atual contexto, vou tornar-me eleitor de um desses partidos “nanicos” de esquerda, portadores de uma mensagem tão generosa quanto sonhadora. Escolhi o PSOL. Além de ter nascido de uma dissidência do PT – quando o partido-mãe tornou-se um partido-ônibus aceitando qualquer tipo de passageiro –, abriga alguns políticos que ainda admiro e tem um nome bonito!

Pode ser que um dia o PSOL cresça tanto a ponto de aceitar se degradar para chegar ao poder a qualquer custo. Terá se tornado um PMDBezão, um PTezão, um PSDBezão… Mas isso ainda vai levar muito tempo e, como felizmente não somos imortais, não estarei mais aqui para escrever outro artigo como este.

Dilma não deve ser responsabilizada...


Nicole
12/07/2012

Dilma não deve ser responsabilizada (não integralmente) pelas atitudes de colegas de partido. Há muito deixei de ser petista, considero um partido como outro qualquer, como bem definiu o autor, um ônibus. Mas de certa forma, o PT cumpriu com parte do prometido. Realmente melhorou a situação de muitos brasileiros. É uma pena que não tenha conseguido fazer isso com ética e idoneidade.

sábado, 28 de julho de 2012

Lei do piso: professores questionam secretário Deschamps


Lei do piso: professores questionam secretário Deschamps
27 de julho de 2012
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Coordenadoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Sinte, emitiu nota esta tarde, questionando a declaração do secretário da Educação, Eduardo Deschamps, de que a lei do piso não é lei de reajuste salarial. Veja o conteúdo da manifestação do Sinte:

"Concordamos com o Secretário da Educação que a Lei do Piso não é apenas uma lei de reajuste salarial. É sim uma lei que foi criada para resgatar as perdas históricas e as condições de aviltamento social e financeiro em que vivem os/as profissionais em educação do país.

De acordo com Deschamps “Toda a sociedade deseja uma educação de qualidade. Porém, precisamos realizar uma grande transformação no país, para que a educação de qualidade saia do discurso e se torne uma ação efetiva para a população”,

Em nosso entendimento são palavras bonitas, mas sem nenhuma eficácia diante de profissionais, responsáveis pela formação dos/das nossos/as jovens, estes que estão completamente desacreditados, desestimulados e com mais de 40% deles sofrendo com a Síndrome de Bournhaut que se configura em perda da autoestima, baixa produtividade, desestímulo com a profissão, stress e finalmente depressão.

O quadro que apresentamos não é um quadro recente, pesquisas feitas há bastante tempo pela UNB já apontavam para isto, no entanto todos os sintomas sempre foram vistos pelo poder público com leviandade. A única atitude tomada foi criar critérios punitivos em relação às licenças médicas para a contratação dos/as profissionais especialmente os ACTs.

O SINTE/SC vê com preocupação a posição dos secretários de educação, cujo objetivo deveria ser no sentido de garantir mais recursos imediatos para investimento na educação, sem responsabilizar mais uma vez quem faz educação no chão das escolas, não implementando uma gestão eficiente e responsável para o setor.

Entendemos que voltar novamente a discussão da aplicação da Lei do Piso é retroceder e ignorar as necessidades fundamentais dos/as profissionais que lidam com a educação. Se como afirma o secretário, que toda a sociedade deseja e o país necessita de uma educação de qualidade, é preciso que avaliemos com cuidado nossas ações e façamos da educação uma questão de estado e não de governo."


Postado por Moacir Pereira, às 16:03

Cara a cara com Bertrand Russell (BBC, 1959) [1 de 3]

Mário Sérgio Cortella no Hora da Coruja - JustTV - 24/04/12 Parte 2

Mário Sérgio Cortella no Hora da Coruja - JustTV - 24/04/12 Parte 1

Filosofia: Corpo, Mulher e Pornografia - 4

Alemania se niega a otro rescate a Grecia

Mexicanos bloquean a Televisa en protesta a resultados presidenciales

Cazadores de Nazis- Hermann Wilhelm Göring

Ucrania: Crimea pide ampliar sus derechos de autonomía

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Lula faz pronunciamento relativo ao Dia do Trabalho (29 de abril de 2010)

Nuremberg. Los nazis a juicio. Albert Speer, el nazi que pidio perdón

A Vida De Adolf Hitler - History Channel (Português) - Parte 1

ADOLF HITLER EN ARGENTINA? documental completo - discovery channel

Armas químicas en Siria; ¿bomba nuclear en Irán?

JORNAL DA CULTURA 27/07/2012 1º BLOCO

Jornal NBR NOTÍCIAS na íntegra - 27 de julho

Oposição exige demissão do presidente sírio

Sem plano B

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Opinião do internauta CHUMBOGROSSO


Apelido: CHUMBOGROSSO - Email - 28/3/2010 - 14:11
O que se constata nos dias atuais é que o "estrito cumprimento da lei" é OBRIGAÇÃO EXCLUSIVA daqueles que não tem como contratar "bons advogados", que garantam sua impunidade.
Aos poderosos tudo é permitido e nada é cobrado.
Reconheço que "eduquei inadequadamente" meus filhos e certamente eles não "sabem" como "preparar" (educar) meus netos.
Certamente se o fizerem dentro de uma linha de ética e moralidade estarão tirando deles a "igualdade competitiva" para o futuro que se prenuncia.
Oh tempos !!! Oh costumes !!!! 

PAC 2 finaliza 30% das ações previstas para 2014

O melhor de Tobby em 2011 – Parte 2

El mapa lo demuestra: EE. UU. estrecha el cerco sobre Irán

Recrudece tensión contra Irán y Siria

La dualidad monetaria forma 'sectores paralelos' en Cuba

Para encontrar paz y un hogar, los sirios se refugian en Argentina

El Pentágono: "EE. UU. podría derrotar a Irán en tres semanas"

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Greenpeace Brasil - Mudanças do clima, mudanças de vidas

Novo Nordeste (2)

Filme falcão negro em perigo dublado

Rusia condena la posición de EE.UU. sobre Siria por "justificar el terro...

Terceiro Reich - A Ascensão

NERO, O PODER E A LOUCURA - PARTE 1

Tendências/Debates: A pertinência do Senado

RUDÁ RICCI
Um senador, segundo levantamento da ONG Transparência Brasil, custa R$ 33,4 milhões anuais aos cofres públicos. Por seu turno, um deputado federal custa R$ 6,6 milhões anuais. São dados que, por si, já remetem à dúvida sobre a existência de duas casas parlamentares.
A justificativa para a existência do Senado é que ele compensaria a discrepância, na Câmara, entre as bancadas de cada Estado, que são, dentro de um piso e um teto de deputados, proporcionais à população.
Ele serviria, portanto, para equilibrar o poder dos Estados. Ocorre que temas afetos ao equilíbrio entre entes federativos, como a guerra fiscal, a reforma tributária, a dívida pública dos Estados com a União ou a partilha dos royalties de commodities extraídos (petróleo e minérios) são na prática negociados diretamente entre governadores e governo federal.
Assim, um dos argumentos centrais que justificariam o sistema bicameral não tem um fundamento democrático e funcional claro em nosso país.
A grande inspiração para a existência de um Senado são os EUA, que no século 18 viviam uma crise de representatividade do sul do país, região em que o índice populacional era baixo (em função da escravidão). A solução formal foi a criação do Senado, equilibrando a representação territorial na casa parlamentar.
O Senado brasileiro, porém, foi criado, escreveu o jurista Dalmo Dallari, para representar as oligarquias rurais brasileiras. Em suas palavras: "O Senado aparece com a
Constituição de 1824, e uma das condições para ser senador era ter uma renda anual altíssima, que na ocasião foi expressa em 800 mil réis, uma grande fortuna. (...) Desde o início, o Senado brasileiro foi concebido e foi usado como um reduto dos grandes proprietários."
Desde a sua fundação, portanto, o papel do Senado não foi servir ao equilíbrio de poder entre os entes de Federação, mas sim servir a interesses particulares.
Uma frase proferida pelo ex-senador Demóstenes Torres, momentos antes de sua cassação, mostra que isso pouco mudou: "Os senhores sabem (...) que [se] pessoas aqui na Casa quiserem fazer rolo, espaço há".
O único continente onde o sistema bicameral é mais frequente que o unicameral é o americano. Na Oceania, 85% dos países adotam o sistema unicameral. Na África, 59% dos países adotam este sistema, assim como 57% dos países da Ásia.
No planeta, a cada dois países que adotam o sistema bicameral, outros três países empregam o sistema unicameral. Na Europa, o índice chega a 64% e envolve grande parte dos países nórdicos, que apresentam sabido equilíbrio social e rigidez nos gastos com parlamentares: Suécia, Islândia, Dinamarca, Finlândia.
A Noruega possui um sistema peculiar, onde a câmara única (Storting) é composta por uma divisão (Lagting e Odeisting). A lista envolve ainda Portugal, Nova Zelândia, Israel, Peru, entre outros.
Demóstenes Torres, como se percebe, apesar de ter sido o segundo senador cassado por falta de decoro parlamentar na história de 188 anos do Senado, acabou oferecendo mais um argumento para colocar em dúvida a necessidade da Câmara Alta em nosso país. Seu caso foi, assim, duplamente exemplar.
RUDÁ RICCI, 49, doutor em ciências sociais, é diretor-geral do Instituto Cultiva e autor de "Lulismo" (editora Contraponto/Fundação Astrojildo Pereira)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Flores

Migração no Século XXI

A crise vivida nos Estados Unidos e na Europa desde 2008 não vem mexendo apenas com a economia mundial. Até então fornecedor tradicional de imigrantes para diversos países no mundo, o Brasil passou a ser o “el dorado” de haitianos, bolivianos, africanos, e até mesmo de espanhóis e portugueses. Com tanta gente querendo sentir o calor dos trópicos e ainda aproveitar o bom momento de um Real valorizado, o Brasil começou a sentir necessidade de criar barreiras contra essa invasão estrangeira.

Doce ironia. Até bem pouco tempo, os brasileiros eram perseguidos nas aduanas estrangeiras por serem imigrantes ilegais em potencial. Não faz muito tempo, Brasil e Espanha entraram em duelo internacional pela grande leva de brasileiros que estava sendo barrada pela dura e, muitas vezes injusta, imigração espanhola. Com os Estados Unidos não foi muito diferente e só mudou por causa da enxurrada de dólares que os brasileiros vêm despejando na combalida economia norte-americana.

A nova realidade não tem sido irônica apenas com europeus e norte-americanos. Até então críticos ferrenhos das políticas alfandegárias, o Brasil está se sentindo forçado a levantar algumas barreiras aos imigrantes que querem vir para o País. No caso mais recente, quase 4 mil haitianos entraram sem visto no Brasil, fazendo com que cidades como Brasiléia (AC) e Tabatinga (AM) se transformassem na filial de Porto Príncipe.

Com tanto haitiano no País e a possibilidade de esse número aumentar, o governo brasileiro resolveu endurecer o tratamento dado aos haitianos que querem, mas ainda não chegaram ao Brasil. A intenção é condicionar a entrada de novos imigrantes à obtenção prévia de emprego e moradia no País. Além disso, o Brasil pretende limitar em 100 o número de vistos concedidos pela embaixada brasileira em Porto Príncipe. Embora  necessária, a medida vem recebendo críticas daqueles que consideram que o Brasil está sendo xenófobo e discriminador.

Brasil, a terra dos imigrantes

Ainda que pareça contraditória em relação ao seu passado, a medida tomada pelo governo brasileiro vem se mostrando necessária mediante às ondas migratórias que estão acontecendo e podem crescer em um futuro próximo. Não se pode dar as costas às milhares de pessoas que sofrem pelo mundo, mas o Brasil não é a Grande Mãe. Até porque, ele mesmo não vem conseguindo cuidar direito dos seus próprios filhos (vide as milhares de pessoas que ainda sofrem de fome e desnutrição nessa nova “potência” econômica).

Ainda que alguns acusem o governo brasileiro de xenofobia contra os haitianos, o Brasil, em momento algum, mandou de volta para o Haiti quem chegou ao País sem visto. Ao contrário. O governo vem garantindo que todos os 4 mil que aqui chegaram tenham sua situação regularizada e possam viver legalmente no País. Inclusive, já tem uma grande leva com visto e trabalhando em obras como a da hidrelétrica de Belo Monte. Essa situação é muito diferente da que se vê na Europa, que tem o costume de mandar de volta aos respectivos países barcos repletos de imigrantes ilegais que tentam diariamente entrar no continente.

Nesse mundo politicamente correto em que se vive, palavras como xenofobia e racismo viraram argumento contra qualquer proibição imposta pelo estado de direito. Entretanto, são as leis que servem como base para que um país cresça como nação e possa permitir aos seus cidadãos, e até mesmo a quem vem de fora, viver de forma digna. O Brasil, tradicionalmente, sempre recebeu bem os imigrantes e isso não está sendo diferente e nem vai ser diferente no futuro.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Camila Guerra

Ato Público dos Suinocultores Brasileiros 12/07/12 - Osmar Terra

Lluvias torrenciales récord azotan e inundan Japón

Ato Público dos Suinocultores Brasileiros 12/07/12 - Mendes Ribeiro Filho

AMLO entrevista con Denise Maerker en Tele Fórmula 3 de abril de 2012

López Obrador inicia ação para anular eleições no México


MÉXICO, México, 12 Jul 2012 (AFP) -O candidato da esquerda à presidência do México, Andrés Manuel López Obrador, solicitou formalmente nesta quinta-feira ao Tribunal Eleitoral que anule as eleições realizadas no dia 1º de julho passado.

Os presidentes dos partidos que apoiaram a candidatura de López Obrador, reunidos no Movimento Progressista, apresentaram o pedido de impugnação ao Instituto Federal Eleitoral, ao qual entregaram mais de 20 caixas de documentos com provas de compra de votos em troca de eletrodomésticos e até alimentos.

Durante entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, López Obrador explicou os principais pontos do pedido de anulação ao Tribunal, que terá dois meses para examinar a questão, antes de proclamar o novo presidente, no dia 6 de setembro.

O recurso inclui denúncias contra os governadores do PRI em vários estados que participaram de um "esquema" para a compra de cinco milhões de votos.

"O esquema que significou a compra e a manipulação de milhões de votos não permite certeza sobre qualquer resultado", disse López Obrador ao mostrar votos preenchidos previamente para o PRI.

López Obrador perdeu a eleição de 1º de julho por uma diferença de 6,62% dos votos para Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI).

Logo após a votação, a esquerda denunciou irregularidades e pediu a recontagem dos votos.

Nesta quarta-feira, López Obrador denunciou a imparcialidade dos meios de comunicação e acusou os institutos de pesquisa de apoiar Peña Nieto.

Nas eleições presidenciais de 2006, López Obrador foi derrotado pelo atual presidente, Felipe Calderón, por 0,56% dos votos, e seus partidários protestaram na Cidade do México durante meses.

Nordeste

Nordeste tem 1.134 municípios em situação de emergência por causa da seca

AMLO entrevista con Denise Maerker en Tele Fórmula 3 de abril de 2012

Seca arrasa plantações no sertão nordestino e faz preço de milho e feijão disparar



Seca arrasa plantações no sertão nordestino e faz preço de milho e feijão disparar

Carlos Madeiro
Do UOL, em Poço Redondo (SE)

As duas principais culturas produtivas do semiárido nordestino, a de milho e a de feijão, foram extirpadas pela seca deste ano –que já é considerada a mais rigorosa em décadas. A colheita de milho seria feita em maio, mas nem chegou a ser plantada, assim como o feijão.

Os pequenos produtores amargam prejuízos e veem as sementes permanecerem estocadas, sem condições de plantio. Nas cidades, a consequência da crise no campo é a alta dos preços, com alimentos custando mais que o dobro em relação ao ano passado.

Denise Maerker Puso a sudar a Peña Nieto

Apocalipse ou planeta super-aquecido

La locutora de Milenio Televisa intenta confundir a los estudiantes

Seca deixa 184 das 224 cidades do Piauí em situação de emergência



Da Agência Brasil, em Brasília


O governo federal reconheceu nesta quarta-feira (11) que mais 28 cidades do Piauí estão em estado de emergência. Até o momento, dos 224 municípios do Estado, 184 decretaram estado de emergência e 127 já tiveram essa situação reconhecida pelo Ministério da Integração.

Segundo Jerry Hebert, diretor da Defesa Civil do Piauí, o Ministério da Integração liberou cerca de R$ 15 milhões para o estado nordestino tomar medidas que amenizem os problemas causados pela seca, como o abastecimento de suprimentos e materiais em postos de saúde, o Bolsa Estiagem e a disponibilização de 130 carros-pipa, que atenderão 80 municípios. São Raimundo Nonato é a cidade mais prejudicada no Piauí.

Além dos municípios do Piauí, três municípios da Bahia, dois do Ceará, três do Maranhão, três de Minas Gerais, cinco de Pernambuco foram reconhecidos pelo governo federal como cidades em estado de emergência por causa da estiagem.

Duas cidades do Rio Grande do Sul e quatro de Santa Catarina também estão em estado de emergência atestado pela União.

No Paraná, a situação de emergência foi reconhecida em mais quatro municípios. Por causa das fortes chuvas no Estado durante o mês de junho, já são 147 municípios em situação de emergência, de um total de 399 cidades paranaenses. Ao todo, mais de 44 mil pessoas foram atingidas com as enchentes, o que resultou em 335 desalojados, 239 desabrigados e cinco pessoas doentes.








¿Qué busca el movimiento #YoSoy132?

O anteprojeto de Rede Nacional de Televisão Pública

Fases e faces do Getulismo e do Lulismo


As maiores figuras políticas nacionais foram objeto de grande controvérsia em nosso país, o que parece mais uma confirmação da cultura política ambivalente do Brasil. Somos fadados à ausência de unanimidade política, o que em termos rodriguianos seria sinal de inteligência.

O fato é que Getúlio Vargas nunca se livrou deste vaticínio.

Lembro-me de um debate promovido pela Folha de S.Paulo em que se discutia a herança de Vargas. Os expositores afirmavam que os empresários odiavam esta herança, mas sabiam que sem ela não teriam sido nada do que haviam se tornado.

O mesmo debate marcado pela paixão envolve discussões acadêmicas sobre o getulismo. É notório o debate acalorado travado entre historiadores uspianos que tiveram ligações com o PCB, como Boris Fausto, e aqueles que gravitaram ao redor das correntes trotskistas, como Edgar De Decca, da UNICAMP. Para Boris Fausto, Getúlio teria inaugurado a industrialização e urbanização acelerada do Brasil, a partir de um movimento político que, para este autor, continha os elementos de uma revolução. Esta tese foi duramente questionada nos anos 80 pelos historiadores que tinham na UNICAMP um bunker intelectual importante. Várias teses defendidas nesta universidade revelaram a permanência do poder oligárquico durante as gestões getulistas, consolidando uma articulação de interesses econômicos que teria nascido da transferência do acúmulo comercial da venda do café para a industrialização nascente da região sudeste do país. Em 1985, o INCRA, sob a direção de José Gomes da Silva (pai do ex-ministro do Fome Zero), revelou o cadastro de imóveis rurais e confirmou os interesses diretos de grandes empresas, incluindo vários bancos, na aquisição de terras. A terra, em tempos de inflação galopante, havia se transformado em ativo financeiro. A aliança entre empresários da indústria e da agricultura (que mais tarde daria lugar à agroindústria) revelava-se como traço persistente de nossa economia política, para além da Era Vargas.

As divergências teóricas fomentam o “enigma getulismo” porque desconhecem que Getúlio Vargas traduzia os desafios e iniciativas econômicas a partir da sua peculiar leitura política. De uma habilidosa trama getulista, que oscilou entre o apoio aos países do “Eixo” e a aliança com os EUA durante a II Guerra, nasceu grande parte da base da indústria siderúrgica nacional.

Por aí podemos compreender as diversas fases do getulismo, incluindo as tentativas de seus herdeiros diretos. O getulismo se refez, ao sabor dos ventos políticos. Mas havia um núcleo conceitual em todas suas fases: a relação direta com as massas, o papel quase onipresente do Estado Nacional (quase como um ator político específico, próximo da organização e unidade partidária), o desenvolvimentismo, o amparo social sob sua tutela explícita. Neste núcleo conceitual, a política destaca-se e sobrepuja a dimensão econômica. Daí associarmos esta herança à habilidade, força, astúcia e dissimulação política. E um forte traço autoritário, porque apoiado na auto-promoção, como demiurgo do desenvolvimento nacional.

De Getúlio aos dias de hoje, os governos federais que se sucederam caminharam na direção contrária ao do getulismo: privilegiaram a leitura econômica como filtro para as ações políticas. Há, neste caso, uma tênue teia que relaciona os governos militares aos governos Collor e FHC: a primazia do economicismo na ação estatal. Obviamente que ocorreram os espetáculos políticos, em especial, no governo Collor. É evidente que se diferenciaram pela convicção ideológica e pelo respeito às regras democráticas. Mas sua identidade sempre foi a lógica de mercado, a nomenclatura econômica e certa desestruturação do mundo político. Nessas gestões, disseminou-se uma descaracterização da prática política como legítima e profissional. Pelo contrário, as iniciativas políticas apareciam como um mal necessário ou tolerado. Os políticos profissionais pareciam menos importantes que a tecnocracia e as penadas oriundas do Estado. A justificativa básica da forte presença estatal teria sido a facilitação ou orientação do desenvolvimento econômico. Ao mundo do mercado não haveria nada a recriminar. A dimensão econômica, pelo contrário, só estaria arriscada a se distanciar de sua pureza original se contaminada pela ação política. Este não teria sido o texto subliminar (na sua versão oficial) do fim do milagre brasileiro, da corrosão das reformas de Collor e da crise final do governo FHC?

Nestes termos, o lulismo parece se conformar como uma transição entre os dois mundos e ideologias de Estado: do politicismo getulista ao economicismo de mercado. Alegoricamente, esta transição parece ser a síntese entre as ações e ideologias de Palocci e José Dirceu. Ambos parecem onipresentes no governo e nas manchetes de jornais. Ambos parecem disputar eternamente entre si. Entretanto, o lulismo é justamente a síntese das duas correntes do petismo governista. E parece que o “enigma lulismo” reside no ajuste irregular entre suas duas faces.

Comecemos pela face economicista, materializada no Ministério da Fazenda. Este Ministério  possui um perfil bem definido. Os dois âncoras do Ministério, Marcos Lisboa (Secretário de Política Econômica) e Joaquim Levy (Secretário do Tesouro Nacional), apóiam-se num documento divulgado na parte final da campanha eleitoral de 2002, intitulado “Agenda Perdida”. O documento, onde figurava como colaboradores parte significativa de economistas da PUC-RJ que havia contribuído com o governo FHC, parecia atualizar a agenda econômica do então governo federal. Nos dois anos seguintes, esta agenda foi detalhada. Foi o que ocorreu recentemente, quando do anúncio da “Agenda de Crescimento”, elaborada pelo Ministério da Fazenda. No seu capítulo “objetivos da política econômica de 2003”, são destacados os seis itens que caracterizaram a ação governamental no período:

reverter a aceleração inflacionária;

reduzir as taxas reais de juros de mercado;

assegurar a solvência externa;

alongar a dívida pública;

garantir a sustentabilidade das contas públicas;

assentar as bases do crescimento em 2004-2007.

A política social do governo, que parece ausente nessas diretrizes, chegou a ser citada em outros documentos do Ministério. Mas é perceptível a ausência de identidade com o discurso desenvolvimentista, restringindo-se à tímida tentativa de cimentar as bases para o crescimento nos próximos quatro anos. Nas políticas desenvolvimentistas, iniciadas no período Vargas e desdobradas até os anos 70, o Estado possuía uma agenda detalhada. Neste documento do Ministério da Fazenda, a ausência da agenda é substituída pela construção das bases para o crescimento.

Voltemos ao tema das políticas sociais. É aqui que o viés economicista revela-se mais nitidamente, como sugere Laura Soares[1]. A proposta apresentada pelo Ministério da Fazenda sustenta a necessidade da “focalização” das políticas sociais. Dois economistas petistas refutaram publicamente esta tese: Maria Conceição Tavares e Márcio Pochmann. Este último, Secretário Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da cidade de São Paulo, denominou a focalização de “inversão dos termos do debate”, porque atribui aos gastos sociais a responsabilidade única pela redução da desigualdade social brasileira. Para Pochmann, ao contrário, as causas da desigualdade residem na financeirização da economia e à estrutura tributária regressiva[2]. Outros economistas se seguiram criticando a focalização por excluir famílias que estariam acima da linha de pobreza, mas que vivem situação de precariedade e instabilidade, em especial, em países com frágil estrutura de mercado de trabalho.

No outro pólo do lulismo estaria a ação política da Casa Civil. Ocorre que este pólo não se apresenta publicamente com tanta nitidez como ocorre com os formuladores da política econômica. Trata-se de um estilo quase pessoal. O trabalho de articulação política ocorre preferencialmente nos bastidores da arena institucional. Raramente envolve como interlocutores agentes políticos de movimentos sociais ou organizações de representação civil. Os caciques partidários (de governadores à deputados e senadores) são os interlocutores privilegiados do diálogo governamental. Assim, as tramas políticas limitam-se à Corte, o que não deixa de ser surpreendente para este governo. Esperava-se a ampliação, e até inovação, de espaços e interlocutores políticos do governo federal. Lula nasceu para a política a partir desta imagem: representava os não institucionalizados na política nacional, valorizando os espaços até então privados (do chão da fábrica às ruas dos bairros de periferia) como locais da prática política civil. Parte da explicação para este aparente paradoxo encontra-se no estilo do Chefe da Casa Civil. José Dirceu manteve, ao longo de sua trajetória petista, um estilo que sempre privilegiou as jogadas intestinas da burocracia partidária. Não se fez como liderança de órgãos de representação de massa ou de movimentos sociais. Foi artífice da construção de uma poderosa máquina partidária, consolidando um corpo administrativo ágil e fiel. Não por acaso, na medida em que este corpo administrativo cresceu e se fortaleceu como instância de deliberação, foram minguando os originais instrumentos de tomada de decisão interna, que tinham na militância organizada em núcleos e diretórios de base a novidade mais expressiva do Partido dos Trabalhadores.  As amplas alianças que foram conquistadas e construídas por José Dirceu nos últimos anos – e que levaram Lula ao poder – concluem seu estilo e projeto político.

Para os que conhecem a tradição da esquerda brasileira, esta performance não chega a ser uma novidade. Pelo contrário, faz parte da tradição marxista: burocracia partidária forte e unificada, ao lado de amplas alianças entre classes que garantissem avanços políticos gradativos.

A somatória desses dois lados da mesma moeda, embora inaugure uma possível transição entre o getulismo e o economicismo dos últimos anos, confunde quase todos analistas. Em certa medida, as duas posições parecem desencontrar-se freqüentemente. Um pólo fortalece as iniciativas e agentes de mercado, instrumentalizando a política, de onde emerge o desenho do Estado-facilitador. Outro pólo instrumentaliza os agentes de mercado, fortalece a capacidade aglutinadora e dirigente do Estado e procura definir avanços gradativos das forças de esquerda institucionalizadas. Os dois pólos parecem reduzir ao máximo o discurso utópico. São extremamente realistas, portanto.

Daí sentirmos a sensação do lulismo ser mais fluido que o getulismo. O lulismo é, ainda, um esboço, pouco definido. Não gera paixões arrebatadoras porque é difuso, insinua, mas se contradiz no cotidiano de sua gestão. Por ser ainda um mosaico de intenções e estilos, agrada e desagrada na mesma intensidade e se desgasta na falta de nitidez.

O getulismo, ao contrário, gerou paixões porque a sua face mais nítida era a política, a capacidade dirigente do governo federal. Era ele que escolhia o momento de dialogar, assim como decidia o interlocutor do momento. Era inovador e se arriscava continuamente. Essas características, somadas às práticas autoritárias, alimentavam as paixões desenfreadas. Seus seguidores sofreram a mesma sorte.

Meio século depois, a política brasileira necessita ser reinventada. Perdeu seu brilho nas últimas décadas. E, no momento, ainda parece sentir-se presa à uma cultura tradicionalmente ambivalente.


Por RUDÁ RICCI *
Sociólogo, Professor da PUC-Minas e UNINCOR. Coordenador do Instituto Cultiva

Roda Viva - José Arthur Giannotti - 07/05/2012 - Bloco 3

Jovem de 17 anos quer ser vereadora em Rondônia


Taylane Vilarinho vai disputar uma das nove vagas da Câmara de Cerejeiras

Do R7, com informações do TSE

A 16ª Zona Eleitoral de Cerejeiras, em Rondônia, recebeu o registro de um candidato a vereador de apenas 17 anos. Na verdade, trata-se de uma candidata, e seu nome é Taylane Franco Silva Vilarinho. Atualmente, a jovem tem 17 anos de idade, mas completará 18 no dia 24 de julho. O primeiro turno da eleição está marcado para 7 de outubro.

A Constituição estabelece que a idade mínima para ocupar o cargo de vereador é 18 anos. Para prefeito e vice-prefeito, é necessário ter mais de 21 anos.

Contudo, a idade a ser verificada é aquela da data da posse. Ou seja, como fará 18 anos ainda em 2012, Taylane poderá disputar a eleição deste ano. Caso consiga uma vaga de vereador, assumirá normalmente sua cadeira na Câmara Municipal de Cerejeiras.

Em entrevista concedida por telefone, a candidata de 17 anos disse que é a primeira da família a se envolver com política. Taylane afirmou que sempre foi interessada por política e que, quando tirou o primeiro título, com 16 anos, logo procurou um partido para se filiar.

— Não estou saindo candidata somente para completar os 30% das vagas para mulher, quero fazer algo por Cerejeiras.

A Câmara de Cerejeiras tem nove vagas de vereador, que serão disputadas por 54 candidatos.

Vice-presidente da República diz que há “alinhamento natural” entre PMDB e PT


Vice-presidente da República diz que há “alinhamento natural” entre PMDB e PT


Em encontro com candidatos do partido a prefeito e vice em São Paulo, Temer reforça ideia de legendas estarão juntos por reeleição de Dilma

Da Agência Estado
O vice-presidente da República, Michel Temer, disse nesta quinta-feira (12) que existe um alinhamento natural entre o PT e o PMDB e que, provavelmente, os dois partidos devem caminhar juntos na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014.

—É muito provável, essas coisas vocês sabem como é, as vezes se modificam de um dia para o outro, mas a tendência natural é exatamente esta: manter a aliança que nós fizemos há dois anos atrás.

O vice-presidente participou, na tarde de quinta, de um encontro com candidatos do PMDB a prefeito e vice-prefeito no Estado de São Paulo.

Para o peemedebista, seu partido tem dado um apoio significativo ao governo federal e hoje trabalha em conjunto com o PT e com os outros partidos da base aliada.

— O PMDB vem dando um apoio muito grande ao governo, está irmanado com o PT e com os partidos aliados na defesa do governo.

Temer negou que o governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, seja uma ameaça para o seu posto em 2014.

— Eduardo Campos é uma grande figura, um grande governador, é nosso colaborador e é uma figura muito importante no cenário nacional. Tenho certeza que ele estará em 2014 com os partidos que já se aliaram em 2010.

A estranha lógica ilógica dos lacerdinhas



A estranha lógica ilógica dos lacerdinhas
Postado por Juremir em 29 de junho de 2012 - Política
Há lacerdinhas que só pensam em Fidel Castro.

Em qualquer situação, defendem-se atacando Cuba.

O raciocínio tortuoso é mais ou menos assim: por que criticar o golpe no Paraguai se existe Cuba?

O que tem a ver o cós com as calças?

É um pessoal binário que parece ignorar outra possibilidade: pode-se criticar o golpe no Paraguai e Cuba. Acontece que Cuba, velha e carcomida ditadura, não é fato novo. O fato de ser o que é não pode impedir a condenação de novos horrores.

A questão é simples: lacerdinhas agoram condenar ditaduras de esquerda, mas admiram golpes e ditaduras de direita.

Não percebem que é possível rejeitar, ao mesmo tempo, ditaduras de direita e esquerda, golpes de uns e outros.

No Paraguai, vou repetir, houve um golpe, o que se expressa escandalosamente nesta passagem da peça acusatória:  “todas as causas [para o impeachment] são de notoriedade pública, motivo pelo qual não precisam ser provadas, conforme nosso ordenamento jurídico vigente”.

O ordenamento jurídico paraguaio dispensa o ônus da prova.

Parlamentares rigorosos deveriam interpretar esse ordenamento com mais luzes e tempo.

Garantir o direito de defesa e provar o que se diz faz parte do ordenamento jurídico democrático internacional.

É infame, ignominioso, por mais infame que se possa considerar Lugo, embora acusá-lo de infâmia por viajar muito, como fazem alguns, pareça apenas mais um recurso ideológico infame, pateticamente infame, lamentavelmente infame.

Universalmente.

Que se possa derrubar um presidente por incompetência, como num parlamentarismo, é discutível, mas aceitável.

Não é aceitável que não se precise provar a sua incompetência ou que não se dê tempo de defesa ao acusado.

O fato de a população não reagir, ou de uma parte apoiar uma decisão, não a torna automaticamente democrática.

Lacerdinhas acham democrática qualquer derrubada de políticos de esquerda.

Perpetuam um discurso macartista sobre Cuba, como se todo mundo que critica golpes de direita morresse de amores por Cuba. Não me lembro de já ter lido esse pessoal que só pensa em Fidel atacando o infame Pinochet ou o hediondo Médici.

Cuba é uma ditudura.

O Paraguai sofreu um golpe de Estado.

Até ervilhas sabem disso.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

domingo, 1 de julho de 2012