quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Kadafi cantou Condoleezza na cozinha do palácio

Kadafi cantou Condoleezza na cozinha do palácio
Um dos momentos mais estranhos de sua carreira como assessora de Segurança Nacional e secretária de Estado do governo George W. Bush, durante uma visita à Líbia, Condoleezza Rice foi levada para uma conversa pessoal na cozinha particular do ditador Muamar Kadafi, que lhe apresentou uma gravação em vídeo.

"Eram apenas fotos minhas", contou Rice em entrevista na TV ABC a George Stephanopoulos, que foi diretor de comunicações do governo Bill Clinton. "Ele me disse: pedi ao melhor e mais famoso compositor da Líbia para compor esta música para você: Uma flor negra na Casa Branca".

Rice negou que os Estados Unidos tenham "invadido o Iraque para implantar uma democracia no país. Fomos claros a esse respeito. Era uma questão de segurança."

Nelson Franco Jobim

Rússia perde massa cinzenta

Haddad e Papai Noel

Haddad e Papai Noel
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A presidente Dilma Rousseff disse não à pressão do PT para antecipar a reforma ministerial. O partido queria que ela liberasse ainda em dezembro o ministro da Educação, Fernando Haddad, já escolhido pela legenda para ser pré-candidato a prefeito de São Paulo no ano que vem.

O PT deseja começar a pré-campanha o mais rápido possível porque Haddad tem baixo índice de intenção de voto. O partido quer torná-lo mais conhecido na capital paulista.

Haddad conversou com Dilma ontem (24). Perguntou se poderia sair antes do Natal. Ela respondeu com uma indagação: "Você tem algum trabalho de Papai Noel?". A presidente pediu que ele aguardasse "um pouco mais".

A saída de Haddad poderia antecipar a reforma. Há pressão do PT para não perder o cargo. Mas Dilma resiste à possibilidade de incluir a Educação numa negociação meramente política. Aprova a gestão Haddad e quer continuidade.

A tendência, portanto, é a indicação de um nome da própria pasta para suceder o ministro. Nessa hipótese, o favorito hoje é José Henrique Paim Fernandes, o secretário-executivo e atual número dois da Educação. Menos cotado, Luiz Cláudio Costa, é outra opção caseira.


Kennedy Alencar

Brasil, país de milionários

Brasil, país de milionários

O Brasil está bombando.

Quando não é bala perdida, é dinheiro mesmo.

Dezenove novos milionários a cada dia.

Eike Batista é bilionário.




E ainda dá conselhos no twitter.

Tipo “Um verdadeiro Lider compartilha todo o seu conhecimento!”

Eu preferiria que ele compartilhasse todo o seu dinheiro.

Por isso não sou um líder.

Nem bilionário.

Apenas leitor de Paulo Coelho e Eike Batista.

E fã do Pica-Pau, que bateu a chata da Xuxa em audiência.

A Xuxa tem o talento literário do Paulo Coelho e qualidade filosófica do Eike Batista.

É bomba!

Juremir Machado da Silva

Consultorio de historia y ciencia: El asesinato de Aldo Moro

Especialista comenta polêmica eleições no Egito


Código Florestal será votado nesta quarta-feira (30) no senado


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como Bin Laden montou um império de terror na web

Panorama destaca a retomada das ferrovias no Brasil

Gilberto Kassab - Bloco 1

Pra Ser Sincero - Engenheiros do Hawaii - 10.000 Destinos

Horizontes - Elaine Geissler

America Latina, Dante Ramon Ledesma

A Grande Perversão

A Grande Perversão

Para resolver a crise econômico-financeira da Grécia e da Itália foi constituído, por exigência do Banco Central Europeu, um governo só de técnicos sem a presença de qualquer político. Partiu-se da ilusão de que se trata de um problema econômico que deve ser resolvido economicamente. Quem só entende de economia acaba não entendendo sequer a economia.

A crise não é de economia mal gerida, mas de ética e de humanidade. Estas tem a ver com a política. Por isso a primeira lição de um marxismo raso é entender que a economia não é parte da matemática e da estatística mas um capítulo da política. Grande parte da obra de Marx é dedicada à desmontagem da economia política do capital.

Quando na Inglaterra ocorreu uma crise semelhante à atual e se criou um governo de técnicos Marx fez com ironia e deboche duras criticas pois previa um total fracasso como efetivamente ocorreu. Não se pode usar o veneno que criou a crise como remédio para curar a crise.

Chamaram para chefiar os respectivos governos da Grécia e da Itália gente que pertencia aos altos escalões dos bancos. Foram os bancos e as bolsas que provocaram a presente crise que quase afundou todo o sistema econômico. Esses senhores são como talibãs fundamentalistas: acreditam de boa fé nos dogmas do mercado livre e no jogo das bolsas.

Em que lugar do universo se proclama o ideal do greed is good, em português, a cobiça é coisa boa? Como fazer de um vício (e digamos logo, de um pecado) uma virtude? Estes estão sentados em Wall Street de Nova York e na City de Londres. Não são raposas que guardam as galinhas mas as devoram.

Com suas manipulações transferiram grande fortunas para poucas mãos. E quando estourou a crise foram socorridos com bilhões de dólares tirados dos trabalhadores e dos pensionistas. Barack Obama se mostrou fraco, inclinando-se mais a eles que à sociedade civil.

Com os dinheiros recebidos continuaram a farra já que a prometida regulação dos mercados ficou letra morta. Milhões de pessoas vivem no desemprego e na precarização, especialmente jovens que estão enchendo as praças, indignados, contra a cobiça, a desigualdade social e a crueldade do capital.

Gente que tem a cabeça formada pelo catecismo do pensamento único neoliberal vai tirar a Grécia e a Itália do atoleiro? O que está ocorrendo é a sacrificação de toda uma sociedade no altar dos bancos e do sistema financeiro.

Já que a maioria dos economistas do establisment não pensa (nem precisa) vamos tentar entender a crise à luz de dois pensadores que no mesmo ano, 1944, nos EUA, nos deram uma chave esclarecedora.

O primeiro foi um filósofo e economista húngaro-canadense Karl Polanyi com sua clássica obra A Grande Transformação. Em que consiste? Consiste na ditadura da economia. Após a Segunda Guerra Mundial que ajudou a superar a grande Depressão de 1929, o capitalismo deu um golpe de mestre: anulou a política, mandou ao exílio a ética e impôs a ditadura da economia. A partir de agora não teremos como sempre houve uma sociedade com mercado mas uma sociedade somente de mercado.

O econômico estrutura tudo e faz de tudo mercadoria sob a regência de uma cruel concorrência e de uma deslavada ganância. Esta transformação dilacerou os laços sociais e aprofundou o fosso entre ricos e pobres dentro de cada pais e no nível internacional.

O outro nome é de um filósofo da escola de Frankfurt, exilado nos EUA, Max Horkheimer que escreveu a Eclipse da Razão (em português, de 1976).

Ai se dão as razões para a Grande Transformação de Polanyi que consistem fundamentalmente nisso: a razão já não se orienta mais pela busca da verdade e pelo sentido das coisas, mas foi sequestrada pelo processo produtivo e rebaixada a uma função instrumental “transformada num simples mecanismo enfadonho de registrar fatos”.

Lamenta que “justiça, igualdade, felicidade, tolerância, por séculos julgadas inerentes à razão, perderam as suas raízes intelectuais”. Quando a sociedade eclipsa a razão, fica cega, perde o sentido de estar juntos e se vê atolada no pântano dos interesses individuais ou corporativos.

É o que temos visto na atual crise. Os prêmios Nobel de economia, mas humanistas, Paul Krugman e Joseph Stiglitz, repetidamente escreveram que os players de Wall Street deveriam estar da cadeia como ladrões e bandidos.

Agora na Grécia e na Itália a Grande Transformação ganhou outro nome: se chama a Grande Perversão.



Leonardo Boff é teólogo e filósofo

Brasil ainda é um país pequeno, diz Serra

Brasil ainda é um país pequeno, diz Serra

RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) fez críticas nesta segunda-feira (28) à posição do Brasil no cenário internacional.

Citando indicadores econômicos e sociais, ele disse que o Brasil ainda é pequeno. "O Brasil ainda é, no contexto da economia mundial, por incrível que pareça, um país pequeno", disse o tucano em palestra no 7º congresso paulista de jovens empreendedores, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Serra citou como exemplos que o Brasil representa 3% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, 2% do comércio mundial e ficou na 75º posição em renda per capita, entre outras coisas.

"Temos um desafio extraordinário pela frente, que é vencer esse quadro de subdesenvolvimento, de não desenvolvimento, de modéstia em relação a avanços sociais e peso na economia mundial."

Ele listou entre as dificuldades histórias do país os períodos de alta inflação, de economia fechada para o exterior e de loteamento de cargos públicos.

Serra afirmou ainda que a atual crise internacional pode ser uma oportunidade para o país. Segundo ele, a crise anterior, entre 2008 e 2009, foi desaproveitada pelo governo federal.

"O Brasil foi o único país do mundo que não baixou os juros, foi uma coisa fenomenal, não há erro mais espetacular de política econômica, é um dos maiores erros do mundo, isso vai virar caso em curso de economia e administração pelo mundo."

Em outra crítica, o tucano afirmou que o setor público virou uma área de lambança. "No Brasil tem muita gente, inclusive na elite, que pensa assim: 'esse país não tem conserto', um sofrem, outros curtem. O governo e o setor público passaram a ser áreas de lambança, de curtição, de quem não tem fé no Brasil."

A verdade verdadeira, por Ivan Frota*

A verdade verdadeira, por Ivan Frota*

Dando continuidade e consequência ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, obra do Presidente Luiz Inácio da Silva, em dezembro de 2009, foi proposta a criação da denominada Comissão da Verdade para apreciar a violação dos direitos humanos no período de 1946 a 1988, como fruto da iniciativa de ex-integrantes de organizações terroristas e guerrilheiras que militaram contra o Movimento Democrático de 31 de Março de 1964.

A lei para instalação dessa comissão, sob o pretexto de “efetivar o direito à memória e à verdade histórica, e promover a reconciliação nacional”, foi sancionada pela Presidente da República em 19 de novembro de 2011, em ato de flagrante violação da Lei de Anistia, confirmada em recente acórdão do Supremo Tribunal Federal.

A denominação desse colegiado pretende levar os brasileiros desavisados a crer que suas conclusões serão a expressão de absoluta, incontestável e dogmática verdade.

Nos termos dessa lei, tal entidade será composta por sete membros de “reconhecida idoneidade e conduta ética” (atributos raros nos membros do atual governo) a serem designados pela Presidente da República.

A abrangência temporal estabelecida na lei (1946/1988), excluindo épocas em que ocorreram outros acontecimentos conturbados da vida nacional, tais como a Intentona Comunista de 1935 – cujos mortos serão, mais uma vez, venerados no próximo dia 27 de novembro – e a vigência da Ditadura Vargas (1930/1945), denuncia a intenção de ocultá-los de tal análise e de ater-se ao vezo indeclinável do revanchismo inconseqüente contra as Forças Armadas nacionais. Estas por terem sido o instrumento institucional do Povo Brasileiro para o restabelecimento da ordem pública, por meio do referido movimento iniciado em março de 1964.

Se vamos apreciar eventuais crimes contra os direitos humanos cometidos nesses quarenta e dois anos (1946/1988), por que não acrescentar mais dezesseis (1930/1946) em tal período?

Será porque os militares, em nome do povo, os derrotaram fragorosamente em 1935 (mesmo atraiçoados pelos seus próprios colegas “vermelhos”) e 1964, nas suas frustradas tentativas de instalar uma ditadura extremada bolchevista no País?

Será para continuar enganando o povo brasileiro com as deslavadas mentiras, hoje denunciadas até por ex-integrantes de suas próprias quadrilhas, de que foram alvos de fantasiosas torturas, e que em nome dessas mentiras tenham, vergonhosamente, recebido do governo faccioso polpudas indenizações?

Será para aliviar dolorosos sentimentos de remorso por terem induzido jovens e despreparados patrícios a servir-lhes de massa de manobra em suas quixotescas aventuras bélicas, em seguida abandonando-os à própria sorte ou mesmo “justiçando-os” por não quererem mais segui-los?

Será porque, em vista das derrotas nos movimentos violentos do passado, agora pretendam alcançar seus propósitos por meio da paciente estratégia “gramsciana”?

Será porque os seus desejos de vingança são tão irracionais que não hesitam em desestabilizar a paz institucional no País para compensar suas doentias frustrações?

Se tudo isso for verdade e se essa minoria de terroristas pretende, ainda, levar avante sua paranóia, estará cometendo vários enganos.

Inicialmente, porque eles mesmos serão desmascarados nas suas mentiras e, ainda, os primeiros alvos a serem identificados como autores de hediondos crimes, covardemente, praticados contra entidades e cidadãos inocentes, nacionais e estrangeiros.

Depois, por estarem reavivando dissensões do passado entre irmãos, fazendo carga contra membros das Forças Legais, em especial das Forças Armadas, as quais, certamente, continuarão a respaldá-los, por haverem atuado em seu nome, e não permitindo, jamais, que quaisquer sanções os atinjam.

E, finalmente, é preciso considerar ser dever de todos nós, cidadãos brasileiros, mantermos intactos os valores tradicionais da Nação e os símbolos representativos de sua soberania, dentre estes, as Instituições Militares, que nunca fugiram às responsabilidades para as quais foram chamadas.

É por tudo isso que a Academia Brasileira de Defesa, coerente com seus objetivos estatutários, dentre outros, os de defesa do Estado Democrático de Direito, vem, publicamente, protestar contra a instituição dessa Comissão da Verdade por considerá-la incompatível com a legislação vigente e atentatória à paz social do País.



*Ten Brig Ar

PÂNICO - Paulo Henrique Amorim DETONA Miriam Leitão, Lucia Hipólito e Re...

Edgard Leite na FIERJ, 2009, primeira parte.

BRASIL E CHINA DISPUTAM A ÁFRICA

Especialistas debatem relações entre Brasil e China

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um país de mentira

Um país de mentira

Quanto mais mentem à vontade e sem constrangimento os cínicos que nos governam ou representam, pior é a qualidade de suas mentiras.

De fato, a perda de qualidade tem tudo a ver com o grau de nossa indignação diante do que Dilma chama de malfeitos.

Se nos indignamos pouco ou quase nada para que sofisticar as mentiras e torná-las verossímeis?

A mais recente e reles mentira oferecida ao nosso exame foi publicada na última edição da VEJA. O mecânico Irmar Silva Batista, filiado ao PT há 20 anos, tentou criar o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios no Estado de São Paulo.

Em 2008, ele bateu à porta do Ministério do Trabalho para tratar do assunto com o então secretário de Relações do Trabalho, o ex-deputado Luiz Antonio de Medeiros.

O ministro já era Carlos Lupi, presidente do PDT. Medeiros encaminhou Irmar a Eudes Carneiro, assessor de Lupi.

Eudes trancou-se com Irmar em uma sala. Primeiro, pediu-lhe que desligasse o telefone celular. Em seguida cobrou R$ 1 milhão para liberar o registro do sindicato.

Irmar denunciou o caso a parlamentares do PT – entre eles, o senador Eduardo Suplicy.

Sem sucesso. Então escreveu uma carta a Lula. Sem resposta.

Um mês depois da posse de Dilma, Irmar enviou-lhe uma carta por e-mail contando em detalhes tudo o que se passara. Mandou cópia para Gilberto Carvalho, secretário-geral da presidência.

No dia 9 de março último, o Palácio do Planalto confirmou o recebimento da carta.

Na semana passada, a assessoria de imprensa da presidência informou que nenhuma providência a respeito pode ser tomada porque o trecho da carta que narrava a patifaria acabara cortado da mensagem.

Não é espantoso? Sumiu da carta justamente o trecho onde Irmar denunciava o grupo que agia no Ministério do Trabalho pedindo dinheiro para liberar registro sindical.

Mas sumiu como? Não se sabe. Assim como ainda não se sabe se a carta para Gilberto apresentou a mesma falha.

Vai ver o trecho mais explosivo dela chegou truncado aos seus destinatários. Vai ver quem digitou o e-mail pulou o trecho. Custava a quem o recebeu alertar seu autor que ficara faltando um trecho? Assim a carta poderia ter sido reenviada.

Bons tempos aqueles onde um dossiê da Casa Civil sobre despesas sigilosas do governo Fernando Henrique foi batizado por Dilma de banco de dados. Fazia até algum sentido – embora fosse mentira.

E o mensalão que Lula se empenhou para que fosse confundido com Caixa 2?

Mensalão é crime. Caixa 2 também é. Mas Caixa 2 soa como um crime leve, quase inocente.

O que alimentou o mensalão foi dinheiro desviado de órgãos públicos. Se preferir, “recursos não contabilizados”, como observou com deslavada hipocrisia o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.

Montagem de falso papelório político para uso contra adversários é coisa de bandido nos lugares onde as palavras correspondem ao seu verdadeiro significado.

Aqui foi coisa de “aloprado” – um sujeito que age por conta própria para ajudar a se reeleger quem repele ajuda desse tipo.

Sobreviveu ao governo anterior e atravessará o atual uma das mais perigosas mentiras jamais produzidas. Atende pelo nome de “controle social da mídia”.

Seria mais adequado referir-se a ela como “censura”. Diz-se que o controle se fará sem interferir no conteúdo. Quem acredita?

A mãe de todas as mentiras é também a mais perversa. Ela atribui a bandalheira à governabilidade.

Como para governar é preciso contar com maioria de votos no Congresso ou nas Assembléias, os partidos abiscoitam cargos e fazem com eles o que bem entendem. De preferência, roubam.

A bandalheira não decorre da necessidade de contar com o apoio de partidos. Decorre da falta de princípios e de coragem do governante para valer-se da força do mandato obtido mediante o voto popular.

Afinal, para que servem os milhões de votos que elegem um presidente ou governador?






Blog do Noblat

Aumenta pressão por repasse de verba à Saúde

Aumenta pressão por repasse de verba à Saúde

A bancada da Saúde no Congresso Nacional concentrará forças esta semana para colocar em pauta a regulamentação da Emenda 29 no Senado. O texto estabelece que municípios devem destinar 15% da receita à Saúde, os estados, 12%, e o governo federal, 10%, conforme proposta original do ex-senador Tião Viana (PT).
A oposição quer votar a matéria hoje, mas o governo deve tentar impedir. A própria base aliada no Senado já mostrou simpatia pela proposta, o que preocupa o Palácio do Planalto. Contudo, a decisão está nas mãos do presidente do Senado, José Sarney, aliado da presidente Dilma Rousseff.
O trunfo da oposição é forçar um acordo para aprovar a Desvinculação dos Recursos da União (DRU), que permite ao governo gastar livremente 20% do orçamento. A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) está confiante na apreciação do texto e assegura que o tema tem a simpatia dos outros senadores gaúchos. A parlamentar informa que Sarney prometeu colocar o projeto na pauta desta semana. “Sem a regulamentação, os municípios ficam sacrificados”, frisa. Mapa elaborado pela oposição indica 39 votos no Senado, dois a menos do que o necessário para derrotar o governo. Se aprovada, a regulamentação obrigará a União a reforçar a verba da Saúde em R$ 19 bilhões já em 2012.
Em 2010, o governo federal empenhou R$ 67,328 bilhões na saúde, mas gastou, efetivamente, R$ 60,924 bilhões. Se os valores destinados para o Ministério da Saúde tivessem sido gastos, a parcela do governo federal aplicada no setor pularia de 1,66% para 1,83% do PIB.



Correio do Povo

Cardozo critica corregedorias

Cardozo critica corregedorias

O ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, denunciou “acumpliciamento corporativo” nas corregedorias dos órgãos públicos. As corregedorias, em sua avaliação, protegem servidores envolvidos com desmandos e corrupção. “É inaceitável.” Cardozo disse que muitas vezes as corregedorias colocam a “sujeira debaixo do tapete”.

Correio do Povo

Corrupção

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que Lupi precisa tomar a iniciativa de se afastar do governo. "Antes que ele seja demitido, é melhor que peça para sair."

PT pressiona Dilma

PT pressiona Dilma a afastar afilhados de Lupi no Trabalho

Com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), enfraquecido no cargo, o PT mudou de estratégia e decidiu cobrar abertamente que a presidente Dilma Rousseff ordene uma faxina para varrer pedetistas de postos do segundo escalão da pasta,

Jogo do Poder com Marcus Pestana (4 de 4), deputado federal (PSDB-MG)

Egito: Kamal al-Ganzouri nomeado primeiro-ministro

Um Egito, duas realidades

Um Egito, duas realidades

Tensão pré-eleitoral

Edgard Leite comenta a crise na Líbia (23/02/2011)

A segunda fase da revolução no Egito

Síria: Liga Árabe aprovou sanções

EE.UU. envió portaaviones a costas de Siria

Egito: pelo menos 33 mortos

Egípcios se preparam para votar

Jovens egípcios fortemente mobilizados

Manifestantes egipcios esperan una transición democrática

Logran en Egipto acuerdo para gobierno de Salvación Nacional

Irak guarda reservas sobre intenciones de LA y Siria

Sirios respaldan a Al Assad y rechazan sanciones

domingo, 27 de novembro de 2011

Liga Árabe impõe sanções econômicas severas à Síria

Liga Árabe impõe sanções econômicas severas à Síria
Terra Brasil - ‎‎

CAIRO, Egito, 27 Nov 2011 (AFP) -A Liga Árabe impôs neste domingo severas sanções econômicas contra a Síria para obrigar o regime de Bashar al Assad a deter a sangrenta repressão da revolta popular.

Brunei - Globo Reporter 09/04/2010 - Ultimo Bloco

Historico debate entre embajadores de Israel y Palestina en CNN Chile Pa...

BBC 2a guerra mundial toma de Berlin parte 1-5

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

A Proxima Estação

O ministro falante de Dilma

O ministro falante de Dilma

Ilimar Franco, O Globo

Ao contrário dos demais ministros do Planalto, que raramente falam com jornalistas, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) é mais acessível. Essa atitude gera desconforto em seus colegas no Planalto e na Esplanada dos Ministérios. Ocorre que os ministros que procuram seguir à risca a orientação da presidente Dilma, de serem econômicos quando se trata de conceder entrevistas, são alvo de muitas críticas. O silêncio os transforma em alvos fáceis.

Enquanto isso, o simpático Gilberto Carvalho fala de muitos assuntos, inclusive daqueles que estão sob a responsabilidade de seus companheiros de Ministério.

Roda Viva-Roberto DaMatta 1999

História - Período Democrático - Parte 3 - 3 - Boris Fausto

A voz do dono

A voz do dono

Ícone da participação partidária, do estímulo ao debate entre correntes diversas e, portanto, da democracia interna, a consulta prévia para escolher candidatos majoritários do PT foi para o saco. E não só na cidade de São Paulo, onde os quatro postulantes cederam gentilmente a vaga ao pupilo da vez do ex-presidente Lula.

O exemplo paulistano vai ser usado para fazer sucumbir, de novo, o PT mineiro, que, em 2010 se enforcou junto com o PMDB de Hélio Costa, perdendo militantes históricos como Sandra Starling. Desta vez a vítima é o vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho, que, se ainda não arredou pé da candidatura, dificilmente conseguirá suportar a pressão depois de ver até Marta Suplicy, campeã nas intenções de votos na capital paulista, não ter outra saída.

Dizem os líderes petistas que a suspensão de prévias em São Paulo e nas capitais estratégicas garante coesão partidária. Argumento estranho se confrontado com a lógica. Até porque, qual seria a única divisão possível quando Lula unge um candidato? Lulistas e anti-lulistas?

Como isso é inimaginável, possivelmente o temor se dá em outro nível. E, ao que tudo indica, no mais baixo: garantia de manutenção e de novas levas de cargos, regalias aqui e ali, e talvez outras benesses inconfessáveis.

Na outra ponta, o PSDB, que há anos só consegue se digladiar internamente, promete arriscar-se em prévias na capital do Estado em que reina absoluto há mais de 16 anos. Inexperiente nessa seara - o tucanato ainda torce por uma improvável candidatura de José Serra -, iniciou um ritual inédito com o qual não tem qualquer intimidade: roteiro de visitas dos pré-candidatos a diretórios zonais, dois debates, previstos para os dias 24 deste mês e 8 de dezembro, campanha na internet.

Nada disso acontece por acaso. Nem no PT, nem no PSDB.

Longe do poder central há quase uma década e sem lideranças capazes de empolgar, o PSDB corre atrás do que não fez anos a fio: estimular e garantir a participação de filiados para, a partir daí, tentar dar passos mais largos.

Tarefa árdua. Principalmente para quem não sabe nem mesmo qual o papel que o resultado das eleições de 2010 lhe reservou.

Já o PT de Lula, eleito, reeleito e eleito de novo com Dilma Rousseff, crê que se credenciou para prescindir não só da trabalhosa democracia interna - daquelas minorias que atrasaram a chegada ao poder, e que, vez por outra, ainda perturbam o Politburo -, mas de partilhar decisões com seus filiados.

Parou de esconder que sempre escolheu a voz do dono às vozes das bases. Parece traição, mas não é. O PT apenas saiu de vez do armário.



Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan

HISTÓRIA DO BRASIL POR BÓRIS FAUSTO - A ERA VARGAS (vídeo completo)

Morte de Getúlio Vargas completa 56 anos (2004)

Jogo do Poder com Dilma Rousseff (1 de 6)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pagou, levou, dançou

Pagou, levou, dançou

Carlos Brickmann

Agora é o ministro do Trabalho, Carlos Luppi - aquele que, se cair e os jornais não noticiarem, ninguém vai notar. E por que ele está lá?

Pelo mesmo motivo que, de repente, o PCdoB virou um celeiro de especialistas em Esporte. Aquele pessoal que lia Mao Tsé-tung, citava o dirigente albanês Enver Hoxha e achava que o esporte era uma perda de tempo agora só pensa em bola rolando. Pelo mesmo motivo, também, que temos um Ministério da Pesca, ocupado por gente que não sabe a diferença entre uma minhoca e um barco.

Na raiz de tudo há uma distorção: boa parte dos políticos desistiu de fazer política. Hoje, seu ramo é a venda de apoio (que pessoas mais objetivas do que este colunista chamariam de chantagem): ou o Governo paga em cargos ou, quando precisar de algo no Congresso, terá de suar sangue e fazer jorrar benesses.

Agora, por exemplo, o Governo precisa renovar a DRU, Desvinculação das Receitas da União, sem a qual o orçamento não fecha. Por isso tem de tratar o PCdoB com toda a delicadeza, por isso tem de cuidar do PDT de Carlos Luppi com carinho, tem de criar ministérios que só servem para dar emprego e recursos a partidos.

Pois há outras ameaças no ar para o equilíbrio orçamentário: a PEC 300, que unifica em todo o país o salário dos policiais (o que é justíssimo, mas que não tem verba prevista); outro Projeto de Emenda Constitucional, a PEC 29, que destina uma porcentagem fixa do orçamento para saúde. O Governo tem de pagar.

Quando a imprensa pega, o alvo dança. Mas, até lá, leva o que lhe é pago.



Carlos Brickmann é jornalista
carlos@brickmann.com.br
www.brickmann.com.br

A marcha de juízes insensatos

A marcha de juízes insensatos

Elio Gaspari, O Globo

As guildas e o corporativismo de juízes estão produzindo fatos e números que apequenam o Poder Judiciário. A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, criticou a "impunidade da magistratura", reclamou da sua blindagem e fez a frase de sua vida: "Sabe que dia eu vou inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro." (O gorducho Garcia está atrás dele desde 1919.)

Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso (ex-desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo), deu-lhe resposta: "Em 40 anos de magistratura nunca li coisa tão grave. (...) É um atentado ao Estado Democrático de Direito."

Menos de um mês depois, o presidente do tribunal paulista pediu à Secretaria de Segurança a criação da figura de um "delegado especial" para cuidar de incidentes que envolvam juízes ou desembargadores. Só para eles. Os cardeais, as costureiras e os contadores continuariam democraticamente com a patuleia.

Vai-se adiante e vê-se que em 152 inquéritos que tramitam no STF envolvendo deputados, senadores e ministros, os nomes dos hierarcas são protegidos, apesar de não correrem em segredo de Justiça.

Carlos Lupi, só deixo o Ministério à bala!

GLOBONEWS 08 11 2011 Gerson Camarotti comenta o apoio do PDT a Carlos Lupi

UM MINISTRO APAIXONADO: Carlos Lupi manda um "Eu te amo" para Dilma Rousseff

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Alice Oliveira









Terra Existe Um Futuro? - parte 5

Terra Existe Um Futuro? - parte 4

Terra Existe Um Futuro? - parte 3

Terra Existe Um Futuro? - parte 2

Terra Existe um Futuro - Discovery Channel

CBN Noite Total



Livro analisa comportamento do eleitor na escolha do prefeito

Entrevista com Helcimara Telles, professora de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais e autora do livro "Como o eleitor escolhe seu prefeito: campanha e voto nas eleições municipais"

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Os estudantes agressores e os bem educados jornalistas

Os estudantes da USP agrediram os bem educados jornalistas, que os chamavam de vagabundos, maconheiros e outros termos, sempre gentis da nossa democrática, e bem educada grande imprensa. Tadinhos dos jornalistas agredidos, rezarei por vocês. Tem um tal de Faccioli da bandeirantes, que é um verdadeiro primor de jornalista, é só assistir o programa e os comentários do cara, e já da uma vontade danada de ir ao banheiro. E a bandeirantes já teve bons jornalistas, e agora abriga cada ameba.

Olha o gordinho ridiculo da Bandeirantes. Será isso a tal de liberdade de imprensa?

A limpeza étnica dos cristãos no mundo árabe

Uma amiga minha de origem síria cristã me disse nesta sexta aqui em Nova York que seu pai, morador da Califórnia, idolatra Assad e tem um poster dele na sala. Quando ela liga para seus primos cristãos em Aleppo, todos respondem que a situação está normal, sem protestos, e o líder sírio segue firme no poder. Eles não querem genuinamente o fim do regime, apesar da morte de 3 mil pessoas, segundo a ONU.
Alguns, é claro, porque temem ter o mesmo fim dos cristãos iraquianos. Os caldeus, que por séculos habitaram as margens do rio Eufrates, passaram a ser alvo de limpeza étnica depois de os Estados Unidos terem invadido o país para derrubar Saddam Hussein.
Não estou dizendo que os americanos realizaram a limpeza étnica. Certamente isso não aconteceu e provavelmente muito poucos cristãos iraquianos foram mortos pelos soldados dos EUA. Mais importante, nenhum deles foi morreu nas mãos das tropas enviadas por George W. Bush por serem cristãos.
Mas a ofensiva americana abriu as portas para um ambiente em que minorias, como as cristãs, passaram a ser perseguidas. Eles foram alvos tanto de grupos xiitas como sunitas que chegaram a explodir igrejas.
Na Síria, e insisto neste ponto, os cristãos, que totalizam 2 milhões de pessoas e 10% da população, acreditam que a história deles não será diferente da dos iraquianos se acabar o regime. E, pelo visto, também dos cristãos do Egito pós-Mubarak, com os massacres e igrejas queimadas.
A Primavera deve trazer a democracia para a Tunísia e, no longo prazo, para outros países. Porém sempre tenham em mente os efeitos colaterais. O Iraque hoje é infinitamente mais democrático, no sentido de haver eleições, do que na época de Saddam. Mas cristãos não têm mais liberdade de ir à igreja e de andar livremente sem correr o risco de ser mortos. Centenas de milhares fugiram. Para onde? Para a Síria. E depois, quem os receberá? O Líbano? Pode ser. E depois? Depois não teremos mais cristãos no mundo árabe assim como não temos mais judeus.

Gustavo Chacra

A carne é fraca (Parte 2 de 6)

De Frente com Gabi - Fernando Gabeira #2/4

O PT mantendo a coerência

O PT de forma alguma apóia candidata bonita. Pois mantendo a coerência não vai apoiar Manuela em PA. Vai lançar qualquer candidato só para ajudar a vitória de algum horroroso.

Eloquência

Eloquência
"O principal objetivo da eloquência é impedir que os outros falem" Autoria Desconhecida

Já chegou a hora dos Palestinos terem o seu estado


Lupi na linha de tiro: agonia por quantos dias?

Lupi na linha de tiro: agonia por quantos dias?

Balaio do Kotscho

Nos gabinetes de Brasília, nas arquibancadas do futebol de domingo, nos pontos de ônibus, nas feiras e nas filas dos cinemas, todo mundo já sabia: o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é o próximo da lista. É verdade que alguns tomaram a sua frente entre os seis caídos até agora no governo de Dilma Rousseff, mas parece que chegou a sua vez.

Se não era novidade para ninguém, nem para o governo, a lista de "malfeitos" da turma de Lupi nos contratos de convênios do Ministério do Trabalho com as ONGs, há tempos sendo investigados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a grande surpresa não é ele cair, mas se segurar por tanto tempo na cadeira.

Por que é preciso esperar pela denúncia da semana na revista "Veja" para recomeçar o ritual de fritura de sempre, que a gente já sabe como acaba? Por que o próprio governo já não afastou antes o ministro do Trabalho, contestado pelo seu próprio partido, o PDT, e pelas centrais sindicais?

"A gente fez um alerta de que era preciso cuidado porque não era possível continuar com essa política de convênios", revelou à "Folha" o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, hoje o principal articulador político do governo.

Segundo Carvalho, a advertência foi feita há três meses, mas Carlos Lupi se limitou a demitir seu chefe de gabinete, Marcelo Panella, também tesoureiro do PDT.

No sábado, quando circulou a edição de "Veja" com a denúncia de que o Ministério do Trabalho estava cobrando propina de ONGs, Lupi demitiu o coordenador-geral de qualificação, Anderson Alexadre dos Santos.

Como aconteceu nos outros casos, primeiro o ministro afasta assessores, depois abre "rigorosos inquéritos" e, por fim, entrega sua carta de demissão.

Kennedy Alencar: Mais um na linha de tiro

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Dizem que:

Dizem que: visitas dão duas alegrias: uma quando chega e outra quando vai...

LIMA DUARTE E RODRIGO LOMBARDI IRONIZAM O PRESIDENTE LULA

Feriado muçulmano é marcado por protestos e repressão na Síria

Dirceuzismo em alta

José Dirceu quem diria ainda é recebido como um verdadeiro Deus entre alguns petistas, só no RS, aparentemente, o ex-capitão parece que não é bem vindo, e ainda reclama, que os gaúchos não lhe foram solidários na hora difícil, ou seja quando as sua máscara caiu. Mil perdões aos Dirceuzista mas para defender o cara tem que ser cara dura.

Tucanos. Agora Vai!

Tucanos fazem seminário para tentar se acertar. Agora vai!

DILMA X AÉCIO: SONHO PETISTA

Petistas sonham com um confronto mineiro entre Dilma e Aécio, estão certos de que a presidente leva a eleição no primeiro turno.

Lula fritou o casal Suplicy

Lula fritou o casal Suplicy e saiu dando risado. Escolheu o candidato do partido a prefeito de SP. Se tiver prévias é só de mentirinha Haddad já é o candidato.

Lula para sempre

Lula para sempre
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Por: MARCO ANTONIO VILLA* Data de Publicação: 28 de outubro de 2011 às 11:24

Luiz Inácio Lula da Silva não é um homem de palavra. Proclamou diversas vezes que, ao terminar o seu mandato presidencial, iria se recolher à vida privada e se afastar da política. Mentiu. Foi mais uma manobra astuta, entre tantas que realizou, desde 1972, quando chegou à diretoria do sindicato de São Bernardo, indicado pelo irmão, para ser uma espécie de porta-voz do Partidão (depois de eleito, esqueceu do acordo).

A permanente ação política do ex-presidente é um mau exemplo para o país. Não houve nenhuma acusação de corrupção no governo Dilma sem que ele apoiasse enfaticamente o acusado. Lula pressionou o governo para não 'aceitar as pressões da mídia'. Apresentou a sua gestão como exemplo, ou seja, nunca apurou nenhuma denúncia, mesmo em casos com abundantes provas de mau uso dos recursos públicos. Contudo, seus conselhos não foram obedecidos.

Não deve causar estranheza este desprezo pelo interesse público. É típico de Lula. Para ele, o que vale é ter poder. Qualquer princípio pode ser instrumento para uma transação. Correção, ética e moralidade são palavras desconhecidas no seu vocabulário. Para impor a sua vontade passa por cima de qualquer ideia ou de pessoas. Tem obtido êxito. Claro que o ambiente político do país, do herói sem nenhum caráter, ajudou. E muito.

Ao longo do tempo, a doença do eterno poder foi crescendo. Começou na sala de um sindicato e terminou no Palácio do Planalto. E pretende retornar ao posto que considera seu. Para isso, desde o dia 1º de janeiro deste ano, não pensa em outra coisa. E toda ação política passa por este objetivo maior.

Como de hábito, o interesse pessoal é o que conta. Qualquer obstáculo colocado no caminho será ultrapassado a qualquer custo.

O episódio envolvendo o ministro do Esporte é ilustrativo. A defesa enfática de Orlando Silva não dependeu da apresentação de provas da inocência do ministro. Não, muito pelo contrário. O que contou foi a importância para o seu projeto presidencial do apoio do PC do B ao candidato petista na capital paulista. Lula sabe que o primeiro passo rumo ao terceiro governo é vencer em São Paulo. 2014 começa em 2012. O mesmo se repetiu no caso do Ministério dos Transportes e a importância do suporte do PR, independentemente dos 'malfeitos', como diria a presidente Dilma, realizados naquela pasta. E, no caso, ainda envolvia o interesse pessoal: o suplente de Nascimento no Senado era o seu amigo João Pedro.

O egocentrismo do ex-presidente é antigo. Tudo passa pela mediação pessoal.

Transformou o delegado Romeu Tuma, chefe do Dops paulista, onde centenas de brasileiros foram torturados e dezenas foram assassinados, em democrata.

Lula foi detido em 1980, quando não havia mais torturas. Recebeu tratamento privilegiado, como mesmo confessou, diversas vezes, em entrevistas, que foram utilizadas até na campanha do delegado ao Senado. Nunca fez referência às torturas. Transformou a casa dos horrores em hotel de luxo. E até chegou a nomear o filho de Tuma secretário nacional de Justiça!

O desprezo pela História é permanente. Estabeleceu uma forte relação com o símbolo maior do atraso político do país: o senador José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney. Retirou o político maranhense do ocaso político. Fez o que Sílvio Romero chamou de 'suprema degradação de retrogradar, dando, de novo, um sentido histórico às oligarquias locais e outorgando-lhes nova função política e social'. E pior: entregou parte da máquina estatal para o deleite dos interesses familiares, com resultados já conhecidos.

O desprezo pelos valores democráticos e republicanos serve para explicar a simpatia de Lula para com os ditadores. Estabeleceu uma relação amistosa com Muamar Kadafi (o chamou de 'amigo, irmão e líder') e com Fidel Castro (outro 'amigo'). Concedeu a tiranos africanos ajuda econômica a fundo perdido.

Nunca – nunca mesmo – em oito anos de Presidência deu uma declaração contra as violações dos direitos humanos nas ditaduras do antigo Terceiro Mundo. Mas, diversas vezes, atacou os Estados Unidos.

Dessa forma, é considerável a sua ojeriza a qualquer forma de oposição. Ele gosta somente de ouvir a sua própria voz. Não sabe conviver com as críticas.

E nem com o passado. Nada pode se rivalizar ao que acredita ser o seu papel na história. Daí a demonização dos líderes sindicais que não rezavam pela sua cartilha, a desqualificação dos políticos que não aceitaram segui-lo.

Além do discurso, usou do 'convencimento' financeiro. Cooptou muitos dos antigos opositores utilizando-se dos recursos do Erário. Transformou as

empresas estatais em apêndices dos seus desejos. Amarrou os destinos do país ao seu projeto de poder.

Como o conde de Monte Cristo, o ex-presidente conta cada dia que passa. A sua 'vingança' é o retorno, em 2014. Conta com a complacência de um país que tem uma oposição omissa, ou, na melhor das hipóteses, tímida. Detém o controle absoluto do PT. Usa e abusa do partido para fortalecer a sua capacidade de negociação com outros partidos e setores da sociedade. É obedecido sem questionamentos.

Lula é uma avis rara da política brasileira. Nada o liga à nossa tradição. É um típico caudilho, tão característico da América Hispânica. Personalista, ególatra, sem princípios e obcecado pelo poder absoluto. E, como todo caudilho, quer se perpetuar no governo. Mas os retornos na América Latina nunca deram certo. Basta recordar dois exemplos: Getúlio Vargas e Juan Domingo Perón.

(*) Historiador e professor universitário

domingo, 6 de novembro de 2011

EUA e Israel bloqueiam Estado palestino, por Jurandir Soares

Os Estados Unidos estão se colocando na contramão da comunidade internacional e a administração Barack Obama está se contradizendo nas questões que envolvem as relações entre israelenses e palestinos. Refiro-me ao anúncio de que os EUA poderão suspender o pagamento que fazem à Unesco, pelo fato de o organismo da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura ter aceito a entrada da Palestina como membro da organização. Há um consenso – neste caso referendado pela Unesco -, sobre a criação do Estado da Palestina. Israel, com o apoio dos EUA, tem capitaneado os esforços para impedir a criação desse Estado. Alega o governo israelense que o Estado palestino só pode surgir de conversações entre as duas partes. Os palestinos se dizem dispostos a negociar, desde que Israel pare com os assentamentos judaicos em seus territórios. Israel não para. Até porque, isto faz parte da sua estratégia de ocupação. Uma área ocupada é muito mais difícil de ser devolvida.

A contradição do governo Obama fica no fato de ele ter defendido a existência de dois estados na região, Israel e Palestina, com este último sendo formado com base nas fronteiras de antes de 1967. Chegou a declarar que queria a criação deste Estado ainda este ano. Depois de ter feito esta declaração, Obama seguramente foi bombardeado pelo lobby judaico-americano e teve que recuar. Tanto que o seu próprio correligionário democrata, o ex-presidente Jimmy Carter, em visita ao Brasil, disse que não sabe mais qual é a política de Obama para o Oriente Médio. Disse que “Washington está endossando a decisão de Israel de abandonar a solução de dois estados”. Agora Obama chega ao cúmulo de tentar contestar decisão da Unesco com boicote às obrigações financeiras do país para com o organismo.

Israel, como não poderia deixar de ser, acompanha os Estados Unidos nas injustificadas contestações ao ingresso da Palestina na Unesco. O governo de Benjamin Netanyahu anunciou que, em represália à ação palestina, vai construir mais 2 mil casas na Cisjordânia e vai bloquear o envio de fundos para a Autoridade Nacional Palestina. Netanyahu fala em construir na Cisjordânia, como se isto fosse novidade. Há cerca de dois meses, ele havia autorizado outras 1,2 mil casas. Meses atrás, os integrantes do Quarteto Negociador – EUA, UE, Rússia e ONU – pediram a Netanyahu para suspender as construções, com vistas à retomada das negociações com a Autoridade Nacional Palestina. O premiê israelense não atendeu. Naquela ocasião, jornais do mundo todo estamparam foto dele com Obama, sendo que os dois apresentavam cara de desagrado de um para com o outro. E foi depois disto que se deu a mudança da política de Obama para o Oriente Médio, passando a apoiar as decisões do governo israelense. É justamente esta política israelense de seguir com as construções nos territórios palestinos que tem impedido o diálogo com a ANP. Quanto à suspensão dos repasses financeiros para a ANP, se constitui numa ação indevida e que extrapola as atribuições de Israel. Esse dinheiro vem de taxas cobradas em portos e aeroportos de Israel de produtos que vão para os palestinos. Mas vem também das mais diversas partes do mundo e, principalmente, da Europa, como forma de ajuda aos palestinos. Passa por Israel para que haja um controle bancário. Israel é apenas um repassador, e se não o fizer estará retendo dinheiro que não é seu. Em mais uma ação que, claramente, visa inviabilizar o Estado palestino. Ou seja, na contramão da comunidade internacional, que defende a existência de dois estados.

Agora, grave é a revelação feita pelo jornal israelense Haaretz, de que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu ministro da Defesa, Ehud Barak, tentam alcançar a maioria dentro do Conselho de Ministros para atacar instalações nucleares do Irã. O “Haaretz” afirma que Netanyahu, Barak e o ultradireitista ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, querem atacar o Irã, mas que os outros principais ministros do gabinete são contrários. Espera-se que prevaleça esta posição. Pois parece uma loucura fazer um ataque ao Irã, país que, seguramente, revidaria, com graves consequências para a população israelense. Pois daí Israel não seria atacado, como vem sendo, pelos artefatos caseiros feitos e disparados pelo Hamas, mas por potentes mísseis do exército iraniano. Um confronto desta natureza deve ser refutado por qualquer cabeça sensata.

Correio do Povo

Catar convoca nova reunião da Liga Árabe sobre Síria

CAIRO (Reuters) - O primeiro-ministro do Catar convocou Estados árabes para uma reunião no próximo sábado para discutir o fracasso do governo da Síria em tomar medidas para resolver a crise de violência no país, afirmou a agência estatal de notícias do Egito, Mena.
"O xeque Hamad bin Jassim, primeiro-ministro do Catar, convocou uma reunião de emergência do conselho da Liga Árabe no próximo sábado para debater sobre os últimos desdobramentos na Síria", disse a Mena.

A reunião vai discutir "a violência continuada e o fracasso do governo em cumprir suas obrigações sob o Plano de Ação Árabe para resolver a crise na Síria", disse a agência.

Neste domingo, forças da Síria mataram pelo menos quatro civis em uma continuada ofensiva na cidade central de Homs e em um ataque contra manifestações pró-democracia, disse um grupo ativista.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Evo Morales aproveita Finados e homenageia Muammar Kadhafi

Evo Morales aproveita Finados e homenageia Muammar Kadhafi

Foto do ex-ditador líbio foi colocada entre homenageados em La Paz. Também havia imagens de Che Guevara e do líder indígena Tupak Katari.

O governo boliviano do presidente Evo Morales prestou nesta terça-feira (1º) uma homenagem ao falecido ditador líbio Muammar Kadhafi por ocasião das celebrações do Dia dos Finados, na sede do Ministério das Relações Exteriores em La Paz.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Enéas Carneiro fala sobre o Homosexualismo

Gremistas x Ronaldinho

E os gremistas lavaram a baia, não conseguiram fazer o protesto contra o Ronaldinho, mas ganharam do Flamengo. O tal do Ronaldinho é mesmo pé frio e o Mano ainda acredita nele.

Vetada por ser bonita

A deputado Manuela, do PC do B, foi vetada para o ministério do esporte segundo os maldosos por ser muito bonita. Mas que gente, que inventa.

O INOCENTE

O ex-ministro do esportes tem falado tanto que é inocente, que todo mundo já está concordando para ver se o homem finalmente sai de cena.

O amado ministro dos esportes

O novo ministro dos Esportes Aldo Rebelo e tão "amado", que até os Democratas, que fingem ser uma oposição feroz elogiam o homem.

PEPISTAS ELOGIANDO OS COMUNISTAS

E tem politico do PP elogiando o novo ministro comunista dos esportes. E já teve tempo no Brasil, em que os hoje pepistas, combatiam os comunistas.

Milhares protestam contra prisão de ativista no Cairo

Milhares protestam contra prisão de ativista no Cairo

Pelo menos três mil pessoas marcharam na noite desta segunda-feira pelas ruas do Cairo exigindo a libertação imediata do ativista pró-democracia Alaa Abdel Fatah, detido ontem por uma corte militar. A manifestação, no entanto, rapidamente transformou-se num ato contra a junta militar que governa o país desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro passado.

"Abaixo o governo militar!" e "Alaa, estamos te apoiando, não pare!" eram os gritos de ordem mais ouvidos na já lendária Praça Tahrir, no centro da capital egípcia, de onde os manifestantes seguiram para a principal delegacia da cidade

Só noticia ruim alegra os tucanos

É trágico mas só notícia ruim alegra os tucanos. Com a enfermidade do presidente Lula, os tucanos sonham mais alto no pleito de 2012.

PAC 1 só concluiu pouco mais de um terço das obras

PAC 1 só concluiu pouco mais de um terço das obras
enviado por Murillo de Aragão às 8h30m

Quase dois terços das obras incluídas no primeiro balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), divulgado em maio de 2007, não foram concluídas até agora. Pior: mais de 20% delas nem foram iniciadas, conforme levantamento feito pelo ''Estado'' nos setores de transportes (ferrovia, portos, rodovias e aeroportos), recursos hídricos e saneamento básico. Algumas obras ainda nem conseguiram superar a fase de contratação de projeto básico ou de processo licitatório. Há ainda aquelas que já foram iniciadas, mas estão paralisadas por algum tipo de entrave, como contrato suspenso, questão ambiental e dificuldade de desapropriação de áreas. O levantamento comparou o primeiro relatório do PAC 1 e o último do PAC 2, divulgado em 29 de julho deste ano. No total, foram avaliados 144 empreendimentos, e 90 deles continuavam em aberto. (Agencia Estado)

Preces

E tem partido fazendo prece para ter candidato a vereador. Não é fácil.

Decreto suspende convênios com ONGs até avaliação de regularidade

Decreto suspende convênios com ONGs até avaliação de regularidade
Murillo de Aragão

A presidenta Dilma Rousseff determinou a suspensão de contratos com organizações não governamentais (ONGs) e entidades privadas sem fins lucrativos até que seja avaliada a regularidade da execução do que foi contratado pelo governo até agora. Segundo o Blog do Planalto, o decreto assinado pela presidenta, que deve ser publicado no Diário Oficial da União, prevê ainda prazo de 30 dias para que a avaliação seja concluída por todos os órgãos e entidades da administração pública federal. A revisão vale para os contratos firmados até o dia 16 de setembro deste ano, mas a suspensão de repasses de verbas fica valendo para todas as entidades privadas sem fins lucrativos, bem como a proibição de novos contratos nesse período. (Agência Brasil)

Guerra Ao Terror - Pt1 (Dublado) HD

Assista à íntegra da entrevista com Flávio Tavares