quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mayck e Lyan - Menino da Porteira

Gregorian - Voyage Voyage Live in Prague (Desiereless)

Gregorian - Moment of Peace (live)

Dep. Domingos Sávio (PSDB-MG) - Produção leiteira


Corría el año: 'El fascismo italiano'

MORANGOS



Legalidade - Documentário (parte 1 de 2)

Dia -D ( Lo que nunca vimos ) parte 1

Martine Aubry lança candidaturama França

Vida Global: Martine Aubry lança candidatura na França: "O líder socialista Martine Aubry lançou hoje oficialmente em Lille, no Norte da França, sua campanha para disputar a candidatura do partido ..."

Vida Global: ONU

Vida Global: ONU estima que mil foram mortos na Síria:
"Mais de mil pessoas foram mortas em dois meses e meio de revolta popular contra a ditadura na Síria..."

Grécia paralisada

Relação Globo x Lula


RBA - Repórter Comunidade - GREVE - Parte 6

RBA - Repórter Comunidade - GREVE - Parte 5

RBA - Repórter Comunidade - GREVE - Parte 4

terça-feira, 28 de junho de 2011

RBA - Repórter Comunidade - GREVE - Parte 3

SINTE de Joinville aborda Colombo e cobra o Piso Nacional na Carreira - ...

RBA - Repórter Comunidade - GREVE - Parte 2

RBA - Repórter Comunidade - GREVE - Parte 1

Entrelinhas - Eduardo Galeano

Raimundo Colobo era a favor da educação quando estava em campanha

Homenagem dos professores catarineses ao querido governador: Como se tratava a Educação de SC na Campanha

Deputado pede apoio para a produção leiteira do país


Roda Viva com Carlos Guilherme Mota

RODA VIVA - CARLOS GUILHERME MOTA 08/08

RODA VIVA - CARLOS GUILHERME MOTA 07/08

RODA VIVA - CARLOS GUILHERME MOTA 06/08

RODA VIVA - CARLOS GUILHERME MOTA 05/08

RODA VIVA - CARLOS GUILHERME MOTA 04/08

RODA VIVA - CARLOS GUILHERME MOTA 03/08

RODA VIVA - CARLOS GUILHERME MOTA 02/08

domingo, 26 de junho de 2011

Euronews - Europeans - PO - Portugal


Açores que futuro na política marítima integrada:Os Açores, fronteira mais ocidental da União Europeia na senda de uma política marítima integrada. Combinar os aspectos económicos com a proteccção ambiental é essencial para alcancar o desenvolvimento sustentável das regiões marítimas.

Cine peruano La Captura del Siglo parte 2

Cine peruano la Captura del Siglo parte 1

Escola de Frankfurt (Parte 01)

Galeano: "Mundo merece mejor destino" (Final)

Galeano: "Mundo merece mejor destino" (4)

Galeano: "Mundo merece mejor destino" (3)

Galeano: "Mundo merece mejor destino" (2)

Galeano:"Mundo merece mejor destino" (1)

Visión Siete: Humala en la Argentina

Visión Siete: Presión empresarial sobre Humala

Debate Folha Sobre a Questão Palestina: Professora Arlene Clemesha Parte 1

Visión Siete: Gira latinoamericana de Ollanta Humala

Roberto Freire fala sobre as eleições de 1974

Vamos defender o voto nulo no segundo turno, diz Zé Maria

Lula critica Rede Globo

Vídeos Terra TV Eleições 2010 Zé Maria quer socialismo diferente do ...

Palocci - Íntegra da entrevista ao Jornal Nacional - 03/06/2011 (1ª parte)

sábado, 25 de junho de 2011

A misteriosa operação de Hugo Chavez

Afeganistão: atentado bombista contra hospital a sul...

Desabafo: Chamar Atenção

O Brasil está prestes a mudar a sua legislação ambiental, e isso está sendo feito pelo desejo dos grandes fazendeiros e capitalistas nacionais e internacionais, de aumentar as áreas para o cultivo de produtos agricolas e criação de gado. Os nossos fazendeiros querem aproveitar o aumento do mercado mundial para lucrar o máximo, mesmo que para isso tenham que colocar a floresta amazônica abaixo.

discurso da servidão voluntária

Aquecimento Global - Nossa Realidade

Canto Gregoriano, MISSA DE ANGELIS, Schola Gregoriana Mediolanensis, Gio...

Hasta Siempre

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Aldo Mariátegui habla sobre Humala y la ayuda brasileña

Patricia Janiot entrevista a Ollanta Humala

Nathalie Cardone Comandante Che Guevara Hasta Siempre

Richard Dawkins - Fé [Faith] (portuguese) - 2

Richard Dawkins - Fé [Faith] (portuguese) - 1

Patricia Janiot entrevista a Ollanta Humala

PRENSA LIBRE 05-04-2011 LOS ASESORES DE OLLANTA VIENEN DE BRASIL

Visión Siete: Gira latinoamericana de Ollanta Humala

Onze de setembro de 1973

Até hoje os historiadores se debruçam sobre a experiência de governo da unidade popular no Chile. Se considera que naquele país estava sendo experimentado uma forma democrática de construção do socialismo, legitimado pelas urnas. O golpe de onze de setembro de 1973 interrompeu essa experiência que prometia transformar o Chile, em um paradigma de construção de um socialismo democrático.

Tobby entrevista – Michel Temer

Concorde: Radiografia de uma tragédia 1/4

terça-feira, 21 de junho de 2011

Greve dos professores: Angela Albino cogita intervenção federal

Greve dos professores: Angela Albino cogita intervenção federal
A deputada estadual Angela Albino (PCdoB) afirmou, nesta segunda-feira (30), que a decisão do governo de ignorar o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que ordena o pagamento do piso nacional aos profissionais da Educação pode deflagrar um processo de intervenção federal no Estado.


Deputada Angela

Angela Albino destacou que a medida, excepcional, é respaldada pela Constituição Federal, que prevê, no inciso VII do artigo 34, a intervenção da União quando o Estado deixar de “prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial”.

A chamada Lei do Piso foi contestada pelo governo catarinense por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade e foi julgada legal pelo STF, que determinou o seu pagamento aos professores e professoras. A decisão, no entanto, não vem sendo cumprida.

- O governo catarinense trilha um caminho perigoso, com risco concreto de sofrer um pedido de intervenção por descumprir reiteradas vezes uma lei federal, violando assim a Constituição Federal – destacou a deputada

No início da tarde desta segunda, Angela Albino se reuniu com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, o SINTE. A deputada articula para antecipar a audiência pública que debaterá, na Alesc, o caos no sistema estadual de Educação.

Desabafo: Educação

"Estupra mas não mata" - Maluf

PMDB tem o maior número de filiados entre os 27 partidos políticos do país


Da Agência Brasil

O PMDB é o maior partido brasileiro em número de filiados. A constatação é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que informou que o partido abriga 2,3 milhões de filiações. O PT está em segundo lugar, com 1,4 milhão de seguidores. Na terceira posição aparece o PP (1,36 milhão); seguido pelo PSDB (1,32 milhão); PTB (1,15 milhão); PDT (1,13 milhão); e DEM (1,09 milhão).

As sete legendas citadas abrigam a maioria dos filiados a partidos políticos. Segundo o TSE, existem hoje 13.962.531 filiados a algum dos 27 partidos registrados na Justiça Eleitoral.

Entre as mulheres filiadas o PMDB é também a legenda com o maior número de filiadas, são 1.025.337. Em seguida, aparece o PT, com 607.469, e o PSDB, com 583.450.

Já entre os jovens na faixa etária em que o voto é facultativo (16 a 18 anos), o PP lidera em número de filiados, com 662 integrantes. Em seguida vem o PT (632) e o PMDB (545).

Os índices do TSE foram atualizados depois que os partidos políticos entregaram à Justiça Eleitoral a relação de nomes de seus filiados contendo o número do título de eleitor e a seção eleitoral em que cada um está inscrito.

A Lei dos Partidos Políticos determina que cada sigla entregue esta lista atualizada até as segundas semanas de abril e de outubro de cada ano.
Jessica Souza

Stalingrado por expertos (3/5)

Stalingrado por expertos (2/5)

Stalingrado por expertos (1/5)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

U2-Live 8

Sobre a greve do magistério catarinense

Leila Bambino diz:

20 de junho de 2011 às 5:59 pm
Com todo respeito sr Governador, dizer que todos os professores sairão ganhando é de enlouquecer! Eu vou ganhar menos sim, meu salário diminuiu R$ 100,00. Se há uma coisa que sabemos é quando mexem no nosso bolso. Repôr aulas???? Já fui descontada, repôr pra quê???? O governo pode radicalizar, não cumprir a lei, decretar ilegalidade da greve e cabe aos professores PENSAR NAS CRIANÇAS DE SANTA CATARINA!!! A cada dia fico mais indignada com tantas inverdades. Será que precisaremos sentar com o governador, mostrar nossa folha de pagamento e calcular juntos????? Se é isso, é só agendar, que não faltarão professores para mostrar que o salário DIMINUI SIM!!!! E isto é ilegal, como o próprio governador disse nesta entrevista!!

Sobre a greve do magistério catarinense

Márcia Carrinho Muniz diz:

20 de junho de 2011 às 6:10 pm
Governador, nós não fizemos oposição ao governo, mesmo sendo mentiroso, corrupto e enganador, nós queremos que cumpra-se a Lei do Piso na Carreira!!!!! Governador não acreditamos nesta voz macia e mentirosa de político experimentado. Sem pagamento não haverá reposição, colocar quem no lugar de 70% dos professores/as em greve? Desde o inicio deste ano letivo há falta de professores nas Escolas, e pelo que estamos vendo haverá mais ainda, esta é a educação de qualidade?

Opiniões sobre a greve do magistério catarinense

A greve é legítima e continua porque o governo do estado está enganando a todos. Ele não aplicou o piso salarial do magistério, afinal, a lei do piso é clara e diz que o piso é o salário base do professor e não o salário total. Enquanto o governo do estado continuar aumentando de um lado e tirando do outro os professores vão continuar recebendo muito pouco e o governo sem cumprir a lei por isso a greve vai continuar.

Célio Ribeiro
Balneário Camboriú - SC - Brasil
18/06/2011 - 19:20
o governo se quisesse ja teria terminado com a greve,que diga-se de passagem é legitima,dinheiro tem,mas o governo na pessoa do sr.governador só quer enrolat a categoria dos professores,mostrando o quanto ~ele se preocupa com a educação de nosso estado,não acrescentou absolutamente nada no sálário ,apenas tirou o pouco que essa categoria ganha nas propostas apresentadas

nilo boger
balneário cambotiú - SC - Brasil
18/06/2011 - 19:11
o impasse é o reflexo da educação que vivenciamos .O governo tem nas mãos o futuro de seus estudantes,consequentemente ,do seu povo.Cabe a ele, refletir.

zelia anastacio anastacio
ararangua - SC - Brasil
18/06/2011 - 19:03
Há um impasse, mas a instransigência é do nosso governador. Que vergonha...votei neste cabra. Se é desta maneira que ele valoriza os profissionais da educação, que tipo de governo fará ao longo desses anos.Acreditei no seu discurso e hoje vejo o descaso, o desrespeito. Ao invéz de valorizar a quem doou uma vida inteira em favor da educação de SC,que trabalhou com compromisso está humilhando esssa classe que é a massa pensante da sociedade. Por acaso ele chegou a sua formação profissional pelas mãos de quem? Memória curta, governador ou isso não foi importante em sua trajetória. O Sinte não está tomando posição instransigente, está defendendo conquistas de anos e que se faça justiça salarial para uma categoria sempre desprezada por sucessivos governadores.Deveria se espelhar no Jorge Borhausen,este sim, valorizou a nossa classe. Espero que ele coloque a cabeça em seu travesseiro e consulte sua consciência e reconsidere sua posição e atenda as reinvindicações, que segundo ele, justa

Rita Soethe
Itaiópolis - SC - Brasil
18/06/2011 - 18:44
``e uma falta de rspeito com os professores, que o governos esta fazendo com eles, pois querer baixar a a regrencia de classe, deste dinheiro pagas o piso, salarial dos novatos pois essse diheiro o governo federal ja mandou desde 2007,pois onde foi aplicado ese montante, agora ele vem disendo qu o estado não tem dinheiro, mais para deputadfos e judiciário ele deve, ele tem meios para pagar, ´s ter bom senso

candido freitas
São Jose - SC - Brasil
18/06/2011 - 17:18
Os professores devem continuar em greve, e pelo que li eles não querem ganhar mais, querem a implantação do piso dos professores no plano de carreira, quem está sendo enrolando é o governo. E os professores já estão à 2 anos esperando pelo piso, o qual já deveria ter sido pago.É um direito.

justiça para todos
Dionisio Cerqueira - SE - Brasil
18/06/2011 - 16:27
A teimosia é do governo que insiste em dizer que está pagando o piso. Ele está querendo tirar dos nossos próprios salários para pagar o piso. Que ridículo, tirar da nossa regência que já é um direito adquirido para dizer que vai nos pagar. Os professores tem que continuar na greve sim!

Célia Kalinoski
Mafra - SC - Brasil
18/06/2011 - 15:44
O governo é que deveria pagar realmente o que é devido aos professores e se organizar melhor. É muito cargo de confiança, isto é, muita politicagem.

Marisa Telles
Porto União - SC - Brasil
18/06/2011 - 15:42
Nem tudo o que se pleiteia pode ser atendido. Se o governo tivesse condições financeiras, é lógico que já teria resolvido esse dilema, que, saliente-se, está trazendo prejuízos há um setor que não vem apresentado performance ideal. Se isso ocorre em situações normais, faça-se ideia com as salas de aula vazias. Os alunos e também os professores já devem ter perdido o fio da meada do que estava sendo tratado nas aulas anteriores. Isso é péssimo e atinge as raias da irresponsabilidade, sejam quais forem os motivos. O que causa espanto é que pessoas tão esclarecidas, de ambos os lados, tenham perdido a capacidade para encontrar uma solução através do diálogo, vocábulo, aliás, que é cantado em verso e em prosa, mas na prática é muito mal utilizado, lamentavelmente. Já é hora, portanto de se dar um basta a esse estado de coisas. A sociedade não é obrigada a conviver com brigas que só lhe trazem transtornos e dores de cabeça. Por favor!

Natal Marchi
Rio do Sul - SC - Brasil
18/06/2011 - 15:02
chega de falta de respeito com os profesores, eles merecem serem bem pagos, porque aguentam muita coisa em sala de aula, desrespeito é pouco...agressoes fisicas...falta de respeito total dos alunos..eles ñ devem voltar, lutem professores, vcs merecem!!!!!!!!!!!

jana acosta
florianopólis - SC - Brasil
18/06/2011 - 13:11

Opiniões sobre a greve do magistério catarinense

Acredito que os professores devem continuar em greve.porque em vez de ganharem aumento estão perdendo com a diminuição da regencia e e isso que as pessoas não entendem,vamos perdem em vez de ganhar então continua a greve.

nilvo da silva silva
trombudo central - SC - Brasil
18/06/2011 - 09:40
Acho que mais uma vez o governo deixou sua marca de arrogancia, fazendo pouco caso da classe de educadores...enquanto que pra juntar os cabides de empregos agóra t~em que ser em um anfteatro pois em uma sala convencional não cabe aqueles que ficam mamando na teta e não fazendo nada com os dinheiros que são nos cobrados em forma de impostos....

odivaldo pereira de souza
florianopolis - SC - Brasil
18/06/2011 - 09:28
os professores estão cobertos de razão, são humilhados pelo governo, e agredidos por alguns alunos desiquilibrados,o que falta é respeito e amor por alguem que só tem ajudado a formar a sociedade

diva lustosa
campinas - SP - Brasil
18/06/2011 - 08:53
Esse governo é uma decepcçao em tudo,principalmente em relação a Educação,os professores estão muito certos em não aceitar esse tipo de negociata fuleira,tirando direitos conseguidos com muitos anos de luta.Parabéns professores de sc me orgulho de voces.

Otávio Rosenbrock júnior Rosenbrock
Navegantes - SC - Brasil
18/06/2011 - 08:52
Os professores estão cobertos de razão reivindicando o cumprimento de uma lei.Para nós, cidadãos comuns, temos que pagar todos as nossas contas e impostos, caso contrário somos penalizados. Porque o governo (Colombo, LHS,etc), não precisa cumprir as leis????

Wilson Rex
ibirama - SC - Brasil
18/06/2011 - 08:07
Será que exigir seus direitos é algo que pode ser considerado incorreto,ilegal e imoral? Será que o dinheiro do Fundeb recebido em SC referente ao mês de maio 2011, no valor de 141 milhões, foi todo aplicado na educação? E as Leis Federais e julgamentos do Supremo Tribunal Federal servem para que? Todas estas perguntas tem uma resposta baseadas no que aprendi a vida inteira com os meus professores: para exercer a cidadania é preciso cumprir seus deveres quando seus direitos são respeitados e cumpridos!!! Me orgulho dos meus professores: Cirene, Marta ,Telma, Claudete,Honorio, Ismael e tantos que sempre norteam a minha história de vida e de educadora!! Quero que meus alunos se orgulhem das minhas atitudes, pois elas correspondem as experências vividas nos anos de dedicaçao ao magisterio e valorização da escola pública. Sou cumpridora de meus deveres e exigo que meus direitos sejam respeitados!

Maria Zelia CC
Jaguaruna - SC - Brasil
18/06/2011 - 07:19
O governo tem dinheiro de sobra para pagar os professores.Esse dinheiro é do FUNDEB(destinado a educação) o qual está sendo desviado para outros setores do governo.A greve deve continuar.

Alexandre Prisco
Itajaí - SC - Brasil
18/06/2011 - 05:52
O governo está sim, ameaçando cortar pagamento, porque diminuir isso ele já fez....dinheiro tem é só diminuir o número de cargos comissionados os cabides de emprego nas SDRs, nas Gereds, de assessores...etc....Meu Deus vai sobrar dinheiro..dá até para ele fazer uma boquinha...

Danieli Aparecida Emerichs
Correia Pinto - SC - Brasil
18/06/2011 - 00:45

Sugestão ao Digníssimo Governador do Estado de SC 18-06-2011

Sugestão ao Digníssimo Governador do Estado de SC 18-06-2011

Quero deixar aqui uma proposta para o governo e acredito que a maioria da população aprovaria.
Porque o nosso governador não cria uma tabela salarial com os mesmos percentuais de ganhos que a nossa para os poderes executivo e legislativo, cargos comissionados, secretarias regionais e demais setores, ASSIM SOBRARIA MUUUUUUUUUUUUUUUUIIIIIIIIIIIIITOOOOOOOOOOO DINHEIRO para aplicar no que realmente é necessário e todos os servidores estariam no mesmo patamar, nivelados por baixo, sem favorecer ninguém, incluindo também o cargo de governador. Criar também uma lei ou uma medida provisória, assim seria aplicado mais rápido, onde ninguém se aposente com menos de 30 anos de efetivo trabalho sem excluir cargos de deputados e de governador que se aposentam com pouquíssimos anos de trabalho e pomposos salários. Proibir também os acúmulos de cargos, de salários e de aposentadorias . Assim acabaria com esse favoritismo e TENHO CERTEZA QUE TODOS FICARIAM TÃO FELIZES COMO NÓ S PROFESSORES.
Continue com suas publicações nos dando vez e voz.
Um abraço!

Gisele Berenice Tonelli/Tubarão

Desvalorizacao dos professores 18-06-2011

Desvalorizacao dos professores 18-06-2011
A greve do magistério está servindo para abrir a cabeça da sociedade quanto aos desvios no Fundeb e confirmar mais uma vez a falta de investimentos na educação e de valorização do professor.
Colombo e Deschamps bateram o record com suas tabelas e propostas onde diminuem os salarios daqueles que trabalham a mais tempo no magisterio e possuem maior qualificação.
Meu salario atual por 40horas atualmente é 1972(não contando com todos os descontos) com a proposta do governo passaria a 1945,00.Agora me respondam aonde está o aumento?????????

Marilia Keller/Florianópolis

Por que a greve continua 18-06-2011

Por que a greve continua 18-06-2011
Sou professor 10A com 3 triênios e 8 aulas excedentes
Mês / Ano / Folha:
05 / 2011 / NORMAL
9901 REMUNERACAO BRUTA 0,00 Valor 2.566,43

Pela nova proposta fica em R$ 2589,14

E antes que alguém conclua que isso é um aumento ridículo é bom não esquecer extinção do prêmio assiduidade, que eu recebia todos os anos, que esse ano foi R$ 1014,21.
Então terei um aumento bruto de R$ 22,71 em cada mês o que totaliza R$ 272,52 no ano e a redução de R$ 1014,21.
O que dá uma redução de R$ 741,69 no ano.
Ainda que eu considere o 13º a situação continuará semelhante.

E a pregunta que não quer calar:
Como o governo diz gastar 22 mi e ainda assim meu salario diminui?

Caso o sr Eduardo Deschamps queira eu estou a disposição para auxiliar na montagem de uma tabela com ganhos verdadeiros.

caso queiram confirmação posso enviar meu contra-cheque.

Jônatas Steinbach/Joinville

Inquerito "Quem é o maior Português de sempre"

Profissão Repórter - 07/12/10 - Violência Nas Escolas, Parte 2 - HDTV (7...

Profissão Repórter - 07/12/10 - Violência Nas Escolas, Parte 1 - HDTV (7...

Violência na Escola

Mobilização, greve, professores da rede estadual de santa catarina, Caça...

Mobilização, greve, professores da rede estadual de santa catarina, Caça...

domingo, 19 de junho de 2011

Escritores da Liberdade [Dublado Português] - Parte 02

Reportagem sobre Amanda Gurgel - RN TV 2ª Edição

POLÊMICA DO CARNAVAL - Rachel Sheherazade - Esperando a quarta-feira de ...

Rachel Sheherazade - "Finalmente é quarta-feira de cinzas"

100 dias de Dilma: a direita aprova

100 dias de Dilma: a direita aprova

O governo Dilma completou 100 dias em 10 de abril passado. A grande imprensa fez seu balanço. E, como se sabe, os editoriais da jornalões brasileiros são porta-vozes de vários setores da direita nacional. Para “O Globo”, o saldo é positivo. A “Folha” diz que é “auspicioso”. O “Estadão” limitou-se a cobrar um “estilo”. Ou seja, a esperança venceu o medo...dos empresários.

Parece ter ficado para trás o clima de terror fanático que reinou durante as eleições presidenciais do ano passado. As demonstrações de boa vontade em relação à presidenta não foram poucas. Em programas de TV populares, em entrevistas cordiais, visitas de celebridades. E, claro, no reconhecimento de que o governo Dilma mantém o essencial da política de seu antecessor, com uma vantagem. Dilma é Lula sem o jogo de cena. Não precisa dizer que faz o que pode. Ela faz o que deve ser feito, segundo as receitas neoliberais.

É o que demonstrou ordenando um corte de R$ 50 bilhões no orçamento de 2011. As áreas atingidas? Gastos com pessoal foram reduzidos em R$ 3,5 bilhões, incluindo congelamento dos salários dos servidores. Foram também cortados R$ 5 bilhões no Programa “Minha Casa Minha Vida”. O ministério da Reforma Agrária ficou sem R$ 929 milhões. Na área da Educação, corte de R$ 3,1 bilhões. Na Saúde, R$ 578 milhões. R$ 1,5 bilhão, nos Esportes. Quase R$ 400 milhões no Meio Ambiente. R$ 2,3 bilhões dos Transportes.

Gastos sociais são sacrificados, mas Dilma mantém em dia o pagamento da enorme dívida pública. Um rombo e um roubo que consumiu 44% do orçamento federal no ano passado. Em 2010, foram reservados mais de R$ 78 bilhões para pagar os juros dessa dívida. É o chamado superávit primário, cujo pagamento é sagrado, mesmo que se destine a banqueiros e especuladores nacionais e estrangeiros.

O resultado já se fez sentir. O superávit primário do primeiro trimestre deste ano foi 105% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

O balanço dos movimentos populares, dos trabalhadores e da esquerda em geral deveria ser outro. Nada positivo. A começar pela luta pelo reajuste do salário mínimo. O governo barrou um aumento maior, dando mais uma demonstração de “responsabilidade” ao empresariado. As centrais sindicais não gostaram. Mas, as mágoas logo se dissiparam.

Na mesma época, os trabalhadores de obras do PAC entraram em greve. Os sindicalistas pelegos agiram prontamente. As centrais sindicais oficiais, incluindo a CUT, saíram em defesa dos patrões e das obras. Entre elas, Belo Monte, que recebeu uma licença ambiental ilegal por pressão do governo. Depois de muita negociação, a solução aceita pelos sindicalistas foi vergonhosa: 3 mil demissões.

A direção do MST reclama do desprezo do governo quanto à reforma agrária. Não deveria. Não foram poucas as lideranças dos Sem-Terra que acusaram o governo Lula de fazer menos pela reforma agrária do que FHC. Dilma, cuja candidatura foi apoiada por muitas dessas lideranças, apenas continua Lula.

Operações urbanas como os “choques de ordem” multiplicam-se nas grandes cidades. Na verdade, são ações de expulsão das populações pobres dos centros urbanos em busca de revalorização para especulação imobiliária. Processo que deve se radicalizar durante a preparação para a Copa Mundial e Olimpíadas. Tudo isso, contando com a cumplicidade ativa do governo federal.

Muita gente defendia o voto em Dilma para manter a política externa de Lula. O novo governo condenou o Irã e seus ataques ao povo iraniano. Mas, falta coerência. Nada fez contra a intervenção militar estrangeira na Líbia. Ao mesmo tempo, recebeu Obama com tapete vermelho e as maiores honrarias. O chefe da potência mais violenta do mundo teve uma recepção quase monárquica. Depois, foi à China mendigar acordos comerciais para as multinacionais brasileiras. Em nome disso, fechou os olhos para a falta de liberdades e a feroz repressão do Estado chinês a movimento populares e de trabalhadores.

É o lulismo em pleno funcionamento. Uma engenharia política que favorece os poderosos, pede calma aos explorados e alivia a fome dos miseráveis com migalhas. Daí, um início com grande apoio popular do governo Dilma. A herança de Lula lhe garantiu a melhor avaliação para um presidente dos últimos 12 anos. No início de abril, registraram-se 56% das pessoas pesquisadas pelo Ibope considerando o governo Dilma ótimo ou bom.

O grande álibi utilizado pelos apoiadores de esquerda do governo Lula eram os ataques da grande mídia. Apesar de tudo o que o governo petista fez para manter intacto o monopólio dos meios de comunicação, estes não engoliam o ex-sindicalista.

Dilma tem um inimigo diferente. É a extrema direita. Um setor que não perdoa seu passado de guerrilheira. Bom álibi para a esquerda que defende a presidenta. Mas, diferente dos gorilas fardados, Dilma não nega seu passado nem está presa a ele. Sua tarefa atual é a manutenção de uma ordem injusta e opressora.

Ao mesmo tempo, a verdadeira oposição popular ao lulismo continua a tropeçar em suas próprias dificuldades. O movimento sindical combativo não consegue se unificar. Houve divergências e debates intermináveis até para decidir os locais de manifestações do 1º de Maio. Os partidos de esquerda são incapazes de unir forças, não somente em eleições, mas nas lutas e frentes em que atuam lado a lado.

As principais lideranças dos movimentos sociais se deixaram vencer pelas políticas de cooptação de governos e instituições. Principalmente, em relação à dependência financeira. O MST reclama dos efeitos desmobilizadores do bolsa-família, mas a maioria de suas lideranças alinha-se ao governo quase incondicionalmente. Além disso, o maior problema é o apoio decidido do governo petista ao agronegócio, que enfraquece a agricultura familiar a passos largos. Compromete o horizonte camponês que atrai e impulsiona a luta da maioria dos integrantes do movimento.

Outro aspecto importante é a institucionalização dos conflitos. Algo que já vinha se impondo antes dos governos petistas, mas que se aprofundou. Foi imposta aos movimentos sociais e sindical a lógica do “lobby”. A pressão popular passa a ser direcionada para gabinetes parlamentares, órgãos governamentais e instituições oficiais. Importantes decisões são tomadas em consultas públicas controladas pelo poder econômico. Os espaços e instrumentos de luta se esvaziam, fragmentam e são domesticados. A militância torna-se cada vez mais profissionalizada a serviço de ONGs e na disputa por espaço para sua “clientela” em programas sociais.

Para começar a superar tais dificuldades é preciso romper com uma trajetória de crescente dependência da institucionalidade. Um caminho que vem sendo seguido há quase três décadas, marcado pela valorização exagerada da conquista de aparelhos sindicais e pela montagem de grandes estruturas burocratizadas em partidos e entidades de luta.

O problema é que esse tipo de superação não depende apenas da vontade militante. Ela precisa ser empurrada pelas contradições que somente as lutas e conflitos de classe podem fazer surgir. Uma situação que se apresenta principalmente em momentos de crise social. Momentos que deixam à mostra a exploração dos trabalhadores e da população como verdadeiro motor de um desenvolvimento econômico desigual e injusto.

Não é possível profetizar quando tais momentos podem surgir. Mas, há sinais de que o crescimento econômico a partir do qual o lulismo se fortaleceu pode sofrer abalos em breve. A economia nacional conseguiu escapar às piores conseqüências da crise econômica de 2008. Para isso, contou com um forte aumento no preço de produtos nos setores do agronegócio, mineração e petróleo. Setores em que a produção brasileira se destaca.

É inegável o considerável crescimento no consumo interno através de uma pequena mas inédita elevação de renda entre os mais pobres. Em especial, através do bolsa-família e do microcrédito. É o que se convencionou chamar de crescimento da “classe C”. O fenômeno é ainda bastante recente e de difícil compreensão. Mas, tudo indica que se trata muito mais de um acesso maior ao mercado consumidor do que a direitos básicos como saúde, educação, seguridade social, habitação e cultura.

No entanto, a dependência em relação à produção de setores como agronegócio, mineração e petróleo é perigosa. São ramos do chamado setor primário, que criam poucos empregos e geram pouco valor. Uma tonelada de minério de ferro, por exemplo, vale menos que um par de tênis importado. Trocamos mercadorias do setor primário por produtos dos setores secundário e terciário, mais dinâmicos, rentáveis e avançados tecnologicamente.

Por outro lado, a enorme dívida pública brasileira vem atraindo dólares ao país. Os especuladores trocam a moeda americana, que anda desvalorizada, por papéis do governo que pagam os maiores juros do planeta. Esse movimento inunda a economia brasileira de dólares e valoriza o real. As importações ficam baratas. Produtos estrangeiros, incluindo máquinas e equipamentos, invadem o mercado nacional. Derrubam a produção nacional e começam a frear a criação de empregos e ocupações. É o que os especialistas chamam de desindustrialização e reprimarização.

Além disso, o crescimento do mercado interno, que vem sustentando boa parte da atividade econômica, pode encontrar dois obstáculos. Um deles, é a capacidade de consumo das famílias, que pode estar chegando a seu limite. Outro, é a inflação causada, principalmente, pelo aumento nos preços de alimentos em nível mundial. Este último problema talvez não fosse tão grave, não fosse a fobia que os neoliberais sentem em relação ao aumento de preços em larga escala. Um medo ligado ao terror de que isso leve ao aumento da temperatura da luta de classes, com trabalhadores exigindo constantes e elevados reajustes salariais.

Como a equipe econômica do governo petista compartilha dessa fobia, começam a se suceder aumentos nas já elevadas taxas de juros praticada no país. Uma medida que desestimula a produção, dificulta a venda a crédito e, portanto, diminui as oportunidades de empregos. Enfim, o crescimento econômico pode diminuir muito de ritmo, causando mais problemas de desemprego, com a conseqüente pressão por salários menores e maiores dificuldades econômicas para a maioria da população.

Outro elemento complicador do cenário econômico pode ser um novo abalo econômico mundial. Uma nova rodada de problemas envolvendo a quebradeira de países e instituições financeiras. Fenômeno que já se pode sentir em alguns países da Europa. Desta vez, algo assim poderia causar uma fuga de recursos e dólares do país, em relação aos quais a economia vem desenvolvendo uma relação de dependência perigosa. Pode-se até temer a formação de bolhas financeiras que venham a colocar o País entre os atingidos por uma nova manifestação da crise que teve início em 2008.

As possibilidades de ocorrer um cenário como este não são poucas. Mas, estão longe de configurar uma situação inevitável e previsível. De qualquer maneira, as crises no capitalismo são constantes. A esquerda combativa deve se preparar para saber como intervir quando tais condições ocorrerem. Elas proporcionam momentos “grávidos de possibilidades”, como diria Rosa Luxemburgo.

Só saberemos aproveitá-los se combinarmos a análise da realidade com a busca incessante de formas de organização da luta dos explorados e oprimidos. E esta passa atualmente por dois combates. O primeiro tem como alvo as ilusões geradas pelo governo Dilma e pelo lulismo em geral junto aos movimentos sociais.

Mas a melhor maneira de desmascarar tais ilusões é nos mostrarmos prontos para fazer o combate principal. Aquele que deve ser travado contra os ataques bastante reais e concretos da burguesia, nosso inimigo principal. Para isso é preciso combinar presença nas lutas, debate fraterno e firme com o conjunto da militância socialista e propostas concretas de unidade e ação.

Sérgio Domingues


FONTE: REVOLUTAS
SITE: http://www.revolutas.net

Escândalo do preço da comida: de quem é a culpa?

Depoimento da professora Amanda Gurgel

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O Brasil está bem?

Vamos defender o voto nulo no segundo turno, diz Zé Maria

PAPAI NOEL CONTA A VERDADE

sábado, 18 de junho de 2011

Flagrantes



Metallica - Nothing Else Matters [Original Video]

Profissão Repórter - 07/12/10 - Violência Nas Escolas, Parte 2 - HDTV (7...

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Violência nas Escolas

Indisciplina e Violência nas Escolas

Abalando as estruturas globais

Capitalismo e Michael Moore: um caso mal resolvido

Capitalismo e Michael Moore: um caso mal resolvido

"Capitalismo: uma história de amor" é mais um ótimo filme de Michael Moore. Mas, o próprio diretor parece ter dificuldades em romper radicalmente com aquilo que denuncia tão bem.


Lançado cerca de um ano após a crise que derrubou a economia norte-americana, o filme tem como alvo principal a ajuda bilionária dada pelo governo americano a bancos falidos.

A crise de 2008 causou a maior quebra de empresas, perda de empregos e aumento da pobreza nos Estados Unidos desde 1929. Moore retrata o desespero de famílias perdendo suas casas e o desemprego causando tragédias pessoais. Tudo isso naquele que é considerado o país mais rico e poderoso do mundo.

O filme mostra como os causadores de toda essa desgraça ainda saíram com lucro. Os bancos receberam 700 bilhões de dólares do governo, sem precisar prestar contas de seu uso. Resultado: as demissões continuaram, os altos executivos mantiveram seus salários milionários e a roleta do cassino de Wall Street ganhou novo impulso.

Apesar de tudo isso, os Estados Unidos vivem uma antiga "love story" com o capitalismo, diz Moore. E ele quer saber por que. No entanto, a própria visão que o cineasta tem do capitalismo parece ser parte da resposta. Algumas vezes, ele dá a entender que o capitalismo já foi bom. Mais precisamente, quando havia maior concorrência. E valores como liberdade e igualdade eram respeitados.

Moore cita pessoas e valores que respeita. É o caso do presidente Franklin Roosevelt e sua "segunda declaração dos direitos", de 1944. O documento, que reconhecia direitos sociais mínimos para todos os americanos, foi anunciado pouco antes de seu autor morrer. Por isso jamais teria sido colocada em prática.

Outra referência positiva para Moore são os "pais fundadores da nação americana". Homens como George Washington, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin. Autores da famosa e elogiada Declaração de Independência dos Estados Unidos.

Roosevelt pode até parecer alguém "do bem" entre tantos presidentes estadunidenses diabólicos. Seu famoso "New Deal" melhorou a situação de milhões de trabalhadores em meio à depressão econômica dos anos 1930. Trata-se de um pacote de medidas que geraram mais empregos e asseguraram alguma assistência social para os pobres.

No entanto, a recuperação econômica só veio mesmo com os gastos em armamentos. A entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra reaqueceu a indústria americana. Roosevelt sabia disso e não vacilou em mandar muita gente pra morte na Europa para fazer a alegria de seus amigos industriais.

Além disso, de bonzinho, Roosevelt não tinha nada. Foi ele que deu início à fabricação da bomba atômica. Morreu antes que a terrível arma ficasse pronta. Antes disso, autorizou bombardeios aéreos sobre cidades japonesas que mataram mais civis do que as explosões de Hiroshima e Nagasaki.

Roosevelt também foi o responsável pela construção de campos de concentração em terras americanas. Prisões em que foram jogados mais de 100 mil homens, mulheres e crianças cujo maior crime era sua origem japonesa.

Moore diz no filme que as coisas só melhoraram na Europa, depois da guerra, porque a equipe de Roosevelt foi para lá. Eles teriam sido responsáveis pela adoção de bons serviços públicos na Alemanha, por exemplo. Explicação simplista. O chamado "Estado de bem-estar social" é produto muito mais do medo dos governantes e patrões europeus diante da imagem positiva que os comunistas conquistaram com sua resistência heroica ao fascismo.

Quanto aos "pais fundadores", a independência em relação à Inglaterra que promoveram foi muito mais um movimento de elite em que a bucha de canhão foi o povo. Washington e Franklin estavam entre os homens mais ricos da colônia. Jefferson foi um grande proprietário de escravos. Estes, os índios, os brancos pobres e as mulheres jamais foram objeto da preocupação dos criadores da "grande pátria americana".

Em relação à boa e velha concorrência, nos anos posteriores à independência, cerca 2/3 das terras pertenciam a uns 3% da população. Entre estes, estavam, claro, os queridos "papais" da nação ianque. O nome disso era monopólio já naquela época.

No filme, Moore lê alguns trechos da Declaração de Independência. Cita os princípios de justiça e igualdade que encontra escritos ali. Mas, nada diz sobre um trecho que faz referência aos indígenas como seres "selvagens e impiedosos, que adotavam como regra de guerra a destruição sem distinção de idade, sexo e condições".

Com uma certidão de nascimento como essa não é difícil entender como o capitalismo funciona tão bem em terras americanas. Moore chega a dizer que o capitalismo representa o mal. Não tem como ser regulado. Deve ser eliminado e substituído pela democracia. Ele evita citar o socialismo. Refere-se ao conceito como "aquela palavra que também termina em 'ismo'".

Ao que parece, o cineasta é a favor de algo parecido com o que estaria em vigor na Europa e Canadá. Um sistema público decente. Um Estado que cuidasse também das necessidades e interesses dos mais pobres. É compreensível num país em que defender um sistema universal de saúde pública é tratado como proposta de comunistas ou fascistas.

Mas, o espaço para políticas públicas que realmente atendam os mais pobres é cada vez menor nos aparelhos estatais. E jamais foram tão eficientes e amplos em mais do que uma dúzia de países.

Moore cita as experiências cooperativistas como uma possível saída. É preciso democratizar os locais de trabalho. Permitir aos trabalhadores que controlem a produção, diz ele. No entanto, o nome que se costuma dar para isso é exatamente socialismo.

E a pré-condição para o socialismo é o fim da propriedade privada dos meios de produção. Sem isso, experiências solidárias de produção continuarão a ser marginais. Cooperativas são iniciativas que dificilmente sobrevivem à feroz concorrência capitalista. Ou morrem, ou tornam-se empresas que exploram seus trabalhadores como fazem as outras.

Arrancar dos patrões o enorme controle que têm sobre tais meios somente é possível através da tomada do poder pelos pobres e explorados. Não para reformar o Estado atual nem para montar outro que seja autoritário e centralizador. Mas aí já seria pedir demais para o genial documentarista estadunidense.

Moore já colabora bastante ao expor as mazelas do capitalismo em pleno centro do poder mundial. Quem sabe nosso avantajado amigo ainda se convença de que a tal história de amor sempre foi uma longa novela de terror.

Quem quiser conhecer melhor a história do império americano e das lutas de seu povo deve ler: "A história dos Estados Unidos, das origens ao século XXI", de Leandro Karnal, Sean Purdy, Luiz Estevam Fernandes e Marcus Vinícius de Morais e “Uma história do povo dos Estados Unidos", de Howard Zinn.


FONTE: MIDIA VIGIADA
SITE: http://midiavigiada.blogspot.com/

Perdas humanas da guerra: bombardeio de Hamburgo e baixas brasileiras

O Século do Povo - sopa dos pobres 1/5

Entrevista com Norberto Toedter - 2

Entrevista com Norberto Toedter - 1

Entrevista com Norberto Toedter - 1

sexta-feira, 17 de junho de 2011

'Classe média peruana não aceita mudança muito grande no rumo de desenvolvimento do país'

Fraternidade

Antônio Palloci caiu, foi defenestrado da Casa Civil e se fala a boca pequena que seus coveiros foram seus colegas de partido. É a tal da fraternidade petista.

Bela

Opinião do Dia - senador Jefferson Perez

Aécio Neves

Aécio Neves andou falando por esses dias no senado na condição de líder das oposições. Poucos acreditam no entanto que sua liderança prometa combate efetivo ao governo. Errados estão aqueles, que o comparam a seu avo que diga-se de passagem, teve seus suposto brilho, ampliado pelos meios de comunicação, os mesmo meios que haviam mamado na ditadura por tanto tempo.

Na Coréia do Sul, educação é prioridade e taxa de analfabetismo é quase ...

Professor de PE o pior salário do Brasil

Novo piso salarial dos professores de educação básica

domingo, 12 de junho de 2011

Professor de história contemporânea analisa eleições no Peru e em Portugal



Frases de Martin Luther King

Mesmo se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira

Enfrentaremos a força física com a nossa força moral

O que afeta diretamente uma pessoa, afeta a todos indiretamente

Não permita que ninguém o faça descer tão baixo a ponto de você sentir ódio

O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons

A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar

É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.


É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder.
Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver

Urgente e Relevante

Casamento é igual a uma piscina gelada. O primeiro idiota que pula fica fingindo que a água está boa.

Urgente e Relevante

Não se case por dinheiro.
Há empréstimos bem mais baratos.
Marta Suplicy

Urgente e Relevante

O amor é cego, mas o matrimônio devolve a visão.
Antony Hopkins

Urgente e Relevante

Casar é a metade do divertimento pelo dobro do preço.
Chico Buarque

Flagrantes





Flagrantes



Carta aos Missionários - (Recordações anos 80) NO WAR!!

Carta aos Missionários - (Recordações anos 80) NO WAR!!

sábado, 11 de junho de 2011

Proposta 11-06-2011

Proposta 11-06-2011
A impressão que dá é que o governo quer inverter os papéis, a decisão do STJ é a favor do magistério, sempre me disseram que deveria ser cumprida a lei, mas quem? Somente o povo, pagar o piso tudo bem , mas tirar o que já foi conquistado a duras penas é demais...

Angela P. Tancon/Blumenau

Salvem o governador 11-06-2011

Salvem o governador 11-06-2011
Salvem o governador ele está perdido!
Magistério em crise!
Saúde sucateada!
Polícia Militar desamparada!
Pobre Colombo, está pagando caro pelo acordão feito com LHS (PMDB)e validado por JKB ( Falecido DEM)para ganhar as eleições.
Hoje ele sente na pele a diferença de um governo AMIN e um Governo PMDB. Governo Amin ajusta, governo PMDB desajusta. Leva SC e seus servidores para o SPC. Tais em uma fria Colombo! Pede ajuda para o AMIN. Mas não deixe LHS saber, pois se não, a " TRIPLICE" ( máfia de fazer governadores) está desfeita.

Vilmar Debm/Florianópolis

Belas



1948: Sonho Judeu, Pesadelo Árabe (Canal de História) - 2/4

O SALÁRIO DO MAGISTÉRIO VERGONHA NACIONAL



Fruto da Terra



Obama



Flagrantes


1948: Sonho Judeu, Pesadelo Árabe (Canal de História) - 4/4

1948: Sonho Judeu, Pesadelo Árabe (Canal de História) - 3/4

1948: Sonho Judeu, Pesadelo Árabe (Canal de História) - 2/4

1948: Sonho Judeu, Pesadelo Árabe (Canal de História) - 1/4

Era - The Mass

Greve dos professores

Greve dos professores 11-06-2011
Até quando a imprensa , o Ministério Público, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas irão cobrir esta "transparência" do governo em relação ao uso do FUNDEB?
O governador fez aliança para se eleger, no contrato havia esta dívida do Piso. Ou ele "não sabia"?

Silvia Lehmkuhl/Florianópolis

Professor

Professor 11-06-2011
Dinheiro Tem !
A greve deverá continuar até que o governador devolva a verba do FUNDEB para a educação, por enquanto ele esta pensando de qual poder irá tirar, da ALESC? MP? TC? DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA? São mais de 300 milhões mensais, conforme o tribunal de contas de Santa Catarina. E tem mais, cerca de 20 milhões mensais pagos aos inativos não devem sair da verba do FUNDEB, isso é inconstitucional.
E ainda tem coragem de dizer na mídia que já ofereceu 22 milhões, sendo que utiliza a mídia pra promover o estado publicando que somos o 7º PIB nacional e que a arrecadação aumentou em 15%.
Colegas, vamos até o fim, não voltaremos tristes ou desanimados para a sala de aula.

Fábio Corá/Chapecó

Decadencia sem fim... 11-06-2011

Estava vendo as últimas notícias e vi que o governador e nossa querido secretário da educação estão preocupados com o a recuperação no ano letivo dos alunos. Nossa fiquei emocionada com tanto zelo, afinal no inicio do ano o mesmo governo resolveu economizar e contratou nós ACTs já quando se seguia dois meses de aula. Para ele foi lucrativo, economizou milhões em salário nesses dois meses, porém não pensou nos alunos, sequer falou em recuperar os danos que causou, sim por que causou danos. Quando nós chegamos as salas de aula tivemos apenas um mês para montar o plano de aula algo que já seria feito fim de janeiro, bom nosso secretário da educação nem deve saber disso afinal é engenheiro, logo após tivemos que fazer uma verdadeira mágica para que os alunos conseguissem alcançar as demais turmas que já est avam com o funcionamento normal, tanto os alunos como nós professores fomos prejudicados, mais nada foi dito sobre isso afinal o governo estava economizando.

Minha mãe conta que quando era criança sonhava em ser professora, hoje quando você pergunta em sala de aula se alguém quer essa carreira ouvimos o de sempre 'eu não', e os números estão ai, a maior universidade de Blumenau não abre curso de História há dois anos, curso que eu faço, e a outra faculdade a um ano, esse ano se formam 3 alunos em História, e comigo no próximo semestre serão 6, sim ao todo 9, agora você leve em conta o número de professores que vem se aposentando, os que se afastam ou que desistem da carreira, para que rumo vai a nossa educação sem profissionais na área. Ouvi de um professor veterano assim que comecei a lecionar a seguinte frase '-ainda a loucos que fazem história?' Olhe a visão que se tem da carreira nos dias de hoje, e nosso governador quer piorar isso, se não paga pelo nosso esforço em se aperfeiçoar na carreira quem mais vai querer lecionar? Por que farei uma pós graduação se meu salário irá congelar? Especialização então que custa caro nem pensar! Ele não está apenas destruindo a categoria, e sim a educação publica, afinal quem vai querer dar aula em escola publica se as particulares pagam mais e estão em crescimento.

Na verdade o governador acha que ler e escrever já basta, afinal se tiver uma boa educação irão pensar melhor em quem votar, sem educação eles continuaram no poder, por que o povo não saberá lutar pelos seus direitos, formando assim uma sociedade sem opinião e presa fácil para corruptos.


Terminado gostaria de deixar duas pergunta. Se o governador afirmou que não tem dinheiro pra pagar os professores por que o ministro da educação negou ajuda? Eu mesma respondo essa! Ele disse que ajuda apenas estados pobres e que sim Santa Catarina tem como pagar! Se o governador quis ser o sucessor do Luiz Henrique já sabia o que estava por vir se não dava conta por que se candidatou?

Patricia Baehr/Blumenau

Belas



Porque ainda estamos em greve 11-06-2011

Porque ainda estamos em greve 11-06-2011
Sabemos das limitações do governo agora neste momento,porém, não podemos acabar com essa greve sem perpectivas - sem prazos concretos estabelecidos para o cumprimento integral da lei do piso na carreira. O governo não quer assumir um compromisso, nem hoje, nem para o final do ano, nem para o ano que vem. Tenho certeza de que se ele disse que vai pagar tudo o que deve, que seja no prazo de um ano, para poder planejar as verbas do próximo ano,a categoria aceitaria. Mas ele tem que assumir este compromisso!

Denise R. F. Scheid/São José

sexta-feira, 10 de junho de 2011

General Paulo Humberto Por que o Brasil é assim

Band eleições recebe o sociólogo Alberto Almeida - Parte 1

Dá dó da esquerda

Um dos grandes legados de Lula foi ter levado a esquerda brasileira para a direita, comandando inclusive privatizações de setores nunca antes privatizados neste país. Sua exaltação do extermínio da direita brasileira foi lamentada como antidemocrática, mas, convenhamos, quem precisa de direita com essa esquerda? Pois a nova esquerda brasileira é a nova direita brasileira.

Lula conseguiu promover o que seu amigo e contemporâneo de poder George W. Bush proclamara como bandeira antes de ser atropelado pelo 11 de Setembro: o conservadorismo com compaixão. Tropicalizado.

A eleição no último domingo do "esquerdista" Ollanta Humala no Peru é prova de que a jabuticaba do lulismo, democrático, capitalista, inclusivo, tornou-se produto exportação, incluindo acessórios como marqueteiros.

Como com Lula, a pegada de Humala é a promessa de inserção de milhões de peruanos miseráveis no fluxo de prosperidade capitalista que tornou o Peru uma das economias mais dinâmicas no mundo.

Humala elegeu-se graças à fragmentação da direita e com o forte apoio das regiões mais pobres do Peru. Afastou-se do venezuelano Hugo Chávez e passou a ter Lula como modelo.

É uma saída pela direita global: a maior crise do capitalismo acabou expondo cristalinamente que o único sistema econômico possível hoje é o capitalismo.

Ninguém duvida que a China avança porque abraça cada vez mais o capitalismo. O mesmo acontece no Vietnã, na Indonésia, até na Índia. Na África, países que adotaram políticas econômicas pró-mercado crescem num ritmo transformador. Nos EUA, os republicanos tomaram o Congresso dos democratas, e o presidente Barack Obama não consegue escapar da imposição dos mercados de equilíbrio fiscal.

Mas é no velho continente, berço do esquerdismo moderno, que as coisas estão mais divertidas.

A esquerda européia está sendo varrida da Europa. Com a vitória da centro-direita em Portugal nesta semana, apenas 4 dos 27 chefes de governo da União Européia são de esquerda ou centro-esquerda. Até na Suécia, bastião do esquerdismo europeu, a direita se consolida.

Dá dó ler o panfleto esquerdóide britânico "The Guardian": a desolação com a onda direitista é tocante, expressa em títulos como "O mundo precisa de um novo Marx" e em questões retóricas como "e o que nós (esquerda) temos para nos manter vivos?"

Ir para o centro é a solução. Hoje só se governa com e para o centro. Mas, no século 21, o centro se deslocou violentamente para a direita. E segue se movendo nessa direção.


Sérgio Malbergier é jornalista.

Band Eleições discute surpresas nos Estados

Eleições 2010: Resultado de 1º turno não surpreendeu, diz Chinaglia

OUTRO OLHAR ESPECIAL - Série Operação Condor 2

Falando Francamente - Plínio PSol - parte4

mario vargas llosa entrevista a la ventana indiscreta 2sur3

Plínio de Arruda - É Notícia -Parte 5 (RedeTV!)

Plínio de Arruda Sampaio 3- Sabatina da R7 - RECORD NEWS - Parte 3 de 7

Mobilização, greve, professores da rede estadual de santa catarina, Caça...

sábado, 4 de junho de 2011

Praça da Paz Celestial - China: 20 anos depois (Arquivo N) 1 de 3

Que fim levou o homem que desafiou os tanques da China.....wmv

White Power no Brasil - Jornal da Noite

O estoque de utopias

O estoque de utopias (03/05)


Agora que a presidente resolveu colocar uma utopia para rodar talvez seja hora de olhar com carinho para outra. De buscar acabar com a vergonhosa má qualidade no ensino oferecido aos filhos dos pobres, na comparação com o proporcionado aos dos ricos ou da classe média

Será uma injustiça concluir que o governo bate o bumbo do Brasil sem Miséria só para garantir um refresco no ambiente político. O programa é compromisso de campanha da candidata Dilma Rousseff e recebeu o sinal de largada lá no comecinho da gestão.

Pela memória, foi a primeira vez de auxiliares da chefe fotografados todos diante de terminais de computador. Era a visão de um governo tecnocrático, pouco permeável à politicagem, de reduzida tolerância ao sistema de trocas congressuais.

A observação mostra que em boa medida essa ideia -ou ilusão- ficou para trás. O debate já não é mais sobre se vai entregar anéis, mas quantos entregará.

Vou fugir um pouco das circunstâncias -essas variáveis que competem diariamente pela atenção- e concentrar no essencial. O Brasil sem Miséria é uma bela iniciativa.

Algo utópica, mas sem utopia ninguém vai longe.

Não sei se o governo Dilma conseguirá acabar com a miséria, e é arbitrário restringir o universo dos miseráveis a quem ganha menos de R$ 70 por mês. Mas é importantíssimo que o governo se dedique a tentar eliminar a pobreza extrema.

É um pouco como a objetividade jornalística. Alcancá-la completamente é impossível, buscá-la é essencial.

Alguns dados atraem atenção. O governo definiu que o Brasil tem cerca de 16 milhões de miseráveis. É ainda muito, em números absolutos.

Mas é também animador notar que o Brasil, agora oficialmente, tem menos de 10% nessa triste condição. É sinal de que nosso desenvolvimento econômico e nossas políticas sociais, vindas da Revolução de 30 e aperfeiçoadas continuamente, produziram neste quase um século um país melhor.

Eis porque é sempre útil relativizar os argumentos corriqueiros da luta política. Se a realidade nunca é tão bonita quanto diz o governo de plantão, tampouco é tão feia quando faz crer a oposição do momento.

Sobre o programa, ele parte de um conceito bom. O Estado procurará ser mais ativo, ir atrás dos muito pobres para oferecer não só ajuda, também oportunidades.

É positivo, desde que uma coisa não condicione a outra. Prefiro concordar com o ex-ministro Patrus Ananias, para quem a obsessão com as condicionantes, as chamadas “portas de saída” dos programas sociais, embute preconceito, má vontade com os muito pobres.

É confortável para os não tão pobres imaginar que o beneficiário do programa social vai acabar se acomodando. Um elitismo "limpinho".

Se mesmo quem já tem muito quer sempre mais, não é um tantinho de dinheiro vindo do governo que vai fazer o pobre se conformar com a condição.

Mães e pais querem os filhos progredindo. Vale para ricos e pobres. Mais que isso, os jovens desejam muito eles próprios avançar.

Em vez de o Estado se preocupar em excesso com a contrapartida da ajudazinha oferecida, deve ocupar-se em fazer ela chegar efetivamente a quem necessita.

Se o novo programa fizer isso, parabéns.

Somos um país de quase 200 milhões. Um potencial invejável e invejado. Onde estão os principais gargalos? Nos remanescentes de pobreza e na precária educação oferecida em nosso ensino público fundamental e médio.

Por falar em utopias, agora que a presidente resolveu colocar uma delas para rodar talvez seja hora de olhar com carinho para outra. De buscar acabar com a vergonhosa má qualidade no ensino público oferecido aos filhos dos pobres, na comparação com o particular proporcionado aos dos ricos e da classe média.

Para isso, a presidente precisaria enfrentar as corporações autocentradas que monopolizam a agenda educacional e jogam para as calendas o dever de ensinar bem aos meninos e às meninas. Seria uma batalha e tanto.

Atingiria bem mais gente do que o público-alvo do Brasil sem Miséria, e certamente faria emergir resistências bem mais ferozes, da turma que está na zona de conforto com o status quo.

Não traria só aplausos. Ao atacar nossa próspera indústria de mediocridade educacional, precisaria confrontar os beneficiários.

Será que o estoque de utopias de Dilma e do governo dela chega a tanto?

Alon Feuerwerker

Explicar coisa nenhuma

Começo a achar engraçada a fraseologia que acompanha os escândalos da República, de que é exemplo perfeito e acabado o caso Palocci.



Só se fala em “explicações”. Palocci deve “explicações”, “precisa explicar” o seu enriquecimento etc.



Para mim, isso tem muito jeito de eufemismo.



Se ele tivesse “explicações”, já teria dado.



Argumenta que “não pode” explicar porque os seus contratos de consultoria tinham cláusula de “confidencialidade”.



Ou seja, foram feitos de modo a não permitir “explicações”.



O ministro não tem que explicar nada. Tem de se demitir. Tinham aliás, de demiti-lo, desde o começo.



Em todo caso, é sempre possível “explicar” o enriquecimento pelo sistema, universalmente adotado, das “palestras”.



Palocci poderia ter proferido palestras de inegável interesse. Algumas sugestões.



Para a associação dos síndicos do Jardim Paulista: “Opções estratégicas no momento de escolher zeladores e porteiros. Relato de uma experiência”.



Para a escola de aperfeiçoamento dos nutricionistas da rede pública: “Um toque de verde. Vantagem do molho de tomate com ervilha na merenda escolar.”



Para a associação Médicos em Prol da Reforma Tributária: “Dinheiro limpo: como evitar a contaminação bacteriológica ao receber remuneração sem recibo”.



Para o centro de memória do PT: “Do trotskismo à picaretagem: relato de uma trajetória de sucesso”.



Pague-se um milhão por palestra desse tipo, e tudo estará explicado.


Observação: não estou cobrando nada por estas sugestões. É consultoria grátis.

Marcelo Coelho

GLORIOSOS EXÉRCITOS

Já fizemos referência ao fato de que os exércitos de todos os países são proclamados, pelas classes dominantes, como: gloriosos exércitos. Estarrecidos estamos ao ver que o “glorioso exército” sírio, sustentáculo de mais de trinta anos de uma sanguinária ditadura, por ordem dos seus chefes, tem se dedicado à tarefa de prender torturar e até matar médicos e para-médicos que se prestem a socorrer àqueles que foram atingidos pela balas assassinas do seu “glorioso exército”.


O mesmo se dá com violência, até maior no Bahrein. Não bastassem esses dois exemplos, o coronel Kadhafi ordenou que seus atiradores de elite eliminassem qualquer médico ou para-médico que se movesse em favor dos feridos na luta contra a sua ditadura.


Não se limita a esses três exemplos o papel de facínoras que muitas vezes, têm levado a cabo certos “gloriosos exércitos”. O exército argentino praticou os mais bárbaros crimes. Milhares de pessoas acusadas de socialistas foram torturadas, fuziladas e muitas delas, ainda vivas, atiradas ao mar. Crianças foram arrancadas dos pais para serem entregues, como filhos adotivos, a torturadores que vestiam a garbosa farda do exército. No Chile, de Pinochet, repetiram-se barbaridades. Aqui, no Brasil, as nossas “gloriosas forças armadas” têm uma longa lista de serviços prestados às classes ricas. No tempo do Império, patrocinadas pelo imperialismo inglês, prestaram-se a massacrar o povo paraguaio, inclusive assassinando impiedosamente crianças e adolescentes daquele país. Foi o nosso “glorioso” Exército Brasileiro que se prestou a reprimir a ferro e fogo os movimentos de rebelião popular de caráter nativista que se opunham ao colonialismo português. Proclamando-se defensores da “sagrada” Constituição, não tiveram pejo em rasgá-la e implantar um Estado de Exceção, Ditadura, para garantir os interesses do capitalismo. Emprestaram alguns dos seus quartéis para servirem de câmara de tortura e ali praticarem repugnantes crimes em nome da pátria, que bem poderia ser dito: em nome e em defesa dos patrões.

Gilvan Rocha

Que direita?

Em reunião de representantes do PT, PSB, PC do B e PDT, alguém discursou: “precisamos estar atentos, pois a direita se prepara para voltar ao poder”.


Nessa seleta reunião, alguém bradou com toda força: “direita? Mas direita somos nós. Basta lembrarmos que ser direita é preservar a manutenção do sistema capitalista e é isso o que nós fazermos diuturnamente. Talvez os senhores estejam se referindo à extrema direita. Mas o Maluf, o Sarney, o Jader Barbalho, o Renan Calheiros, o Romero Jucá e todo o PMDB fisiológico já não estar do nosso lado? Por que pregar esse espantalho de uma direita que não passa de nós mesmos? Falou-se na retomada do poder. É provável que isso tenha vindo de um marxista-leninista-trotskista ou de um doutor em ciências políticas da Universidade Autônoma do México, quem sabe? Fica, porém, demonstrado, que aqui não se tem a menor ideia do que seja poder.


Há cerca de dez mil anos é que surgiu a divisão da sociedade em classes e camadas sociais. Mais objetivamente: surgiu a pequena classe dos ricos e a gigantesca classe dos pobres. Essa minoria de ricos, para se manter, tinha a necessidade de construir um aparato de poder formado por várias instituições. Esse aparato que nasceu naquele momento histórico foi o Estado. Poder, portanto, é o Estado, e ele é produto da divisão da sociedade entre ricos e pobres e existe para garantir essa desigualdade. Nos processos eleitorais não está em disputa o poder; o que entra em disputa são as mudanças de governo, e governo não é poder.


Governo é transitório, e o poder é permanente. Assim, não conquistamos o poder, estamos apenas gerenciando os interesses do sistema. No exercício de nossa função, nós PT, PSB, PC do B, PDT, em estreita aliança com partidos fisiológicos, logramos tirar algumas vantagens, seja praticando falcatruas, seja usufruindo favores ou benesses e assim jogamos nosso papel de direitistas, enquanto à esquerda, o anticapitalismo está reduzido a pequenos bolsões, ora tratando de gênero, raça, homofobia, preservação da natureza, secundarizando a luta direta e explicita contra o capitalismo.


Gilvan Rocha

Jango em 3 atos

sexta-feira, 3 de junho de 2011