quinta-feira, 31 de julho de 2008

VEJA, PT e o dinheiro das FARCs

Deu no Blog do Noblat:
"VEJA, PT e o dinheiro das FARCs

Da VEJA, que começou a circular:


"Nos arquivos da Agência Brasileira de Inteligência em Brasília há um conjunto de documentos cujo conteúdo é explosivo. Os papéis, guardados no centro de documentação da Abin, mostram ligações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) com militantes petistas. O principal documento nos arquivos foi datado de 25 de abril de 2002, está catalogado com o número 0095/3100 e recebeu a classificação de "secreto".

Em apenas uma folha e dividido em três parágrafos, esse documento informa que, no dia 13 de abril de 2002, um grupo de esquerdistas solidários com as Farc promoveu uma reunião político-festiva numa chácara nos arredores de Brasília.

Na reunião, que teve a presença de cerca de trinta pessoas, durou mais de seis horas e acabou com um animado forró, o padre Olivério Medina, que atua como uma espécie de embaixador das Farc no Brasil, fez um anúncio pecuniário.

Disse aos presentes que sua organização guerrilheira estava fazendo uma doação de 5 milhões de dólares para a campanha eleitoral de candidatos petistas de sua predileção.

A notícia foi recebida com aplausos pela platéia. Faltavam então menos de seis meses para a eleição. Um agente da Abin, infiltrado na reunião, ouviu tudo, fez um informe a seus chefes, e assim chegou à Abin a primeira notícia de que as relações entre militantes esquerdistas, alguns deles petistas, e as Farc podem ter ultrapassado a mera simpatia ideológica e chegado ao pantanoso terreno financeiro.

Sob a condição de não reproduzi-los nas páginas da revista, VEJA teve acesso a seis documentos da pasta que trata das relações entre as Farc e petistas simpatizantes do movimento.

Dos seis documentos, três fazem menção explícita à doação de 5 milhões de dólares. Num deles, está descrita a forma de pagamento: O dinheiro sairia de Trinidad e Tobago, um pequeno país do Caribe, e chegaria às mãos de cerca de 300 pequenos empresários brasileiros simpáticos ao PT, que, por sua vez, fariam contribuições aos comitês regionais do partido como se os recursos lhes pertencessem.

Em outro documento, aparece a informação de que o acerto financeiro fora celebrado entre membros do PT e das Farc durante uma reunião realizada numa fazenda no Pantanal Mato-Grossense - e que os encontros de cúpula seriam articulados com a ajuda de Maria das Graças da Silva, uma funcionária da Câmara dos Deputados em Brasília que já militou no PC do B e seria amiga muito próxima do "comandante Maurício", apontado como a maior autoridade das Farc no Brasil.

Ao contrário da doação financeira e do mecanismo do pagamento, que são descritos em detalhes nos documentos da Abin, a menção à reunião no Pantanal aparece seca e sem detalhes.

"Conheço ele, sim, mas e daí? Não articulei encontro nenhum", garante a funcionária Maria das Graças, que diz ignorar qualquer reunião no Pantanal. Nas últimas cinco semanas, VEJA investigou a veracidade das informações arquivadas na sede da Abin.

Será que houve mesmo um encontro numa chácara em Brasília? O encontro teve a presença de representantes das Farc? Falou-se ali na doação de 5 milhões de dólares?

Para responder a essas perguntas, VEJA localizou o agente da Abin que se infiltrou na reunião das Farc e ouviu outros dois funcionários da agência que tiveram contato com a investigação, além de procurar os esquerdistas que foram ao encontro.

A apuração comprovou a reunião, o local, a data e os personagens. Só não encontrou indícios suficientemente sólidos de que os 5 milhões de dólares tenham realmente saído das Farc e chegado aos cofres do PT.

A doação financeira é dada como realizada pelos documentos da Abin, mas a investigação de VEJA não avançou um milímetro nesse particular.

Pode ter sido apenas uma bravata do padre Olivério Medina, codinome de Francisco Antônio Cadenas Colazzos, para alegrar seus convivas esquerdistas? Pode. Além da convocação manifestada nos documentos da Abin, a revista não encontrou elementos consistentes para que se faça uma afirmação sobre esse aspecto."

A reportagem da VEJA revela no seu final que a reunião na chácara de Brasília foi gravada:

"O espião da Abin gravou a reunião e, na fita cassete, que também se encontra nos arquivos da agência, o padre Olivério Medina pode ser ouvido fazendo o anúncio da doação financeira aos petistas.

Depois do anúncio, numa conversa com um grupo reduzido, o padre relatou como o dinheiro entraria no Brasil. Contou que sairia de Trinidad e Tobago, passaria pelos 300 pequenos empresários e chegaria a comitês regionais petistas."
.
COMENTÁRIO:
A única prova da ligação do PT com as FARCs é essa dita reunião? E os caras falam disso o tempo todo.

O futuro dos Estados Unidos como potência


Os candidatos do PSTU

Eleições municipais começam a esquentar nesse mês de agosto, por ora o mais engraçado parece ser ouvir os candidatos do PSTU. São os mais divertido passagem gratuíta, isso mais aquilo, são perfeitos.

Jucá, líder perpétuo

Lucia Hippolito

Ninguém sabe quem vai ser o próximo presidente da República. Nem de qual partido político.

Uma coisa, porém, já está garantida: o líder do governo no Senado será o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Jucá serve a todos os governos e a todos os partidos com igual empenho e diligência. Contanto que lhe garantam a manutenção do foro privilegiado.

Isto porque a lista de acusações que persegue o nobre parlamentar é mais gorda que a lista telefônica de Boa Vista.

Aí vai um exemplo modesto. Desde maio de 2005 tramita em segredo de justiça uma denúncia apresentada ao STF pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. Nela o senador Jucá é acusado de crime contra o sistema financeiro.

A história é a seguinte: em 1996 o senador Romero Jucá teria obtido um empréstimo junto ao Banco da Amazônia, oferecendo como garantia fazendas inexistentes.

(Jucá passou a ser conhecido como “fazendeiro na Lua”. Este PMDB é um partido de infinitos recursos de sagacidade. Lembram-se dos bois voadores de Renan Calheiros? Pois é.)

Atualmente, o banco cobra do nobre parlamentar uma dívida de R$ 25 milhões.

A pena, neste caso, é de dois a seis anos de prisão, além de multa. Porém, como a história já tem 12 anos (!), e a denúncia, três anos (!!), adivinhem o que vai acontecer: nada. A defesa do nobre senador vai pedir arquivamento, porque o crime teria prescrito.

(Relembrando o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE): “E safadeza prescreve?”)

Desde dezembro do ano passado a denúncia está com o ministro Cezar Peluso, que não parece ter nenhuma pressa para julgar o caso.

Podemos desistir também de qualquer movimento no Conselho de Ética do Senado (aquele que nem regimento interno tem). O próprio corregedor da Casa, senador Romeu Tuma, já declarou que o caso não vai adiante, porque são fatos ocorridos antes da posse de Romero Jucá no Senado.

Por isso mesmo, não custa repetir: o único cargo já garantido no próximo governo, seja quem for o presidente (ou a presidente) da República, é o de líder do governo no Senado.

Seu titular será o senador Romero Jucá.

É como eu digo sempre: o PMDB não é para amadores.

Essa internet


Imagem presidencial

Do Blog do Noblat:
""Lula tem influência, mas não define voto"
De Cristiane Agostine:
O uso da imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como a presença dele em palanques municipais, terá influência limitada sobre o eleitor na disputa pelas prefeituras em todo o país. Os candidatos que apostam na vinculação de suas candidaturas ao presidente não têm garantias de que a alta popularidade de Lula transforme-se em mais votos para eles. Mais importante do que o peso do cabo eleitoral, as propostas é que definirão os vitoriosos, como analisa o cientista político Jairo Nicolau, especialista no estudo de partidos políticos e eleições.
A eleição municipal, diz Nicolau, passa "mais pelo talento" do candidato a prefeito do grupo que ele representa, ou do alinhamento com o partido do presidente. "Há influência, mas ela não é definidora", diz. "O que define voto nessas eleições são os temas locais. A imagem do presidente é uma pequena variável. Existe uma preocupação excessiva dos adversários quanto a isso, um hiperdimensionamento da eleição local", afirma. "

Obama na Alemanha


Blog do Noblat

Blog do Noblat :
"MP denuncia Jucá ao STF por crime financeiro
A mesma denúncia que derrubou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) do Ministério da Previdência, no primeiro mandato do presidente Lula, pode se transformar num processo contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, apresentou denúncia contra o líder do governo no Senado por irregularidades em empréstimo obtido junto ao Banco da Amazônia (Basa), para a empresa Frangonorte, da qual Jucá era sócio. Como Jucá é senador e tem foro privilegiado, a denúncia foi apresentada ao STF, onde aguarda parecer do ministro Cezar Peluso, relator do caso. Jucá estaria sendo acusado de crime financeiro.
A assessoria do Ministério Público confirmou o oferecimento da denúncia, em dezembro, mas ressaltou que o caso está sob sigilo de Justiça. Jucá, por meio de assessores e dos advogados, nega as acusações e argumenta que o fato, ocorrido em 1994, já prescreveu."

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Charges


terça-feira, 29 de julho de 2008

A unificação da oposição teria que ser feita sob a liderança do PMDB?

O empresário Assis Pereira disse ao se desfiliar do PT que trabalhou para unificar as oposições. A lógica mandaria começar pelo seu antigo partido, mas não foi isso que aconteceu, ao que se sabe. Essa unificação da oposição de que falou o ex-petista, necessariamente, teria que ser feita sob a liderança do PMDB.

Novidades

Vez por outra somos desafiados por circunstancias novas, nem sempre controláveis. Às vezes perdemos o controle, mas isso também poder ser bom, se soubermos potencializar para um crescimento pessoal ou até profissional.
Um mundo em mudança é o que estamos experimentando neste século, e essas situações geram ansiedades e angústias. Não é uma tarefa fácil se adaptar ao novo, e será um erro se meramente sucumbirmos a ele.
Fundamental, que venhamos a interagir com o novo, dando sentido a ele e as nossas vidas, agora já muito alteradas, em relação aquilo que vivíamos em outros tempos.

Vamos educar o povo

Vejo alguns pastores evangélicos revoltados contra a Internet. Ora gente vamos educar o povo e para de culpar o sofá.

Lula e o PT, nada a ver?

Essa é uma pergunta que muita gente deve estar se fazendo nos últimos meses, dentro e fora do governo, principalmente no mundo petista. Questionamento que a cada entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fica ainda mais pertinente. Na última, concedida ao 'Jornal do Brasil', o presidente petista mostrou mais uma vez que não anda muito contente com seus companheiros de partido. De novo criticou a direção nacional do PT por ter vetado a aliança entre o prefeito petista de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, e o governador tucano mineiro, Aécio Neves. Foi bem explícito ao dizer que é um 'crítico do comportamento do PT' em relação a BH. Fica claro que os dois lados não estão falando a mesma língua. Lula diz inclusive que seu partido corre o risco de sair perdedor nesse episódio, ao analisar que, 'na política, também quando você cria estigmas contra as pessoas [no caso, contra Aécio Neves] você começa a perder'.

O fato é que está em pauta, nos bastidores petista, uma disputa entre a direção partidária e sua principal liderança, o presidente Lula. Uma contenda que ninguém admite publicamente, mas que corre solta dentro do PT. A atual cúpula petista quer ser mais ouvida e mais influente no próximo governo. Hoje, seu espaço está muito restrito. Lula não dá muita bola para seu partido na hora de decidir os rumos do governo. Reuniu um grupo fiel de assessores e com eles vai governando, sempre deixando claro que a última palavra é sua. Nada mais natural num regime presidencialista, mas nada a ver com o estilo petista que sempre gosta de debater, debater e tomar decisões no estilo assembléia. Claro que uma assembléia formado pelos que comandam o partido. Mas essa é uma outra história, que trata dos diversos grupos petistas.

Vem daí a resistência ao nome da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) em determinadas tendências do partido, a preferida de Lula para sucedê-lo. Se ela ganhar, a atual cúpula deve continuar na mesma situação de hoje, orbitando mas pouco influenciando os destinos do governo. O problema desses grupos insatisfeitos com o estilo Lula é que suas chances de se manter no poder dependem exclusivamente do presidente. Sem ele, esqueçam, o partido terá de voltar para a oposição. Daí que não adianta muito ficar se insurgindo contra o presidente. A cúpula petista pode até bater o pé, virar a cara para os desejos presidenciais nos destinos do partido, mas no quesito sucessão terá de seguir, mesmo a contragosto, as preferências de Lula. Talvez aí esteja o troco. Tudo bem, eles não conseguem impor sua vontade na discussão da sucessão presidencial. Mas dão uma pequena estocada em Lula sinalizando que no partido mandam eles. Sinceramente, quem tem a perder nesse caso, como disse o presidente na entrevista ao JB, é o partido, não ele.

*
E por falar em desejos presidenciais

Lula é tido como um homem de muita sorte. Teve, durante boa parte de seu governo, o vento internacional favorável na economia, ajudando a inflação cair e o país crescer. A oposição costuma dizer que não fosse essa brisa externa as coisas não teriam ido tão bem aqui dentro. Um exagero. Lula tem seus méritos na condução da política econômica. Foi até mais austero em dado momento do que o governo FHC, que também teve lá suas fases de gastança. Voltando à questão da estrela presidencial, é inegável, porém, que o petista tem realmente lá o seu lado de afortunado. Foi em seu governo que a Petrobras desandou a descobrir reservas de petróleo, e de boa qualidade, o leve, que vale mais. Reservas que podem colocar o país entre os principais produtores de petróleo no mundo, tornando o Brasil em algo inimaginável: grande exportador de derivados do ouro negro. Daí que Lula decidiu que vai faturar o máximo com sua sorte. E não só no petróleo. Também na mineração. Ele mandou sua equipe estudar mudanças nas regras atuais que definem quanto o governo federal fatura pela exploração de petróleo e de minerais no país. Quer ganhar mais com as novas reservas descobertas no país e também com a alta dos preços no setor de mineração. Dificilmente seu governo vai saborear a grana que tudo isso vai render. Seu sucessor é que deve lucrar com essas mudanças de regras. Caberá, porém, ao governo atual o debate sobre o que fazer com esse dinheiro. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) sugeriu a criação de um fundo para investimento em educação. Lula parece ter comprado a idéia. Pode fazer toda a diferença. De longe nosso país hoje perde e muito em competitividade por conta das deficiências no nosso sistema educacional. Basta dar uma olhada na falta de mão-de-obra qualificada que está afetando alguns setores da economia depois que o país começou a registrar um novo ciclo de crescimento. A conferir.

Valdo Cruz, 46, é repórter especial da Folha. Foi diretor-executivo da Sucursal de Brasília durante os dois mandatos de FHC e no primeiro de Lula. Ocupou a secretaria de redação da sucursal e atuou como repórter de economia. Escreve às terças.

Respeitemos o que diz a Lei

Certos politicos acreditam que estão isentos de qualquer responsabilidade, mas não estão. Caberia a sociedade fortalecer cada vez mais os mecanismos de fiscalização das nossas autoridades, para que ninguém se comportasse como se estivesse acima da lei.

A subordinação da sociedade à lei, foi uma das conquistas da humanidade nos últimos duzentos anos, no entanto em certos países, como o nosso, as elites e os poderosos consideram a lei um entrave à efetivação dos seus interesses.

Cabe a sociedade organizada ou não, lutar para que todos estejam submetidos aquilo que a lei determina, ela, e somente ela, deve ser o norte em que todos devem se orientar na vida em sociedade.

Se não fossem necessárias leis, e a sua obediência, elas não seriam formuladas e viveríamos num idílico estado sem lei, como sonharam pensadores no passado, mas que até hoje não se materializou em nenhum lugar do mundo.

PETECANO


Mais de 1000 alianças entre PT e PSDB merece uma homenagem, vai aí o PETECANO.

As conseqüências da operação de resgate dos reféns das Farc


PORTA DE SAÍDA

Blog do Noblat :
"Lula diz que abrirá porta de saída para o Bolsa Família
Lula disse nesta segunda-feira que o objetivo da capacitação de 185 mil beneficiários do programa Bolsa Família na área da construção civil é permitir que as pessoas 'aprendam uma profissão' e que 'possam ganhar o seu sustento, sem precisar da ajuda do governo'. Na semana passada, o governo anunciou que ofereceria cursos de qualificação, no primeiro esforço de criar uma porta de saída do programa .
- Quanto mais gente trabalhar, mais porta de saída do Bolsa Família vai acontecer em nosso país - disse Lula em seu programa semanal de rádio 'Café com o Presidente'. Leia mais em Lula diz que capacitação de beneficiários abrirá porta de saída do Bolsa Família"

segunda-feira, 28 de julho de 2008

BRASIL, PAÍS DE TODOS?

Essa é a propaganda do Governo Federal, na prática continuamos o país organizado para poucos, 30% do andar de cima , o restante continua labutando contra as inúmeras dificuldades.

Uma mulher incomum

Uma mulher incomum
Por Dora Kramer*

A principal característica de Ruth Cardoso como mulher de presidente da República era ser peculiar, diferente de todas as antecessoras.
Discreta, não poderia ser comparada às submissas; atuante, nem de longe lembrava as intrometidas; austera, guardava distância das puritanas; severa, não se enquadrava no modelo das intolerantes; refratária ao cotidiano da política partidária, estava a léguas das alienadas; impecável no pentear e no vestir, nem por isso formava no rol das entusiastas da ostentação.

Ruth Cardoso tinha a veleidade de preservar sua identidade como cidadã comum, mas, no que tange à Presidência da República, sem dúvida foi uma mulher incomum. Com todos os ônus e os bônus contidos na definição.

No início, mais ônus que bônus. Brasília e a mulher do novo presidente se estranharam. A capital nunca tinha visto nada parecido.

Se Fernando Henrique Cardoso com suas maneiras apuradas e fala de acadêmico já parecia esquisito, algo presunçoso, quem diria a mulher, mais interessada na carreira de observadora ativa da vida brasileira do que nas alegorias do poder, sempre preparadas para dar curso ao exercício da bajulação.

Com Ruth não seria assim.

Uma intelectual internacionalmente reconhecida que não escondia sua ojeriza aos rituais do poder e uma especial antipatia por jornalistas, fossem eles interessados em detalhes fúteis ou estivessem sinceramente empenhados em ouvir o que a professora, mestre, doutora e escritora tinha a dizer sobre os destinos do País.

Ruth chegou a provocar um contido escândalo quando, depois da eleição e antes da posse, cogitou da hipótese de não se mudar para a capital. Queria ficar em São Paulo, levando "vida normal".

A corte sentiu-se rejeitada. Enxergou antipatia, soberba e um resquício de impertinência na novidade da rejeição ao título de "primeira-dama". Ruth não dizia com todas as letras, mas estava claro que achava a denominação antiquada e, sobretudo, cafona.

Tinha toda razão. Nem por isso, entretanto, insistiu na imposição de novas leis. A recíproca foi verdadeira e, aos poucos, os espíritos foram se desarmando. A capital desistiu de enquadrar Ruth nos parâmetros conhecidos e ela, enquanto fazia concessões na forma, conquistava respeito na exposição do conteúdo.

Falava pouco, mas era sempre certeira na análise dos problemas brasileiros, não abria mão das opiniões, ainda que polêmicas, aliava-se ao bom combate e, como não precisava, como o marido, fazer concessões inerentes à condição do governante, Ruth Cardoso foi se firmando no cenário nacional como um símbolo de dignidade e correção.

Os políticos aliados ao governo do marido logo perceberam o potencial eleitoral contido nessa boa figura, tentaram discretamente conquistá-la como parceira de palanque, mas Ruth, naquela firmeza típica dos seres lastreados em ouro, não se deixava seduzir por bobagem.

Mais importante para ela eram as discussões, as elaborações e as projeções de programas sociais distanciados do assistencialismo e sustentados na concepção da inclusão produtiva. Jovens, por exemplo, não recebiam dinheiro, mas incentivo para aprender profissões ao alcance das suas realidades: DJs, dançarinos, cabeleireiros "afro", etc.

Livre das regras do jogo bruto da política cotidiana, Ruth preservou as antigas relações e construiu novas admirações entre partidos de todos os matizes. Distante do ambiente de denúncias, de escândalos, fiel a suas convicções sem ceder à tentação de extrapolar para o papel de heroína, foi naturalmente sendo vista como uma espécie de reserva moral não explícita, consciência crítica do governo.

Aquilo que no começo causou estranheza - uma simplicidade vista como majestática, a aversão ao estrelato, o retraimento, a fidelidade à conduta da vida inteira - acabou sendo visto pelo Brasil como sua melhor qualidade: a noção de que ocupantes do poder são apenas cidadãos aos quais se confere temporariamente a prerrogativa de fazer acontecer.

Isso não lhes dá o direito de se acharem diferentes dos demais ou mesmo diferentes de si mesmos antes do advento da votação, ao ponto de justificar a adoção de artifícios para marcar a distância entre representantes e representados.

Ao preservar sua naturalidade, Ruth Cardoso marcou pela peculiaridade. Em sua cerimônia de adeus, reuniu o pesar dos partidos, das entidades, das sociedades, das instituições, algo inédito em se tratando de mulheres de presidentes.

Mais inusitado ainda porque o presidente em questão está fora do poder. Quem se manifestou, portanto, o fez pela figura de Ruth Cardoso e tudo o que ela conseguiu representar.

Simbolismo resumido nas inquietações que lhe assaltavam a alma: a degradação dos costumes, a total indiferença aos princípios éticos, a passividade da população diante desse quadro e, para citar palavras ditas por ela em setembro de 2007, "o mais incrível é que ninguém é punido, fica tudo por isso mesmo".

* Dora Kramer, jornalista, escritora e colunista política diária dos jornais O Estado de S. Paulo e O Dia e das rádios Band News FM e JB FM. É autora de "O Resumo da História" (Editora Objetiva). Artigo originalmente publicado em O Estado de S. Paulo em 26 de Junho de 2008

O Estadão On Line traz uma série de 12 artigos sobre o trabalho da antropóloga Ruth Cardoso e seu legado. Eis os links:
Ruth, das paixões serenas

De Lourdes Sola

Lembrando da Ruth

De Yvone Maggie

Elegia às mulheres da Maria Antônia

Anna Veronica Mautner

Voz do povo, voz de Deus, voz do mundo

Pedro Malan

Vida exemplar de uma intelectual

Lilia Moritz Schwarcz

Uma mulher de estilo

Maria Ignez Barbosa

Que dama!

Gaudêncio Torquato

A guerreira da lógica feminina

Eva Blay

Ruth, a opção pascal na política

José de Souza Martins

O meu adeus a Ruth Cardoso

Ignácio de Loyola Brandão

A guerreira suave

José Gregori

Uma mulher incomum

Dora Kramer

Para quem trabalhamos?

Eis a questão que nós professores somos instigados a responder. Que bom seria, se tivéssemos claro que trabalhamos para a sociedade.
Infelizmente muitos colegas professores convictamente trabalham para os políticos, os partidos e para outros interesses alheios a educação.
Não deveria surpreender aos mais atentos que num cenário desse tipo, com muitos professores, se identificando com as camadas superiores da sociedade, a qualidade do ensino ministrado aos filhos dos trabalhadores, fosse de baixa qualidade.

Fascismo

Curioso é perceber como um pensamento fascista vai se espalhando lentamente em nosso país, uma das vertentes desse fascismo de longa duração mas de propaganda intensa, é uma rejeição absoluta dos processos eleitorais e uma crítica generalizada a classe política.

Marita Trento



domingo, 27 de julho de 2008

Vamos lá gente acabou a greve!

Estou como muitos brasileiros dependendo dos correios para receber correspondências. Vamos lá gente não acabou a greve!

Esses Democratas

Já estava quase dando para acreditar que os Democratas, o partido, tinha se convertido num partido da ética na politica. Voz grossa no congresso nacional, pedindo CPI a todo momento, pareciam o velho PT. Bastou aparecer denúncias contra dois tubarões do partido e os Democratas já abandonaram o novo discurso. Os Democratas suspeitos de ligação com Daniel Dantas são a senadora Kátia Abreu, a dama do agronegócio, e o senador Heráclito Fortes.

Geada

Essa chegou valendo no mês de Junho em Caçador.

DESENVOLVER O INTERIOR

Foi com essa pretensão que construíram Brasília, passados 48 anos, podemos afirmar que Brasília não cumpriu a sua principal promessa. O interior do Brasil, continua sofrendo com seus crônicos problemas.

MST


Lideres do MST foram condenados a pagar uma pesada multa por interromperem uma rodovia da Vale do Rio Doce.

TANCREDO NEVES

Como teria sido o governo Tancredo Neves? Nunca saberemos, o homem adoeceu às vésperas de tomar posse. Tancredo foi um dos líderes destacados do MDB. Possuía uma liderança forte na oposição. Indicou um ministério que foi coordenado por Sarney, que se tornou presidente pela sorte e pela tragédia da doença de Tancredo Neves.

O número de deputados

Voltou-se a discutir o número de deputados. Curioso nossos deputados foram favoráveis a redução do número de vereadores, mas não querem cortar no número de deputados.

Mas o que mesmo anda incomodando tanto na internet?

Certas igrejas estão propondo uma censura mais ou menos rigorosa da internet. Existem políticos que estão também fazendo semelhantes proposições. Mas o que mesmo anda incomodando tanto na internet?

sábado, 26 de julho de 2008

Quem vai ser beneficiar com o aumento do bolo?

A economia brasileira tem apresentado bons indicadores. A pergunta que se impõe é quem vai ser beneficiar com o aumento do bolo?

Charge


Ancelmo Gois

Ancelmo.com - Ancelmo Gois: O Globo Online:
"Transbebum
Belo Horizonte quer dar o exemplo ao Brasil. Para tentar recuperar o movimento nos 10 mil bares e casas noturnas da cidade, que caiu 40% com a Lei Seca, a prefeitura tenta um serviço de transporte especial, com pontos noturnos de táxi-lotação."

A influência do comandante

Comandante Fidel Castro exerceu forte influência nas esquerdas latino-americanas. Nenhum outro líder de esquerda exerceu tamanha influência nos esquerdistas latino-americanos. No momento em que o comandante já não está mais gozando de boa saúde, se exige que façamos um inventário, da sua contribuição, digamos assim, ao pensamento e a ação da esquerda latina e mundial.
O fidelismo se encontra hoje difuso em várias organizações de esquerda, muitas vezes como um mal entendido. Devemos sempre considerar que ao ser transferida as idéias do comandante para o nosso meio ela sofreu, as obrigatórias distorções, que sempre acontecem nessas situações. Portanto não devemos atribuir ao líder cubano, tudo o que aqui e em outros países, foi feito em nome das suas teorias e do seu exemplo.
Nos anos 60 até Leonel Brizola travou contato com o líder cubano para organizar a resistência ao governo militar instalado no Brasil.

O caso Daniel Dantas e suas implicações


sexta-feira, 25 de julho de 2008

Lei seca

Por mais estranho que seja, muita gente tem se manifestado contra a tal lei seca. Que na verdade apenas prevê punição para o motorista que dirigir bêbado. Agora convenhamos, é possível dirigir com um mínimo de segurança após beber? É indiscutível que não, então o que estamos discutindo?

Estamos discutindo a possibilidade do motorista continuar dirigindo depois que bebeu, em condições de causar graves acidentes de trânsito.

Todos deveríamos saber que essa lei não é a única medida para reduzir os acidentes de trânsito. Outras medidas são necessárias, mas essa chamada lei seca veio, em boa hora, aliás já veio atrasada.

MST X UDR


As ações do MST em rios estados instigaram ruralistas e representantes do agronegócio, da justiça e da quase extinta UDR a se manifestarem. Prometem ir a justiça contra o movimento, sentem os adversários do movimento, que o governo Lula construiu o cenário perfeito para enfraquecer os sem-terras, a empolgação é tanta que falam até em liquidar o movimento.

Barack Obama a serviço da ditadura perfeita

O “oba-oba” com Obama faz sentido. Mas, toda sua simpatia está a serviço da ditadura perfeita que domina os Estados Unidos.

Barack Obama é o candidato dos sonhos de qualquer marqueteiro. Negro, jovem, bonito, inteligente, fala bem, e tem até antepassados muçulmanos. Não à toa, boa parte da grande mídia mundial o elegeu como seu queridinho. Os efeitos já se fazem sentir.

Em junho, foi feita uma pesquisa sobre o grau de preferência entre Obama e John McCain em 24 países, incluindo o Brasil. Os consultados disseram confiar mais em Obama. Na França, o democrata tem 84% de opinião favorável; 76%, na Alemanha; 72%, na Espanha e 58%, no Brasil.

Na Itália, a editora da Vogue disse que a idéia de lançar em julho a primeira "Edição Negra" da revista veio em parte por causa do avanço da candidatura de Obama. Em Berlim, ele atraiu uma multidão de 200 mil. No Brasil, boa parte da grande mídia já não consegue esconder seu entusiasmo.

Tudo isso não acontece sem motivo. Obama tem um perfil tão radical para o eleitorado americano que a maioria não enxerga o conteúdo conservador de suas posições. Isso lhe permite fazer declarações para acalmar os conservadores, sem perder a simpatia de boa parte da esquerda. Lembra o atual presidente brasileiro, que usa sua origem operária para tomar as atitudes mais contraditórias. Como ele, Obama é um verdadeiro achado político. E mercadológico.

Muitos o consideram um novo John Kennedy. Não é bem um elogio. Afinal, Kennedy iniciou a Guerra do Vietnã, tentou invadir Cuba e criou a “Aliança para o Progresso” para infiltrar agentes estadunidenses nos países latino-americanos. Isso é só uma parte de uma ficha nada limpa.

Diga-se em seu favor que Obama não está escondendo o jogo. Ele já declarou, por exemplo, que a cidade de Jerusalém deve ser capital indivisível de Israel. Uma proposta que vai contra uma resolução da ONU que prevê domínio palestino para a parte leste da cidade.

Outra declaração de Obama que não deixa dúvidas: “Um Irã nuclear seria uma grave ameaça, e o mundo precisa impedir o Irã de obter a arma nuclear”. Mais uma: “Penso que tinham provas suficientes”, ao ser perguntado se concordava com um ataque aéreo israelense a um reator nuclear da Síria, em setembro de 2007.

Mas, ninguém dá bola para as palavras de Obama. O que vale é sua estampa e palavras-de-ordem. Diante disso, seu adversário republicano fica com dificuldades de se diferenciar. E perde de longe para o carisma de seu concorrente. Se Obama for eleito, seu maior feito será a confirmação do funcionamento perfeito da ditadura de classe que vigora nos Estados Unidos desde sua fundação.

O que pouca gente sabe fora dos Estados Unidos é que as eleições norte-americanas são indiretas. Os eleitores indicam representantes. Esses representantes, chamados delegados, compõem um colégio eleitoral. Cada estado tem direito a um número de vagas no colégio, de acordo com o tamanho de sua população. Ou seja, os Estados maiores possuem mais lugares.

Para participar da indicação é preciso ser filiado a algum partido. Os partidos democrata e republicano são economicamente poderosos. As campanhas são caras. Não há horário eleitoral gratuito e as leis sufocam os pequenos partidos. Com isso, somente os candidatos democratas e republicanos conseguem número suficiente para eleger presidentes no Colégio Eleitoral. Na verdade, há um único partido com duas alas. Ambas representando interesses dos grandes empresários. Uma democracia de cartas marcadas. A mais perfeita ditadura do Capital.

Essa democracia restrita é usada como certificado para autorizar o governo americano a julgar quem é democrático ou não pelo mundo afora. Aqueles que ela julgar que não são, podem merecer uma visita de seu exército. Ao aprovar ataques ao Irã, por exemplo, Obama só reforça essa posição.

E a indústria da propaganda é importante elemento dessa farsa. Hoje, no Brasil, a grande maioria dos candidatos transformou suas campanhas em publicidade pura. Mas, isso é velho nos Estados Unidos. Joaquim Nabuco esteve lá no século 19 e ficou assustado com o caráter de espetáculo das eleições.

Obama simboliza perfeitamente o consumo que compra a embalagem e esquece o conteúdo. O domínio do valor-de-troca sobre o valor-de-uso num lugar onde isso parecia difícil acontecer. O da política institucional.

Contra isso só a política das ruas. Das lutas que organizem os trabalhadores e a população pobre dos Estados Unidos. Movimentos pela base contra governos democratas ou republicanos. E apoiar a candidatura alternativa de Ralph Nader.

Sérgio Domingues – Julho de 2008

FONTE: REVOLUTAS
SITE: http://www.revolutas.net

Blog do Noblat

Blog do Noblat:
"Número de brasileiros com internet em casa dobra em 3 anos
De O Globo Online:
O número de brasileiros com acesso a internet em casa duplicou nos últimos três anos, chegando a 35,5 milhões em junho de 2008, segundo a consultoria Ibope//NetRatings. Em junho de 2005, eram 18,3 milhões de brasileiros que podiam conectar-se à rede de casa. Foi neste ano que o governo aprovou a chamada 'Lei do Bem', que concede incentivos fiscais para a compra de microcomputadores.
O tempo médio que os brasileiros passam navegando na rede cresceu 39,8% neste período. Com 23 horas e 12 minutos gastos online por pessoa, o brasileiro é o internauta residencial que mais navega, seguido pelos alemães (20 horas 11 minutos) e norte-americanos (19 horas e 52 minutos). Dez países são medidos com a mesma metodologia: Estados Unidos, Austrália, Japão, França, Alemanha, Itália, Suíça, Espanha, Reino Unido e Brasil.
O número de internautas ativos também cresceu, em 26,9%, quando comparados os número de junho deste ano com o mesmo mês de 2007, chegando a 22,9 milhões de pessoas. Em junho de 2005, esse número era de 11,5 milhões.
Os dados relativos ao primeiro trimestre de 2008 do Global Internet Trends (GNetT) indicam que 41,565 milhões de pessoas com 16 anos ou mais declararam ter acesso à internet em qualquer ambiente (casa, trabalho, escola, cybercafés, bibliotecas e outros locais)."

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Coisas do Brasil!

Jovens que fazem faculdades particulares no Brasil sofrem para pagar suas mensalidades, muitas vezes trabalham e ganham menos do que custa o valor da mensalidade. Enquanto isso nas Universidades Federais, temos uma vasta estrutura totalmente ociosa na parte da noite. Coisas do Brasil!

Rascunhos

  • Pessoas totalmente bêbadas se recusando a fazer o teste do bafômetro é a nova atração dos canais de televisão. Já tá ficando até chato.
  • Repetição de uma mesma notícia inúmeras vezes tem sido a marca da Record News. Vão ser criativos, a propaganda era notícia 24 horas, não repetição das notícias 24 horas.
  • O tal do Obama vai a cada dia fazendo um discurso mais parecido com que a elite americana quer ouvir parece que ele andou aprendendo com outro presidente sul americano.
  • Obama promete a retirada dos soldados americanos do Iraque para 2010, até lá continuarão em solo iraquiano fazendo o que mais sabem, matar, saquear e espalhar a desgraça.

IRÃ X EUA: DIÁLOGO DE ALTO NÍVEL

O simples fato de um subsecretário de Estado americano ter participado das negociações sobre o desarmamento nuclear do Irã levaram a uma queda de US$ 20 nos preços do barril de petróleo. As negociações fracassaram porque o Irã mais uma vez se negou a interromper o processo de enriquecimento de urânio. Mas sinalizaram uma mudança de política dos Estados Unidos em relação ao Irã da guerra para a diplomacia.

Pela primeira vez desde a ocupação da embaixada americana em Teerã pelos guardas revolucionários, em 1979, depois da vitória da revolução islâmica liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, é aberto um dialogo do mais alto nível entre os EUA e o Irã.

O início desse diálogo é uma vitória da secretária de Estado, Condoleezza Rice, sobre a linha dura do governo George Walker Bush, liderada pelo vice-presidente Dick Cheney, e da proposta do candidato oposicionista Barack Obama de negociar diretamente com os países considerados inimigos dos EUA.

Rice esteve ao lado de Bush nos piores momentos do presidente, justificou a invasão do Iraque, a prisão na base naval de Guantânamo, em Cuba, e outras violações do direito internacional cometidas por este desastroso governo dos EUA. Mas aprendeu que o uso da força pode criar problemas ainda maiores do que o original.

Cheney era o grande defensor de uma onda de “bombardeios cirúrgicos” para atacar pelo menos cem alvos do programa nuclear iraniano, acusado pelos EUA e Israel de desenvolver armas atômicas.

Agora, os americanos pretendem aplicar a mesma fórmula usada nas negociações com a Coréia do Norte, de que participam as duas Coréias, os EUA, a China, o Japão e a Rússia, envolvendo diversos países de peso para pressionar o regime comunista norte-coreano.

Na mesma linha, o objetivo seria mostrar ao Irã que a proliferação nuclear vai aumentar a tensão no Oriente Médio em troca de garantias de segurança. Mas a pressão internacional estimulou uma reação nacionalista até mesmo entre exilados iranianos

O chefe do programa nuclear do Irã no governo do xá Reza Pahlevi denunciou na semana passada em Londres as pressões internacionais para impedir que o país desenvolva o ciclo completo da energia atômica como um “apartheid nuclear”.

Em palestra na London School of Economics, promovida pela organização Iranianos pela Paz, o Dr. Akbar Eternad admitiu que o Irã descumpriu obrigações com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e alegou que o estágio de desenvolvimento do programa nuclear iraniano ainda exge 10 anos para fazer a bomba. Mas não explicou como um exilado político que não confia no regime de seu país pode ter tanta certeza de que ele não seria irresponsável de posse de armas atômicas.

"O Irã não é uma democracia, mas o Paquistão também não é, tem armas nucleares e é aliado dos EUA", argumentou. "A Arábia Saudita não é uma democracia e é aliada dos EUA."

A palavra apartheid (nome do regime segragacionista que governava a África do Sul até 1884) foi usada em relação ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), de 1968, que cria duas categorias de países, as potências nucleares que tinham a bomba atômica na época e os demais países, que foram proibidos de desenvolver armas nucleares.

Em troca, os países não-nucleares militarmente teriam o direito de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos, alegação usada pelo governo iraniano para se justificar, e as potências nucleares se comprometeram a negociar o totalmente desarmamento nuclear. Isso nunca ocorreu.
Nélson Franco Jobim

Charge


Charge


Charges


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Charge

Ancelmo Gois

Ancelmo.com - Ancelmo Gois:
"Obra de igreja
Não fez muito sucesso no Palácio do Planalto o anúncio feito por Arlindo Chinaglia de que criaria uma comissão para debater a reforma política no Congresso. É que, para assessores de Lula, o presidente da Câmara acabou atropelando um tema que havia sido pautado pelo presidente.
A outra queixa sobre o assunto é que o petista não teria comunicado o governo de que faria isso."

Aliança PT e PSDB está em mais de mil cidades do País

Estadao.com.br :
"Aliança PT e PSDB está em mais de mil cidades do País
Maiores rivais na disputa pelo poder político nacional, PT e PSDB não serão tão adversários nas próximas eleições municipais. Levantamento preliminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que tucanos e petistas estarão juntos formalmente em mais de mil coligações espalhadas por todo o País. Esse número de alianças deverá subir, já que o processamento de informações sobre o registro das candidaturas ainda está sendo concluído.

Até agora, foram contabilizadas alianças em 1.130 cidades. Isso equivale a 20,3% do total dos 5.565 municípios existentes no Brasil. Algo como uma coligação entre tucanos e petistas a cada cinco cidades. A constância nessa parceria acabou se revelando como uma das maiores surpresas da próxima eleição, uma vez que PT e PSDB têm polarizado as disputas pela sucessão presidencial desde 1994.

Naquele ano, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso ganhou no primeiro turno do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Repetiu a dose em 1998. Quatro anos depois, o PT chegou ao poder, com Lula batendo o tucano José Serra e quatro anos depois se reelegendo ao superar Geraldo Alckmin, também do PSDB. Tudo indica que PT e PSDB devem continuar polarizando na próxima corrida presidencial, de 2010. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."

Financiamento de Carros Novos



Não tem nenhum Pastor Pedófilo?

Na Record todo dia aparece um padre, um dentista, um professor, um advogado, um empresário pedófilo. Não tem nenhum pastor pedófilo para mostrar, não? Será que eles mostrariam?

Olavo de Carvalho comenta a reeleição de Lula

Olavo de Carvalho "explica" o regime militar brasileiro

O paraíso das idéias cretinas

O Febeapá no Brasil não pára nunca. No Valor de ontem, o economista Eduardo Strachman, da Unesp, propõe uma série de mudanças para o regime de metas de inflação. Há propostas conhecidas, outras ruins e uma totalmente estapafúrdia: “a ampliação do Comitê de Política Monetária (Copom), com alguns representantes dos setores industrial, de serviço e agrícola, e não apenas do sistema financeiro”. A idéia do sujeito é uma variação piorada da que sugere a entrada de representantes da economia real no Conselho Monetário Nacional (CMN).

Entre várias outras atribuições, o CMN fixa a meta de inflação a ser perseguida pelo BC. Essa proposta já é bastante ruim – mas Strachman conseguiu piorá-la. Imagine o Paulo Skaf e o Abram Szajman no Copom, definindo o rumo dos juros? E por que não o Samuel Klein, da Casas Bahia? “Eu aprendi política monetária na escola da vida”, diria o simpático Klein. Paulo Skaf, claro, sempre votaria por cortes de 2 pontos percentuais dos juros, mesmo com a inflação perto de dois dígitos.

Outro gênio é Hélio Jaguaribe. É verdade que ele foi ministro do Collor, mas o sujeito deu aula em Harvard, Stanford e no MIT. Eu esperava que ele pelo menos não trilhasse o caminho do grotesco absoluto. Eu estava errado: a Folha publica um artigo de Jaguaribe em que ele sugere a criação da Amazoniabrás. Estou falando sério. Vale a pena citar um trecho:

“A Amazônia requer uma ativa interveniência do Estado. Não apenas, nem principalmente, por meio de normas regulatórias que, ademais de não serem produtivas, são completamente ineficazes, pela incapacidade de seu consistente monitoramento. A indispensável e urgente intervenção do Estado na Amazônia deve ter caráter operacional.

Trata-se, em primeiro lugar, de complementar os dados já disponíveis com um completo levantamento geoeconômico da região. E trata-se, adicional e principalmente, de constituir uma grande empresa pública, a Empresa Brasileira da Amazônia -Amazoniabras-, para promover a exploração racional, eqüitativa e ecologicamente responsável desse grande tesouro vegetal e mineral. Algo à semelhança do que foi -e continua sendo- a Petrobras para o petróleo.”

É isso aí: mais uma grande empresa pública, para inchar ainda mais o Estado, criar mais cargos públicos e levar mais ineficiência à administração da Amazônia. Não é brilhante?

Como se vê, sobram idéias cretinas no Brasil. Falta, porém, uma empresa que coordene e administre os esforços de tanta estupidez, hoje operando sem foco e de modo desorganizado. Para mudar esse quadro, só com mais uma estatal. Eu sugiro a criação da Cretinobrás. Mão-de-obra qualificada é que não vai faltar


Marcos Matamoros

Das Havaianas

Das Havaianas:
"Escreva

Seja uma carta, ou um diário, ou ainda algumas anotações enquanto fala ao telefone - mas escreva. Escrever aproxima-nos de Deus e do próximo. Se você quiser entender melhor o seu papel no mundo escreva. Procure colocar a sua alma por escrito, mesmo que ninguém leia - ou, o que é pior, mesmo que alguém acabe por ler o que você não queria. O simples facto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com clareza o que nos cerca. Um papel e uma caneta operam milagres - curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. A palavra tem poder.'"

E depois

O Brasil nesse ano de 2008 vive um momento político legislativo lamentável, em seis meses pode se dizer que deputados e senadores pouco produziram e no restante do ano, bom no restante vai ser eleição, e depois, bom depois eles vão analisar as eleições, e depois bom depois e final de ano. Confira o artigo abaixo sobre a nossa produção legislativa.


Balanço da produção legislativa em 2008


Antônio Augusto de Queiroz*

Grande quantidade, baixa qualidade e aumento da participação dos parlamentares na autoria das leis. Essa é a avaliação da produção legislativa entre janeiro e julho de 2008. Foram convertidas em leis 104 proposições, entre projetos de lei, medidas provisórias e projetos de créditos, estes últimos apreciados em sessões conjuntas do Congresso. Para se ter uma idéia, em todo o ano de 2006 foram aprovadas 178 leis e, em 2007, 170.

Aparentemente, com o aumento do número de leis, o plenário teria deliberado muito, apesar da obstrução da oposição e do bloqueio da pauta por medidas provisórias. Porém a realidade é outra. Em mais de 70% das sessões convocadas não houve deliberação. Das 104 leis, 63 foram aprovadas conclusivamente pelas comissões técnicas da Câmara e do Senado, dispensando a necessidade de apreciação pelos plenários das duas Casas do Congresso.

Em números absolutos, o Congresso, pela primeira vez, lidera o ranking na autoria de leis, com 53, seguidos do Poder Executivo, com 47, e do Judiciário, com quatro. Das 53 leis de iniciativa de parlamentares, 44 são de autoria de senadores contra apenas nove de autoria de deputados. Das 47 do Poder Executivo, 25 são oriundas de medidas provisórias (MP), 15 de projetos de lei (PL) e sete de projetos de créditos (PLN), apreciados pelo Congresso. Das 25 MPs transformadas em lei, 13 foram modificadas pelo Congresso, enquanto 12 foram aprovadas sem qualquer modificação. Entre estas, oito cuidavam de créditos extraordinários.

Tematicamente, 34 leis fazem homenagem ou fixam datas comemorativas; 17 tratam de assuntos administrativos, como reestruturação de órgãos e criação de cargos; 15 cuidam de matéria orçamentária; oito dizem respeito à educação, envolvendo desde criação de universidades até piso salarial de professor; sete dispõem sobre temas tributários e fiscais; seis abordam matéria de segurança e código de processo; cinco tratam de assuntos sociais gerais; três sobre previdência; três cuidam de questões sindicais e trabalhistas; uma sobre trânsito; e cinco sobre outros temas, como saúde, cultura, regulamentação de profissão etc.

Qualitativamente são poucas as leis de grande relevância, entre as quais a que institui a guarda compartilhada e a que cria o piso salarial nacional dos professores, de iniciativa de parlamentares, e as que regulamentam as centrais sindicais e tratam da lei seca, de iniciativa do Poder Executivo. Entre as de pouca importância estão aquelas que instituem datas comemorativas e dispõem sobre homenagens, todas de iniciativa de parlamentares, e entre as curiosas estão a que designa o cupuaçu como fruta nacional e a que muda os fusos horários do Acre.

Sobre as críticas dos presidentes do Senado e da Câmara ao excesso de medidas provisórias, cabe lembrar que a média de edição caiu. Em números absolutos e também proporcionais, houve redução na edição de MPs no primeiro semestre de 2008 em relação a períodos anteriores. Este ano foram editadas, entre 1º de janeiro e 17 de julho, 24 medidas provisórias, uma média de 3,7 ao mês, e no ano de 2007, no mesmo período, foram editadas 39 MPs, com uma média mensal de 6.

A obstrução, pela oposição ou pela base do Governo, e a ausência de acordo político, combinado com a falta de liderança para articular e viabilizar acordos, é que justificam o bloqueio da pauta do Legislativo.

A mudança de padrão no comportamento da oposição, que substituiu a cooperação pela hostilidade na relação com o Governo, também contribuiu para a derrubada das sessões deliberativas.

Na legislatura passada, a oposição se pautou pela ética da responsabilidade, exigindo mudanças nos textos governamentais como condição para apoiá-los. Na atual, a lógica é a ética da convicção, votando contra incondicionalmente qualquer iniciativa governamental.

O resultado do semestre, apesar do empenho dos presidentes da Câmara e do Senado, é decepcionante porque decorre: i) de falta de lideranças para produzir acordos políticos, ii) da mudança de postura da oposição, iii) da permissividade das regras regimentais, que permitem mil artifícios para impedir as votações, e iii) da má qualidade das matérias aprovadas, muitas delas sem qualquer importância. Culpar as medidas provisórias, portanto, não resolve o problema.

*Antônio Augusto de Queiroz é jornalista, analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Um velho procedimento do PMDB

Um velho procedimento do PMDB em Caçador, é atuar firme para detonar outros partidos, veremos como se sairão na tarefa de construção do seu próprio partido.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Inimigos da paz

"Cinco grandes inimigos da paz habitam dentro de nós: a avareza, a ambição, a inveja, a cólera e a vaidade. Se conseguíssemos desterrá-los, gozaríamos da paz perpétua"
Petrarca

Humor



Pensar

Pensar é uma arte que em nada nos diminui, no entanto vez por outra preferimos não pensar, especialmente para nos escorarmos naquela zona de conforto, que muito frequentemente, se revela ilusória, falsa, temerária e causadora de males que demoramos em identificar.

Excessivamente diplomático

O empresário Assis Pereira se desfiliou do PT e o fez em um tom bastante diplomático, excessivamente diplomático. Fez bem em se desfiliar, o excesso de diplomacia o tornou inabilitado para a "vida petista".

José Saramago - falsa democracia

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Marita Trento




Tutty Vasques

Tutty Vasques:
"De olho nas pesquisas
O eleitorado do Rio está fazendo o que pode para um dia sentir saudades da Rosinha."

Blog do Noblat

Blog do Noblat :
"País envelhece com mais rapidez do que se previa
De Antônio Gois:
O envelhecimento populacional brasileiro chegará antes do que se estimava. A divulgação, no início deste mês, da PNDS (Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde) mostrou que o país chegou, em 2006, a uma taxa de fecundidade de 1,8 filho por mulher. O IBGE, em sua estimativa oficial, feita em 2004, previa que esse patamar só seria atingido em 2043.
Nem mesmo projeções da ONU menos conservadoras indicavam uma taxa abaixo de 2,0 antes de 2010. Diante dessa e de outras pesquisas que registraram fecundidade menor, o IBGE revisará suas estimativas. Mais do que uma simples revisão de um cálculo estatístico, a constatação de que o Brasil terá cada vez mais idosos e menos crianças antes do previsto tem impacto em cálculos de aposentadoria e traz desafios para políticas públicas, que terão que se adaptar a uma estrutura populacional envelhecida."

BLOG DO CELSÃO

BLOG DO CELSÃO:
"NOSSO CÉREBRO É SHOW!!!!

Repassando:
O nosso cérebro é 'doido !!! '

De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.

Sohw de bloa."

Fez as malas e partiu

O ex-candidato a prefeito pelo PT, Assis Pereira, fez as malas e partiu. Essa possibilidade não chegou a ser uma surpresa para quem acompanha o PT Caçadorense.

Blog do Planeta

Conheça o Blog do Planeta, voltado para temas ambientais : http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/

BLOG DO CELSÃO

BLOG DO CELSÃO:
"Telegrama do divórcio
Vejam só...Uma mulher é transferida para trabalhar em outra cidade
.Depois de poucos dias, mandou um telegrama ao marido que dizia:
'POR FAVOR, ENVIE URGENTE DOCUMENTOS PARA O DIVÓRCIO. ENCONTREI UM COMPANHEIRO IDEAL POSSUI AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DO NOVO VECTRA DA CHEVROLET.'
O marido, desesperado, corre à uma concessionária e pergunta aovendedor quais as características do tal carro. O vendedor responde:
'É MAIS POTENTE, MAIS COMPRIDO, MAIS LARGO, MAIS RÁPIDO NA SUBIDA, MAIS BONITO E NÃO BEBE MUITO.
'O marido, então, compreende imediatamente o que sua esposa quis dizer.
Duas semanas depois, é ela que recebe um telegrama dizendo: 'MANDEI OS PAPÉIS DO DIVÓRCIO.
ASSINE RÁPIDO!!! ENCONTREI UMA COMPANHEIRA IDEAL. REÚNE TODAS AS QUALIDADES DA NOVA CHEROKEE '
Curiosa, a mulher vai a uma concessionária e pergunta sobre o tal carro.
O vendedor responde:
É MAIS RESISTENTE, SUPORTA MAIS PESO,TEM LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA, A CARROCERIA É NOVA E MAIS ARREDONDADA, É MAIS BONITA E CONFORTÁVEL,POSSUI AIR-BAG,MAIS SILENCIOSA, NÃO VAZA ÓLEO E, ACEITA ENGATE NATRASEIRA'"

Estamos ainda para realizar a nossa Revolução Francesa

A lei deveria valer para todos é ao menos isso que está consagrado nos príncipios das democracias liberais há mais de duzentos anos, ao menos desde a Revolução Francesa. Aqui no Brasil estamos ainda para realizar a nossa Revolução Francesa, conceituada como a Revolução Democrática Burguesa.

OXIGENIUS BLOG

OXIGENIUS BLOG:
"Chutando de primeira...

Ser Blogueiro não é fácil...escrever , mudar o template, perder página que 'tava legal' por pura 'bobeira'...

São muitos os obstáculos para se manter um Blog, muitos desistem logo nas primeiras dificuldades...Uma verdaderia síntese da vida!

É preciso diversificar, ser criativo, ousado, corajoso, agradável, autêntico e ter conteúdo...haja folêgo.

Ter opinião, fazer valer o seu direito de existir é o que importa!

Estou relançando o Blog...passei horas e dias (e noites) fazendo uma mudança geral no Oxigenius Blog!!!
...Dê uma 'fuçada' por sua conta, estou muito cansado para explicar as novidades ...boa noite (ou bom dia) sei lá..."

Ruy Carlos Ostermann-Parte III

Ruy Carlos Ostermann- Parte II

Ruy Carlos Ostermann-Parte I

A direitização da Europa

A recente vitória de Silvio Berlusconi sobre a coalizão de partidos social-democratas da Itália precisa ser examinada atentamente. Não se trata de um acaso ou de um episódio limitado à política italiana. Precisa ser visto juntamente com a vitória de Sarkozy na França, dos conservadores na última eleição inglesa e de partidos da direita nos países nórdicos. Trata-se de uma evidente guinada à direita.

Esta ameaçadora "direitização" do mundo desenvolvido pode ser explicada pela conjugação de duas tendências presentes na atual conjuntura do mundo capitalista: a imigração e o desemprego.

A tendência ao crescimento das imigrações é uma conseqüência direta da economia neoliberal, causadora do aumento da disparidade entre as nações ricas e as nações pobres. Reduzidas a uma condição de tamanho pauperismo, essas nações não conseguem sequer alimentar suas populações, o que conduz a tal aumento das tensões que, além da tragédia da fome, causam guerras fratricidas, como está se vendo na África e na Ásia.

A única válvula de escape dessas populações desesperadas é a imigração para um país rico.

A imigração interfere na tendência ao desemprego inerente à produção automatizada e às novas formas de valorização do capital que ela propicia. Os assalariados de todas as categorias vivem angustiados pela ameaça de perda de seu emprego e a parcela da juventude que não consegue encontrar trabalho tende a adotar condutas perturbadoras.

Nesse contexto, a juventude inconformada que queimou milhares de automóveis nas periferias de Paris e o imigrante que compete com o desempregado por um trabalho são percebidos, pelo enorme contingente humano dominado pela sensação de insegurança, como os inimigos a combater.

Nesse clima social tenso, o discurso truculento dos líderes da direita leva uma enorme vantagem sobre o discurso social-democracia, tido como a esquerda.

A "Terceira Via" de Bill Clinton e Tony Blair, que serviu de paradigma para a virada à direita dos partidos socialistas europeus não resistiu ao impacto das transformações da economia capitalista.
A direita vitoriosa ainda não se apresenta, como outrora, com um programa fascista, mas caminha, na prática, para situações deste tipo. O paradigma, no caso, é a sociedade estadunidense – que dividirá com a China as transformações que ocorrerão no mundo, nas décadas futuras. De lá vem, neste momento, a mudança mais importante nas concepções relativas à criminalidade e ao direito penal.

O problema pode ser colocado da seguinte maneira: que alternativas tem um "sujeito monetário sem dinheiro" numa sociedade em que o dinheiro é a condição para o acesso a todos os bens produzidos pela economia? Obviamente, ele tem que aceitar qualquer tipo de serviço remunerado ou então voltar-se para algum tipo de delinqüência.

Para evitar a segunda alternativa, é preciso dotar o Estado capitalista de leis que criminalizem a pobreza.

As penitenciárias nos EUA confinam hoje dois milhões de presos, a fim de deixar claro para os pobres que este será o destino dos que não se sujeitarem ao trabalho precário – o único que resta a porcentagens cada vez maiores da população.

Não é fácil para um governo social-democrata endurecer a legislação penal. Mas isso é exigido por uma população que vive cada vez mais insegura quanto ao seu futuro e cada vez mais confinada em sua casa pelo temor de sofrer violência nas ruas. A direita fala para essas pessoas porque não tem escrúpulo algum em propor-lhes o que elas imaginam ser a solução do problema: menos imigração, mais cadeias, penas mais duras, mais autonomia de ação ao policial.

Por isso, as derrotas da social-democracia não podem ser vistas como episódios normais em sociedades que adotam o sistema de rodízio dos partidos no poder. Elas questionam a viabilidade das estratégias reformistas na era do capitalismo globalizado e demandam abertura para o exame de alternativas mais radicais. Contudo, não dá a impressão de que tenha sido esta a reflexão dos perdedores.

Carla Dozzi, Elisa Helena Rocha de Carvalho, José Juliano de Carvalho Filho, Thomaz Ferreira Jensen, do Grupo de São Paulo - um grupo de 10 pessoas que se revezam na redação e revisão coletiva dos artigos de análise de Contexto Internacional do Boletim Rede, editado pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade, de Petrópolis, RJ

Paulo Alceu

Paulo Alceu:
"Desabafo
Numa conversa descontraída o deputado Valdir Cobalchini, que disputa a eleição em Caçador, comentou que depois de freqüentar a Assembléia gostou da experiência e se dependesse dele gostaria de ficar deputado, mas tem uma eleição municipal pela frente."

domingo, 20 de julho de 2008

laryff.com.br

laryff.com.br:
"Que cidade é essa?

A declaração da semana é do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Em discurso sobre a morte de cidadãos pela polícia e da polícia por criminosos, ele indagou:
- Que cidade é essa, onde inocentes morrem, onde policiais são metralhados? Que cidade é essa?
Ex-presidente da Assembléia do Rio durante oito anos (1994-2002), ex-senador pelo Estado e governador há 18 meses, Cabral parecia tão indignado que eu cheguei a jurar que ele era candidato de oposição."

Mudanças

As mudanças normalmente nos fazem bem. Ma nem toda mudança tem propriedades mágicas de criar algo positivo, existem casos que mudamos pensando em melhorar e acabamos no mesmo lugar ou até regredindo.

Por isso convém não sermos obsessivamente mudancistas, isso pode nos trazer também sérios prejuízos. A mudança em si mesma não possui aquelas propriedades que tanto imaginamos.

Mudar sim, mas manter aquele necessário vínculo com o antigo, que sempre acaba sendo uma referência para a mudança que realmente altere a vida para melhor.

westminster Abbey

Catedral de Londres

laryff.com.br

laryff.com.br:
"Tempo rei

Deu no Ancelmo, em “O Globo”, que o cantor Gilberto Gil não vai esperar até o final do ano para deixar o ministério da Cultura, como havia sido combinado com o presidente Lula. Vai fazer uma difereeeença…"

Charge


Afastaram os delegados que prenderam o larápio

Afastaram os delegados que prenderam o larápio, Daniel Dantas, e agora tentam explicar o afastamento. Ora digam a verdade, delegado que prende larápio rico, sofre represálias, não é mais simples dizer isso.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Marita Trento



quarta-feira, 16 de julho de 2008

Nave tributária desgovernada

Osiris Lopes Filho*

A proposta de instituição da Contribuição Social para a Saúde (CSS) constitui impressionante demonstração de ausência de racionalidade na política tributária do governo Lula. Trata-se de ressuscitar a extinta CPMF, em versão de intensidade atenuada, reduzida a sua alíquota para 0,10%, portanto, correspondendo a um quarto da finada contribuição, extinta em 31 de dezembro do ano passado.

Predomina no governo federal primitiva obsessão arrecadatória de obter receita tributária a qualquer custo, mesmo que em ofensa à disciplinação explícita estabelecida na Constituição e em sacrifício do povo brasileiro. Expandiram-se as despesas a cargo do governo federal e procura-se obter os recursos para cobri-las, sem que se realize a compatibilização equilibrada entre as fontes de recursos e os gastos governamentais.

Foi encaminhada no início do ano proposta de reforma constitucional na área tributária que modifica substancialmente o conjunto de tributos do país. Em especial, as contribuições à seguridade social.

Substituem-se várias fontes de financiamento à seguridade social – PIS, Cofins, CSLL – nessa proposta, colocando-se em recomposição um novo imposto incidente sobre a circulação de bens e prestação de serviços, da competência da União, que passará a prover recursos para vários fundos destinados a financiar a seguridade social, o desenvolvimento regional e os fundos de participação dos estados e dos municípios. Consiste em profunda reformulação da matéria tributária e da financeira.

A proposta de reforma tributária acaba com toda a estruturação da seguridade social, como concebida na Constituição atual, que prevê fontes autônomas de recursos para dar-lhe sustentação, mediante a Cofins, a contribuição para o PIS e CSLL. Nessa linha, propõe-se a redução da contribuição patronal para a previdência social, de 20%, para 14%, sem definir-se, com clareza, como se realizará a recomposição dessa perda de receita decorrente da redução de alíquota.

O projeto se propõe, enfim, a realizar uma reforma macro do financiamento do poder público, por meio dos tributos, e, paralelamente, tenta-se recriar a CPMF, nessa versão mitigada da CSS.

Quanto à CSS, a bem da verdade, constitui tentativa da qual o governo Lula não assume a paternidade explícita, mas se rende timidamente constrangido à sua efetivação.

A crise econômica mundial, cujos efeitos já chegaram ao país (inflação ascendente, aumento exponencial do petróleo e seus derivados, e elevação dos preços dos alimentos) exigem uma tomada de posição clara dos rumos a serem dados à política econômica, com reflexos nas áreas tributária e financeira.

O que se tem na questão tributária são propostas confusas de aprendiz de feiticeiro, sem orientação firme, que possa aglutinar os interesses dos entes federados e do povo, padecente tributário que, pelo que se desenha, vai ter a continuidade crescente da espoliação tributária sem obter a contra-partida de serviços públicos razoáveis.

*Osiris de Azevedo Lopes Filho, advogado e professor de Direito na Universidade de Brasília (UnB), foi secretário da Receita Federal.

terça-feira, 15 de julho de 2008

jose saramago janela da alma

Sugestão do amigo Fábio.

Flores


Belas Caçadorenses

Blog do Noblat

Blog do Noblat - Ricardo Noblat: O Globo Online:
"Tarso desafinou
Em defesa de mensaleiros, aloprados e aliados sob suspeita, Lula sempre disse que ninguém pode ser considerado culpado até que a Justiça se pronuncie a respeito em caráter definitivo.
Seria de bom tom que subordinados de Lula seguissem a orientação dele para não confundir quem acompanha tudo aqui de fora.
O ministro Tarso Genro, da Justiça, por exemplo, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que dificilmente o banqueiro Daniel Dantas escapará de uma condenação.
Desafinou."

Senadores zangados

Alguns senadores estão zangados com o vazamento de informações da PF para a imprensa. Ora, por acaso estão com medo?

Imigração ilegal

Europa tem combatido a imigração ilegal. Triste a situação de quem busca melhorar de vida entrando clandestinamente no chamado primeiro mundo.

Beleza

Pagar contas

Pagar contas parece seu uma vocação de todos nós Brasileiros. Pagamos e pagamos e parece que sempre falta mais alguma para pagar.

*100 leitores*

*100 leitores*:
"Teatral
'Maluf é hostilizado nas ruas de São Paulo'
'Isso é a democracia, diz Maluf'

Maluf é teatral. Beira a infâmia, mas é sensacional. Pode-se reclamar de seus atos e querer puní-los por eles, pode-se dizer acertadamente que não merecem um voto, mas não se pode negar que os Malufs, Jeffersons e Euricos, divertem."

Que injustiça terem algemado o cara!


Que falta de vergonha na cara!

O tal do Daniel Dantas tentou até comprar um delegado federal, foi flagrado fazendo isso e outras pilantragens, e olhem só, até o presidente acha que o cara não deveria se algemado. Então tá presidente só, algemem mesmo, o aquele que rouba galinha. Que falta de vergonha na cara!

POR QUE ESCREVEMOS?

Emanuel Medeiros Vieira

Começamos escrevendo para viver e acabamos escrevendo para não morrer.

Para quem edifica palavras mal rompe a aurora, escrever é inadiável e urgente, mesmo que nada externamente nos obrigue a isso. Mas a necessidade interna é visceral, orgânica, chama e fogo, flecha, algo colado à pele.

Não conseguimos escapar desse apelo.

Escrevemos para perdurar, para vencer a poeira do tempo, para despistar a morte, para regar nossos fantasmas e (por que não?), para amar e se amado.

A literatura é o refúgio da sinceridade num mundo de pose.

“A literatura é um apelo de fogo, onde mora meu desespero, a minha inquietação e o meu paraíso”, escreveu alguém.

Eu sei: tento escrever um hino de amor à palavra.

Qual a maior viagem (interior) que podemos fazer, senão aquela que é um mergulho no livro, nesta criação de outros mundos, nessa peregrinação às áfricas interiores?

“Se o mundo dos objetos palpáveis e vida prática, não é mais real que o mundo das ficções, dos sonhos e dos labirintos, então pode ser que o autor de artifícios verbais tenha mais direito à condição de demiurgo que qualquer outro candidato”, escreveu Samuel Titan Jr., falando sobre Borges.

Hoje, a realidade chamada virtual fica sendo mais importante que o humano propriamente dito.

Uma personalidade não aparece porque é boa, mas é boa porque aparece.

Vivemos uma mudança de época e não uma época de mudanças.

Ou está inapelavelmente decretado que não há nada mais a fazer, que o destino já rabiscou todos os destinos?

Queremos um modelo de consumidores ou de cidadãos?

Aceita-se passivamente um mundo onde são as coisas que comandam e não os valores.
Queremos pessoas abúlicas, inertes, numa globalização onde impera a uniformidade e não a igualdade?

A literatura é um sonho do eterno. Sua morte tem sido decretada diariamente.
Mas por que ela continua tão viva?

Pois há dentro do homem uma sede de infinito que nenhum modelo meramente mercantil pode saciar.”

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Imigração para o Canadá

O Canadá tem aceitado a imigração de Brasileiros, desde que legalizados e que se enquadrem nas regras daquele país. Segundo o governo canadense mais de dez mil brasileiros tem se inscrito para a imigração para aquele país anualmente.

Como adquirir conhecimentos

O melhor remédio que existe para que o aluno adquira conhecimentos é que ele estude. Mas essa verdade bastante simples nem sempre parece ser entendida.

Sejam discretos!

A PF novamente volta a ser criticada. A razão da critica, é que a instituição não estaria sendo discreta ao prender larápios. Ora vão se catar tem que combinar à hora e o local de prender o larápio quando ele é da classe alta. Quantos miseráveis são humilhados frente às câmaras para programas de televisão e ninguém fala nada.

Simplesmente dizer eu não aceito pouco ajuda

Nem todas as pessoas conseguem se adaptar e viver em um novo ambiente social, onde os jovens, especialmente eles, muito precocemente manifestam, certas atitudes, consideradas adultas. O fato concreto, é que gostemos ou não, os nossos jovens estão tendo experiências significativas em tenra idade. Podemos censurar TV, internet e outros meios de comunicação, mas dificilmente conseguiremos afastar jovens e até crianças, de um novo mundo que assusta, mas deve ser entendido , por que já é vivido por milhares de jovens em todo mundo. Simplesmente dizer eu não aceito parece que pouco ajuda.

Porque liberaram rápido o larápio?

Dizem que bastou o tal do Daniel Dantas dizer que iria "contar tudo" e os nossos juízes decidiram liberar o larápio.

As chances das candidaturas de oposição são pequenas

PMDB em Caçador tentou uma composição como o PT, sabiam os peemedebistas, o que os petistas também sabiam, que para derrotar o atual prefeito é necessário uma campanha bem feita e aglutinar um bom número de apoios.

Foram os peemedebistas para o pleito apenas com o PC do B. Sabem hoje que a vitória é uma possibilidade a ser construída em um caminho pantanoso.

A atual administração atraiu apoios considerados incertos, até o mês passado, e o prefeito vai para a disputa como o favorito. Se o atual prefeito errar pouco durante a campanha, as chances das candidaturas de oposição são pequenas embora existam.

Cabalchini X Saulo

COBALCHINI X SAULO
Se o pleito em Caçador for polarizado entre Valdir Cobalchini e Saulo Sperotto, Teremos uma comparação entre os 14 anos do PMDB, com os 4 do atual prefeito, e a quem considere que os 4 do atual prefeito foram bem mais profícuos para a cidade

Brasil - a superpotência

Suely Caldas*

Mesmo com inflação em alta, déficit externo subindo, a Bovespa despencando e previsões de crescimento econômico em queda, o jornal inglês Financial Times (FT) reconhece que "o Brasil surfa em uma grande onda de confiança". E escreve: "não é exagero dizer que está à beira do status de superpotência". O otimismo está descrito em seis páginas de um caderno especial sobre o Brasil, que circulou na edição da última quarta-feira. O FT divide esse sucesso entre os dois últimos governos, ao destacar que as bases dessa prosperidade foram construídas na gestão de Fernando Henrique Cardoso e, na época, condenadas por Lula e pelo PT. "Mas, no governo, Mr. Lula da Silva e seus conselheiros passaram a ver o valor, sobretudo para os pobres, da inflação baixa e da estabilidade econômica", registra o FT. Foi assim que Lula manteve a política econômica de FHC, apesar da oposição e de protestos da maioria dos companheiros petistas.

Como desenvolvimento não costuma cair do céu, mas resulta de um programa de ações de construção do futuro, o FT condiciona a superpotência a dois desafios que o governo Lula se recusa a enfrentar, seja por oportunismo político, seja porque não sabe fazer: executar as reformas (política, da previdência, trabalhista e fiscal) e dar eficiência à infra-estrutura e a serviços essenciais. "A infra-estrutura do País é uma confusão. A saúde pública e os serviços de educação são persistentemente inadequados. E o custo de falhar ao lidar com essas questões pode trazer outra geração de oportunidades perdidas", adverte o FT.

De fato, depois de uma década inteira perdida nos anos 80, a geração que viveu a partir da era FHC encontrou um Brasil melhor: uma moeda estável e respeitada, a inflação controlada, reformas estruturais iniciadas, estatais deficitárias privatizadas, estrutura jurídica do País modernizada, bancos sólidos e sem risco de quebradeiras para os depositantes, autonomia do Banco Central (BC), fim de obsoletos e ineficientes monopólios estatais, Estados e municípios com finanças organizadas, Lei de Responsabilidade Fiscal e outros feitos que Lula herdou. O Estado deixou de ser (o mau) gestor de empresas para se concentrar em preparar a infra-estrutura para o desenvolvimento e prestar serviços eficientes à população.

É o que falta ao País desde FHC. É a ressalva feita pelo FT ao falar de "outra geração de oportunidades perdidas". Quanto às reformas estruturais, mencionadas pelo jornal, Lula se recusa a tocá-las para não enfrentar o custo político, embora saiba que elas são absolutamente essenciais para o desenvolvimento do País.

Mas a preocupação maior está no presente: conduzir a gestão do País no sentido de neutralizar os efeitos negativos da crise econômica mundial e do surto inflacionário que assusta o planeta. "Há sinais de que a estabilidade macroeconômica pode estar ameaçada", escreve o FT.

E, nesta batalha, o BC está solitário. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tentam resolver o problema da inflação ignorando-o, fingindo que não existe. Mantega diz tratar-se de "uma inflação do feijãozinho", Lula orgulha-se por não perder "um minuto de sono com a inflação". E ela chegou rápido, a cada semana as previsões são corrigidas para cima.

No primeiro semestre do ano, o IPCA, que mede a meta do governo, atingiu 3,64% e 6,06% nos últimos 12 meses. O IBGE já admite que o índice ultrapasse o teto da meta (6,5%) em dezembro. Para os pobres a inflação tem sido mais cruel. Chegou a 5,97% no semestre e a 9,11% em 12 meses, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas. E pior é o risco de indexação de preços, que se tem processado sem alarde, espraia-se pela economia e, gradativamente, vai realimentando os reajustes de preços, criando um ambiente de pessimismo inflacionário no qual "a política monetária pode perder eficiência", alerta o presidente do BC, Henrique Meirelles.

Sem a política monetária o BC perde a única arma ao seu alcance para controlar a alta de preços. A segunda arma mais poderosa - frear os gastos do governo, aumentar o superávit primário e reduzir a dívida pública -, Lula resiste a usar. Afinal, é ano eleitoral... E desperdiça o excelente momento de crescimento da receita tributária para reduzir a dívida pública e pagar menos juros.

Até agora o Brasil se tem saído melhor que outros países no combate ao surto inflacionário mundial. Mas o risco está em nossa prática histórica de, com jeitinho, ir acomodando a inflação..

*Suely Caldas é jornalista e professora de Comunicação da PUC-Rio.
E-mail: sucaldas@terra.com.br

Internautas aprovam a Lei Seca

Enquete do Blog do Noblat:

  • O que você acha da lei que proíbe o consumo de bebida alcoólica por quem dirige?"
    Apóio 50.59%
    Apóio com restrições 27.04%
    Desaprovo 12.26%
    Desaprovo parcialmente 9.66%
    Não sei 0.45%

Busca

O sentir-se bem é um desejo que muitos de nós temos, e nem sempre alcançamos. Mas somos aos menos obrigado a buscar. O conforto íntimo nem sempre está ao alcance de todos, e no momento desejado. O que fazer buscá-lo por mais ingrata que seja a procura.

Para ser mulher de verdade

Ser uma mulher de verdade está muito além de todos os estereótipos, peitos e bundas implantados. É uma questão de escolha. De poder escolher ir à luta ao invés de chorar e se lamentar pelas falhas da vida. É não precisar ser mais do que quem é. É um fato. Um acordo.
Ser uma mulher de verdade é muito mais do que um vestido novo, um número a menos no manequim ou um a mais no salto. É ter cabeça e saber usá-la. É ter raça e não escondê-la. É ter brilho nos olhos e jamais apagá-lo.
Uma mulher de verdade não precisa, necessariamente, se esconder atrás de um fogão, de um tanque, de um homem ou de um medo. É se revelar para o mundo e a ele emprestar sua cor, seu perfume, seu calor.
É comemorar todo dia 08 de março, abril, maio... Todo carnaval, Natal, Páscoa e Ano Novo... é sorrir a cada sábado, domingo ou feriado... é praguejar a segunda, agradecer a terça, amar na quarta, planejar na quinta a sexta que a espera e na sexta fazer o que quiser.
Mulher nenhuma precisa mais do que a vida para ser de verdade!
Só precisa ser o que é...
Um dia alguém haverá de dizer: Toda mulher é uma história que se intensifica cada vez mais quando se aproxima o final! Sempre de verdade.
Rafaela Martins

domingo, 13 de julho de 2008

A MISTERIOSA MOLÉSTIA BRASILEIRA .

Ultimamente, sem sabermos o real motivo, tem sido feito pelas autoridades do governo certo alarde quanto a descoberta de que a sociedade brasileira está sofrendo uma epidemia de violência e por este motivo denota estar enferma (DOENTE, SOCIEDADE DOENTE).
Tal constatação é indiscutível e o povo mais que nunca precisa de tratamento.
Apesar da propaganda de que a economia melhora, de que se descobre mais petróleo e que há um aumenta no índice de emprego formal (carteira assinada) a dita doença social vem recrudescendo a cada dia.
Sem saber-mos qual a real intenção, pelo menos foi louvável o reconhecimento do fato por parte do governo, no entanto, ainda não se falou, e o governo finge não pensar nas causas prováveis ou concretas que vem ocasionando esta anomalia social.
Neste caso, falar de um cisco descoberto no olho do outro (povo) sem reparar a trave que existe no próprio olho (governo) causa, no fundo, um desconforto subjetivo na coletividade que funciona como um vírus que vem agravar o quadro doentio detectado.
Uma das causas que faz com que a sociedade adoeça desta forma é a descrença, descrédito e a depressão causada pelo sentimento de desamparo quando se depara com a desmoralização, corrupção, desinteresse e descaso do governo pelas necessidades prioritárias e interesses prementes do povo.
Este governo zombeteiro, estapafúrdio e cheio de ladravazes, repleto de papos mirabolantes, por mais que propague benefícios e lúdicas melhorias não consegue estimular ou inspirar a confiança segura e necessária para causar no povo o conforto da tranqüila esperança de um futuro concreto e promissor.
A conhecida abundante e conchavada bandalheira que circula nos esgotos fedorentos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, por mais camuflados que sejam, deixam uma desorganização subliminar captada no astral inconsciente da sociedade que percebe o que não vê da mesma forma que desavenças, ódios e agressões de um casal, ocorridas à portas fechadas, é percebida pelos filhos crianças, achando com isto estarem ludibriando a percepção dos pequenos astutos, forçado-os dissimular conhecimento, sentimentos e ações.
E verdade, a sociedade está precisando de tratamento, mas, quem precisa tomar o remédio é o GOVERNO.
*
PASSEM OS GOVERNANTES RESPEITAR O ERÁRIO E AS COISAS PÚBLICAS, ADMINISTRANDO COM PURO ESPÍRITO PÚBLICO E NÃO COMO PROPRIETÁRIOS OU, AS VACAS CONTINUARÃO A IR PARA O BRÉJO UMA ATRAZ DA OUTRA E AS DOENÇAS SOCIAIS FICARÃO SEMPRE À MARGEM DE QUALQUER PROVIDÊNCIA OU TRATAMENTO.
Norberto silveira