quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Oposição ajuda Lula a crescer

A subida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas recentes pesquisas de opinião parece ter semeado o pânico nas hostes oposicionistas, especialmente no PSDB. O processo de escolha do candidato tucano à presidência, que já estava um tanto tumultuado pela insistência do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em manter a sua pré-candidatura, pegou fogo.
O problema todo é que o prefeito de São Paulo, José Serra, só aceita disputar a sucessão de Lula se for convidado e aclamado pelo partido, para que não pareça que ele está concorrendo por mero desejo pessoal e, desta forma, desdenhando o mandato que lhe foi conferido pelos paulistanos no ano passado. Como é sabido, Serra prometeu cumprir o mandato, assinou um documento registrando a promessa e deu entrevistas a este respeito na televisão.
Todo este material está nas mãos dos petistas, pronto para ser utilizado na campanha. Dentro deste quadro, a subida de Lula nas pesquisas em tese deveria favorecer justamente o prefeito José Serra, uma vez que, no novo cenário, ele seria o único com alguma chance de enfrentar o presidente.
A lógica tucana, no entanto, é um pouco diferente da lógica formal. No PSDB, o cálculo leva em conta variáveis futuras e complicadas. O resumo da ópera é que lideranças tucanas acreditam que, se Serra sair com chances e perder, o PSDB sofrerá um baque maior do que se Alckmin for o derrotado, já que, neste cenário, o partido perderia também a prefeitura de São Paulo.
Há, no partido, pressões para que Serra permaneça onde está e apóie a candidatura de Alckmin, teoricamente mais frágil na disputa. Em outras palavras, Alckmin seria o candidato mais palatável no cenário em que o presidente Lula começa a aparecer como favorito. Os tucanos evitam dizer, mas a verdade é que, com Geraldo Alckmin, a derrota do PSDB seria menor do que com José Serra.
Tensão aumenta
Ao que tudo indica, no entanto, o prefeito não ficou nada satisfeito com as pressões para acelerar a escolha do candidato tucano e muito menos com a pesquisa do CNT/Sensus. Irritado, Serra passou a semana se negando a falar sobre política nacional. Na quinta-feira, constrangeu seus correligionários ao desmarcar, em cima da hora, a presença em um evento promovido por Alckmin e ao ameaçar não comparecer ao debate de seu próprio partido sobre juros, que teria a presença do presidente da legenda, senador Tasso Jereissati, do governador Aécio Neves e do ex-presidente Fernando Henrique.
Aliados de Serra tentam contemporizar e negar que o prefeito esteja destemperado, mas gastam toda a energia possível para forçar a renúncia de Alckmin no processo, que vai se revelando cada dia mais difícil.Ao fim e ao cabo, se o PSDB continuar batendo cabeça, Lula só tem a comemorar. O resultado estará nas próximas pesquisas, que, segundo analistas experientes, deve mostrar um crescimento ainda maior do presidente, o que vai acabar incendiando de vez o partido tucano.

Luiz Antônio Magalhães

Coluna do Rafael Seidel

Nove anos de história
“Parabéns pra você, nesta data querida”. É, caros leitores, hoje, este veículo de comunicação está completando nove anos. Todo este tempo foi dedicado a você, que quer informação sobre os acontecimentos no mundo à sua volta. Muitas coisas poderíamos destacar de todo este tempo. Afinal, nascemos e continuamos a existir para você. Foram eventos realizados em parceria com a comunidade caçadorense. Notícias polêmicas, alegres, tristes e porque não, até algumas monótonas. Claro, alguns optam por notícias mais impactantes, outros, nem tanto.
Em nossa história, podemos destacar uma grande evolução: Lá no início, éramos um jornal semanal. Tempo depois, passamos a circular duas vezes na semana, ampliando nossos horizontes e dando uma alternativa a mais para nossos leitores. Como tudo que é bom evolui sempre, nos tornamos, há quase um ano, em um jornal diário, uma inovação muito grande, tendo sempre por objetivo, você que está lendo nossas páginas.
Dentre os nossos eventos, contamos com a realização do Dia do Vizinho, exclusividade da Gazeta aqui em Caçador. Esta idéia foi trazida do Rio Grande do Sul e por dois anos, já foi realizada aqui. Tivemos também, duas mateadas na Praça Nossa Senhora Aparecida, além do Garota Gazeta, que por três vezes, reuniu lindas garotas na passarela.
Hoje, estamos também com mais inovações. A cada dia, uma equipe bem preparada, trabalha em função dos leitores. Desde o início de uma matéria, quando uma pauta está sendo feita, até a impressão, há muito esforço, que é recompensado a cada edição que chega às mãos dos caçadorenses que preferem uma informação com qualidade, imparcialidade e, acima de tudo, compromisso, com a verdade.
Parabéns Gazeta e obrigado leitor.

Lixo
Impressionante como, mesmo depois de muito trabalho de conscientização, algumas pessoas não aprendem que “lugar de lixo é no lixo”. Na inauguração do Wanda, lá no bairro Martello, isso pôde ser comprovado. Tudo estava muito bonito, a organização, o público. Mas algumas atitudes foram simplesmente, ridículas. E o pior de tudo: até alguns funcionários públicos, que não entenderam para que servem as lixeiras que estão no local, jogaram as suas latas de refrigerante pelo chão.

Crianças na rua
Uma pessoa estava em seu automóvel, quando foi abordada por um menor de idade, 10 anos, aproximadamente, pedindo dinheiro. Por sinal, não eram apenas algumas moedinhas, como costumam pedir, e sim, R$ 5,00. A pessoa, claro, afirmou que não iria dar esse dinheiro ao menor. Este, a ameaça dizendo: “Então eu corto o teu pescoço”.

Crianças na rua I
Quem é o responsável por uma criança desta? Provável que os pais, mas a deixam solta pela rua. Depois deles, será o Conselho Tutelar? Será a Polícia? Cada vez que uma situação desta acontecer, segundo orientações, deve-se chamar o Conselho. Mas, pelo que a pessoa afirmou, não adiantou muito desta vez. Por que será?

Carnaval
As movimentações em torno do Carnaval de Caçador continuam. Semana passada, a galera do Corpo Esgualepado realizou uma passeata, além dos integrantes do bloco Cacharria. Já no domingo, foi a vez do bloco Os Praianos realizar o seu desfile. Parece que no quesito organização, pelo menos esse ano, o Carnaval vai receber nota 10. Assim esperamos.

Três duodecilhões
Uma costureira aposentada que vive em Juiz de Fora (MG) e ganha salário mínimo luta, na Justiça, por uma indenização que pode torná-la a pessoa mais rica do mundo. Eunice Mendes Garcia, de 72 anos, cobra do Banco do Brasil mais de R$ 3 duodecilhões:
R$3.141.055.064.767.270.000.000.000.000.000.
000.000.000,00. Segundo um escritório de contabilidade contratado por Eunice em 2002, este é o valor atualizado de um pagamento recebido e depositado no Banco do Brasil pelo avô dela, há quase 80 anos.

domingo, 19 de fevereiro de 2006

OLHA O HOMEM

LEIAM VALE A PENA

Parabéns Thainá

Parabéns para Thainá, primeiro lugar no vestibular da UNC, curso de Letras. Sucesso, e que não lhe falte vontade para ser uma profissional e uma pessoa extraordinária, é o que lhe desejo.

BONS ESTUDOS...

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Oposição

Oposição Macunaíma come mosca.
Leia mais

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Coluna do Rafael Seidel

O Enem
Depois de realizado o Exame Nacional do Ensino Médio no ano passado, foram divulgadas as notas médias obtidas em cada município do País. Caçador manteve-se acima da média do Estado e País, mas mesmo assim, deixou a desejar. A educação pública ainda está muito fraca. Com certeza, os baixos salários pagos para os professores é um dos motivos. O outro, talvez, é a falta de interesse de alguns alunos, que simplesmente não se preocuparam em estudar para tirar boas notas. Esse erro foi o principal fator que contribuiu para que as médias fossem tão baixas.

O Enem I
Um fato ainda mais intrigante tem a ver com as inscrições feitas na Escola Irmão Léo. Até agora, nem Correios, nem Ministério da Educação não se pronunciaram e, pelo que se entende, não vão se pronunciar. Os alunos prejudicados ainda continuam indignados, já que agora, não podem ter acesso ao Prouni.

Chuck Norris
Está circulando pela Internet, um e-mail onde tudo que é impossível ou até mesmo, bizarro, é feito pelo famoso ator de Hollywood, Chuck Norris. Eis uma das façanhas do poderoso: “Chuck Norris já contou até o infinito. Duas vezes”. A lista que tem mais de 100 façanhas, aumenta a cada minuto, com mais colaborações, inclusive de brasileiros.

Assalto
A PM de Caçador realmente teve trabalho ontem. Um assalto muito bem programado, acabou levando grande parte das viaturas a sair no encalço dos bandidos, que roubaram uma caminhonete com vários malotes, contendo cerca de R$ 3 milhões em cheques e vários documentos. Conforme matéria nesta edição, a ação aconteceu no aeroporto.

Bombeiros
A Corporação dos Bombeiros Voluntários de Caçador também teve muito trabalho ontem. Foram dois acidentes de motos, além dos veículos que foram usados no assalto terem sido incendiados e mais um acidente na linha São Francisco. Isso mostra que os Bombeiros de Caçador estão muito bem equipados e prontos para atender cada vez melhor a comunidade.

Bombeiros I
Dia 19 de fevereiro, acontece, no Parque das Araucárias, grande evento em comemoração aos 35 anos do Corpo de Bombeiros Voluntários de Caçador, que contará com a presença do governador Luiz Henrique da Silveira. O evento está sendo organizado pelo Edumar Junior e conta com o apoio das entidades que em conjunto, homenageiam a Corporação pelos serviços prestados a toda comunidade caçadorense. Todos os que tiverem interesse em participar do evento, devem entrar em contato com o Edumar, pelo telefone 9996-1905.

Paulo Schieffler
Está finalizado. O projeto de construção do Paulo Schieffler chegou ao seu final. Serão R$ 2,9 milhões investidos para construir uma das mais modernas escolas públicas do Estado. A comunidade certamente está ganhando, já que a área da Educação necessita tanto.

Olha o otimismo Petista!

Vignatti: “podemos vencer as eleições no primeiro turno”
15/2/2006

Vignatti: “podemos vencer as eleições no primeiro turno”O deputado federal Cláudio Vignatti (PT-SC) comemorou os excelentes resultados da última pesquisa divulgada pela CNT/Sensus que aponta uma vantagem de 10 pontos percentuais do presidente Lula sobre o prefeito de São Paulo, José Serra nas intenções de voto para as eleições de 2006. O percentual é bem maior em relação aos demais presidenciáveis.O resultado mostra que o presidente ganha com folga a disputa, registrando um crescimento constante nos últimos meses. “Em 2006, a população quer Lula outra vez”, garante Vignatti.A pesquisa, realizada entre os dias 06 e 09 deste mês, aponta que Lula teria 47,6% das intenções de voto, um aumento de 10 pontos percentuais em relação à novembro, ocasião em que apresentava o índice de 37,6% das intenções.Outro dado importante da pesquisa é o crescimento da avaliação pessoal do presidente, que passou de 46,7% para 53,3% de aprovação.Para Vignatti, o presidente Lula terá mais quatro anos de governo. “Se promovermos uma boa política de alianças, com resposta rápida aos grandes problemas do Brasil, poderemos vencer as eleições ainda no primeiro turno, com bons candidatos, aumentando as bancadas nas esferas estadual e federal e elegendo diversos governadores em nosso país, para dar seqüência ao processo de construção democrática e participativa do Brasil”.

domingo, 12 de fevereiro de 2006

O PSTU NÃO POUPA NINQUÉM!

O BRASIL É SÓ ISSO?

PETISTAS DISCUTEM O MELHOR VICE PARA LULA NO ORKUT:

Luís Filipe ¹³

Eu acho 08/02/2006 20:47 Eu acho que deveria ser Ciro Gomes, pelo PSB, por sua capacidade intelectual e por seu comprometimento com o Governo!

Tiago ¹³

Cristovam Buarque 08/02/2006 20:56 Acredito que é uma boa dupla, Porém acho quase impossível.Ciro e Aluízio Mercadante também são bons nomes.

Antonio Celso

Vice de Lula 09/02/2006 17:33 Eu pessoalmente gostaria que fosse o Dr Ciro Ferreira Gomes. Mas acho dificil, pelo partido. A aliança deverá ser com o vice sendo indicado pelo PMDB. O José Alencar tambem seria uma otima indicação.

♥ ♡ BoBenHa``¹³

CIRO GOMES 09/02/2006 18:00 ele é um cara muito centrado, acho que merece como Ninguém!

Sandro¹³

09/02/2006 18:04 tb concordo gosto do ciro gomes,mas isso só acontecerá se a imprensa der créito a lista de furnas, caso contrario o vice provavelmente vira do PMDBobocas

Vinicius

CIRO GOMES 09/02/2006 18:04 nao tinha pensado no assunto, mas eh sem duvida uma boa opçãoacho q ele ta apagado, o q eh uma pena, mas o PT ganharia muito com ele como vice, até porque eh "blindado", todo mundo gosta delealem disso, ele defendeu bem o Lula contra os ataques desesperados do FHC, ou o ex-marido enciumado, como o Lula diz, heheheheheabraços

♥ ♡ BoBenHa``¹³

ex marido enciumado.. 09/02/2006 18:08 hahahaha.. mt boa essa! hiahaiahiahai.. o ciro sempre sabe a coisa certa a se dizer.. adoro ele!

Osmar

09/02/2006 19:52o PMDB deve lançar candidato próprio no primeiro turno. Acho o Ciro uma boa opção mas acredito q o vice virá do PL ou do novo partido da Universal.

Emerson

Ciro Gomes Vice já ! 09/02/2006 22:41 E um homen de carater e postura e defende bem o governo Lula, sem falar que ninguem tem nada a dizer sobre Ciro Gomes que e um politico de seriedade notavel"O PSDB e igual ao marido rejeitado pela mulher, nao pode ver a mulher feliz com outro que se irrita...(Ciro Gomes, a comentar ataques feito por FHC)" Ele e o melhor nome para blindar O LULA e dar um tapa na cara da midia Hipocrita e desse direita suja e canalha !!! O SLOGAN E ASSIM "O BRASIL NO RUMO CERTO QUER + 4, VAI DE 13 COM LULA PRESIDENTE E CIRO GOMES VICE"

teones

12/02/2006 05:48o ciro é uma boa opção,porém o vice ,na minha opinião deve ser um candidato do pmdb,pois é uma legenda que tem mais popularidade que o partido de ciro,isso seria vantajoso p lula...o pmdb quer candidato unico...acho dificil um vice desse partido...vamos esperar ....theo

Rodrigo

12/02/2006 06:29Ciro Gomes é muito competente, poderia ser vice de Lula.Mas como PSDB/PFL está furioso, o jeito é fazer aliança com PMDB mesmo.

Rafael

Nada a ver... 12/02/2006 07:16Cristovam?? nada a ver... aloizio mercadandte?? uma chapa pura só do pt não ganharia

Polêmica


Embora polêmica tá rodando na internet essa campanha para não reelejer nenhum dos atuais deputados federais.

Olha o compromisso de Serra!

Sem dúvida o Serra é um homem de palavra.

sábado, 11 de fevereiro de 2006

TODOS OS CAMPEÕES DA FÓRMULA 1

1950
Giuseppe Farina (ITA) - Alfa Romeo

1951
Juan M. Fangio (ARG) - Alfa Romeo

1952
Alberto Ascari (ITA) - Ferrari

1953
Alberto Ascari (ITA) - Ferrari

1954
Juan M. Fangio (ARG) - Maserati/Mercedes

1955
Juan M. Fangio (ARG) - Mercedes-Benz

1956
Juan M. Fangio (ARG) - Ferrari

1957
Juan M. Fangio (ARG) - Maserati

1958
Mike Hawthorn (GB) - Ferrari

1959
Jack Brabham (AUS) - Cooper


1960
jack Brabham (AUS) - Cooper

1961
Phil Hill (EUA) - Ferrari

1962
Graham Hill (GB) - BRM

1963
Jimmy Clark (GB) - Lotus

1964
John Surtees (GB) - Ferrari

1965
Jimmy Clark (GB) - Lotus

1966
Jack Brabham (AUS) - Brabham

1967
Denny Hulme (NZ) - Brabham

1968
Graham Hill (GB) - Lotus

1969
Jackie Stewart (GB) - Matra

1970
Jochen Rindt (ALE) - Lotus

1971
Jackie Stewart (GB) - Tyrrell

1972
E. Fittipaldi (BRA) - Lotus


1973
Jackie Stewart (GB) - Tyrrell

1974
E. Fittipaldi (BRA) - McLaren


1975
Niki Lauda (AUT) - Ferrari

1976
James Hunt (GB) - McLaren

1977
Niki Lauda (AUT) - Ferrari

1978
Mario Andretti (EUA) - Lotus

1979
Jody Scheckter (AFS) - Ferrari

1980
Alan Jones (AUS) - Williams

1981
Nelson Piquet (BRA) - Brabham


1982
Keke Rosberg (FIN) - Williams

1983
Nelson Piquet (BRA) - Brabham


1984
Niki Lauda (AUT) - McLaren

1985
Alain Prost (FRA) - McLaren

1986
Alain Prost (FRA) - McLaren

1987
Nelson Piquet (BRA) - Williams

1988
Ayrton Senna (BRA) - McLaren


1989
Alain Prost (FRA) - McLaren

1990
Ayrton Senna (BRA) - McLaren


1991
Ayrton Senna (BRA) - McLaren

1992
Nigel Mansell (GB) - Williams

1993
Alain Prost (FRA) - Williams

1994
Michael Schumacher (ALE) - Benneton

1995
Michael Schumacher (ALE) - Benneton

1996
Damon Hill (GB) - Williams

1997
Jacques Villeneuve (CAN) - Williams

1998
Mika Häkkinen (FIN) - McLaren

1999
Mika Häkkinen (FIN) - McLaren

2000
Michael Schumacher (ALE) - Ferrari

2001
Michael Schumacher (ALE) - Ferrari

2002
Michael Schumacher (ALE) - Ferrari

2003
Michael Schumacher (ALE) - Ferrari

2004
Michael Schumacher (ALE) - Ferrari

2005
Fernando Alonso (ESP) - Renault

GRUPOS DA COPA DO MUNDO

GRUPOS

A
Alemanha
Costa Rica
Polônia
Equador
Veja a tabela de jogos desta chave

B
Inglaterra
Paraguai
T. Tobago
Suécia
Veja a tabela de jogos desta chave

C
Argentina
Costa do Marfim
Sérvia
Holanda
Veja a tabela de jogos desta chave

D
México
Irã
Angola
Portugal
Veja a tabela de jogos desta chave

E
Itália
Gana
Estados Unidos
Rep. Checa
Veja a tabela de jogos desta chave

F
Brasil
Croácia
Austrália
Japão
Veja a tabela de jogos desta chave

G
França
Suíça
Coréia do Sul
Togo
Veja a tabela de jogos desta chave

H
Espanha
Ucrânia
Tunísia
Arábia Saudita
Veja a tabela de jogos desta chave

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

OLHA A TURMA DO SERRA AI GENTE

Professores da Fundação Getulio Vargas, Unicamp e USP lançaram um movimento a favor da candidatura do prefeito de São Paulo, José Serra, à Presidência da República. Entre os nomes que assinam o manifesto estão os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo, José Márcio Rego e Roberto Macedo; o cientista social José Álvaro Moyses; e os cientistas políticos Gildo Marçal Brandão e Maria Hermínia Tavares de Almeida. A página do movimento na internet (www.joseserrapresidente.com.br) traz análises sobre a eventual candidatura de Serra e um amplo perfil do tucano. O texto do manifesto critica o governo Lula e aponta Serra como o nome ideal para propor as alternativas necessárias para o país. “Consideramos que José Serra, pela consistência de sua trajetória, por sua experiência e coerência política, por sua visão aguda dos problemas do país e pelo padrão ético de sua conduta na vida pública, é quem pode e deve desempenhar este papel”, afirmam os intelectuais no documento.

Brasil 2006

Apesar da propaganda oficial continuamos na mesma: estradas esburracadas, professores desestimulados, miséria, sofrimento, demagogia, roubalheira, promessas, desrespeito....e buracos,buracos,buracos, buracos.

Boletim do Deputado Afrânio Bopré

Leia nesta edição:
Articulação ardilosa para estabelecer tarifa única no transporte
“Vem aí uma articulação ardilosa entre o prefeito de Florianópolis e os empresários do transporte coletivo, que ainda não encontraram uma solução para o transporte na Capital”, apontou da tribuna o deputado Afrânio, nesta quinta-feira, 9. O parlamentar referia-se à tarifa única que a prefeitura está impondo e aos R$ 4 milhões e 800 mil que dará às empresas a título de subsídio. A comunidade não foi informada das mudanças que a coligação PSDB/PMDB está fazendo no transporte coletivo, por orientação do ex-prefeito de Curitiba, contratado por R$ 250 mil, destacou Afrânio e por isso a importância das reuniões que a União Florianopolitana de Entidades Comunitárias-Ufeco, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano e outras entidades comunitárias estão promovendo esta semana, para informar a população e com ela discutir a iniciativa da prefeitura Afrânio lembrou que sempre defendeu tarifa única, bem como a Ufeco e movimentos populares de Florianópolis, enquanto o atual prefeito da cidade, Dário Berger, dizia na campanha, que tarifa única não era viável. “Mas não tarifa como a que a prefeitura quer implantar, que terá dois valores: um para quem paga antecipado, ao comprar cartão eletrônico, e outro para quem paga ao passar na catraca. São dois preços para o mesmo serviço”, dispara o parlamentar. Além disso, há a complementação a ser feita pela prefeitura, na forma de subsídio e o aumento da vida útil dos ônibus, dos atuais 10 anos para 15 anos, o que significa mais desconforto à população e maior risco de acidentes, destacou Afrânio.
P-SOL debate programa de governo
Cerca de cem pessoas participaram nos dias 03 e 04, em São Paulo, do seminário sobre o programa de governo do partido Socialismo e Liberdade (P-SOL). Foram dois dias de debates com a participação de dirigentes, militantes e intelectuais como Plínio de Arruda Sampaio, Paulo Arantes, Ricardo Antunes, Chico de Oliveira, dos deputados Ivan Valente e Orlando Fantazzini e da senadora Heloísa Helena. Para a discussão dos temas foram montados três grupos de discussão: Estado e Democracia, Trabalho e Emprego e Políticas Sociais. A idéia do encontro era apontar eixos programáticos para a campanha de 2006 que garantam a construção de uma alternativa à esquerda e socialista. O documento final será encaminhado para a direção nacional e para os estados, onde o debate deverá ser aprofundado. O mandado do deputado Afrânio esteve representado no evento.
Máquina pública na campanha
O governo Luiz Henrique é um neoliberal e sob a égide do neoliberalismo não há vida feliz para a população. A critica foi feita pelo deputado Afrânio ao comentar da tribuna da Assembléia (7/2) a informação de que o governador LHS deixará o cargo em abril. “Se a preocupação é ética, nem deveria ter assumido, pois ele só pensa nas eleições desde o inicio do seu governo. A oposição tem que estar bem atenta daqui para a frente, para denunciar o uso da estrutura das secretarias regionais”, disse o parlamentar. Salienta que não há qualquer garantia de que a máquina pública não seja utilizada na campanha, até porque quem vai sucedê-lo é o atual vice-governador e presidente do PMDB no Estado. Em seu modo de entender, não há porque o governador reivindicar mais um mandato, pois seu governo não conseguiu resolver problemas básicos da população, como é o caso da “ambulâncioterapia” (as freqüentes viagens de ambulâncias trazendo pacientes do Interior para a Capital, em função da precariedade da saúde pública). “E não resolve pelo rumo que deu ao governo. Por isso, o debate nesta campanha será contra o neoliberalismo”, aponta
Afrânio apresenta emendas à lei que beneficia devedores do ICMS
O deputado Afrânio apresentou duas emendas ao Projeto de Lei nº 001/2006, do Governo do Estado, que beneficia empresas devedoras do ICMS. Em uma delas o parlamentar pede a supressão do Inciso III, do Artigo 4º, e na outra, a supressão do Artigo 5º. O título do projeto assinado pelo governador Luiz Henrique da Silveira, submetido à Assembléia Legislativa, diz que “concede remissão e anistia a infrações acessórias à legislação tributária de empresas baixadas ou canceladas”. Mas, em seus diversos artigos, trata de infrações relativas ao recolhimento de ICMS que envolvem valores vultosos. O inciso III, do Artigo 4º, por exemplo, tem como objetivo possibilitar transação prevista na lei do Fundosocial para saldos devedores decorrentes de pagamentos parciais com bases na lei do Refis e do Revigorar. “A aprovação do referido implica concessão de benefício fiscal extremo àqueles que já não recolheram o tributo no prazo legal, foram autuados pela fiscalização, receberam benefício de recolhimento com redução de multa e juros, parcelaram o débito ao aderir ao Refis e/ou Revigorar e, recolherão apenas metade dos impostos com o benefício do Fundosocial”. Além disso, o deputado Afrânio chama a atenção que o projeto de lei não é acompanhado de estimativa do impacto orçamentário-financeiro conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal. “A Secretaria da Fazenda deveria informar aos deputados a relação dos processos do Revigorar não quitados integralmente, para conhecimento do montante dos beneficiários e a real conseqüência do projeto de lei encaminhado para análise da Assembléia Legislativa”, diz na justificativa da emenda. Com relação ao Artigo 5º, do Projeto de Lei nº 001/2006, o deputado Afrânio Boppré entende que a medida vem por todos os lados prejudicar a ação da Fazenda, ampliando os benefícios aos contribuintes que não cumpriram as regras universais estabelecidas pela legislação.

CONTINUÍSMO


Ao tratar da repercussão da política econômica sobre o cotidiano dos brasileiros, a senadora Heloísa Helena e (P-SOL/AL) apontou a similaridade na condução da economia pelos governos Lula e FHC. Para fundamentar seu argumento, a senadora invocou as relações dos dois governos com o FMI. Embora afirme ter rompido com o Fundo, o atual governo teria, conforme sustentou, continuado a atender as metas traçadas pela instituição desde o governo passado.
- Não é honesto estabelecer que esse e o outro governo romperam com o FMI. Isso é uma farsa intelectual e uma fraude política - afirmou.
Outro ponto de convergência assinalado entre os dois governos foi o aumento de carga tributária, que se destinaria a compor o superávit primário estabelecido pelo fundo. A elevação da dívida pública, estimada hoje em R$ 1 trilhão, foi mais um fenômeno atribuído aos governos petista e tucano. Heloísa Helena observa que, dos R$ 1,7 trilhão estimados para o orçamento da União, mais de R$ 800 bilhões dirigem-se ao pagamento da dívida.
Quanto aos reflexos dessas medidas sobre a população, a senadora sustenta que têm um impacto maior sobre os mais pobres. Com o orçamento doméstico corroído pelo aumento de impostos, esse segmento seria obrigado a reduzir o consumo, o que concorre para gerar mais desemprego. Amargaria ainda, segundo acrescentou, a redução de investimentos sociais.

Um dos poucos que merece elogios


Um dos poucos federais que honram o mandato que teve.

Frases do Deputado Chico Alencar

"O atual governo não mudou a política econômica, ao contrário: reforçou sua ortodoxia e estabeleceu o superávit primário que hoje esteriliza R$ 80 bilhões/ano."

"O Brasil, com a maior taxa de juros do planeta, continua sendo o paraíso dos banqueiros, dos especuladores, das 15 mil famílias rentistas."

"Para cada real destinado ao Bolsa-Família, R$ 15 vão para o pagamento de serviços da dívida."

"O governo Lula não logrou, por isso, firmar políticas estruturantes e reformistas na educação, no meio ambiente, na saúde, na habitação, na cultura, no desenvolvimento agrário e mesmo na assistência social, a despeito das valorosas equipes ministeriais que lá estiveram ou estão."

"Há um dique de contenção instalado na Fazenda, no Planejamento e no Banco Central, que impõe um viés conservador e continuísta ao governo, jogando fora, para nosso desespero, uma oportunidade histórica."

"A chamada “base aliada” cristalizou-se com partidos e lideranças de tradição fisiológica que operam na pequena política, e cobram cada vez mais por um apoio sempre frágil"


"Para quem sempre ostentou com orgulho a estrela no peito, quanta frustração!"

"É hora de aprender com o grande Apolônio de Carvalho: nunca perder a visão estratégica e manter, mesmo em tempos de desencanto, um otimismo visceral."

"O desafio é reconstruir uma unidade mínima para a esquerda, com o ideário da igualdade social forjando uma ampla frente antineoliberal."

"Ainda pouco conhecido, o PSOL é projeto em construção, propositivo, ideológico, sem grande visibilidade na teledemocracia em que vivemos. "

"O “breve século XX” pontua a trajetória da esquerda mundial com ensaios e erros, poucas conquistas e muitas derrotas, que merecem reflexão atenta."

"Não partimos do zero, como um Sísifo que viu a pedra rolar morro abaixo e necessita começar tudo de novo."

COMBATEREMOS AO SOL!



COMBATEREMOS AO SOL!

Chico Alencar

Publicado:Jornal do Brasil12/10/2005

A análise comparativa do governo Lula não deve ser feita com a mediocridade privatista da década Collor/FHC, mas com o programa mudancista apresentado em 2002, que conquistou a adesão de mais de 52 milhões de brasileiros. O atual governo não mudou a política econômica, ao contrário: reforçou sua ortodoxia e estabeleceu o superávit primário que hoje esteriliza R$ 80 bilhões/ano. O pagamento (jamais renegociado) de juros das dívidas financeiras corresponde, no Orçamento da União, em um mês, ao gasto anual com o SUS, e, em 15 dias, ao dispêndio anual com Educação! O Brasil, com a maior taxa de juros do planeta, continua sendo o paraíso dos banqueiros, dos especuladores, das 15 mil famílias rentistas. Para cada real destinado ao Bolsa-Família, R$ 15 vão para o pagamento de serviços da dívida. O governo Lula não logrou, por isso, firmar políticas estruturantes e reformistas na educação, no meio ambiente, na saúde, na habitação, na cultura, no desenvolvimento agrário e mesmo na assistência social, a despeito das valorosas equipes ministeriais que lá estiveram ou estão. Há um dique de contenção instalado na Fazenda, no Planejamento e no Banco Central, que impõe um viés conservador e continuísta ao governo, jogando fora, para nosso desespero, uma oportunidade histórica. A chamada “base aliada” cristalizou-se com partidos e lideranças de tradição fisiológica que operam na pequena política, e cobram cada vez mais por um apoio sempre frágil, vez que nunca cimentado no interesse público ou com amálgama ideológico. Decorrência do sistema político? Sim, mas sistema político que o governo não quis modificar, engavetando a reforma por exigência de seus parceiros reacionários, com quem muitos petistas sob investigação, e sequer submetidos à comissão de ética interna, mantêm estreitas relações. Para quem sempre ostentou com orgulho a estrela no peito, quanta frustração! É hora de aprender com o grande Apolônio de Carvalho: nunca perder a visão estratégica e manter, mesmo em tempos de desencanto, um otimismo visceral. O desafio é reconstruir uma unidade mínima para a esquerda, com o ideário da igualdade social forjando uma ampla frente antineoliberal. Ela deve incorporar propostas de reestruturação radical do Estado, soberania nacional e novo padrão de desenvolvimento econômico e social auto-sustentável, distribuidor de riqueza e renda. Assim, ousamos apostar no recém-criado – com o aval de 430 mil eleitores de todo o Brasil – Partido Socialismo e Liberdade, o PSOL. Ainda pouco conhecido, o PSOL é projeto em construção, propositivo, ideológico, sem grande visibilidade na teledemocracia em que vivemos. Trata-se, portanto, de disposição para moer no áspero, cientes das imensas dificuldades eleitorais, inclusive – o que tira a razão de quem, equivocadamente, possa ver algum “oportunismo” nessa escolha. Entendemos que o PSOL não deve ceder à tentação fácil de crescer por oposição e contraponto ao PT, de onde vieram seus principais quadros e sua entusiasmada militância. O partido, em fase de constituição, deve buscar filiações de quem, com generosidade, acredita sobretudo na elevação do nível de consciência política de nossa gente, hoje tão desiludida. São penosas as encruzilhadas da história. O “breve século XX” pontua a trajetória da esquerda mundial com ensaios e erros, poucas conquistas e muitas derrotas, que merecem reflexão atenta. E impuseram escolhas, sempre dramáticas, demandando despojamento e renúncias. Não partimos do zero, como um Sísifo que viu a pedra rolar morro abaixo e necessita começar tudo de novo. Não! É também nossa a herança da democracia direta, do orçamento participativo, do "modo petista" de legislar e governar, com transparência e controle social. Não deixaremos num imaginário museu das lutas populares as experiências de partido-pedagógico e partido-movimento. É de toda a esquerda brasileira a rica experiência do partido de Paulo Freire e Florestan Fernandes Seguimos buscando, humildemente, o caminho da plena libertação. Só a história dirá, mais à frente, quem tem razão.

Entrevista do Zé Dirceu

10/02/2006
A chave da sucessão é o PMDB
Por Ricardo Noblat

“A chave da próxima eleição presidencial é o PMDB. Se Lula e o PT tiverem cabeça, se aliarão ao PMDB para vencer e governar depois”, aconselha o ex-ministro da Casa Civil da presidência da República e ex-deputado José Dirceu de volta a Brasília e à política.
Leia a entrevista

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Entrevista com Roberto Romano

Roberto Romano: “a República precisa ser repensada”Por Mateus Alves e Valéria Nader
O Correio da Cidadania entrevista nesta semana o filósofo e professor da Unicamp Roberto Romano, que analisa o governo Lula, a República brasileira e comenta os ganhos e perdas dos movimentos sociais sob o governo Lula. Leia a entrevista completa

Tipos de Cornos




7 de setembro - Aquele que a mulher só dá bandeira.120 - O que vê a mulher com outro fazendo um 69, sai e vai no boteco tomar uma 51.
Abelha - O que vai para a rua fazer cêra e volta cheio de mé.Ambulância - Aquele que quando vê a mulher com outro sai gritando: Uau! Uau! Uau!
Atleta - Enquanto ele sai para jogar futebol, o Ricardão chega para encher a bola.
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Pesquisa

Lula cresce entre mais pobres e recupera nível de aprovação
Pesquisa Datafolha mostra que aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou oito pontos de dezembro para cá, passando de 28% para 36%. Levantamento mostra que Lula deve boa parte de sua melhora aos setores mais pobres da população.

O PMDB TÁ APOSTANDO EM RIGOTTO

Até site na internet foi criado apostando firme na candidatura Rigotto.
Veja o Site

Disputa braba

Quércia e Rigotto tentam isolar ala governista
No ato de apoio ao governador em São Paulo, oposicionistas insistem em que PMDB não vai abrir mão de lançar candidato próprio à Presidência
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Atenção Professores!

Atenção Professores catarinenses, este é um dos poucos que tem a dignidade de nos defender no parlamento catarinense. Prestem atenção nos posicionamentos dos deputados estaduais, e dos candidatos, este ano em relação aos nossos problemas. O Afrânio em minha opinião tem sido uma voz solitária em nossa defesa, e foram vários que se elegeram fazendo discurso vazio em nossa defesa.

Rigotto Presidente

Só ele acreditava que poderia ser eleito governador do RS, agora ele e poucos acreditam que tem chances de ganhar a eleição presidencial, mas vamos aguardar...

OTIMISMO PEMEBEBISTA



A hora e a vez de o PMDB governar o Brasil
Sebastião Melo
*
O PMDB tem um compromisso com o Brasil. Nasceu para combater a ditadura. Ao longo de duas décadas, juntamente com milhares de brasileiros e brasileiras, liderou as lutas pela anistia, pelo fim da tortura e pela realização das eleições diretas. Se hoje temos eleições livres, liberdade para organizar-se social e partidariamente, isso são obras daqueles que fundaram e sustentaram o velho MDB de guerra.
Para combater o arbítrio nos anos de chumbo, o partido foi um gigante. No entanto, após a redemocratização, tem cometido uma série de equívocos. A partir do governo Sarney, adotou um movimento pendular e abriu mão de um projeto nacional, servindo a cada instante aos governantes de plantão.
Os projetos pessoais há muito tempo têm estado acima dos interesses do Brasil. Tardiamente chegou a hora de governar esse país extraordinário, que apesar de tudo ainda tem jeito. Já fomos a 8ª economia do mundo – atualmente ocupamos a 14ª posição – e, entretanto, só perdemos no quesito distribuição de renda para Serra Leoa, um país miserável do continente africano.O modelo atual é perverso porque coloca milhões de brasileiros e brasileiras abaixo da linha da dignidade humana. O último senso apontou que temos um exército de famintos que sobrevive, mensalmente, com uma renda per capita de apenas R$ 80. Isso é um absurdo. E por que isso acontece? Ocorre porque o modelo adotado historicamente pelos governos privilegia a especulação financeira em detrimento do setor produtivo.
O Brasil tem os juros mais altos do mundo. É 23 vezes maior do que os dos demais países em desenvolvimento e 12 vezes maiores do que os dos países desenvolvidos.Assim, espanta investimentos no setor produtivo, fazendo com que nos últimos 20 anos a média de crescimento tenha sido de apenas 2% ao ano, ao passo que em outros países, os chamados emergentes, com muito menos potencial que o nosso, a média manteve-se em 7% ao ano. E mais, temos a maior carga tributária do mundo, que serve quase que exclusivamente para pagar as dívidas interna e externa.
Só no ano passado, o país pagou R$ 150 bilhões de juros.Queremos governar o Brasil para mudar essa realidade. Para tanto, não basta ter um candidato à presidência da República. Necessita-se de um conjunto de políticas públicas que enfrentem algumas questões até hoje negligenciadas, como a educação gratuita e de qualidade para quem precisa, a redução de juros, a redução do pagamento dos juros das dívidas, a justiça tributária e a redefinição de competência dos entes federativos.Não dá mais para os municípios e estados serem responsáveis pelas execuções das políticas públicas enquanto os recursos ficam sempre com a União. Deve-se rever imediatamente o tamanho da máquina pública, pois historicamente tem servido aos poderosos. As pessoas precisam ter acesso à saúde. A inclusão social de verdade se faz com crescimento da economia e investimento pesado em educação. Corrupção não acaba por decreto, somente a conscientização política vai combatê-la. Segurança pública é responsabilidade do governo federal.O governo Lula segue o mesmo ritual do de FHC: neoliberal, corrupto, concentrador de renda, paternalista, etc. Enfim, o Brasil tem solução. Seriedade e competência serão marcas do governo Rigotto, do PMDB, na presidência da República.
*Vice-presidente do PMDB-RS e vereador de Porto Alegre

O legado de Lula

07/02/2006
O “legado” de Lula
Bruno Lima Rocha
Entramos no segundo mês de um ano eleitoral. Os primeiros sintomas dos meses que estão por vir indicam disputas por nominatas e não por programas. Mais uma vez o país entra em processo de competição eleitoral e não de debate programático. Se o governo de Luiz Inácio recebeu uma herança maldita de Fernando Henrique, com direito até a emenda constitucional permitindo a reeleição, seu legado será outro. Lula autonomizou o governo de seu partido, sobreviveu aos ataques dos últimos meses e caminha firme e forte rumo ao segundo turno. Manteve os rumos pré-traçados nos grandes acordos internacionais e tornou a eleição, no país mais importante de toda a América Latina, em assunto doméstico. Este é seu maior legado.

Agora já não cabe a choradeira da direita mais orgânica, como PFL e PSDB. Tivessem estes dois partidos se entendido há mais tempo, estabelecido uma coordenação estratégica, tendo como base um estilo nada “tucano”, à moda do senador Artur Virgílio (PSDB-AM), e as coisas seriam distintas. O resultado seria o aumento das probabilidades de Lula não chegar a disputar em 2006 a reeleição. Mesmo arriscando cair na vala comum, uma comparação irônica é inevitável. O PFL foi UDN de menos durante o ano de 2005. E, o PSDB não soube ser nem UDN, apesar dos esforços de políticos como os deputados Alberto Goldman (PSDB-SP) e Eduardo Paes (PSDB-RJ). Tampouco obteve condições de impor a fleuma do PSD, tão bem executada pelo estilo de FHC.

Um jeito “UDN” de fazer política teria ido com tudo para cima do Planalto. É verdade que os militares estão calmos e contentes, que não há mais bipolaridade mundial e tanto Jacareacanga como Aragarças já não ficam tão distantes assim do epicentro do país. Mas, se quisessem de fato terminar com o mandato do ex-metalúrgico, teriam de trincar a faca nos dentes e atacar sem pudor a estabilidade econômica do Brasil. Por sorte, mesmo as oligarquias mais atrasadas são conscientes dos riscos generalizados que isto implica. Optaram pelos ataques midiáticos via CPIs e não atingiram o centro nevrálgico do governo de fato. Isto é, incomodaram um pouco a Palocci, mas só um pouco. Henrique Meirelles, Murilo Portugal e o time do Copom pôde e pode seguir governando em berço esplêndido. A banca agradece as seguidas quebras de recorde no seu faturamento.

Em termos de programa estratégico, desenvolvimento com autodeterminação e divisão de renda, bem, quem leu a Carta ao Povo Brasileiro já devia estar à espera de um governo assim. Entramos na campanha da reeleição com números surpreendentes. Nada comparado com aquilo que foi prometido, embora qualquer um bem informado sabia que as metas não eram executáveis. Dentro do modelo da “herança maldita”, mesmo com a turbulência de Marcos Valério e Roberto Jefferson e a fritura do ex-Primeiro Ministro José Dirceu, a verdade é que o governo foi “bem”. Vejamos os porquês.

É preciso deixar tudo em pratos limpos em ano de eleições. Nem este artigo e muito menos este analista aqui estão envolvidos em candidatura alguma. Muito pelo contrário. Mas, dentro dos parâmetros pré-estabelecidos e acordados entre os agentes coletivos e atores políticos brasileiros de relevância, é preciso reconhecer que o governo de Luiz Inácio cumpriu seu papel.

O primeiro e mais importante, o de manter a estabilidade monetária e a economia patinando sem nenhuma bolha de crescimento, foi atingido. A 11ª economia do mundo cresce a passos de lesma, pegando carona no bom momento da economia mundial e fincando pé, no antes já superado modelo exportador. Fizemos a lição de casa e terminamos o ciclo de estudos aplaudidos pelos monitores do FMI. Como bons ex-alunos, até antecipamos parcelas de pagamentos. Enquanto isso, aqui no país, os bilhões de dólares enviados fazem uma falta enorme. A “buracobrás” do DNIT e os Batalhões de Engenharia do Exército sabem muito bem o seu significado.

O segundo papel, o de exercer a governabilidade contabilizando um número amplo e heterodoxo de aliados, também foi cumprido. O controle da economia foi terceirizado com uma equipe monetarista, que até 1º de janeiro de 2003 era declaradamente tucana. Ministérios centrais para o aumento da participação popular terminaram por serem entregues a homens de confiança de seus respectivos ramos de indústria. É o caso de Luiz Fernando Furlan na Indústria e Comércio e escandalosamente, o de Hélio Costa na pasta das Comunicações. Aliados históricos do PT e de Lula, como o Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações (FNDC) e a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) ficaram a ver navios. Simultaneamente, o mandato de Lula bate recordes de fechamento de rádios comunitárias.

Ainda no segundo papel, no que diz respeito a cotas de ministérios, tudo se manteve no devido lugar. Dividido o botim entre caciques de partidos movidos por interesses materiais diretos, o poder de controle do Estado foi repartido. Estão no reparto o próprio núcleo duro do Planalto e aliados de última hora como PTB, PP, atores individuais como Ciro Gomes e setores do PMDB. Estes últimos, capitaneados por gente como o maranhense José Sarney e o alagoano Renan Calheiros. Não por acaso estes caciques do Nordeste estão muito contentes com o mandato do conterrâneo pernambucano. Também não por acaso, apesar do crescimento desnacionalizante que ocorre em partes da Região, no sertão continua a mesma seca e completa falta de assistência e infra-estrutura. É no controle sobre as mídias estaduais e a máquina pública que reside a capacidade da oligarquia se manter dominante. Lula e seu partido bem sabem disso e nada fizeram para alterar esta correlação de forças.

Por fim, o terceiro papel e talvez o mais importante, foi executado de forma perfeita. O mandato de um presidente metalúrgico e com trajetória sindical não resultou em nenhum avanço concreto de exercício de poder e capacidade de barganha por parte dos movimentos populares. Muito pelo contrário. A CUT fez-se governo e está cada vez mais paralisada. Como ferramenta reivindicatória, quase não têm mais funcionamento.

Onde poderia dar problemas, a sabedoria antiga prevaleceu. Lula dividiu para reinar, entregando o Ministério da Agricultura para o modelo exportador com Roberto Rodrigues à frente. Já no Desenvolvimento Agrário (MDA), pôs a um homem da DS, Miguel Rossetto, sem verba nem muita vontade política. Quanto aos movimentos urbanos, uma simples observação basta. O ex-governador gaúcho Olívio Dutra, homem das bases pastorais, voltou de Brasília para o Rio Grande substituído por um tecnocrata indicado por Severino Cavalcanti. Precisa dizer mais?

Duas gritantes constatações concluem este artigo. A primeira, e mais que sabida, é que Lula está no páreo. Sobreviveu aos ataques e apresenta números razoavelmente expressivos se comparados com o governo anterior. A segunda, também é de conhecimento coletivo mas poucas vezes é expressa nas análises. O governo de um operário não representou nenhum aumento de força social para os setores organizados das classes populares no Brasil.

Tudo permanece no seu devido lugar e uma lição vai sendo duramente aprendida. O caminho do poder e do exercício de vontade política do povo é mais longo e difícil do que aparenta, podendo passar ou não pelas urnas e o Planalto. O governo de Lula é a prova cabal disto.

Bruno Lima Rocha é cientista político
www.estrategiaeanalise.com.br

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Coluna do Rafael Seidel

Jornal Gazeta 07/02/06

Processo seletivo
Continua o impasse no processo seletivo da Prefeitura. Até agora a comissão não avaliou os pedidos que foram enviados pelas pessoas que não conseguiram a sua classificação. A demora é muito grande. E sempre fica para amanhã. Será que essa comissão está mesmo trabalhando em cima desses pedidos?

Processo seletivo I
O problema é que agora se começa a inventar algumas normas que antes não haviam. Muitas pessoas estão indignadas e prometem ir até o final se a decisão não for convincente. O circo ainda está pegando fogo.

Livros
O empréstimo de livros na Biblioteca Pública de Caçador, localizada na Casa da Cultura, não terá mais cobrança. O objetivo é incentivar a leitura do povo caçadorense. Além disso, nem para fazer a carteirinha para esses empréstimos não será cobrada a taxa.

Livros I
Atitude elogiável da Secretaria de Educação. Moramos em um Município em que o povo não tem o hábito de ler. São poucos que procuram uma biblioteca para ter acesso a um livro. Isso pode mudar um pouco essa situação.

30 km/h
Ouvi um motorista, depois de bater seu veículo dizer: “Eu estava a 30 km/h”. O problema é que a freada tinha aproximadamente uns 30 metros. Será que a velocidade era essa mesma?

Bem-estar
O Bem-estar continua com o auxílio àquelas pessoas que serão colocadas nas casas populares. Segundo informações do secretário Arnaldo Bertotto, essa semana, eles prosseguem com o treinamento para saberem como cuidar da nova moradia.

Bem-estar I
Aliás, essas casas terão um bom espaço para os novos moradores. Serão dois quartos, sala cozinha e banheiro. Ainda está sendo estudada a implantação de mais algumas, para poder atender um número ainda maior de famílias.

Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar está realizando diversas ações para prevenir que menores envolvam-se em crimes e para que não fiquem pedindo esmolas nos semáforos. Mas um problema sério está acontecendo: os pais de diversas crianças simplesmente estão despreocupados e deixam esses menores sair por aí, seja a hora que for. O fato se agrava agora no Carnaval. Os cuidados são mais necessários, para não haver problemas, principalmente, com o consumo de álcool.

Conselho de Cultura
O Conselho de Cultura reuniu-se ontem pela manhã para as suas primeiras definições. Uma das ações que deve ser tomada ainda este ano é com relação à realização de um encontro Municipal de Cultura. Além disso, para o mês de abril, deve acontecer um Fórum Regional de Cultura. Bons planos para este setor tão necessitado.

Coluna do Rafael Seidel

Wanda Krieger
Ontem, o secretário Valdir Cobalchini esteve visitando a escola Wanda Krueger Gomes, no bairro Martello. Ele nos informa que hoje, haverá um plantão de matrículas para os alunos que quiserem estudar na nova escola. “Já temos o nome do diretor, que será o Osmar Pavelski, que saiu da escola da Taquara Verde e agora vai responder pelo Wanda”, revela.

Wanda Krieger I
Cobalchini ainda lembra que as aulas na escola não devem começar no mesmo dia que as outras. “Provavelmente devem começar no dia 20”, conta. A escola deve chegar ao número de 1000 alunos neste primeiro ano. Aliás, a construção só está recebendo os últimos retoques.

Wanda Krieger II
O que não há de se discutir é a imponência da nova escola no bairro. A aparência de toda aquela região melhorou e muito.

Acic
A Associação Empresarial de Caçador realiza, quinta-feira, 9, a sua Assembléia Geral Ordinária. Dentre outros assuntos, está na pauta a eleição da nova diretoria.

Ideli
A senadora do PT, Ideli Salvati, que esteve ontem visitando a nossa cidade, afirmou que não pretende ir para as possíveis prévias com o outro candidato do partido, José Fritch. Ela inclusive cogitou a possibilidade de ser candidata a governadora e Fritch, ao senado. Essa decisão deve sair ainda nos próximos dias.

Ideli I
A senadora, além de conceder entrevista coletiva à imprensa caçadorense, ouviu também as reivindicações de alguns empresários da cidade, na sede da AMPE. As perguntas e argumentações foram muitas, e Ideli respondeu a todas com muita convicção.

Ideli II
A respeito do desgaste do Governo Federal, diante de tantas denúncias, Ideli é bem clara ao dizer que na campanha do presidente Lula, serão mostradas as coisas que realmente aconteceram: Obras e um crescimento econômico muito grande. E que crescimento, enfatiza Ideli, nos três anos do Governo Lula, a Conta Corrente do País (que avalia a entrada e saída de dólares), sempre se manteve positiva. “Isso é crescimento”.

Volta às aulas
É, segunda-feira, começa tudo novamente. Para alguns, a alegria é muito grande. Para outros, mais despreocupados, nem tanto. Mas uma coisa é certa: muitas mudanças na educação deste ano. Escola nova, o Wanda Krueger, escola que será demolida, o Paulo Schieffler, escolas mais equipadas com computadores, as municipais. Quer bom para a educação, que com certeza muda a vida da comunidade.


Mauro Passos
Já está confirmada a vinda de mais uma liderança do PT aqui para Caçador na próxima semana. Trata-se do deputado Mauro Passos, que cumprirá agenda, visitando órgãos públicos e fará uma parada à noite para comemorar junto com os caçadorenses, o aniversário de 26 anos do Partido.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

VAI LEVAR PROCESSO D0 PT


“LULA É OMISSO COM A CORRUPÇÃO”

Na tarde da quinta-feira 2, o ex-presidente Fernando Henrique recebeu ISTOÉ em seu escritório no centro de São Paulo. A seguir, a entrevista:
ISTOÉ – Qual vai ser o grande tema da campanha para presidente?
Fernando Henrique – Eu nunca ouvi falar em tanta corrupção como neste governo. As massas de dinheiro envolvidas são muito altas. Assustadoras. Esse tema vai ser forte.
ISTOÉ – Os tucanos devem bater com muita força?
FHC – Temos de mostrar o que aconteceu. Com força. Não podemos aceitar o que o presidente Lula disse em Paris, que todos são corruptos e, portanto, que a corrupção é normal. Não, não. Primeiro, porque não são todos que praticam corrupção. Segundo, a corrupção neste governo é muito mais grave do que nos outros casos da história.
ISTOÉ – Por quê?
FHC – Porque os outros casos eram individuais, enquanto no governo Lula a corrupção se organizou e teve a chancela do partido do governo. É um fenômeno novo. No governo Lula, a corrupção tem organicidade, foi arquitetada. É sistêmica.
ISTOÉ – O sr. acredita que o presidente Lula não sabia de nada?
FHC – Se não sabe, é porque está comendo mosca. Aliás, deve ter ficado viciado em comer moscas. Eu acho que o deputado (Osmar) Serraglio (relator da CPI) coloca bem as coisas: Lula tem responsabilidade por omissão. Como não aconteceu nada com o presidente, acho que o Congresso foi omisso ao investigar a responsabilidade dele. Faltou a pergunta: quem é o beneficiário, a quem interessa tudo isso?
ISTOÉ – A quem?
FHC – Ao próprio presidente. O que o Duda Mendonça declarou no depoimento dele? Que recebeu aquele dinheiro ilegalmente, numa conta ilegal, e que com esse dinheiro fez diversas campanhas, inclusive a do próprio Lula. Então, Lula é beneficiário.
ISTOÉ – O impeachment deveria ter sido discutido?
FHC – Sim, mas agora não dá mais. Lula é o símbolo do imigrante operário pobre que chegou a presidente. É um símbolo declinante, uma estrela cadente. Mas o horizonte, agora, é o eleitoral.
ISTOÉ – Para ganhar do PSDB, o PT sempre agitou a bandeira da ética. Agora,os papéis vão se inverter?
FHC – É curioso. O PT sempre procurou se envolver numa aura ética dizendo: “Eu sou puro, os outros não.” Isso se mostrou um perigo, porque levou ao seguinte raciocínio: como eu sou puro, como sou da ética, eu posso, em nome dessa ética que é a revolução, a transformação, sei lá o quê, eu posso cometer deslizes morais. Esses deslizes foram crescendo à medida que o partido começou a tomar mais posições no aparelho do Estado. É paradoxal, mas a ética do PT é roubar. No PT, o militante acredita que está expropriando a burguesia para manter os seus ideais. No fim, para o PT, os fins justificam os meios. Do contrário, como explicar uma pessoa como o Delúbio, que assumiu tudo?
ISTOÉ – O sr. faz idéia?
FHC – Na história, um caso como o do Delúbio só tem paralelo naqueles processos de Moscou, na década de 1930, sob (Josef) Stalin. Os grandes heróis da revolução, lá, assumiram coisas que não tinham feito. No PT, todos os que foram à CPI disseram: “Eu não fui, foi o Delúbio.” Delúbio ficou calado porque acredita estar agindo em nome dessa ética partidária que permite pegar dinheiro público em nome do partido e para o partido. Delúbio, assim, virou uma Geni feliz.
"É fantástico. O PT quer manter a sua pureza atolado no lamaçal da corrupção"
ISTOÉ – Mas os petistas continuam agitando a bandeira da ética.
FHC – Isso é fantástico do ponto de vista sociológico. É como se o PT quisesse manter a sua pureza atolado num lamaçal formado por seus aliados. Só que isso é uma loucura, porque quem entra nesse lamaçal está tão enlameado quanto quem está vivendo dele. O PT obteve lealdades em troca de dinheiro. Isso é grave. Uma coisa, e não estou defendendo isso, é o caixa 2 de campanhas eleitorais. Outra coisa, bem mais grave, é manter o apoio ao governo à custa de dinheiro público. O mensalão.
ISTOÉ – O PT alega que boa parte do dinheiro em questão servia parapagar dívidas do partido.
FHC – Isso só agrava as coisas. Mostra que esse partido não é democrático, que não faz diferença entre a res publica (a coisa pública, em latim) e o interesse privado. Recentemente, o PT comprou 5,6 mil computadores. Como? Com dinheiro do Banco do Brasil, dando como garantia os próprios computadores, o que é uma aberração. Imagine se essa transferência indireta de dinheiro público para uma organização privada acontecesse no meu tempo de presidente... Iriam me crucificar.
ISTOÉ – Mas, ainda assim, Lula pode ganhar a reeleição.
FHC – Não acredito, mas pode. E, nesse caso, vai fazer um governo ainda pior doque o atual, porque as condições políticas são piores. Houve uma mudança de sentimento da classe média em relação ao presidente. Ele percebeu e virou odiscurso para a massa de não-informados. Tudo bem, mas ele vai governar com quem? A reeleição seria muito ruim. Vai ficar tudo frouxo, sem sabermos para ondea Nação está indo. Lula pode ganhar como pessoa, mas será guiado pelo mercadoe pelo pior da política. Se Lula for reeleito, o seu ato seguinte será o de pedir a anistia dos petistas cassados ao Congresso.
ISTOÉ – Quem é o melhor candidato tucano para dizer essas coisasem campanha, Geraldo Alckmin ou José Serra?
FHC – Seja um, seja outro, terá de entrar nesses temas, com uma palavra muito forte. De crítica a isso tudo, e de confiança de que vai ser diferente. Qual deles será, ainda não sabemos. Vamos escolher quem tiver mais chances de derrotar Lula, mas a decisão de concorrer é pessoal. Para Alckmin está mais fácil, seu mandato está terminando. Serra teria de enfrentar um buraco negro entre abandonar a prefeitura e vencer as eleições. Será que ele vai querer correr esse risco?

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Conheça todos os partidos brasileiros

SIGLA
NOME
DEFERIMENTO
PRESIDENTE NACIONAL
CARGO

1
PMDB
PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO
30.06.1981
MICHEL TEMER
Pres. Nacional / Deputado
15
2
PTB(PSD)*
PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO
03.11.1981
FLÁVIO DE CASTRO MARTINEZ
Pres. Nacional
14
3
PDT
PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA
10.11.1981
CARLOS ROBERTO LUPI
Pres. Nacional
12
4
PT
PARTIDO DOS TRABALHADORES
11.02.1982
RICARDO JOSÉ RIBEIRO BERZOINI
Pres. Nacional
13
5
PFL
PARTIDO DA FRENTE LIBERAL
11.09.1986
JORGE BORNHAUSEN
Pres. Nacional / Senador
25
6
PL (PST/PGT)*
PARTIDO LIBERAL
25.02.1988
VALDEMAR COSTA NETO
Pres. Nacional
22
7
PC do B
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL
23.06.1988
JOSÉ RENATO RABELO
Pres. Nacional
65
8
PSB
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO
01.07.1988
EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS
Pres. Nacional / Deputado
40
9
PSDB
PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA
24.08.1989
TASSO JEREISSATI
Pres. Nacional / Senador
45
10
PTC
PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO
22.02.1990
DANIEL S. TOURINHO
Pres. Nacional
36
11
PSC
PARTIDO SOCIAL CRISTÃO
29.03.1990
VÍCTOR JORGE ABDALA NÓSSEIS
Pres. Nacional
20
12
PMN
PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL
25.10.1990
OSCAR NORONHA FILHO
Pres. Nacional
33
13
PRONA
PARTIDO DE REEDIFICAÇÃO DA ORDEM NACIONAL
30.10.1990
ENÉAS FERREIRA CARNEIRO
Pres. Nacional / Deputado
56
14
PRP
PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA
29.10.1991
OVASCO ROMA ALTIMARI RESENDE
Pres. Nacional
44
15
PPS
PARTIDO POPULAR SOCIALISTA
19.03.1992
ROBERTO FREIRE
Pres. Nacional / Deputado
23
16
PV
PARTIDO VERDE
30.09.1993
JOSÉ LUIZ DE FRANÇA PENNA
Pres. Nacional
43
17
PT do B
PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL
11.10.1994
ANTÔNIO RODRIGUEZ FERNANDEZ
Pres. Nacional
70
18
PP
PARTIDO PROGRESSISTA
16.11.1995
PEDRO CORRÊA
Pres. Nacional / Deputado
11
19
PSTU
PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO (ANTIGO PRT)
19.12.1995
JOSÉ MARIA DE ALMEIDA
Pres. Nacional
16
20
PCB
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
09.05.1996
ZULEIDE FARIA DE MELO
Pres. Nacional
21
21
PRTB
PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO
18.02.1997
JOSÉ LEVY FIDELIX DA CRUZ
Pres. Nacional
28
22
PHS
PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE
20.03.1997
PAULO ROBERTO MATOS
Pres. Nacional
31
23
PSDC
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA CRISTÃO
05.08.1997
JOSÉ MARIA EYMAEL
Pres. Nacional
27
24
PCO
PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA
30.09.1997
RUI COSTA PIMENTA
Pres. Nacional
29
25
PTN
PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL
02.10.1997
JOSÉ MASCI DE ABREU
Pres. Nacional
19
26
PAN
PARTIDO DOS APOSENTADOS DA NAÇÃO
19.02.1998
DREYFUS BUENO RABELLO
Pres. Nacional
26
27
PSL
PARTIDO SOCIAL LIBERAL
02.06.1998
EMMANUEL MAYRINCK DE SOUSA GAYOSO
1º Vice-Pres/no exercício da Presidência
17
28
PMR
PARTIDO MUNICIPALISTA RENOVADOR
25.08.2005
NATAL WELLINGTON RODRIGUES FURUCHO
Pres. Nacional
10
29
PSOL
PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE
15.09.2005
HELOISA HELENA
Senadora/Pres.Nacional
50

sábado, 4 de fevereiro de 2006

Estatísticas de Todas as Copas

  • Estatísticas de todas as copas

    ANO Gols Partidas Média
    1930 70 18 3,88
    1934 70 17 4,11
    1938 84 18 4,66
    1950 88 22 4,00
    1954 140 26 5,38
    1958 126 35 3,60
    1962 89 32 2,78
    1966 89 32 2,78
    1970 95 32 2,96
    1974 97 38 2,55
    1978 102 38 2,68
    1982 146 52 2,80
    1986 132 52 2,54
    1990 115 52 2,21
    1994 141 52 2,71
    1998 171 64 2,67
    2002 161 64 2,52

Os artilheiros das Copas do Mundo

Artilheiros
1930 Stábile (Argentina)8 gols
1934 Conen (Alemanha), Schiavio (Itália) e Nejedly (Tchecoslováquia)

5 gols
1938 Leônidas (Brasil) 7 gols
1950 Ademir (Brasil)9 gols
1954 Kocsis (Hungria)11 gols
1958 Fontaine (França)13 gols
1962 Garrincha e Vavá (Brasil), Sánches (Chile), Albert (Hungria), Jerkovic (Iugoslávia) e Lanov (URSS) 4 gols
1966 Eusébio (Portugal) 9 gols
1970 Muller (Alemanha Ocidental) 10 gols
1974 Lato (Polônia) 7 gols
1978 Kempes (Argentina) 6 gols
1982 Paolo Rossi (Itália) 6 gols
1986 Lineker (Inglaterra) 6 gols
1990 Schilacci (Itália) 6 gols
1994 Salenko (Rússia) e Stoichkov (Bulgária) 6 gols
1998 Suker (Croácia) 6 gols
2002 Ronaldo (Brasil) 8 gols

Curiosidades

Maiores Edifícios do Mundo

Edifício Local Altura Andares

Taipé Taiwan 509 m 101
Petronas Tower 1 Indonésia 452 m 88
Petronas Tower 2 Indonésia 452 m 88
Sears Tower EUA 442 m 108
Jin Mao Tower China 421 m 88
Two I F Hong Kong China 415 m 88
Citic Plaza China 391 m 80
Shun Hing Square China 384 m 69
Empire S Building EUA 381 m 102
Central Plaza China 374 m 78

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Edital do Concurso do IBGE

http://www.centraldeconcursos.com.br
/docs/edital/IBGE%202006.pdf

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

O PSOL E AS ELEIÇÕES 2006



Reflexões sobre a campanha eleitoral de 2006
Plínio de Arruda Sampaio
De dois em dois anos realizam-se eleições no Brasil. Nesta etapa do processo político, a construção do socialismo exige a participação nessas eleições. Mas constitui uma dentre as muitas tarefas desta construção. Em algumas situações, nem é mesma a tarefa principal.
Qual o lugar da eleição de 2006 no processo de construção do PSOL?
Para responder a esta questão, é preciso situar a eleição do próximo ano na atual conjuntura política do país. O aspeto essencial desta conjuntura é a capitulação do PT à política de ajuste estrutural promovida pelos centros do capitalismo mundial. Este fato mudou a polarização do debate eleitoral que vinha se travando entre os partidos da ordem e os partidos da transformação socialista da nossa sociedade. Em 2006, esta polarização não se dará, porque os partidos que monopolizarão os veículos de comunicação social têm todos uma posição favorável à ordem burguesa.
Não fora o PSOL e o PSTU correríamos até o risco de que não houvesse propostas socialistas na agenda eleitoral. Cabe a eles impedir tamanho retrocesso. Mas, para que se consiga esse resultado é indispensável estruturar a campanha eleitoral corretamente.
Manter a campanha eleitoral na agenda política significa levar a cabo uma campanha com objetivos completamente distintos das campanhas que se orientam para a vitória eleitoral de um candidato que disponha de condições e meios indispensáveis para ter mais votos que seus adversários.
Esta diferenciação, que decorre do mais puro bom senso, não costuma ser facilmente aceita, porque, a cultura política tradicional associa a campanha eleitoral a uma competição pelo voto dos eleitores.
Se o que realmente importa é vencer, estamos a um passo do objetivo de vencer a qualquer custo. A crise do PT mostra a que extremos pode levar essa distorção. Porém, mesmo que não se chegue a esse ponto, a campanha montada unicamente com o propósito de angariar votos é extremamente prejudicial a um partido socialista, porque inibe as outras tarefas que esse tipo de partido precisa cumprir a fim de transformar a ordem social. Como as eleições realizam-se a intervalos de dois anos, não chega nunca a hora de realizar as outras tarefas essenciais para criar a base de poder sem a qual o exercício do governo não passa de uma farsa.
Uma eleição para ganhar e uma eleição para acumular forças diferem entre si: no discurso, nas alianças; nas atividades da campanha.
O discurso clássico do candidato, cuja imitação constitui recurso fácil de todo humorista sem assunto, consiste fundamentalmente em passar uma impressão de autoridade, autoconfiança, certeza da vitória, e em explicitar as medidas que adotará ao assumir o cargo pleiteado: “No meu governo....” Quando a perspectiva do governo tem alguma probabilidade, esse discurso tem sentido; quando não tem, é um discurso patético.
As alianças políticas obedecem a critérios distintos, quando o objetivo é ganhar a eleição a todo custo ou usar o debate eleitoral para acumular força. Neste caso, a nitidez ideológica da chapa que se apresenta ao eleitorado torna-se o critério básico de seleção dos aliados.
Finalmente, a programação das atividades também é distinta num e noutro caso. Se o objetivo for somente o de ganhar, é preciso “catar votos” onde eles estejam. O partido inteirinho é mobilizado, tanto em termos de recursos humanos como em termos de recursos materiais e financeiros para divulgar o nome do candidato e fazê-lo percorrer todos os locais onde possa haver potencial de votos – uma atividade vertiginosa, que consome todas as energias da agremiação e paralisa todas as outras atividades. O partido sai da campanha em estado de total exaustão, o que, no contexto da política burguesa pouco importa, porque, vencido o pleito, o partido muda-se para a máquina do Estado e ganha quatro anos para refazer-se. No caso dos partidos da transformação da ordem burguesa, essa tática é simplesmente desastrosa, como, a experiência do PT o demonstra cabalmente.
O objetivo de acumular força para construir o socialismo exige um discurso claro, nítido. Não se trata de usar o discurso falso do marketing eleitoral para conquistar a simpatia de consciências ingênuas, mas de usar a palavra para transforma-las em consciências críticas. Falar a verdade sobre o país e sobre as possibilidades da própria candidatura e mostrar aos eleitores o potencial e o preço dos avanços que o povo pode conseguir formam o discurso que permite acumular força – o único apropriado ao candidato socialista.
Não há necessidade absoluta de que o candidato socialista faça aliança unicamente com forças socialistas. É possível compor alianças úteis com nacionalistas, ambientalistas, humanistas, democratas, desde que a companhia não confunda o povo.
Para construir o socialismo, é necessário realizar atividades de formação política; organização de núcleos socialistas; criação de instrumentos de informação e de divulgação do pensamento; montagem de um sistema de arrecadação financeira eficaz e transparente. Tudo isto exige trabalho dos militantes e recursos materiais. Não é possível deslocar todos os militantes para a busca de voto, porque isto significa a paralisação das outras atividades.
Se os recursos humanos e materiais forem limitados, é preferível realizar menos atividades, porém, bem preparadas do que iludir-se com uma enorme agenda de atividades de pouca eficácia.
O desafio posto para os socialistas nas eleições de 2006 consiste em levar a discussão do socialismo até o limite de suas possibilidades sem esgotar o partido para retomar a tarefa, com animo e determinação, no dia seguinte do pleito.
SocialismoLiberdade

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Coluna do Rafael Seidel

Lombadas
As novas lombadas que foram instaladas na SC 302, em frente ao Posto Dudo, já estão gerando comentários negativos. O motivo é a falta de sinalização. Vários motoristas que não viram o monte no meio do asfalto tiveram que realizar algumas manobras e muitos colidiram com outros automóveis. Segundo informações, o motivo da colocação é a diminuição de acidentes. Até aí, a ação é elogiável.

Lombadas I
Mais um fato é certo: sem a devida sinalização, não se previne nada. Ontem, em pouco tempo que ficamos no local, cinco carros, que talvez não conhecem o local ou mesmo que não passavam por ali há algum tempo, pularam a dita lombada. E só há uma placa e em cima da lombada.

Buracos
Outra reclamação da comunidade estava sendo com relação aos buracos nas principais ruas de Caçador. Essa reclamação já pode ser retirada, já que o setor de Infra-estrutura da Prefeitura de Caçador fez ontem uma operação tapa-buracos.

Unimed
Inaugura segunda-feira, 6, a nova sede da Unimed Caçador. O evento acontece na avenida Santa Catarina, 303, a partir das 20h.

Promoção
Parabéns ao policial Militar de Caçador, Gil Darif Palhano, que foi promovido ao cargo de cabo da PM. Com ele, mais 5 policiais da região de abrangência da Guarnição Especial de Caçador também tiveram elevação de cargo.

Net
Essa coluna também está sendo publicada na Internet. É só acessar o blog do professor Atílio de Oliveira, no http://oilita.blogspot.com, que os leitores poderão ver, inclusive, outras colunas que foram veiculadas no jornal Gazeta, além de deixar comentários.

Net I
Falando em Internet. Daqui a alguns dias, deve estar sendo colocado no ar um site de festas, exclusivo de Caçador. Trata-se do www.cacadornabalada.com.br. A empolgação de seus idealizadores demonstra que eles realmente acreditam em nossa Cidade. Trarei mais informações nas próximas edições.

Miss
Parabéns ao Alcir Bazzanela pela excelente idéia de trazer para Caçador a disputa do concurso Miss Santa Catarina, que aconteceu na noite de ontem. Com certeza, nossa Cidade terá sua potencialidade mostrada a todo o Estado.

Moeda
As moedas de Real poderão ter uma nova família para evitar a falsificação. Em reunião ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o presidente da Casa da Moeda, José dos Santos Barbosa, defendeu a mudança. Ele afirmou também que o órgão e o Banco Central já possuem um projeto para a substituição das notas, que, no entanto, ainda depende de "autorização competente".
"Não há cédula infalsificável, mas sim uma cédula que permaneça livre de falsificação por mais tempo, até que o falsário descubra uma fórmula de falsificá-la. A Casa da Moeda necessita de um aporte de capital para sair da geração dos anos 80 e entrar no século 21 com família moderna, tornando a sociedade mais protegida contra falsificações", disse Barbosa.