domingo, 29 de janeiro de 2006

Coluna do Rafael Seidel

JORNAL GAZETA 28/01/05
CAC
É, este ano, não teremos nenhum representante no campeonato estadual de futebol de campo. Pelo menos, se depender do Caçador Atlético Clube isso é verdade. De acordo com o responsável pela equipe, o comunicador Denílson Araújo, não há cotas de patrocínio suficientes para disputar um campeonato assim. “Não teríamos como honrar nossos compromissos. Mesmo tendo um patrocínio, não seria o suficiente”, enfatiza.Denílson ainda afirma que além dos compromissos, não seria possível montar um time competitivo com pouco dinheiro. “Estaremos disputando alguns campeonatos pequenos, dentro da cidade. Quem sabe para o próximo ano, poderemos mudar essa história”.

CAC I
Aliás, não é somente o CAC está sentindo a dificuldade da falta de apoio. Num modo geral, Caçador oferece pouco aos seus atletas, principalmente quando se trata de liberar verba para competições. Todas as modalidades tem sentido dificuldade. Mesmo com grandes empresas aqui em nossa terra, será que não conseguiremos mais ter um time à altura, representando nosso futebol no campeonato estadual? Eis a grande dúvida.

Ideli
A senadora Ideli Salvati, do PT, estará em Caçador sexta-feira, dia 3. Segundo informações do presidente municipal da sigla, Vilmar Zollner, o objetivo dela é cumprir a sua agenda e expor as suas ações como a senadora catarinense.

Ideli I
Mas, não há como negar que já pode ser o início de uma campanha ao governo do Estado. Mesmo ainda não definido, o nome de Ideli já corre como uma das possíveis candidatas do PT. Aliás, uma das conversas, seria a respeito de uma chapa pura, entre ela o ministro da Pesca do Governo Lula, José Fritsch.

Seleção
Rolo. Confusão. Foi isso que resultou a seleção feita pela Prefeitura de Caçador para suprir os cargos de digitador e assistente administrativo. Muitos me falaram por aí, a respeito do modo como foi feita a seleção. Alguns afirmam que houve apenas indicações e não análise de currículo, e estão indignados. Uma coisa é certa: O circo já começou a pegar fogo mais uma vez para o lado da administração municipal.

Seleção I
Não há de se negar que o salário para digitador é realmente tentador: são mais de R$ 1 mil. Aqueles que se inscreveram e acham que a seleção não aconteceu de uma maneira justa, devem recorrer da decisão. E é o mais certo a fazer mesmo. Exigir transparência é um direito.

Seleção II
Aliás, na publicação da classificação, a pessoa que ficou em 1° lugar tem... 14 anos. Segundo os critérios que deveriam ser analisados, a documentação básica era exigida e esta inclui o título de eleitor, que no caso, o classificado não teria. Segundo informações do pessoal da Prefeitura, houve apenas um pequeno erro de digitação. E que erro.

Posse
Tomam posse, quinta-feira, 2, às 9h30, os assistentes Técnico Pedagógico e Administrativo e de Serviços Gerais da Gerência de Educação, Ciência e Tecnologia da SDR de Caçador. O evento acontece na sede da própria Regional.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Nota do governo do Brasil sobre as eleições Palestinas

27/01/2006 - 09h08
"O governo brasileiro expressa sua satisfação com o transcurso, em clima de completa tranqüilidade, das eleições legislativas palestinas de 25 de janeiro. Congratula a Autoridade Nacional Palestina, o Comitê Eleitoral Central e, sobretudo, o povo palestino, que compareceu em número expressivo ao pleito. O exitoso processo eleitoral constitui marco decisivo para a consolidação da democracia. O Brasil acompanha com grande interesse a situação na região, apóia os esforços em prol da construção de um futuro de justiça e prosperidade para todos os povos do Oriente Médio e espera que o processo democrático conduza ao estabelecimento do Estado palestino independente e soberano, em coexistência pacífica com Israel. Missão de observadores brasileiros, composta de representantes diplomáticos e parlamentares, acompanhou as eleições legislativas palestinas de 25 de janeiro."

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Entrevista de César Benjamin ao Jornal do Brasil

''A decepção é muito mais profunda''

Paulo Celso Pereira
Ao longo do ano passado centenas de militantes do PT saíram do partido influenciados, sobretudo, pelas denúncias de corrupção. Há exatos 10 anos, sem alarde, César Benjamin deu o mesmo passo. O então dirigente do PT se surpreendeu com a tomada da direção do partido pelo hoje presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo agora ex-deputado José Dirceu. “Vi que não tinha mais lugar dentro do PT. Eu ficava falando em projeto, em crise brasileira, quando, na verdade, o jogo era outro, era a composição de interesses”, explica.
Mais jovem preso político brasileiro, César entrou na carceragem de Bangu aos 17 anos e lá terminou o segundo grau fazendo exame supletivo. Depois do exílio na Suécia, ingressou no curso de Economia na UFRJ, mas não concluiu: “Os filhos começaram a nascer”. Depois da saída do PT, César se engajou na coordenação da Consulta Popular, movimento que, segundo ele, já reúne milhares de participantes e se dispõe a cumprir uma tarefa abandonada pelos partidos. “Organizar o povo, educando e pensando a crise brasileira.” No ano passado, sua reflexão foi parar no programa do PMDB.
Convidado pelo ex-presidente do BNDES Carlos Lessa, participou da elaboração de um texto sobre o momento político do país. A atitude gerou críticas da esquerda, que, em grande parte, ataca o ex-governador Anthony Garotinho, hoje principal pré-candidato do PMDB à Presidência. Benjamin não comenta os possíveis candidatos do PMDB, mas contra-ataca: “O PT acusa o Garotinho de ser assistencialista, e ao mesmo tempo o governo Lula diz que sua única iniciativa é o programa Bolsa-Família. Não sei qual é o moral do PT para manter esse tipo de acusação”.
- O senhor tem dito que o Brasil está num ''vôo cego''. Por quê?
- Entre 1930 e 1970 houve um esforço teórico muito considerável para se compreender o Brasil. Foram antropólogos, sociólogos, historiadores, economistas que produziram a melhor teoria sobre o país. Nos últimos 25 anos o Brasil mudou muito: nos transformamos numa economia de baixo crescimento, temos 83% da população nas cidades, bloqueamos a mobilidade social e o Estado Nacional tornou-se refém do sistema financeiro. Se constituiu um novo país que ainda não foi reinterpretado. Aquela teoria do Brasil diz respeito ao país que existia até os anos 1980, não a este de hoje. Estamos em vôo cego pois não temos uma teoria contemporânea do país.
- É um problema estrutural?
- É. E a crise do governo Lula e do PT somam a isso um vôo cego político, conjuntural. Porque é uma crise mais grave do que a que houve com o governo Collor. O fenômeno Collor foi passageiro, superficial, construído por uma conjuntura específica, enquanto o PT e o Lula eram até há pouco tempo considerados uma certa reserva da nação, mesmo por seus adversários. A partir do momento que o Lula chega ao governo, a nação gastou essa reserva. Ou melhor, ficou claro que a nação não tinha essa reserva. Então, ao vôo cego estrutural, se soma um vôo cego conjuntural e político, o que torna a crise brasileira muito mais grave.
- O que o país pode fazer para sair dessa situação?
- A crise brasileira tem várias dimensões. A menos visível e talvez mais importante é cultural. Se observarmos como se desenvolve o debate brasileiro contemporâneo, vamos verificar três características muito perversas: a primeira é que perdemos a capacidade de fazer nossa própria agenda. O Brasil não tem sido capaz de identificar quais são seus problemas, suas potencialidades e construir seu projeto. Reagimos a uma agenda importada: risco Brasil, Alca, flutuações do mercado financeiro internacional, etc. O segundo elemento é que perdemos a dimensão de tempo histórico da nação. Discutimos sempre na política e na economia a visão do curto prazo, o que é parcialmente explicado pelo fato de que estamos sob a hegemonia do capital financeiro, que é fluido. Mas uma nação não é fluida, seu tempo histórico é diferente do tempo do capital financeiro. E a terceira dimensão da crise é que perdemos a autoconfiança. Hoje, o Brasil se coloca no sistema internacional como um país pedinte.
- Essa política externa é isso?
- O Brasil real é muito mais forte potencialmente do que esse Brasil que aparece eternamente pedinte, bom-moço, curvado às pressões do sistema financeiro, reagindo a agendas que vêm de fora para dentro. E essa crise tem também uma dimensão política. No Estado brasileiro, os interesses de supra-nacionais estão muito bem representados, porque controlam duas instituições essenciais: o Ministério da Fazenda e o Banco Central. Com esses órgãos você define a política cambial, monetária, fiscal e a execução do Orçamento. Os interesses de natureza sub-nacional se fazem representar pelo Legislativo, com as bancadas dos Estados, da construção civil, do agronegócio, dos bancos... E, num terceiro nível, a população pobre recebe o Bolsa-Família. Mas ninguém defende os interesses nacionais. Se a escola pública se degrada, não existe uma defesa. Quem defende os interesses de longo prazo da nação? Hoje, ninguém.
- Há um nível econômico?
- Claro. Temos um problema estrutural. A imprensa vive repetindo que a economia vai bem, e isso me espanta. Nós somos a economia de mais baixo crescimento no mundo neste ano; temos uma taxa de juros de 18% e o segundo lugar é a Turquia, com 6,3%; usando os dados do IBGE, que são conservadores, vemos que 27% da força de trabalho brasileira está em desemprego ou em sub-emprego crônico, recebendo menos de um salário mínimo. Por que se diz que a economia vai bem? Porque os negócios vão bem. Os negócios estão muito lucrativos, mas isso não quer dizer que a economia nacional vá bem. É preciso desmistificar isso. O circuito de negócios não alavanca a economia, não gera emprego, não distribui riqueza. Os negócios vão bem, mas a economia vai mal.
- Dentro desse quadro, como o o povo brasileiro pode se fazer presente?
- Ele vai se fazer presente. O Brasil mudou muito ao longo de seus 500 anos. E a grande alteração foi a formação do povo brasileiro. Na origem, éramos contingentes de desenraizados: índios destribalizados, negros desafricanizados, brancos deseuropeizados. E o processo histórico brasileiro constituiu um povo novo, com uma clara identidade nacional, que fala a mesma língua, que desenvolveu uma cultura de síntese, que tem características muito positivas. Ele nasceu na modernidade e olha para o futuro. Formar o povo brasileiro foi nosso maior êxito, mas temos um imenso fracasso: esse povo nunca comandou sua nação. Durante nossa história convivemos com essa contradição. Só que não está sendo mais possível, porque o povo já é forte e grande demais. Agora, o passo histórico é assumir o controle da sua nação, para refundá-la.
- De que forma?
- O Brasil foi fundado há 500 anos como uma empresa comercial controlada e voltada para fora. O Brasil tem de ser refundado como uma nação para si. Quem pode fazer isso é o povo e só agora ele tem condições para isso. Então, a crise atual é muito mais profunda e dramática do que as outras, porque ela exige uma solução radical que nunca tivemos. Por isso ela é tão demorada, prolongada e mais difícil.
- Seria uma revolução?
- A forma e o tempo desse processo ninguém sabe. Mas estamos debruçados sobre essa questão e ela precisa de solução. Nossa história recente é de sucessivas frustrações, não temos sabido construir essa solução politicamente. Então, a crise vai se repor e vai exigir uma solução.
- Lula foi a chegada do povo ao poder?
- Não. O Lula foi uma falsa chegada. Lula foi uma fantasia coletiva. O Brasil precisa dar esse passo, e apareceu uma figura como o Lula, que parece ser a encarnação disso por suas características pessoais. Mas a imagem do líder que ia comandar essa transformação fomos nós que criamos, porque precisávamos disso. O Lula nunca foi isso, nem sequer foi um reformista, sempre foi conservador. Ele trafegou pela esquerda porque a vida fez isso. O Lula é um tremendo equívoco. Um equívoco tão grande que não sei responder qual o efeito desse equívoco sobre o povo brasileiro. É um episódio meio patético, meio dramático, e que terá um impacto grande porque a decepção com Lula é muito mais profunda do que as decepções anteriores.
- Mas como esse engano conseguiu se consolidar durante tanto tempo?
- É porque o desejo da existência desse líder é muito forte. A esquerda brasileira se deixou liderar nos últimos 20 anos por uma pessoa que diz publicamente que não é de esquerda. É como alguém se candidatar a presidente do Flamengo sendo vascaíno. O Lula é o primeiro líder da esquerda que não tem compromisso com a esquerda. O Lula está adorando ser presidente da República, está bebendo todos os vinhos da adega do Palácio, viajando bastante, e depois sai da história. É um político menor. Uma pessoa que sempre transmitiu um conjunto de anti-valores muito fortes. O valor de não estudar, da esperteza.
- Como a esquerda vai convencer a população a voltar a votar nela?
- A pergunta é anterior a essa. Estamos assistindo o fim de um ciclo da existência da esquerda brasileira. Tivemos um ciclo da esquerda, que podemos chamar de 'Ciclo PCB' e tivemos um ciclo menor nesses últimos 20 anos com o PT. O Ciclo PT está acabando de uma maneira melancólica, pior do que o Ciclo PCB. Porque PCB sofreu uma derrota diante de um adversário, que era o regime militar. O PT se entregou. Há uma diáspora e vamos ter de conviver com isso. Mas o que me deixa otimista é que os destinos do Brasil não dependem necessariamente da esquerda. Pode ser que a ela esteja dividida, atônita, e o Brasil encontre seu caminho. Eu quero ajudar o Brasil com a esquerda, sem a esquerda ou contra a esquerda. Meu compromisso é com o povo e a nação brasileira, não é com seita. Se a esquerda tiver grandeza de se reciclar, terá seu papel. Se não tiver, ficará fora da história.
- O senhor saiu do PT há dez anos quando José Dirceu e Lula passaram a comandar o partido. Era previsível o que está acontecendo hoje?
- Não na forma, mas de certa forma sim. Eu saí por discordar da opção que Lula e José Dirceu fizeram por jogar a força hegemônica da esquerda brasileira numa política corrupta. Isso manchou gravemente a trajetória da esquerda. A responsabilidade histórica de Lula e Dirceu é muito grave. O PT foi um grande canal de ascensão social para milhares de pessoas. E Lula e Zé Dirceu manipularam isso com muita competência, gerenciando essa ascensão social da burocracia petista. O governo Lula vai passar, mas essa herança vai demorar.
- Era nítida a corrupção em si?
- Em 1993, a esquerda chegou a ganhar o Congresso do PT, eu estava lá. A partir de 1993, o Lula e o Zé Dirceu decidiram que o projeto deles não podia estar exposto a uma batalha de idéias cujo resultado era incerto. Aí eles trazem para dentro do PT pessoas que vão abrir uma fase nova usando uma arma nova na luta interna do PT: o dinheiro. Eles trazem esses operadores e constroem uma burocracia movida a grandes injeções de dinheiro. A partir daí, quem obedecia Lula e Dirceu tinha muito dinheiro para fazer suas campanhas. Quem não obedecia, não tinha. Então, morre a batalha de idéias e crescem os interesses. E Lula e Zé Dirceu são grandes gerentes de interesses. Aí o PT começa a morrer.

Coluna do Rafael Seidel

Batido o martelo no Martello
Está definido. Alvair Vargas Ramos, o Chicão, assumiu como presidente no bairro Martello. Já havia algum tempo que a questão estava se arrastando, devido a impasses entre ele e a ex-presidente, a Tere do Jung, mas uma reunião na noite de segunda-feira, 23, fez com que ele tomasse a decisão.
Chicão pegou agora um verdadeiro abacaxi. O bairro, diga-se de passagem, o maior de Caçador, precisa de muitas melhorias. E o maior problema é com relação a tal dívida de R$ 1.500,00. Tere assumiu e disse que vai pagar. Agora é só esperar para ver o que realmente acontecerá.

Divulgação
Um dos fatos interessantes, é que nestes assuntos, a imprensa sempre é a maldosa. Comentários na reunião de segunda-feira levaram a crer que o assunto não deveria ter se espalhado. O papel da imprensa é divulgar os fatos e isso apenas foi feito.

CDL
Ontem à noite, em um jantar, no Restaurante Di Fratelli, foi realizada a entrega dos prêmios da promoção Show de Prêmios do CDL. O sorteio foi realizado no dia 14 deste mês, pela extração da Loteria Federal. Os prêmios foram um automóvel Gol, uma moto Yamaha Neo, uma câmera fotográfica digital, uma TV 20” e um aparelho de DVD.

Carnaval
E o carnaval de rua está de volta em Caçador. A decisão foi tomada ontem, em reunião na Prefeitura. Mesmo com discussões, que se mantiveram durante boa parte do encontro, os foliões já podem se preparar para reunir-se no domingo, 26 e na terça, 28, em frente à antiga estação ferroviária, na rua Osório Timermann.

Carnaval I
Uma coisa é certa. Tem algumas pessoas que vão a essas reuniões colocar defeitos no que se decide ou mesmo, enfeitar demais as coisas. Foi o que aconteceu na tarde de ontem. Não fosse a interrupção do prefeito em exercício, Lucir Christ, a discussão iria até a noite e, provavelmente, nada seria definido.

Carnaval II
A paz parece que começou a reinar entre os blocos de Caçador. Pelo menos, nesta reunião, não houve as já temidas discussões entre seus líderes, que há muito vinham se arrastando.

FME
Definições estão acontecendo na Fundação Municipal de Esportes. Só uma que ainda não se sabe quando será: sobre a nova diretoria. Desde que o professor Narciso de Andrade foi exonerado no ano passado, ninguém assumiu o seu lugar. Fica a pergunta no ar: Qual será o motivo?

Eleições
Ainda com relação às pesquisas que foram realizadas pelo instituto Cernere Pesquisas de Joinville, que foram divulgadas na semana passada: O atual governador está com uma ótima porcentagem no quesito intenções de votos, aqui em Caçador. Em todas as simulações, ele tem 71%, mesmo se comparado com o ex-governador Esperidião Amim. O secretário Cobalchini afirma que é fruto de obras e das diversas vindas dele até nossa Cidade.

Eleições I
Uma coisa é certa. Muitas pessoas de Caçador nunca tinham visto de perto um governador em nossa Cidade, devido às poucas vezes que os outros por aqui passavam. Isso soma mesmo e muito para LHS, no seu projeto de reeleição.

Coluna do Rafael Seidel

Peixes
Numa iniciativa da Prefeitura, em parceria com a Epagri, foram soltos mais alevinos de jundiá ontem no Rio do Peixe. Se a ação der certo, e esperamos que dê, mais espécies nativas serão colocadas nos rios, além do replantio da mata ciliar.

Beira-rio
Mais uma vez, a notícia gira em torno da nova obra da Prefeitura. Ontem, quando foram soltos os alevinos, pudemos constatar que alguns ainda não entenderam que devem ajudar a preservar o local. O lixo que é jogado pelos apreciadores do novo espaço de lazer da Cidade, começa a deteriorar a aparência de um lugar tão bonito.

Saúde
Continua o impasse da Saúde. Agora, o prefeito Sperotto afirmou que não vai deixar a população sem atendimento. Estará realizando contratos em caráter emergencial para suprir a necessidade da população.

Saúde I
Aliás, essas contratações foram um dos argumentos usados pelos vereadores na semana passada, quando foram colados os cartazes na porta dos postos de Saúde, que diziam que a falta de médicos era culpa da CPI. O presidente da Comissão, o vereador Alcedir Ferlim explicou que para a população não ficar sem médicos, a alternativa seria esta. E agora essa opção será utilizada.

Carnaval
E o carnaval de rua vai acontecer novamente. A idéia, inclusive, é de trazer algumas bandas para animar os foliões. Mas, as definições só acontecem na quarta-feira, quando será realizada mais uma reunião, com a Comissão Organizadora e com os blocos. Aliás, será a segunda reunião. Na manhã de quinta-feira, 19, já aconteceu uma, mas parece que ainda nada ficou acertado.

Carnaval I
Pelo que se nota, os acertos ainda não estão sendo possíveis devido às intrigas que estão acontecendo entre os blocos de Caçador. Parece que os ânimos esquentam a cada encontro dos seus líderes. Ruim para Caçador. Pior para o carnaval.

Martello
Persiste a briga entre as presidências do bairro Martello. Segundo informações obtidas pela coluna, segunda-feira, acontece uma reunião, com o presidente eleito, o Chicão e a ex-presidente, a Tere do Jung. O presidente da Associação dos Moradores de Caçador, Clori Pistore, conduzirá está reunião.

Martello I
O objetivo é acalmar os ânimos entre Chicão e Tere. O eleito quer que a ex-presidente pague as supostas dívidas deixadas pela sua administração. Já a derrotada disse que as dívidas não são dela. E a briga continua. Pistore afirmou, que se não houver um acordo entre as partes, haverá uma nova eleição, mas que os dois não poderão concorrer.

Rainha do Município
Ficou para a semana que vem, as definições para o Concurso da Rainha do Município. A partir de segunda-feira, já começam a ser elaboradas as fichas e o regulamento para as candidatas. O evento acontece no dia 18 do próximo mês, no ginásio Flávio Cruz, com entrada gratuita, e até o final de janeiro, o processo de inscrições já deve estar acontecendo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Heloisa Helena

19/1/2006
Valor Econômico
Heloísa Helena vive dilema para ter o voto de protesto

Quarta colocada nas pesquisas de opinião para a eleição presidencial, a senadora Heloísa Helena (P-SOL-AL) está em uma encruzilhada: se fizer uma campanha evitando radicalismos ideológicos, poderá continuar crescendo e retirando votos tanto de uma candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto do bloco PSDB/PFL. O seu recém-criado partido, entretanto, mergulharia em uma crise de identidade. Afinal, o P-SOL surgiu exatamente por não aceitar o pragmatismo eleitoral do Partido dos Trabalhadores. Se abraçar a extrema-esquerda, adotando um programa anticapitalista, tende a perder eleitores conservadores que aderiram à sua candidatura para fazer uma espécie de voto de protesto. A tendência da senadora é ficar com a segunda posição.Candidato do partido ao governo do Rio, o ex-deputado Milton Temer reconhece o dilema. "Os votos de Heloísa Helena não são obrigatoriamente de esquerda. Graças a atributos pessoais, como o fato de ser mulher, ter uma imagem de coragem, de honestidade e outros valores não necessariamente vinculados a uma posição ideológica, ela capta eleitores que poderiam ir para um candidato conservador. Vamos ter que conciliar a tática eleitoral com nossa estratégia de dizer que é impossível a felicidade dentro do capitalismo", disse."Não podemos cair no pragmatismo para obter mais votos. Saímos do PT por não aceitar isso. Precisamos juntar as duas coisas", preocupa-se o deputado Ivan Valente (P-SOL-SP). "Não poder falar o que pensa para não perder votos foi o drama do PT, que levou o partido a perder-se. É melhor a campanha nítida do que mentir para o povo. Fazer a opção socialista tem um preço que precisa ser dito a sociedade, e, ao contrário da voz corrente, não acreditamos que haja consenso entre as classes sobre o que deve ser feito", rebate o provável candidato do partido ao governo de São Paulo, o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio.O pragmatismo pode ainda afastar da senadora o PSTU e o PCB, os únicos partidos com quem o P-SOL deve se coligar. Nenhuma das duas micro-legendas elegeu parlamentares em 2002, mas a soma de seus espaços no horário eleitoral gratuito pode fazer com que Heloísa Helena alcance até dois minutos diários na televisão, dependendo da quantidade de candidatos. Os dois partidos nanicos já ajudaram o P-SOL no ano passado a recolher assinaturas que asseguram o registro provisório à sigla."O PSTU participa das eleições para fazer propaganda das mudanças que defende e fortalecer movimentos sociais. Para nós, a votação é um item absolutamente secundário. É possível apoiar Heloísa Helena, desde que com esta perspectiva. Caso contrário, se for para abrir espaço para o marketing, estamos fora", afirmou o ex-sindicalista José Maria de Almeida, candidato do PSTU à Presidência em 2002.Heloísa Helena obtém entre 4% e 9% dos votos nas pesquisas, conforme o quadro de candidatos apresentados. Mas quando se isola os eleitores de maior renda e maior escolaridade, passa os dois dígitos e fica em terceiro lugar, à frente do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PMDB).Não podemos cair no pragmatismo para obter mais votos. Saímos do PT por não aceitar isso" - Ivan Valente, deputado federal (P-SOL-SP) Na última pesquisa Ibope, chegou a obter 17% das intenções entre os pesquisados com superior completo, na simulação que incluía o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Na pesquisa do Datafolha, em uma simulação com o prefeito paulistano José Serra (PSDB) e o deputado federal Roberto Freire (PPS), fica com 10% nesta faixa. Em tese, é um indicativo de potencial de crescimento, já que estes eleitores são os que tem maior acesso à informação.As circunstâncias são adversas para uma campanha de esquerda. "As classes D e E estão com o governo federal, não tanto pela Bolsa-Família, mas pelo recuo da inflação, que preserva o valor da cesta básica", comenta Temer. "No começo dos anos 80, o PT cresceu impulsionado pelos movimentos sociais em ascensão. Hoje a sociedade organizada perdeu energia", disse Valente.A dependência do P-SOL da candidatura presidencial é total: o partido só tem três meses de existência legal e precisa da eleição para ganhar visibilidade. A estratégia passa não apenas pela candidatura de Heloísa Helena, mas pelo candidato próprio aos governos estaduais. Devem disputar, além de Temer, o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio em São Paulo e o ex-prefeito de Belém Edmílson Rodrigues no Pará.Ninguém no P-SOL tem ilusão de atingir os 5% nas eleições proporcionais exigidos pela cláusula de barreira para o partido continuar com existência parlamentar e direito ao fundo partidário. Mas todos contam com uma votação acima deste nível para Heloísa Helena e alguns candidatos a governador.Será o suficiente, segundo acreditam, para conseguir a reeleição dos seus sete deputados: Chico Alencar e Babá (PA), pelo Rio de Janeiro; Valente e Orlando Fantazzini, em São Paulo; Luciana Genro, no Rio Grande do Sul; Maninha, no Distrito Federal e João Alfredo, no Ceará. Mesmo sem direito a funcionamento legislativo, os sete poderão funcionar como uma espécie de bancada informal.Os membros do P-SOL acreditam que o ritmo da campanha poderá aproximá-los dos movimentos sociais desiludidos com o governo Lula. A candidatura de Plínio de Arruda Sampaio em São Paulo tem este explícito sentido. "O Plínio acabou de receber uma votação muito expressiva em São Paulo na eleição interna do PT e é um elemento aglutinador, pelo seu histórico de proximidade com a Igreja progressista e o MST", comentou Valente.

César Felício De São Paulo

Rigotto quer ser a terceira via

24/01/2006

Baseado no fato de que é contra a reeleição e na experiência que teve ao derrotar os super-favoritos Antonio Britto e Tarso Genro no Rio Grande do Sul, o governador Germano Rigotto quer surpreender e chegar ao segundo turno das eleições presidenciais.

O raciocínio de Rigotto baseia-se no fato de que ele pode ser a novidade do processo eleitoral. Sendo um candidato leve, seria ele uma alternativa a um Lula desgastado e a um Serra que seria “mais do mesmo” da era FHC. Alckmin, por ser igualmente uma novidade, não é um oponente previsível e, portanto, mais difícil de enfrentar.

No entanto, antes de entrar na reflexão sobre o seu raciocínio eleitoral, temos que avaliar os desafios de Rigotto para se tornar candidato. O primeiro é convencer o partido a ter candidato presidencial. O segundo é vencer a disputa com Garotinho ou algum outro nome pela vaga de candidato. É uma parada duríssima.

Os governistas do PMDB querem apoiar Lula ou, pelo menos, não lançar candidato presidencial e ficar livre para apoiar Lula onde puderem. Lula acena com um pacote atraente: mais espaço para o PMDB no atual ministério, a promessa de não lançar candidato do PT em estados onde o aliado fosse mais viável e um segundo mandato totalmente compartilhado com o partido.

As chances do PMDB lançar candidato presidencial próprio aumentam com a aprovação da emenda constitucional que acaba com a verticalização. Está em curso uma negociação para aprovar a emenda. Cálculos preliminares de algumas lideranças partidárias que apóiam o fim da verticalização indicam o apoio de 325 deputados a favor da emenda, mais que os 308 necessários.
Caso a decisão do PMDB fosse uma decisão de cúpula, Lula levaria vantagem por uma margem estreita. Mas a decisão deve ser dividida com outras esferas do partido. Nesse caso, aumentam as chances de Rigotto e de Garotinho.

O passo seguinte é vencer Garotinho e ser lançado candidato oficial do partido à presidência. Para tanto, Rigotto conta com a sua trajetória política totalmente vinculada ao MDB e ao PMDB. Garotinho, por sua vez, já transitou por muitos partidos até chegar no PMDB e ameaçar sair (para o PTB, por exemplo) em outubro passado.

Rigotto, apesar de mais jovem que a velha guarda do PMDB, carregaria a bandeira histórica do partido com mais coerência do que Garotinho, que acaba de chegar. Porém, história não é tudo. Garotinho trabalha incansavelmente para ser candidato. Tendo viajado todo o país em busca de apoio, ele está minando as lideranças do partido que podem ser surpreendidas com o volume de apoio nas bases.

No momento, a disputa entre Garotinho e Rigotto apresenta um quadro de incerteza. Garotinho enfrenta sérias resistências na cúpula do partido e Rigotto ainda não empolgou. Nas próximas semanas, a candidatura Rigotto poderá ganhar impulso por conta de sua crescente exposição na mídia e pelo apoio da maioria dos governadores do partido. Mas o reflexo nas pesquisas pode não ser imediato. Aliás, Rigotto conta com o início da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV para melhorar seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto.

Na hipótese de Rigotto ser candidato pelo PMDB seu desafio inicial está em construir uma coligação forte. Pessoalmente, Rigotto transita bem com o PTB, PPS e PDT. Um desses poderia indicar o vice-presidente na sua chapa. Idealmente, deve vir de Minas Gerais ou do Nordeste. Com um bom tempo de televisão, Rigotto conta em subverter a lógica da polarização e ser a surpresa da eleição. É difícil, mas não é impossível.

Rigotto tem uma boa empatia com a audiência quando fala na televisão. Está chegando ao final do seu governo com a sua imagem intacta, sem desgaste de denúncias. Tem uma bela trajetória política tendo sido vereador, deputado estadual, deputado federal, líder dos governos Simon no Rio Grande do Sul e FHC em Brasília, líder do PMDB e governador do seu estado. Goza de bons índices de aprovação e de baixos índices de rejeição.

Tendo um fortíssimo instinto político, Rigotto acredita que tem um caminho possível de ser trilhado em meio à fortíssima disputa entre o PT e o PSDB. E um discurso de mudança sem revanchismo. Quanto mais violenta for a disputa entre os dois principais partidos da cena nacional, melhor para ele.
O plano de Rigotto pode não dar certo e morrer nas prévias do PMDB, marcadas para o dia 19 de março. Mesmo assim, caso vença a barreira partidária, sua lógica eleitoral pode funcionar.

Murillo de Aragão é cientista político
ARTIGO RETIRADO DO BLOG DO NOBLAT

PARABÉNS LEONARDO GODOY ANIOLA !

Parabéns Leonardo, aprovado no vestibular para o curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria. Sucesso Leonardo você é merecedor desta grande conquista.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Concurso Públicos

Atenção amigos, este ano existe previsão de vário concursos públicos federais, vale a pena ficar atento são interessantes e apresentam várias vagas.
Não custa tentar é uma alternativa de trabalho.

Mais dez universidades

O presidente Lula (PT) anunciou, terça-feira, a construção de dez novas universidades federais no Brasil. Dessas, duas serão no Rio Grande do Sul e um no Paraná. Santa Catarina, que tem apenas uma universidade federal (centralizada na Capital) ficou fora do programa de expansão do ensino universitário em mais uma das tantas discriminação do atual presidente com nosso Estado. No ano passado, o senador Leonel Pavan (PSDB) aprovou, no Senado, um projeto criando uma universidade federal no Oeste catarinense, mas nem isso sensibilizou o Ministério da Educação e o presidente Lula. Isso mostra a fragilidade de nossa lideranças políticas em nível nacional. E não é de hoje, porque já tivemos um ministro da Educação (Jorge Bornhausen) e um ministro da Ciência e Tecnologia (Luiz Henrique) e nessas épocas não conseguimos ter mais um centro universitário público. Não seria agora, onde a nossa liderança política nacional está nas mãos da senadora Ideli Salvatti (que diz amém para tudo o que o presidente faz) que nós teremos alguém com força para trazer algo dessa envergadura para Santa Catarina.
Escrito por Frutuoso Oliveira 19/01/06
COMENTÁRIO: Por que o Oeste não conseguiu um Universidade Federal ainda? Porque? Porque? provavelmente porque ninguém tomou a iniciativa de criar um grande movimento para que isso acontecesse. Ficar esperando por Bornhausen, Ideli, Luis Henrique, Pavan e Cia, não vai adiantar muito.

Gaúchos X Mineiros X Paulistas X Cariocas

Num seminário de uma importante empresa fabricante de bebidas, encontraram-se o gaúcho, o mineiro, o carioca e o paulista.Todas as noites, após as palestras eles jantavam juntos e, após o jantar, ficavam contando piadas.Como o gaúcho era o mais tímido de todos e nunca tinha coragem de contar uma piada, os outros três começaram a contar apenas piadas de gaúcho.E assim foi durante quase uma semana. O paulista, o mineiro e o carioca rachando o bico às custas do gaúcho, e ele sem dar um pio, sofrendo em silêncio.No último dia ele resolveu se abrir:- É que na semana passada peguei a minha mulher na cama com outro, tchê!- Verdade? E o que você fez? - perguntou um deles.- Botei ela e meu filho no carro e fui dirigindo a noite inteira até o Rio de Janeiro. Chegando lá, disse pra ela: "Desce! Porque aqui que é lugar de puta!", depois continuei a viagem e fui até São Paulo. Chegando lá, disse para o meu filho: "Desce! Porque aqui que é terra de filho da puta!", "E você, papai? Vai pra onde?", perguntou meu filho. E eu respondi: "Vou para Minas, que é lugar de corno!".

domingo, 22 de janeiro de 2006

O Cristo Político

O Cristo Político
Um cabo eleitoral, muito safado, faz um discurso apresentando seu candidato, mais safado ainda:— Olhem para este homem! Ele não tem os olhos de Cristo? Não tem as mãos de Cristo? Não tem os cabelos de Cristo? Foi aí que um bêbado gritou:— Então crucifica, esse Filho da Puta!

Amigas da Balada

Amigas de Balada

Duas amigas passaram a noite toda bebendo!Quando voltavam para casa, resolveram urinar num cemitério, próximo a uma tumba. A primeira se abaixou, urinou, tirou a calcinha, se secou e jogou-a fora. A outra urinou e quando acabou pensou: "eu não vou jogar a minha calcinha nova fora". Agiu rápido e puxou a fita de uma coroa que estava sobre o túmulo e se secou.Na manhã seguinte, o marido de uma ligou para o marido da outra e disse:— A coisa está feia. A minha mulher chegou ontem com a cara cheia de cachaça e sem calcinha. Aí o outro respondeu:— Pior foi a minha, que chegou com uma fita presa na calcinha com os dizeres: "Jamais te esqueceremos: Fabrício, Tiago e Bruno".

Bêbado no Velório

Bêbado no Velório
Um bêbado foi ao velório de um amigo que morreu afogado. Encosta no caixão e diz emocionado:— Veja só no que dá o cara consumir muita água!

Motorista Presidencial
Fernando Henrique Cardoso e seu motorista passavam por uma estrada quando subitamente atropelaram um cachorro, matando-o instantaneamente. Imediatamente FHC pediu ao motorista que fosse até a fazenda explicar o ocorrido ao dono do animal.
Uma hora mais tarde, FHC vê seu motorista voltar cambaleando, com um cigarro na mão e uma garrafa de uísque na outra, além da roupa toda amarrotada.— O que aconteceu? — perguntou FHC.
o motorista respondeu:— Bem, o fazendeiro me ofereceu essa garrafa de uísque, sua mulher, esse maço de cigarros e sua charmosa filha de 19 anos, que fez amor comigo apaixonadamente...
— Meu Deus! O que você disse para eles? — perguntou FHC.
E o motorista respondeu:— Sou o motorista do FHC e acabo de matar o cachorro!

sábado, 21 de janeiro de 2006

Que bom que ele estivesse errado


De herdeiro a cúmplice
Clóvis Rossi *
Digamos que a revista "Veja" houvesse flagrado em cenas explícitas de alta corrupção um alto funcionário dos Correios, em nome da alta cúpula do PTB, durante o governo anterior. O que diria você, petista roxo, mas ainda honesto nas suas convicções? Baita escândalo, não é? Mas perfeitamente possível e até previsível. Vejamos:1 - O PTB era aliado de Fernando Henrique da mesma forma que ficou aliado de Lula.2 - O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi membro ativo da tropa de choque do governo Fernando Collor de Mello, aquele presidente deposto por falta de decoro.Quem é aliado de um político indecoroso não é boa companhia para gente que se pretende decente, não é mesmo?Ainda mais que Jefferson foi aliado de Collor também em todas as canalhices cometidas pelo então candidato contra seu principal adversário, casualmente chamado Luiz Inácio Lula da Silva.O que você, petista roxo, mas honesto, esperaria de quem tem tal tipo de comportamento e de quem se alia a um governante notória e publicamente carente de decoro?Se fosse no governo passado -e poderia perfeitamente ter sido-, você babaria de indignação, pediria todas as CPIs possíveis, exigiria o garrote vil para o presidente da República e por aí vai.E agora? Se você é petista roxo, mas conseguiu conservar-se honesto (espero que haja muito assim, embora silenciosos), tudo o que pode fazer é mais silêncio ainda.Por um motivo simples: o seu partido aceitou toda a chamada "herança maldita", até a parte podre dela. Não é mais herdeiro que pode tirar o corpo fora culpando o legado recebido.Agora, é cúmplice.
* Jornal Folha de São Paulo

Perguntas que retornarão neste ano

Dom de iludir

Miriam Leitão*

Marcos Valério pediu desculpas cinco vezes por mentir e omitir e continuou mentindo, omitindo e servindo a verdade a conta-gotas. É mentira que ele não tenha recebido dinheiro público: recebeu-o através de contratos de publicidade com empresas estatais que foram generosamente ampliados, como o do Banco Popular do Brasil, para o qual não precisou participar de concorrência. Ele não foi à CPI colaborar, como disse. Foi para continuar a construção da versão mais útil. Tinha três propósitos: envolver mais o PSDB, repetir Renilda afirmando que José Dirceu sabia e jogar a batata quente para cima do colega Duda Mendonça. O PSDB ainda deve explicações no caso da campanha de Eduardo Azeredo, até porque o senador é presidente do partido. São operações diferentes, mas o deputado Alberto Goldman não pode simplesmente repetir a idéia de que crime eleitoral é aceitável, pois estará ecoando o “sistematicamente” de Lula. É claro que o PT quer, com a acusação aos tucanos, desviar a atenção e encobrir o estarrecedor esquema de corrupção montado dentro do coração do governo, mas nem por isso pode-se deixar de lado erros cometidos pelo PSDB. Notável é a memória remota de Marcos Valério: lembra tudo o que aconteceu em 98, esquece quase tudo que passou em 2003 e 2004. Ele diz que vai cobrar na Justiça R$ 100 milhões do PT. Está mentindo de novo, porque sabe muito bem que, sem qualquer documento minimamente sólido, não pode dizer que o partido deve pagar os empréstimos feitos para irrigar o esquema de corrupção. Está claro que eles foram feitos para serem pagos por fáceis contratos de publicidade e não para serem realmente honrados pelo PT. Marcos Valério sabe, por Delúbio, que o ex-ministro José Dirceu avalizou de boca os empréstimos. Ninguém corre um risco financeiro desses no país dos juros recordes, nem o mais inexperiente dos homens de negócios. Usando seus números como verdadeiros: se o PT entregasse a ele toda a arrecadação de um ano inteiro, não conseguiria pagar os empréstimos. Portanto, eles não foram feitos para serem pagos; nem foram usados apenas para pagar dívidas de campanha, basta ver as datas, a seqüência e a lista generalizada da distribuição dos recursos. Um dos detalhes impressionantes desta história é a qualidade da avaliação de risco do Banco Rural. Tente pegar um empréstimo em qualquer banco no Brasil, pagar apenas uma parte, obrigando a instituição a incorrer em prejuízo, tendo que cancelar parte da dívida por inadimplência. Isso feito, volte ao banco e peça novos empréstimos. Marcos Valério fez isso. Não pagou o empréstimo de 98 e pegou novos créditos fartos em 2003 e 2004. Em termos de prática prudencial, o Rural não é modelo para nenhum banco, até porque só a DNA teve quase R$ 200 milhões de gastos a mais do que receitas. É uma pena que a fiscalização do BC não tenha notado essa imprudência do notório Banco Rural. Ele não é o único banco que deve explicações ao país e às autoridades da fiscalização. O Banco do Brasil regrediu no governo Lula à época em que se comportava como banco do governo e não uma instituição de capital aberto que deve explicações aos seus acionistas. Toda semana, há alguma notícia do BB que não se sustenta. A desta é a nota dizendo que o presidente Lula pagou uma dívida pessoal de R$ 29 mil ao fundo partidário, que o Planalto diz desconhecer e que Paulo Okamotto, do Sebrae, garante ter pago na qualidade de procurador pessoal do presidente. Alguém pode dizer que R$ 29 mil é troco. De fato é, perto das quantias das quais se fala diariamente no festival de CPIs que assola o Brasil. Mas quero recordar um fato da campanha de 2002. Na época, o então candidato Lula fez pouco da denúncia de uma empresa sobre repasses que era obrigada a fazer ao esquema de corrupção em Santo André dizendo o seguinte: “Quarenta mil é troco.” Numa entrevista com o candidato Lula, perguntei se essa frase significava que, para ele, corrupção se mede é pelo tamanho da propina. A pergunta era dura, mas Lula respondeu com humildade: — Eu errei ao dizer isso. Para mim, um real e um milhão é a mesma coisa quando se trata de corrupção. Com base nisso, creio que o presidente deve explicar melhor este episódio para que não fique a impressão de que toma dinheiro do partido, esquece-se e a conta é paga por um amigo que foi muito bem aquinhoado com um cargo público. Voltando ao Banco do Brasil. Ele comprou R$ 70 mil em mesas de um show que era para financiar a campanha do PT e ainda pagou comissão à DNA. O BB já tinha a agência de Marcos Valério como fornecedora, mas aumentou muito a fatia abocanhada por ela e os contratos engordaram com aditamentos. De 2003 para cá, R$ 240 milhões. Se a DNA era assim tão boa, por que o contrato com ela foi suspenso assim que o escândalo começou? Na segunda metade do ano passado, o Banco Popular do Brasil pagou a Marcos Valério R$ 24 milhões, mais do que o volume total de suas operações de crédito; tudo, claro, sem licitação. O BB patrocinou prova de hipismo no centro hípico do onipresente Marcos Valério. Contratou serviços da gráfica do Fundo de Greve do Sindicato de São Bernardo, que nunca tinha feito esse tipo de trabalho. Emprestou R$ 17 milhões ao PT por leasing de computadores. Enfim, uma lambança inaceitável para um banco que passou por um saneamento que custou R$ 8 bilhões aos contribuintes.
*Colunista, O Globo, 11-8-2005

Com a palavra os militantes do PMDB

PMDB, acorda
Carin Wetzel*

PMDB, acorda Dou-me o direito de assim me expressar, visto ter sido eu uma das primeiras filiadas ao então MDB.O que queremos? Chegar ao governo de qualquer maneira? Com qualquer um? Sim, porque Garotinho (como pode alguém sentir-se bem sem um nome, sendo tão somente Garotinho?) é qualquer um nas hostes do PMDB. Não tem hora de entrada nem de saída. Vai como sopra o vento.É isso que meu partido quer? É isso que o PMDB espera de mim, que sempre votou no tal do voto-caixão?Brincadeira tem hora. Não pode ser que eu seja a única pessoa lúcida deste País...Meu partido já se coligou com o PT - achei tão errado e, como meu pai sempre fez questão que meu irmão e eu estudássemos para “ser alguém”, me vi obrigada a votar contra o PMDB na eleição para presidente da República.Seguindo as palavras de meu pai, votei no Serra e fiquei muito triste vendo “meus” governantes tão inteligentes defendendo a candidatura de um personagem sem qualquer preparo.Aliás, espero que eles não tenham sabido naquela hora que ele era preparado sim ... para as imensas falcatruas que estamos vendo. Tudo bem, não é de hoje. Porém, convenhamos, tão acintosamente quanto hoje nunca foi...PMDB, faça alguma coisa. Faça com que me sinta orgulhosa de pertencer a seus quadros. Faça com que eu sinta que não tenha errado, quando, tão jovem, tão cheia de ideais, contradizendo meus mais íntimos amigos, ingressei na sigla.Aonde se esconde o PMDB? Embaixo dos bigodes de um Sarney? Atrás de um Renan Calheiros, lá do fim do mundo - onde só pagamos e ainda nos sentimos culpados?Volte à luta, PMDB. Venha dizer ao povo a que veio. Redima-se diante de quem tanto lutou para vê-lo grande.Venha ser verdadeiro!Venha dizer a nós todos que não nos é indiferente e, sim, que nos quer bem e não fará ouvidos moucos a nossos pedidos!Vamos achar um candidato digno de todos nós!Vamos achar um candidato à nossa altura!Vamos achar um candidato que possa realmente dizer:”Quero fazer um Brasil melhor”.
*Empresária

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

QUEM SERÁ O PRÓXIMO PRESIDENTE DO BRASIL?

Quinta, 19 de janeiro de 2006

Ibope mostra empate técnico entre Lula e Serra

O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparecem tecnicamente empatados em uma pesquisa sobre a intenção de votos para a presidência da República divulgada nesta quinta-feira pelo Ibope, segundo o Jornal Nacional. Lula levaria 35% dos votos enquanto Serra, 31%. O empate técnico considera a margem de erro da pesquisa, que é de 2% para mais ou para menos.
Nesta simulação, os candidatos que concorrem com Lula e Serra seriam Anthony Garotinho (PMDB-RJ), que levaria 12% dos votos; Heloísa Helena (Psol-AL), com 5%; e Cristovam Buarque (PDT-DF), com 1%. Os votos em branco ou nulos ficariam em 10% e os que não souberam ou não opinaram, em 6%.
Em um segundo cenário, o candidato pelo PSDB seria o governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Ele levaria 17% das intenções de voto contra 38% do presidente Lula. Garotinho teria 16%, Heloisa Helena, 6% e Cristovam Buarque, 1%. Votos brancos somariam 14% e indecisos, 8%.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso seria o candidato do PSDB em uma terceira simulação feita pelo Ibope. Ele ficaria com 14% dos votos contra 38 do presidente Lula. Garotinho ganharia 15%, Heloisa Helena, 8% e Cristovam Buarque, 1%. Os votos em branco seriam 16% e indecisos, 7%.
Aécio Neves foi o quarto candidato do PSDB utilizado nas simulações. Lula venceria com 39% dos votos enquanto que o tucano levaria 9%. Garotinho e Heloisa Helena empatariam em 9% e Cristovam Buarque ficaria com 2%. Brancos e nulos somariam 17% e indecisos, 7%.
Em outros dois cenários, o candidato do PMDB seria o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto. Nas duas simulações ele permaneceu com porcentagem menor do que a de Heloisa Helena. Na primeira, o candidato pelo PSDB seria Alckmin, que levaria 18% dos votos. Lula ganharia com 41%; Heloisa Helena ficaria com 10%; e Buarque, com 2%. Na segunda simulação, o candidato tucano seria Serra, que ficaria com 32% das intenções de voto. Lula venceria com 38%; Heloisa Helena ganharia 8%; e Buarque, 2%.
O Ibope também considerou que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, fosse candidato por um outro partido. Ele ficaria com 1% dos votos, empatado com Cristovam Buarque. Lula teria 37%; Alckmin 16%; Garotinho, 15%; e Heloisa Helena, 7%.
A pesquisa foi encomendada pela revista IstoÉ. Foram ouvidos 2002 eleitores em 146 municípios entre os dias 12 e 16 de janeiro. O registro no Tribunal Superior Eleitoral tem o número 236/2006. A revista informou que não encomendou simulações para o segundo turno e esclareceu que, em virtude da mudança dos nomes testados, também não foi feita a evolução do desempenho dos candidatos.

ACM X MERCADANTE

19/01/2006

ACM e Mercadante batem boca por conta de críticas a Alckmin

FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

Um discurso do líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), no plenário da Casa sobre a CPI dos Bingos, gerou uma discussão ríspida entre ele e o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). No cerne da discussão, no entanto, estava o nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato pelo partido à presidência.Mercadante leu a carta que recebeu sobre a manutenção dos caça-níqueis. No documento, assinado pelo deputado estadual Romeu Tuma, integrante da comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa de São Paulo, há críticas ao veto de Alckmin ao projeto que proibia a utilização das máquinas."Ao dizer não ao projeto, Alckmin volta a dar carta branca aos empresários de jogo, os contraventores, tradicionais financiadores de campanhas eleitorais", diz a carta. "Alckmin prova que não tem compromisso com o combate à corrupção, à degradação familiar e à violência doméstica", acrescenta o documento.As críticas irritaram o presidente do PSDB, Tasso Jereissatti (CE), que estava no gabinete e se dirigiu às pressas ao plenário para responder às críticas. De acordo com o tucano, a lei era inconstitucional e por isso foi vetada."Eu não pude deixar de vir e demonstrar minha perplexidade diante da insinuação que Vossa Excelência quis fazer aqui, principalmente sendo representante de um partido que tinha no alto comando no Planalto um cidadão chamado Waldomiro [Diniz, acusado de pedir propina da GTech]", afirmou o tucano. "Lamento a leviandade e a insinuação maldosa que Vossa Excelência quis fazer aqui", completou.Mercadante reafirmou as críticas da carta, mas disse que não faria adjetivação sobre o caso. Afirmou apenas que esse debate deveria ser levado à CPI dos Bingos. ACM, logo depois de concluso o discurso de Mercadante, subiu à tribuna com críticas e acusações de que os petistas teriam matado o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, e o de Campinas, Toninho do PT."O que está aborrecendo o senador Mercadante é que a CPI dos Bingos está realmente desmascarando todos os atos lesivos ao país, acobertados pelo PT, até mesmo os crimes praticados pelos petistas, como está muito claro o assassinato do Celso Daniel e do Toninho de Campinas", disse. ACM disse que a CPI ouvirá o depoimento do legista do caso Celso Daniel, mas fez acusações sobre o assassinato do outro legista do caso, Carlos Delmonte Printes, que defendia a tese de que Celso Daniel foi torturado e depois morto. Delmonte foi encontrado morto e a suspeita é que teria se suicidado. "Vamos trazer o legista [Paulo Vasques para depor]. Um [legista] vocês já conseguiram matar", afirmou.Mercadante interrompeu. "Quem matou? Você está mencionando o meu envolvimento em alguma questão?", perguntou o petista a ACM. O senador baiano continuou as críticas enquanto Mercadante gritava fora do microfone em resposta ao que considerou insinuações. "Vocês estão encobrindo crime sim. Não querem que apure", disse ACM. O líder do governo pediu a palavra para negar uma tentativa de obstruir as investigações. "Nada me machucou mais do que vê-lo deitado na lama, assassinado como foi. Como o senhor pode fazer uma acusação dessa me conhecendo há tantos anos?", afirmou. "Eu não estou dizendo que o senhor matou, não, seus correligionários mataram", disse ACM. "Então diga os nomes que eu quero saber para tomar providência", retrucou o governista.Depois do bate-boca, ACM disse que as críticas não eram pessoais ou direcionadas a Mercadante. O senador petista, por sua vez, disse que o fato de divergirem politicamente não é motivo para ataques e acusações.

COMENTÁRIO: O debate foi ridiculo, para quem assistiu pela TV, como eu, e parece que esse ano vai ser cheio desses debates. Resta a sociedade tentar fazer os outros debates que os políticos não estão afim de fazerem. MERCADANTE, por favor descer ao nível de debater, dessa forma, com o ACM, e lamentável.

VIVA A HIPOCRISIA!

JORNAL A NOTÍCIA 19/1/2005

Moacir Pereira


SC: A ALIANÇA PT-PMDB

A senadora Ideli Salvatti confirma, de Brasília, que avançam as conversas em torno da proposta de aliança entre o PT e o PMDB nas eleições deste ano: "Há muitas negociações". O jantar que a bancada do PMDB no Senado ofereceu ontem ao presidente Lula, na casa do senador Ney Suassuna, foi mais uma etapa dos entendimentos entre os dois partidos. O projeto comum prevê o PMDB indicando o vice de Lula, com o PT apoiando os candidatos do PMDB ao governo em seis Estados, incluindo Santa Catarina.A senadora catarinense revelou que o ex-presidente José Sarney é um dos avalistas da proposta. Mais: 80% da bancada do PMDB no Senado apóia o governo Lula e há sinais de que este grupo seria favorável à coligação presidencial. Na Câmara, a situação é diferente e os governistas seriam constituídos apenas por metade da bancada.O encontro dos senadores com o presidente da República poderá ter dois desdobramentos: ou levar objetivamente a proposta à executiva nacional do PMDB, que se reunirá na próxima semana em Brasília, hipótese em que o partido teria ampliada sua participação no governo federal; ou inviabilidade do projeto, caso em que o PMDB poderá partir para as prévias presidenciais ou examinar a opção de uma aliança com o PSDB, um dos sonhos dos tucanos.Ideli Salvatti não descarta a aliança e a contrapartida catarinense de apoio à reeleição de Luiz Henrique. Há dificuldades. Mas admite:
"O PT não poderia deixar de fazer um amplo debate. A prioridade é o projeto nacional".
COMENTÁRIO: A senadora Ideli é fogo, ela fará qualquer coisa para reeleger Lula. Com a palavra os petistas mais autênticos. E agora companheirada? Vamos jogar fora o pouco que sobrou? Qual é mesmo a prioridade? O projeto nacional? Que projeto?
VIVA A HIPOCRISIA!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

E O CARA AINDA QUER SER PRESIDENTE DO BRASIL

19/01/2006

Alckmin veta fim da cobrança de assinatura do telefone em SP

Folha Online
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) vetou o projeto de lei que proibia a cobrança de assinatura mensal para os serviços de telefonia fixa ou celular em São Paulo.O projeto, de autoria do deputado estadual Jorge Caruso (PMDB), havia sido aprovado no fim de dezembro na Alesp (Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo). Alckmin justificou o veto ao afirmar que cabe à União legislar sobre as telecomunicações, e não ao governo estadual.Com isso, o consumidor em São Paulo continua sendo obrigado a pagar cerca de R$ 40 (com impostos) por mês pela assinatura, que dá direito a uma franquia mínima de 100 pulsos --que será transformada em 200 minutos a partir de março.O projeto estipulava uma multa dez vezes superior ao valor da cobrança feita ao usuário caso as empresas de telefonia continuassem a incluir a assinatura nas contas."Apesar de as concessionárias terem a sua disposição um mercado gigantesco de milhões de usuários, que lhes oferece um lucro excepcional, elas cobram, ainda, um elevado valor a título de assinatura mensal que não tem nenhuma razão de ser", afirmou o deputado Jorge Caruso nas justificativas do projeto.A cobrança da assinatura tem sido constantemente questionada na Justiça por associações de consumidores, que muitas vezes, conseguem decisões favoráveis, principalmente de primeira instância.Tribunais superiores, entretanto, costumam reverter as sentenças em favor das empresas de telefonia, que argumentam que o fim da assinatura colocaria em risco seu equilíbrio econômico-financeiro e impossibilitaria novos investimentos.No ano passado, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) regulamentou que as empresas devem passar a oferecer até dezembro de 2007 um serviço com assinatura mensal de R$ 16,32 (sem impostos).Entretanto, como não há franquia, a Anatel afirmou que só será vantajoso optar por esse serviço no caso de usuários que falam menos de 60 minutos por mês.
Novas regras
A partir deste ano, o consumidor passa a contar com novas regras nos serviços de telefonia. Entre as principais novidades estão a conversão da cobrança pelo sistema de pulsos para minutos. A franquia, que hoje é de 100 pulsos para os assinantes residenciais, passará para 200 minutos a partir de março. Já a franquia dos assinantes comerciais será de 150 minutos.Outra importante mudança é que as operadoras ficam obrigadas a enviar de forma gratuita uma conta detalhada sempre que solicitado pelo consumidor.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Essa cadela é gente!


Essa é a cadela da minha irmã. Ela a trata como gente. Até eu estou convencido que ela é gente. Seu nome é Belinha.

ABUSO

A Prefeitura Municipal de Caçador têm desrespeitados seus funcionários na questão local de pagamento. Na metade do ano passado fomos surpreendidos com o fato de algumas contas terem sido transferidas para o banco Santander sem opção de escolha de nossa parte. Quando estamos nos organizando e nos acostumando com a nova situação eis que surge uma nova mudança, desta vez para o Banco HSBC, foi a informação que obtive hoje à tarde. Isso é um abuso...
Raquel T. Morona Profª. Municipal
Caçador,17/01/2006

PARA QUEM GOSTA DO PLEBE RUDE

Não é nossa culpa nascemos já com uma benção mas isso não é desculpapela má distribuição
Com tanta riqueza por ai onde é que está, cadê sua fração?
Com tanta riqueza por aí onde é que está, cadê sua fração?
Até quando esperar?
E cadê a esmolaque nós damos sem perceberque aquele abençoado poderia ter sido você
Com tanta riqueza por ai onde é que está, cadê sua fração?
Com tanta riqueza por ai onde é que está, cadê sua fração?
Até quando esperar?
A plebe ajoelhar esperando a ajuda de Deus?
Até quando esperar?
A plebe ajoelhar esperando a ajuda de Deus?
Posso, vigiar teu carro, te pedir trocados, engraxar seus sapatos?
Posso, vigiar teu carro, te pedir trocados, engraxar seus sapatos.
Se não é nossa culpa nascemos já com uma bençãomas isso não é desculpapela má distribuição
Com tanta riqueza por ai onde é que está, cadê sua fração?
Com tanta riqueza por ai onde é que está, cadê sua fração?
Até quando esperar?
A plebe ajoelhar esperando a ajuda de Deus
Até quando esperar?
A plebe ajoelhar esperando a ajuda do divino Deus
Essa letra diz tudo, vamos dar eco a essa perguntinhas

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Polêmica braba

A VERDADEIRA RAZÃO DO CELIBATO CLERICAL

O escândalo da pedofilia estourado no seio da Igreja Católica, que levou a um dos maiores constrangimentos já sofridos por um papa em fim de pontificado, a uma crise humilhante do clero norte-americano e à exposição de abusos criminosos de religiosos, há muito tempo abafados no mundo inteiro - e, claro, também no Brasil -, tem levado a uma compreensível discussão a respeito do sentido do celibato clerical. Alguns representantes da Igreja têm-se saído muito mal, ao tentar passar a idéia de que uma coisa (pedofilia) não tem nada que ver com a outra (celibato) porque "pessoas casadas também fazem sexo com menores" e "nem todos os pedófilos são padres" (pudera!).

Em recente artigo na Folha, um monge beneditino e professor de Teologia tentava minimizar a incidência da pedofilia no clero dos Estados Unidos, referindo-se a uma estatística científica segundo a qual "apenas" 6% dos padres de lá tiveram contato sexual com menores - "4% deles com adolescentes e o restante com crianças". E o monge concluía: "Quer dizer que 94% dos sacerdotes norte-americanos se mantêm isentos de culpa nesse setor." Para se ter melhor idéia da enormidade desse abuso, em termos porcentuais, é só imaginar que no total da população da cidade de São Paulo houvesse (considerando os 6%) mais de 600 mil pedófilos - 400 mil "dedicados" a adolescentes e 200 mil a crianças! (Como protegeríamos nossos filhos desse colossal exército de tarados?) Mas é evidente que a alta incidência desse grave desvio de comportamento, no clero, não se repete no todo da sociedade, o que leva a se considerar o celibato como um dos fatores (não o único, é óbvio) da grande freqüência dessa prática, no meio clerical.

Mas o que parece mais estranho, em todo o debate que ora se trava em torno do celibato clerical, no qual não faltam doutas citações bíblicas, conceitos teológicos sobre a "vida indivisa", referências históricas e hermenêuticas conciliares - com citações dos Concílios de Elvira (do ano 307), de Latrão (1139) e outras tecnicalidades interpretativas das normas católicas -, é o fato de não se fazer referência alguma à verdadeira razão pela qual, ao longo dos séculos, a Igreja Católica Apostólica Romana tem imposto uma regra que não é dogma, não é exigência do Direito Canônico e significa uma violência contra a racionalidade e o espírito lógico, tão caros ao pensamento aristotélico-tomista, um dos mais preciosos fundamentos teóricos da doutrina católica.

O celibato é ilógico porque, em termos de princípio, vai de encontro a um dos sacramentos mais valiosos da Igreja, expressão maior do mandamento primordial de geração da vida, contido na sentença "crescei e multiplicai-vos". Por que estranhos desígnios aqueles que assumem a vocação sacerdotal devem ser impedidos de criar o que é a célula matriz, o núcleo central da sociedade humana - ou seja, a família? Que raio de coerência existe em proibir de formar família os maiores defensores da família?

O argumento que tem sido usado e repetido ad nauseam pelos porta-vozes da Igreja, em favor do celibato clerical, diz respeito, em última instância, a uma questão de concentração no trabalho - na função religiosa - que exigiria o afastamento de quaisquer outros compromissos, especialmente os da natureza familiar. Dentro desse raciocínio, a família - fulcro da procriação e da perpetuação da espécie humana, feita à imagem e semelhança de Deus - seria uma espécie de entrave, de cerceamento ao pleno ministério sacerdotal. Como se explicaria, então, o fato de em todas as demais religiões a família, em lugar de atrapalhar, ser sempre um importante apoio, para os que se dedicam, integralmente, à função religiosa, sejam evangélicos, judeus, muçulmanos, budistas ou que demais crenças professem e cultos conduzam? Só a família do religioso católico haveria de atrapalhar?

O celibato também é ilógico porque os padres sempre exerceram, dentro e fora do confessionário, um papel de conselheiros preferenciais, para os devotos, sobre questões de relacionamento conjugal, de educação de filhos e demais problemas específicos da família, sobre os quais jamais tiveram vivência direta - tirando a experiência de sua própria infância ou juventude, com pais e irmãos. É claro que esses religiosos não são os únicos a pôr em prática o exercício da "inexperiência aconselhadora". Conhecemos o caso de um cidadão que, tendo fracassado em toda as suas relações afetivas e, ao mesmo tempo, em todas as profissões tentadas (de engenheiro, filósofo, industrial plástico, bailarino e psicólogo), simplesmente resolveu adotar a profissão de psicoterapeuta de casais! Mas não chegaríamos ao exagero de afirmar que, quando o confessionário faz as vezes do divã, sempre repete o esquisito método de opinar sobre o desconhecido...

Agora, indo ao ponto central da questão, que é a verdadeira razão do celibato clerical, é preciso dizer, sem disfarces, que a razão é uma só: não é teológica, nem filosófica, nem ética, nem religiosa, mas estritamente econômica, patrimonial, de sucessão hereditária e previdenciária. A Igreja Católica é a herdeira testamentária ou legatária de todas as pessoas que entram numa de suas ordens religiosas ou passam a integrar sua grande organização burocrática. Em praticamente todas as legislações dos povos do mundo, desde tempos imemoriais, na ordem da sucessão hereditária os filhos são sempre privilegiados e os cônjuges também ocupam lugar importante - o que equivale a dizer que as leis das nações sempre protegem a continuidade da sustentação material das famílias, na ausência de seus provedores originais. Em nosso Direito Civil, por exemplo, havendo herdeiros necessários, o testador só pode dispor de metade da herança. Por ocasião de inventários e partilhas, tratando-se de famílias em que há herdeiros pertencentes a ordens religiosas católicas, a primeira preocupação costuma ser a de "pagar o quinhão da Santa Sé" - e diga-se de passagem que esta sempre foi zelosa e muito rápida na cobrança do que lhe cabe. Sem celibato a Igreja teria de enfrentar a concorrência dos herdeiros necessários de seus compulsórios testadores.

Por outro lado, em casos de morte, de separação conjugal, de desamparo de órfãos, da necessidade de fixação de pensões e prestações de alimentos para filhos e/ou cônjuges de sacerdotes - caso não houvesse o celibato clerical obrigatório -, até que ponto a Igreja Católica não poderia ver-se obrigada a assumir, civilmente, uma responsabilidade - ou ônus econômico-financeiro - com a qual, mesmo com seu imenso patrimônio, não desejaria arcar?

É preciso, enfim, que a Igreja, por seus representantes e porta-vozes, assuma uma posição transparente nesse debate e argumente a partir de seus reais - e não escamoteados - motivos.

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Mauro Chaves é jornalista, advogado, escritor e produtor cultural.


Esse ano tem time na primeira divisão

domingo, 15 de janeiro de 2006

Fúria Petista

Peçonha virtual
9/1/2006
Vera Marques
Artur Virgílio é uma abominação. Um idiota, criado no seio de uma ridícula família burguesa, que se acha aristocrata só porque tem a falta de imaginação de repetir o mesmo nome há quatro gerações. É um cafajeste metido a refinado, que grita com mulher em público e acha aceitável ameaçar dar uma surra no Presidente da República.
ACM Neto também é um boçalzinho, que nunca precisou trabalhar duro na vida, se elegeu deputado às custas do avô coronel. E que avô, hein? Fraudador de painel de votação do Congresso que, quando se viu prestes a perder o mandato, não honrou as calças que vestia e renunciou. Não vale um traque de José Dirceu. Pois é o netinho deste sujeito asqueroso quem se acha no direito de ameaçar publicamente o Presidente da República do Brasil, eleito com a maior votação da história. Queria ver ser macho prá ameaçar um dos generais ditadores que seu vovô tanto apoiava. Bravateiro, inconseqüente, arrogante, sem um pingo de compostura e decoro para exercer o cargo que exerce.
A louca da Heloísa Helena, que acha que ser de esquerda é fazer esse triste papel de lavadora das privadas da direita, o qual vem exercendo há tempos, também achou bonito ameaçar de pancada o mandatário maior da nação. É claro que não foi levada a sério, pois além de mal poder com um gato morto pelo rabo, sempre teve fama de histérica e mal-amada, que faz da agressividade verbal exibicionista uma espécie de sexualidade alternativa. É uma piada ambulante, até naquele Congresso de bufões.
O Brasil tem hoje a pior bancada na Câmara Federal de todos os tempos. Com raras e honrosas exceções, que só confirmam a regra. E também, salvo as raras e honrosas exceções confirmadoras, o Brasil tem hoje a pior imprensa que já teve desde que vendidos e golpistas como Carlos Lacerda e David Nasser bateram as botas. A começar pelas "estrelas" dos noticiários e programas de entrevistas.
Arnaldo Jabor é um cineasta fracassado, que cometeu três filmecos pornográficos, metidos a cult. Desistiu, felizmente, e quando pensávamos estar livres de sua falta de talento, eis que o monstro ressurge e resolve torrar nossa paciência de outro jeito: fingindo que está com encosto do Paulo Francis. Paulo Francis era um direitista doente. Mas, pelo menos era ele mesmo. Uma bosta de ele mesmo, vale lembrar. Agora, imagine um pastiche desta bosta? Acertou, é Arnaldo Jabor.
Jô Soares é o filho único de um casal de grã-finos, criado no Copacabana Palace, e que nunca conseguiu superar a idade mental de doze anos. Tanto que não consegue fechar a boca e comer do jeito que um homem de sessenta anos deveria. Com barbas brancas na cara, continua se comportando como o garoto gordo que faz o papel de bobo da classe. Acha que é engraçado, quando está sendo apenas ridículo. Acha que é mais inteligente que todo mundo, quando só é arrogante. Assistiu um programinha mambembe de um entrevistador estadunidense, imitou em tudo, até no cenário, e com isso se sente no direito de humilhar seus entrevistados, seus músicos, sua equipe técnica e até sua platéia. Ou claque, melhor dizendo. Agora, decidiu que seu papel de deformador de opinião é fazer campanha declarada contra um governo que foi democraticamente eleito. Nas quartas-feiras, reúne no seu picadeiro um grupelho de peruas, todas na menopausa e se achando o máximo por serem debochadamente chamadas de "meninas". Cristiane Lobo ri com cara de idiota e concorda com tudo que o Gordo diz. Talvez com medo de perder o empreguinho global e ter de cobrir defunto de periferia na Record. A pobre professora da USP, que deve estar por lá atrás de um mensalinho pra engordar seus honorários, tenta falar, mas, é sempre atropelada por Lúcia Hipólito. Aí sorri amarelo e deixa pra lá, com aquela cara de "tia" que entende a ignorância das criancinhas. Ana Paula, aquela mistura de loura do Tchan com foca de jornal de bairro, é tão competente que só conseguiu emprego mesmo no falido JB. Diz um monte de besteiras, sacode as bijuterias e faz caras e bocas pra câmera, talvez sonhando com um convite tardio para posar na Playboy. E tem a Lúcia Hipólito, a pior figura que já apareceu na telinha nos últimos tempos. É feia, é brega, é antipática, é arrogante, é mal educada, interrompe a fala das outras e ainda se acha a última coca-cola gelada do sertão. Parece a bruxa malvada das antigas histórias da Disney. É o estereótipo da perua de família rica que quer se afirmar como "intelectual" pra esnobar as amigas no chá das cinco. Apresenta-se como "cientista política". Como assim, "cientista"? Alguém já leu algum artigo científico desta senhora? Já discutiu seus livros em algum congresso? Já viu o currículo Lattes dela? Ela realiza suas pesquisas científicas em qual instituição? O que se sabe é que exerce função de jornalista e pelo que se intitula, sem ter a devida formação na área. Mas, acha que pode ditar regras sobre tudo. Solta batatas imperdoáveis até na boca de um estudante de primeiro período de sociologia. Como a da última quarta-feira, dia dois de novembro, quando disse que não poderíamos ter escolhido Lula para "gerenciar" o Brasil, "pois ele nunca gerenciou nem mesmo um carrinho de pipocas". Claro que todo mundo que estudou "ciências políticas" sabe o quanto é importante a experiência gerencial de carrinhos de pipocas na carreira de um presidente da república, não é mesmo? Alguém precisa avisar à "cientista" que o cargo de Presidente da República é representativo e não gerencial. E que o Estado não é uma empresa. Tem relações sociais, econômicas e humanas bem mais complexas que uma padaria ou uma fábrica de automóveis. Não pressupõe a hierarquia existente em uma empresa. Não visa o lucro e não tem dono. Se a gente fosse escolher Presidente, como se escolhe gerente, era melhor fazer concurso público em vez de eleição.
A única das "meninas" que dizia coisa com coisa, a veterana jornalista Teresa Cruivinel, foi posta pra fora do programa, ou saiu de lá correndo para não pagar mais mico naquele festim idiota, que mais parece um fim de tarde na Daslu. E o que temos na mídia impressa? A revista VEJA. A revista VEJA merece um capítulo à parte, pois já deixou de ser uma publicação jornalística, pra embarcar no gênero ficcional com narrativa de literatura fantástica. Traz em suas páginas seres que só poderiam existir mesmo na ficção fantástica, como o Diogo Mainard.
Eu até acredito em fadas, saci, duendes e fantasmas. Mas, não acredito que alguém como o Diogo Mainard possa existir de verdade. O pior é que, ao embarcar na literatura de ficção fantástica, a VEJA devia ter, pelo menos, treinado seus repórteres, distribuindo um exemplar de "Os Cavalinhos de Platiplanto", clássico do gênero, escrito por J.J.Veiga. A boa referência literária faria com que as criaturas, pelo menos, conseguissem imaginar uma historieta melhor do que esta de Fidel mandando ao Brasil dinheiro para financiar a campanha de Lula. E ainda escondido em caixas de uísque. Por que não caixas de charutos, que seria mais verossímil? Ou será que Fidel invadiu o Paraguai desde 2002 e a gente ainda não sabe? As outras publicações chafurdam num mar de jabaculês, sensacionalismo e ignorância. Nem escrever corretamente em português conseguem mais.
Mas, é essa imprensa sem preparo e totalmente comprometida com as forças conservadoras que forma a opinião da classe média brasileira. A classe média brasileira que é tonta, idiota e tem péssima formação educacional. Quem chega a fazer faculdade, nunca mais lê um livro, depois que se forma. Quando lê, é auto-ajuda, escrita pelo Lair Ribeiro.
Mesmo assim, essa turma acha que é bem informada às custas de VEJAS, ÉPOCAS, FOLHAS, GLOBOS e se sente elite, adotando as idéias e comportamentos da gentalha da mídia, que forma sua opinião. Já a elite de verdade é hipócrita, canalha, egoísta e cruel. Tem ódio de Lula, por ser mestiço, nordestino e pobre. Acha um insulto ser governada por ele e se pudesse já o teria tirado do poder na ponta da baioneta, como fez com João Goulart, que nem pobre, nem nordestino, era apenas um moderado socialista.
É uma elite pobre de cultura e formação, composta por quatrocentões decadentes, descendentes de degredados, que se julgam nobres e por emergentes ridículos, que se sentem quatrocentões. Uma elite ignara, que compra livros como de fossem azulejos, para decorar paredes. E é uma elite burra, que nunca leu Gilberto Freyre nem Adam Smith e não aprendeu que, até para poder continuar a habitar a casa grande, precisa deixar a senzala comer um pouco melhor. Não, Poeta Cazuza, eu não vou "pedir piedade para esta gente careta e covarde!" "Pelo menos esta noite, não." Estou mais é querendo que todos eles vão pro diabo que os carregue. Estou de saco cheio de tanta baixaria, mediocridade, autoritarismo, maucaratismo e violência real e simbólica.
Estou de saco cheio de ver esses cretinos mentindo, enganando e manipulando pra não deixar que o sonho do povo se realize. Estou de saco cheio de ver a desfaçatez com que tentam convencer o povo de que ele sempre toma a decisão errada e que, por isso, é melhor não decidir mais e entregar o país pra que eles, os iluminados, governem. Estou de saco cheio de ver esse mesmo filme se repetindo nos últimos quarenta anos, desde que me entendo por gente: a elite canalha governando, mesmo que à força. A classe média pusilânime aplaudindo, e se sentindo representada, como se tivesse algum poder. E o povo, sofrido e conformado, "levando pedras como penitente" e sonhando com um Messias, que o virá salvar. Estou de saco cheio de ver o país dar um passo adiante e dez para trás, por que o progresso democrático contraria os interesses de meia dúzia de poderosos, cuja ganância é maior que o tempo que eles terão de vida para aproveitar o produto de sua perversidade.
Estou de saco cheio de ver o único Governo em muitos anos que nos livrou do FMI, voltou a financiar moradias, criou um programa de segurança alimentar para atender os famintos, assumiu a liderança da América Latina e impôs respeito no mundo todo, ser execrado diariamente nos jornais, como se tivesse inventado a corrupção, a violência e todos os problemas que o país arrasta há quinhentos anos.
Estou de saco cheio de saber que isso é preconceito, sim. É ódio de classe, sim. É desejo de manter privilégios inaceitáveis, sim. Pois quando o sociólogo da Sorbone quebrou o país três vezes, liquidou o patrimônio do país a preço de banana, sucateou o parque industrial do país com uma política monetária absurda, multiplicou a dívida externa e comprou votos pela bagatela de duzentos mil para se reeleger, nunca mereceu da mídia o linchamento diário que vêm recebendo o Governo Lula e o PT.
Nunca foi desrespeitado em plenário pela oposição da forma como o presidente Lula tem sido desrespeitado. Nunca foi ameaçado de pancada por um canalha, uma histérica e um herdeirozinho de quinta categoria.
Estou de saco cheio de ver tanta injustiça, tanta mentira, tanta cara-de-pau, tanta irresponsabilidade com o futuro do país, no esforço de criar uma crise que eles sabem que é hipócrita, falsa e eleitoreira, pois trata como novidade práticas seculares. E tudo isso em um momento que poderíamos estar aproveitando para crescer, promover o bem-estar do povo, afirmar nossa grandeza como nação pacífica e progressista diante do mundo.
Eles não se importam em jogar na lata do lixo da história o futuro das nossas crianças, desde que possam trazer de volta ao poder o partido da compra de votos, da privataria, da dengue, da quebradeira e do apagão.
Eles não pensam que, se interrompermos os projetos sociais que hoje assistem a mais de trinta milhões de brasileiros, estaremos fomentando ainda mais os bolsões de miséria, donde sairão os bandidos que matarão, seqüestrarão e roubarão a paz de seus filhos e netos. Essa gente dorme, meu Deus? Essa gente coloca a cabeça no travesseiro à noite e sonha com os anjos, sem ouvir a voz do Ministro Gil cantando insistentemente em seus ouvidos "gente estúpida, gente hipócrita" ?
Se você está acostumado a ler meus textos, deve estar espantado e até indignado com a virulência e agressividade deste aqui. Deve estar também de saco cheio de me ver aqui a xingar e blasfemar por tantas linhas. Pois saiba que é exatamente assim que estou me sentindo, depois de passar seis meses sendo submetida a um bombardeio diário de baixarias e canalhices golpistas daqueles que querem única e exclusivamente o poder. Esse texto é um desabafo, uma vingança, um grito transbordante de quem está de saco cheio de agir corretamente, de respeitar os outros, de seguir as leis, a Ética, os bons modos, o politicamente correto e, olhando em volta, ver o triunfo dos canalhas sobre o homem de bem, do medo sobre a esperança, da covardia sobre a vontade de mudar pra melhor. É um gesto de legítima defesa, destes que a campanha do "NÃO" tanto nos convenceu ser um direito.
O texto está ofensivo, grosseiro, chocante? Que bom! Era isso mesmo que eu queria. Que toda a bile que derramei aqui possa chegar até essa gente nefasta e provocar neles raiva, amargor, ódio, ressentimento. Palavras não matam, mas, ferem. Ficam ecoando na cabeça e infernizando a alma por muito tempo. Tomara que todos eles leiam. E tenham um mau dia. Uma péssima semana. E um mês pior ainda

sábado, 14 de janeiro de 2006

Janio de Freitas

Governar contra os governados
Janio de Freitas*
O comparativo de dez anos de preços, feito pela Secretaria de Acompanhamento Econômico, é um atestado duplo. Primeiro, da má-fé dos especialistas, dos consultores, dos parlamentares e dos governantes que "venderam" as privatizações à opinião pública como fatores de redução do custo dos serviços públicos para os consumidores, alegadamente por força de concorrência. Em diferentes modos e medidas, todos eles tiveram algum benefício com a atitude de ludibriar, como interessados diretos ou como coadjuvantes, a maior parte da população.Fica atestada, também, a contraposição de governo e população: a tendência histórica do elitismo político-administrativo foi elevado ao nível de concepção, inconfessada, mas incontestável, de metas governamentais. Obra de Fernando Henrique Cardoso e seus economistas-tecnocratas, adotada com devoção e hipocrisia pelo governo Lula.Foi por ação de uma máquina montada com tal fim, e não por efeito de circunstâncias ocasionais, que se formou essa aberração: entre maio de 1995 (primórdio do governo Fernando Henrique) e novembro de 2005, os preços controlados pelos dois governos - para energia elétrica, telefones, ônibus e trens, saneamento, combustíveis, planos de saúde- subiram 339%, enquanto aos sempre vorazes preços livres - alimentos, moradia, roupas, bens variados- bastou crescer 93% para cobrir custos, inflação e fazer lucros.Por que tamanha diferença? O estudo comparativo a atribui à "falta de regulação ou falha na implementação de regras de reajuste de tarifas". E localiza na preferência por determinados índices, e não por outros, uma das causas da diferença. Se ficarmos só na faixa de moralidade, é provável que a explicação seja correta, em parte. Mas a faixa da imoralidade não é estreita, não.As tais "agências reguladoras", a ANP do petróleo, a Aneel da eletricidade, a Anatel de telecomunicações, e outras, são engrenagens da máquina montada contra a população. Nenhuma favoreceu concorrência de fato no seu setor, nenhuma deixou de ser fundamental na monstruosidade anti-social e antinacional (no sentido mesmo de contra a nação) expressa na diferença de quase quatro vezes em benefício das tarifas e dos preços controlados pelo governo.As agências têm sido fator de arruinamento do poder aquisitivo da população e de agravamento das fragilidades econômicas do país. Mas todas têm produzido e multiplicado enriquecimentos gigantescos - não só nas empresas beneficiadas por tarifas e preços supergenerosos.Municípios e Estados têm a sua parte na máquina de extorsão. Presentes nos 339%, passagens de ônibus, por exemplo, são um dos motivos mais desavergonhados de corrupção administrativa e eleitoral no Brasil. E não foi outro o motivo que tornou privados, no Brasil, os serviços urbanos de ônibus - de propriedade do Estado na Europa e nos Estados Unidos. Mas nunca houve no capítulo do transporte urbano, nem se espere que haja, uma investigação parlamentar ou policial para valer.Com Lula, como foi com Fernando Henrique, o governo não é para a população.*Jornalista, Folha de S.Paulo, 5-1-2006

Dicas de bons filmes


Filmes - Retirados do Site Historianet.

1492 - A Conquista do Paraíso
O filme de Ridley Scott que tem Gerard Depardieu no papel principal, focaliza o principal momento da expansão marítima espanhola, quando em 1492 Cristóvão Colombo tentou atingir o Oriente navegando para o Ocidente.
1900 (Novecento)
O filme faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século XX até o término da Segunda Guerra Mundial, com base na vida de Olmo, filho bastardo de camponeses, e Alfredo, herdeiro de uma rica fam&ia
a Familia
O filme focaliza a história da Itália no século XX, através da vida da abastada família do intelectual Carlo, caracterizando a bipolarização ideológica entre fascismo e comunismo que marcou o mundo d
A Lista de Schindler
Aproveitando a recente decisão do governo e de empresas alemãs em indenizar as vitimas do Holocausto, conheça o principal filme sobre o trabalho escravo de judeus durante a Segunda Guerra.
A MISSÃO
O filme retrata a "Guerra Guaranítica" na região de Sete Povos das Missões, no final do século XVIII, época dos tratados de fronteiras assinaados entre Portugal e Espanha.
A Odisséia
As aventuras de Odisseu com os mitos e lendas característicos da Grécia Homérica, numa megaprodução de Francis Ford Coppola.
A Rainha Margot
O filme retrata a França em 1572, quando do casamento da católica Marguerite de Valois e o protestante Henri de Navarre, acaba servindo de estopim para um violento massacre de protestantes conhecido como a "noite de São Bartolomeu".
Aguirre, a cólera dos Deuses
No século XVI, uma expedição de conquisladores espanhóis, enfrentando a febre, os índios e as feras, entra na selva amazônica em busca do Eldorado, o fabuloso reino de ouro.
Amistad
O filme de Spielberg retrata o julgamento de 53 negros nos Estados Unidos, que na tentativa de fugir para África, matam a maior parte da tripulação do navio negreiro La Amistad em 1839.
Arquitetura da destruição
Este filme é considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo. Lembra que chamar Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal.
Baile Perfumado
Amigo do padre Cícero, o fotógrafo Benjamim Abrahão, parte para o sertão nordestino, para filmar Lampião e seu bando nos anos 30.
Brava Gente Brasileira
A ficção passa-se no atual Mato Grosso do Sul, quando no final do século XVIII, um grupo de portugueses designados para fazer um levantamento topográfico na região do Pantanal se envolve com estupro de índias da t
Cabra Marcado para Morrer
O filme 'Cabra Marcado Para Morrer' é um documento singular, um filme dentro do filme, em que personagens, equipe técnica e elenco se integram retratando a realidade da ditadura militar no Brasil nos anos 60 e 70.
CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL
A morte do rei de Portugal D. José I em 1777 e a declaração de insanidade de D. Maria I em 1972, levam seu filho D. João e sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina, ao trono português.
Casanova e a Revolução
Mais uma obra prima de Etore Scola que, através de diferentes personagens, mostra as diversas visões sobre a Revolução Francesa, em meio a fuga de Luís XVI.
Central do Brasil
Através da vida de uma professora, que ganha a vida escrevendo cartas para analfabetos, e de um garoto nordestino, que perde sua mãe em um acidente no Rio de Janeiro, a obra, retrata os problemas sociais que afetam a população
Cidade de Deus
O filme Cidade de Deus, bem como seu sucesso de bilheteria, constitui um fato político, pois desnuda o Brasil da dívida social e dos excluídos.
Critica do SIGNO DO CAOS
Dança com lobos
Depois de ter sido condecorado por bravura na Guerra de Secessão, o tenente da União John Dubar retira-se do Tenessee para um forte no Sioux em 1863. Esgotado com os valores da sociedade, passa a viver harmoniosamente com os indígena
DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO
Na fase popular da Rev. Francesa, instala-se o período do "terror", quando a radicalização revolucionária dos jacobinos encabeçada por Robespierre inicia um violento processo político com expurgos, manipulaç
Eh Pagu, Eh
Premiado como melhor documentário e melhor roteiro no XV Festival de Cinema de Brasília, EH PAGU, EH!, dirigido por Ivo Branco é agora lançado em vídeo.
ELISABETH
O filme analisa a Inglaterra absolutista de Elizabeth I (Isabel, a Rainha Virgem), que subiu ao trono em 1558 para tornar-se a mulher mais poderosa do mundo.
EM NOME DO PAI
Em 1974, um atentado a bomba produzido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) mata cinco pessoas num pub de Guilford, arredores de Londres. O jovem rebelde irlandês Gerry Conlon e três amigos são presos e condenados pelo
Evita
O filme retrata a vida de Evita Perón, artista casada com o presidente da Argentina e que tornou-se a "Mãe dos Descamisados" no contexto do populismo.
Gandhi
Clássico do cinema épico, o filme é uma pequena biografia de Mahatma Gandhi, considerado o principal líder no processo de independência da Índia, com seu ideal de "resistência pacífica".
Indochina
A Indochina, colonizada pela França desde o final do século XIX, é retratada nesse filme através do cotidiano de uma órfã vietnamita adotada por um casal de franceses. A crise do imperialismo e a revoluç&at
Joana d'Arc
O filme retrata a figura de Joana dâ?TArc, através de uma aventura estilizada e uma versão mais humanizada do mito que se tornou a jovem de origem camponesa que conseguiu exaltar o nacionalismo francês, na luta contra os ingleses duran
Lutero
Doutorado em teologia, Lutero não conseguia compreender alguns dogmas da Igreja Católica para com seus súditos. Como por exemplo, a "oferta" de indulgências aos fiéis, em troca da salvação de suas almas do purgatório.
MAUÁ, O IMPERADOR E O REI
O filme mostra a infância, o enriquecimento e a falência do Barão de Mauá (1813-1889), empreendedor gaúcho, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas
MISSING - DESAPARECIDO
O Chile pós-golpe de Estado, os primeiros dias da repressão e todo horror da ditadura chilena, considerada uma das mais violentas da América Latina, são fielmente retratados pelo filme.
Nós que aqui estamos por vós esperamos
Um filme que resgata o século XX através de imagens que marcaram as principais transformações ocorridas na história.
O ÚLTIMO DOS MOICANOS
Em 1757 franceses e ingleses na Guerra dos 7 anos (1756-1763) lutam pela posse de terras na América do Norte, usando como soldados índios de diferentes tribos.
O Último Imperador
O filme faz uma retrospectiva da trágica saga de Pu Yi, herdeiro do trono chinês, que foi criado em meio à realeza, mas com a tomada do poder pelos comunistas, é deposto, ainda adolescente, e tem que se adaptar à vida no
O Encouraçado Potemkin
O filme retrata a Revolução de 1905 na Rússia, que pode ser considerado um movimento democrático, contra o autoritarismo do Czar.
O Gladiador
Em cartaz em diversos cinemas do país, o filme é uma ficção, porém retrata aspectos importantes da vida cotidiana do Império Romano.
O incrível exército de Brancaleone
O filme é uma das mais clássicas comédias de época do cinema italiano, retratando a Baixa Idade Média, através do cavaleiro Brancaleone, que lidera um pequeno e esfarrapado exército.
O Nome da Rosa
Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos.
O Sétimo Selo
O filme do consagrado diretor Ingmar Bergman mostra a crise de um cavaleiro medieval diante da morte no século XIV assolado pela "peste negra".
O Signo do Caos
O Tigre e o Dragão
O filme mescla um romance épico com artes marciais, para retratar a China no início do século XIX, através da disputa de dois casais de guerreiros por uma espada lendária.
Olga
Estréia no próximo dia 20 de agosto o filme Olga, dirigido por Jaime Monjardim e baseado no best seller de Fernando Moraes. Vale a pena conferir e trabalhar em sala de aula.
Os Dez Mandamentos
O filme retrata importantes passagens na vida dos hebreus, que por volta de 1250 a C. conduzidos por Moisés, fogem do Egito, onde viviam na condição de escravos, para Palestina. Essa fuga é conhecida na Bíblia como "&eci
Os Duelistas
Através de uma série de duelos entre dois cavaleiros, o filme retrata o contexto que caracterizou a França e a Europa napoleônicas no início do século XIX.
Pelle, o conquistador
O filme retrata a vida de Pelle, um menino pobre, que com seu envelhecido e viúvo pai, emigra da Suécia para Dinamarca, à procura de trabalho, enfrentando os problemas sociais produzidos pela crise do capitalismo no contexto da Segund
Platoon
O filme do diretor Oliver Stone, que combateu no Vietnã, é uma das primeiras obras críticas do cinema norte-americano sobre o maior fracasso militar da história dos Estados Unidos.
Quilombo
Em meados do século XVII, escravos fugidos das plantações canavieiras do Nordeste, organizam uma república livre, o Quilombo dos Palmares. O quilombo sobreviveu por mais de 70 anos, até a destruição final.
Reds
A vida do jornalista e militante comunista norte-americano John Reed, autor do clássico Os Dez Dias que Abalaram o Mundo, é retratada desde a sua militância nos Estados Unidos, até a sua participação na Revolu&cced
Rei David
Saul, o primeiro rei dos hebreus, foi sucedido por David em 1006 a. C. que destacou-se por derrotar o gigante filisteu, Golias.
Senta a Pua!
O filme resgata a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial através de depoimentos de pessoas envolvidas no Primeiro Grupo de Aviação de Caça do Brasil.
Soldado de Deus
o filme faz um retrato do que foi o integralismo e sua importância na vida política brasileira.
SUNSHINE - O despertar de um século
Em um dos mais recentes filmes de István Szabó, o ator Ralph Fiennes, interpreta pai, filho e neto em três gerações de um clã de judeus, que vai perdendo a identidade em meio ao anti-semitismo, guerras e persegui&c
Tempo de Glória
Durante a Guerra de Secessão, líderes civis e militares do Norte decidem criar o primeiro regimento negro dos EUA. Comandados por um oficial branco, os homens lutam pela liberdade e pela cidadania.
Tempos Modernos
Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da populaç
TERRA E LIBERDADE
O filme retrata a Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939), momento em que a esquerda, mundialmente, uniu-se em torno de uma causa.
Xica da Silva
Na segunda metade do século XVIII, uma escrava negra se torna o centro das atenções no distrito diamantino, onde estão as minas mais ricas do país.